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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI WILLIAN CÉSAR SIQUEIRA VIABILIDADE DE INSTALAÇÃO DE PLACAS FOTOVOLTAICAS NA FACUDADE PADRE JOÃO BAGOZZI CURITIBA 2017 WILLIAN CÉSAR SIQUEIRA VIABILIDADE DE INSTALAÇÃO DE PLACAS FOTOVOLTAICAS NA FACUDADE PADRE JOÃO BAGOZZI Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina Projeto Integrador do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Padre João Bagozzi. Orientadora: Profª Dra. Jaçanan Eloisa de Freitas Milani CURITIBA 2017 RESUMO Com a expansão populacional e também com o uso cada vez maior de produtos elétricos, se torna evidente que é necessário gerar mais energia, mas como gerar energia limpa? Umas das alternativas é a utilização da energia solar fotovoltaica que é considerada uma energia limpa. Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre a instalação de painéis fotovoltaicos na faculdade Padre João Bagozzi, com o intuito de reduzir a conta de energia elétrica da instituição. O presente estudo foi construído considerando dados fornecidos pela instituição, as informações obtidas foram utilizadas para os procedimentos de cálculos do potencial energético, para a estimativa do número de painéis que serão necessários para equivaler ao o consumo atual. Foi verificado que a instituição tem potencial para 22,6 MW/mês, e a demanda é de aproximadamente de 17 MW/mês, o excedente de energia pode ser vendido para a rede de distribuição local, ou mesmo ser utilizada em outra unidade da instituição que fica no bairro Xaxim em Curitiba, foi verificado que o sistema para o cenário em questão se paga em aproximadamente quatro anos, no restante dos anos, poderá ser utilizada energia elétrica sem custos, e até podendo ter retorno financeiro. Os painéis solares geralmente tem 10 anos de garantia contra defeitos e 25 anos para perda de eficiência dos painéis, Conclui-se que o uso desse sistema é viável, além de ser um sistema confiável. SUMARIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 6 2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................................... 7 2.1 FONTES DE ENERGIA RENOVAVEL ........................................................................................... 7 2.2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ............................................................................................. 8 2.3 MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL........................................................................................... 11 2.4 PRINCIPAIS PLACAS FOTOVOLTAICAS ................................................................................... 12 2.5 TIPOS DE SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA .................................................................... 12 2.6 REGULAMENTAÇÃO PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA ........................ 13 3 MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................................... 14 3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ..................................................................................... 14 3.3 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O SISTEMA DE ENERGIA ............................................ 15 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................... 17 4.1. MODELO DE PLACA FOTOVOLTAICA ESCOLHIDO ................................................................ 19 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................................ 20 6.REFERENCIAS ........................................................................................................................... 21 7. ANEXOS ................................................................................................................................... 25 Figura 1 Incidência Solar no Brasil e na Europa. ............................................. 10 Figura 2 Perfil da Matriz energética do Brasil ................................................... 11 6 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais a energia elétrica é essencial, veja na sua própria casa praticamente tudo está ligado a tomada, utilizando energia elétrica para funcionar. Imagine que possa acontecer um apagão, isso causaria caos na cidade toda, o trânsito ficaria caótico sem os semáforos, os hospitais não teriam como fazer uma cirurgia, o que poderia custar vidas, com todo esse cenário pode se perceber que não pode faltar energia, então se torna necessário ter outras formas para gerar energia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial é de 7,6 bilhões de habitantes. Segundo estimativas da ONU, o contingente populacional do planeta atingirá a marca de 8,6 bilhões de habitantes em 2030, ou seja, um acréscimo de aproximadamente 1 bilhão de habitantes em apenas 13 anos. No Brasil a população está em 208 milhões de habitantes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), e segundo o IBGE a população no Brasil em 2030 deve chegar a 223 milhões de habitantes, um crescimento de 15 milhões de habitantes com isso se torna evidente que logo será necessário mais energia para suprir toda a população, mas não podemos gerar energia elétrica de qualquer forma precisamos de energia limpa que não agrida o meio ambiente. Para a geração de energia elétrica não podemos deixar o meio ambiente de lado, então para se gerar energia elétrica precisamos de fontes renováveis de energia. Fontes renováveis são aquelas que que apresentam baixo impacto ao meio ambiente (RASHID, 2014), elas não são totalmente limpas, pois na fabricação dos equipamentos podem causar impactos ao meio ambiente. Para geração de energia considerada limpa temos a energia eólica, maremotriz, energia geotérmica, biocombustíveis, energia nuclear, energia hidroelétrica e energia solar (PACHECO, 2006). Porém, a energia gerada por hidroelétricas e nuclear não são tão boas assim, pois para a construção de uma hidroelétrica, é necessário inundar uma área muito grande afetando o ambiente do local como a fauna e flora. Uma usina nuclear, por sua vez, precisa de muita tecnologia e muito cuidado para que não ocorram acidentes, pois um acidente nuclear pode isolar a área por séculos. A exemplo, do acidente de Chernobyl 7 (PETRYNA, 2013). Como alternativa e intuito de apresentar uma energia renovável e tecnicamente limpa, esse trabalho abordará aspectos relativos a energia solar fotovoltaica. A energia solar fotovoltaica é uma forma de se gerar energia de maneira limpa, os painéis solares são utilizados para aquecimento de água, e também para a geração de energia elétrica, sem impactos ao meio ambiente. O impacto que se tem é na extração do silício para a construção das células fotovoltaicas, os painéis absorvem a radiação solar e a transforma em energia elétrica. Os mesmos possuem uma vida útil de 25 anos para que comessem a perder a sua eficiência, e a sua taxa de retorno gira em torno de 4 a 7 anos isso depende da incidência solar no local e do valor da taxa de energia elétrica, tendo impacto apenas na sua fabricação. Esse trabalho se propõe verificar a viabilidade da instalação de placas fotovoltaicas na Faculdade padre João Bagozzi localizada na cidade de Curitiba PR. Como objetivos específicos temos: Verificar os gastos com energia elétricae apresentar a economia com uma fonte alternativa de energia elétrica, verificar qual modelo de placa solar é o mais eficiente, apresentar o potencial energético da faculdade. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 FONTES DE ENERGIA RENOVAVEL As fontes renováveis de energia são aquelas formas de produção de energia em que suas fontes são capazes de manter-se disponíveis durante um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que se mantêm ativos permanentemente. Em outras palavras, fontes de energia renováveis são aquelas que contam com recursos não esgotáveis (PENA, 2014). A principal alternativa aos combustíveis fóssil e nuclear é o aproveitamento das fontes renováveis de energia que, à exceção da energia geotermal, derivam direta ou indiretamente da luz solar. As tecnologias necessárias para o aproveitamento e armazenagem da energia solar são atualmente onerosas, é mais econômico extrair do solo e consumir combustíveis fósseis e nucleares. Entretanto, os crescentes encargos ambientais associados a esses combustíveis geram interesse acentuado em uma série de tecnologias de energia renovável (SPIRO, 2009). 8 Ressalta-se que, desde o início do século XX, o mundo sofre com a exploração de seus recursos naturais, com a poluição da atmosfera e com a degradação do solo. Considerado uma fonte de energia, o petróleo, por exemplo, foi e é tão vorazmente extraído que existe uma tendência de esgotamento de seus poços (GOES, 2009). Um recurso ainda mais antigo, o carvão, também é considerado esgotável, assim como a energia nuclear, que traz o alerta para o perigo dos resíduos radioativos. Nesta questão, as fontes tradicionais de energia conflitam- se com as fontes alternativas, já que as primeiras, em declínio, aparecem como verdadeiras ameaças ao meio ambiente. As fontes alternativas entram em pauta, uma vez que têm como ponto positivo serem renováveis e não prejudicarem o meio ambiente (GOES, 2009) Nota-se também que a utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade não deve ser subestimada. A Alemanha, por exemplo, provou como o uso das fontes renováveis pode ser útil ao Estado, à população e ao meio-ambiente (GOES, 2009). Existem vários tipos de fontes renováveis de energia, das quais podemos citar a solar, a eólica, a hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés (PENA, 2014). Para esse trabalho o foco é em energia solar fotovoltaica. 2.2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel que definiu o processo de utilização de luz solar para a produção de corrente elétrica em um material solido. O efeito fotoelétrico ou fotovoltaico pode fazer determinados materiais converterem a energia da luz em energia elétrica em nível atômico (RASHID, 2014). A energia solar fotovoltaica é definida como a energia gerada através da conversão direta da radiação solar em eletricidade. Isto se dá, por meio de um dispositivo conhecido como célula fotovoltaica que atua utilizando o princípio do efeito fotoelétrico ou fotovoltaico (IMHOFF, 2007). O efeito fotovoltaico é gerado através da absorção da luz solar, que ocasiona uma diferença de potencial na estrutura do material semicondutor 9 (SEVERINO; OLIVEIRA, 2010). Complementando uma célula fotovoltaica não armazena energia elétrica, apenas mantém um fluxo de elétrons num circuito elétrico enquanto houver incidência de luz sobre ela. Este fenômeno é denominado Efeito Fotovoltaico (NASCIMENTO, 2014). O ano de 1958 marcou o início com grande sucesso na utilização de células fotovoltaica nos programas espaciais sendo este o seu principal uso até os anos de 70 (REIS, 2011). Os raios solares possuem alta densidade de energia no espaço, chegando a 1,353KW/m². No entanto, a densidade de energia no espaço diminui em função da absorção de parte da energia pelos vários gases e pelo vapor d’agua na atmosfera terrestre, do ângulo de projeção dos raios solares, conhecido como ângulo zenital, e das reflexões e dispersões dos raios solares (RASHID, 2014). O silício (Si) é o principal material na fabricação das células fotovoltaicas, e se constitui como o segundo elemento químico mais abundante na terra. O mesmo tem sido explorado sob diversas formas: cristalino, policristalino e amorfo (CEMIG, 2012). O Brasil possui 90% dos recursos mundiais de silício (ABADE, 1996). A célula de silício monocristalino é historicamente o mais utilizado embora existe uma grande quantidade de outros semicondutores capazes de produzir células com eficiência razoável, tais como o silício na forma amorfa ou policristalino, deve-se ressaltar, particularmente a utilização da tecnologia de filmes finos, que consiste em células cujas camadas ativas são filmes- policristalinos ou desordenados (amorfos) depositados ou formados em um substrato eletricamente passivo ou ativo (REIS, 2011). Para muitos, Curitiba não tem potencial para a geração de energia solar por ser uma cidade bem chuvosa e nublada, mas tal alegação não é verdadeira, o potencial de Curitiba é 48% maior que da Alemanha. A média anual do Brasil é de 1.550 a 2.350 kWh/m². Por sua vez a Alemanha, produz uma média anual de 900 a 1.250 kWh/m² de radiação solar (TIEPOLO, 2016). No Brasil se tem uma incidência solar bem maior do que na Europa, o local com menor incidência no Brasil em comparação com a Europa é maior do que o local com maior incidência na Europa como pode ser observado na 10 Figura 1. Como pode ser observado o Brasil possui mais incidência solar em comparação a Europa, e a Europa é um pais que utiliza muito a energia solar. Figura 1 Incidência Solar no Brasil e na Europa. Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar; European Comunities, 2006 -Joint Research Center. Adaptado pelo autor “Mesmo com o tempo nublado a conversão da luz em corrente elétrica nos painéis fotovoltaicos também ocorre, com uma eficiência menor evidentemente. Na média, a radiação solar média dos dias em Curitiba é ótima, é melhor do que nos melhores lugares na Alemanha, que é um dos líderes mundiais em geração de energia solar fotovoltaica”. (JANIO, 2016). Para que ocorra o efeito fotovoltaico não necessariamente precisa-se de calor, em casos com dias de céu limpo com média de temperatura abaixo de 15° C os painéis podem ter uma eficiência maior do que em lugares mais quentes. Não há razão para acreditar que o uso em larga escala de energia solar, possa trazer problemas ambientais se todos os cuidados forem tomados, na verdade os maiores impactos estão na construção das células. Alguns métodos para a construção fazem uso de materiais perigosos, como o seleneto de hidrogênio e solventes similares aqueles usados na produção de outros semicondutores. Ao fim da vida útil dos painéis ou em caso de avarias a destruição dos painéis podem ocasionar a liberação de elementos químicos como o cadmio entre outros metais pesados, precisando assim de um local adequado para o descarte dos painéis (REIS, 2011). 11 2.3 MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL Segundo o ministério das Minas e Energia a predominância de fontes renováveis na matriz energética brasileira deve se manter estável no ano de 2017, com a participação de 43,8% do total. O desempenho reflete as transformações ocorridas no setor energético nacional, que tem incentivado tanto o crescimento dessas fontes quanto a diversificação da matriz nos últimos anos. Na oferta interna de energia elétrica – subconjunto da matriz energética, a proporção das renováveis será bem mais significativa. Estima-se que a energia hidráulica continue sendo a mais importante na matriz elétrica no ano de 2017. Segundo os dados da agencia nacional de energia elétrica (ANEEL) a energia elétrica gerada por Hidroelétricas representa61,35% do total gerada no Brasil, e a energia solar é a menos utilizada com apenas 0,11% (Figura 2). Figura 2 Perfil da Matriz energética do Brasil Fonte: ANEEL (2017). Adaptado pelo autor 8,75% 6,90% 16,61% 61,35% 1,23% 0,11% 5,04% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% Biomassa Eólica Fóssil Hídrica Nuclear Solar Importação 12 2.4 PRINCIPAIS PLACAS FOTOVOLTAICAS Para a geração de energia fotovoltaica, hoje no mercado temos 3 tipos de painéis solares que serão descritos a seguir: Painéis Solares Monocristalinos: são mais eficientes e feitos de células monocristalinas de silício. O silício utilizado deve ter elevada pureza, o que envolve um processo complexo para fabricar os cristais únicos de cada célula. A maioria dos painéis fotovoltaicos de silício monocristalino, também denominados de células, são obtidos a partir de fatias de um único grande cristal, mergulhados em silício fundido (MIRANDA, 2015). Neste processo, o cristal recebe pequenas quantidades de boro formando um semicondutor Painéis Solares policristalinos: São um pouco menos eficientes que os monocristalinos. Nestes painéis as células são formadas por diversos e não somente um cristal, dando uma aparência de vidro quebrado. Segundo Ruther (2004), a eficiência do painel fotovoltaico policristalino é menor que o painel monocristalino, mesmo sendo fabricados pelo mesmo material. Pois, ao invés de ser formado por um único cristal, é fundido e solidificado, resultando em um bloco com grandes quantidades de grãos ou cristais, concentrando maior número de defeitos. Filme Fino: Os filmes finos apresentam a grande vantagem de consumir menos matéria prima e menos energia em sua fabricação, tornando muito baixo o seu custo. Além disso, a reduzida complexidade na fabricação torna mais simples os processos automatizados, favorecendo sua produção em grande escala (VILLALVA; GAZOLI, 2012). O rendimento da célula depende do tipo de material utilizado, da técnica de fabricação, da temperatura e fatores externos (REIS, 2011). Complementando em teoria as placas fotovoltaicas monocristalinas são as mais eficientes, porém na prática as de policristalino apresentam quase a mesma eficiência (diferença inferior a 2% entre elas) (MOURA, 2017). 2.5 TIPOS DE SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA Um sistema fotovoltaico de produção de energia elétrica compreende o agrupamento de módulos em painéis fotovoltaicos e de outros equipamentos 13 convencionais, que transformam ou armazenam a energia elétrica para que possa ser utilizada (REIS, 2011). Para a geração de energia elétrica através da fonte solar (painéis fotovoltaicas) temos 3 formas que são os sistemas híbridos, sistema isolado (OFF-GRID) e sistema ligado a rede (ON-GRID). Sistemas autônomos ou isolado (OFF-GRID): são sistemas que não dependem da rede elétrica convencional para funcionar, sendo possível sua utilização em localidades carentes de rede de distribuição elétrica. Existem dois tipos de autônomos: com armazenamento e sem armazenamento. O primeiro pode ser utilizado em carregamento de baterias, em iluminação pública e, até mesmo, em pequenos aparelhos portáteis (VILLALVA; GAZOLI, 2012). Enquanto o segundo, além de ser frequentemente utilizado em bombeamento de água, apresenta maior viabilidade econômica, já que não utiliza instrumentos para o armazenamento de energia (PEREIRA; OLIVEIRA, 2011). Sistema ligado à rede (ON-GRID): esse sistema trabalha juntamente com a rede de distribuição de energia elétrica, esse sistema dispensa o uso de baterias. O painel gera a energia elétrica em corrente continua, após ser convertida em corrente alternada, a energia não utilizada de imediato é injetada na rede de distribuição para ser utilizada mais tarde (PEREIRA; OLIVEIRA, 2013). Sistema hibrido: esse sistema quando está isolado da rede elétrica, possui mais de uma forma de geração de energia, por exemplo gerador a diesel, turbina eólica e módulos fotovoltaicos, esse sistema é mais complexo e necessita de um controle para integrar vários geradores (REIS, 2011). Os sistemas descritos não exigem nenhuma manutenção, exceto uma limpeza nos painéis uma ou duas vezes por ano, para retirar a sujeira que pode vir a obstruir a incidência da luz nos painéis (ÁVILA, 2017). 2.6 REGULAMENTAÇÃO PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA A regulamentação normativa (RN) 482/12 estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de 14 distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências. Sistema de compensação de energia elétrica: sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa. Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada (Incluído pela REN ANEEL 687, de 24.11.2015.) Autoconsumo remoto: caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensado (Incluído pela REN ANEEL 687, de 24.11.2015.) Microgeração Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW. Minigeração Central geradora de energia elétrica, com potência instalada maior que 100 kW e menor ou igual a 1 MW. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A Faculdade Padre João Bagozzi foi criada em 2002 depois de 50 anos de atuação do grupo Bagozzi em Curitiba. Ela surgiu quando os membros da congregação dos oblatos de São José, perceberam a necessidade de proporcionar a comunidade, uma formação profissional com qualidade. A faculdade está localizada na cidade de Curitiba nos bairros Portão e Xaxim, sendo a unidade do Portão a sua sede. Para o estudo foi escolhida a unidade do Portão que está localizada na rua Caetano Marchesini n°952, a unidade apresenta 5506m². 15 Foram solicitadas as contas de luz para se realizar os procedimentos de cálculos necessários para projetar possíveis cenários para instalação de painéis solares. 3.3 EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O SISTEMA DE ENERGIA Segundo a Maxes, empresa especializada em sistemas para geração de energia solar os equipamentos necessários são: Painéis fotovoltaicos, inversores, conjunto de proteção (string box), Kit de instalação composta de cabos, conectores, eletrodutos e suportes para instalação dos painéis solares. Segundo a NEOSOLAR, outra empresa que atua nesse segmento, a função dos seguintes equipamentos são: Painéis solares são o coração do sistema e geram a energia elétrica que abastece as baterias. Tem a propriedade de transformar a radiação solar em corrente elétrica contínua. Um sistema pode ter apenas um painel ou vários painéis interligados entre si. Controladores de carga garantem o correto abastecimento das baterias evitando sobrecargas e descargas profundas, aumentando sua vida útil. Também chamado de regulador de carga, este componente é, geralmente, utilizado em sistemas OFF- GRID, ou seja, que empregam o uso de baterias para o armazenamento de energia. (PEREIRA; OLIVEIRA, 2011). Inversores tem a função de transformar corrente continua (CC) em correntealternada (AC), e levar a tensão, por exemplo, de 12V para 127V. Em alguns casos pode ser ligado a outro tipo de gerador ou à própria rede elétrica para abastecer as baterias. (PINHO; GALDINO, 2014). Baterias São dispositivos responsáveis por fazer o armazenamento da energia elétrica gerada pelos módulos, com o intuito de suprir a demanda da mesma na ausência da radiação solar, geralmente utilizadas em sistemas OFF-GRID (DAZCAL; MELLO 2008) 16 Segundo a Neosolar energia um painel fotovoltaico é formado por um conjunto de células fotovoltaicas. Existem inúmeras variações de painéis fotovoltaicos, mas para que se tenha uma ideia, um painel típico terá aproximadamente 1 m² e pesa pouco mais de 10 Kg, é feito de 36 células solares capazes de produzir cerca de 17 volts em corrente contínua e uma potência de até 140 Watts. Os modelos geralmente variam de 5 até 300 Watts de potência máxima, dependendo da intenção de uso e tecnologia empregada. Além disso, um sistema pode possuir muitos painéis fotovoltaicos e montados de diferentes formas. Dessa maneira, pode-se trabalhar tanto com as potências como as tensões de saída desejadas do sistema de energia solar. 3.3 PROCEDIMENTO DE CÁLCULOS ADOTADOS PARA A COMPARAÇÃO Para o cálculo foi solicitado o valor das contas de energia da Faculdade Bagozzi (anexo 01). Como base nesses valores foi calculado a média de consumo energético, e também a média do valor pago. Posteriormente, foi construído as tabelas com a quantidade de placas necessárias (anexo 03) e também a tabela com os cenários 1 e 2, (anexo 02). Cenário 1 o espaço total do telhado e o cenário 2 espaço do telhado reduzido. Para ser construída a tabela com a quantidade de placas necessárias foi preciso consultar o índice de irradiação solar do local, e também foi considerado um sistema perfeito sem perdas. Para o cenário 1 temos o espaço total do telhado com 1162m². No cenário 2 temos um espaço reduzido com 1031m², esse espaço se encontra reduzido pois é proposto um deixar um corredor de 130m² para que se possa realizar a manutenção e limpeza dos painéis. https://www.neosolar.com.br/loja/painel-solar.html https://www.neosolar.com.br/loja/painel-solar.html 17 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A faculdade Bagozzi possui cerca de 5506m² sendo aproximadamente 1162 metros quadrados de área com potencial para a instalação de 779 painéis fotovoltaicos. Com os dados disponibilizados pela faculdade (anexo 01), foi possível verificar que o mês com maior consumo energético foi junho com consumo de 19.543 Kwh/mês com o custo R$14.711,04, com esses dados foi possível calcular a média de consumo energético e o valor da conta, onde a média de consumo é 17.094,15 Kwh/mês e o valor médio pago foi de R$ 10.770,95. Para o cálculo da média foi feito utilizando os dados de Janeiro a Setembro, sendo descartado o mês de Março pois foi constatado algum erro de digitação no valor de Kw/h utilizado neste mês. Para o cenário de consumo médio de 17.094,15 Kwh/mês foi calculado que serão necessários cerca de 589 painéis de 260w de policristalino para gerar essa quantidade de energia considerando um sistema perfeito sem perdas, e com o índice médio de irradiação solar por Kw/m² de 3,72 (CENTRO DE REFERÊNCIA PARA AS ENERGIAS SOLAR E EÓLICA – CRESESB, 2017). Para chegar esse resultado foi preciso transformar 17094,15 kwh em 17094150 Wh (transformar Kwh em Wh), depois divida o valor por 30 que é o número de dias no mês para ter o valor de Wh/dia: 17094150 30 = 569805 Wh/dia, após isto, se divide o resultado Wh/dia pelo índice de radiação solar local que é de 3,72, 569805 3,72 = 153173,4, após isto se divide o resultado pela eficiência dos equipamentos, para o caso foi considerado um sistema perfeito sem perdas então a eficiência fica sendo de 100% ficando 153173,4 1 = 153173,4, e após isto se divide o resultado pela potência dos painéis que serão utilizadas 153173,4 260 = 589. Equação completa: (( ( 17094150 30 ) 3,72 1 ) /260) = 589 Segundo a Companhia Paranaense de Eletricidade (COPEL) o valor da tarifa é de R$0,69 centavos para o tipo comercial, o consumo de energia de 18 17.094,15 Kwh tem o valor R$ 11.794,96, esse valor pode ser altamente reduzido e até mesmo zerado com a instalação de painéis solares. Tendo a Faculdade Bagozzi tendo cerca de 1162m² de área de telhado, isso possibilita a colocação de cerca de 779 painéis solares, mas como é necessário limpeza anual, fica viável deixar um corredor livre de 2x65m (130m²) para facilitar a limpeza, o espaço que resta é de 1032m² e se torna disponível a instalação de 692, perdendo 87 painéis do total, assim temos 2 cenários o primeiro com o espaço total e o segundo com o espaço reduzido. A geração de energia no primeiro cenário seria de 745 kw/h em um mês de 30 dias a geração chega a 22,6 mw, como foi proposto deixar uma local para acesso, para efetuar a limpeza dos painéis, temos o segundo cenário gerando 662 kw/h, chegando ao fim do mês de 30 dias com a geração de 19,2mw. Com os cenários podemos calcular também o valor total em R$ a ser gerado, o primeiro cenário chega ao valor R$ 15.596.07, o segundo cenário o valor é de R$ 13.253,52. Para a instalação dos painéis, o primeiro cenário utilizando todo o espaço do telhado com 779 painéis de policristalino o valor será de R$ 505.571,00, o segundo cenário com espaço do telhado reduzido com 692 painéis o valor será de R$ 449,108,00, esses valores são apenas dos painéis sem contar a mão de obra, e outros equipamentos necessários para o funcionamento. Para esse trabalho foi considerado painéis de 260 W, e não foi cotado outros equipamentos necessários para o funcionamento como inversores, cabos, estrutura para os painéis etc. por falta de informações, nos orçamentos (anexo 04 e 05) pode se verificar que foi utilizado painéis mais potentes de 315w a 325w, e o melhor valor para a instalação completa foi o da Voltaik R$ 470.881,70 (anexo 05). O orçamento da empresa Maxes energia solar (anexo 04) foi o mais completo onde se pode ver que a taxa de retorno gira em torno de 4 anos, e também mostra uma previsão de geração de energia elétrica anual, apresenta a economia mensal de energia onde diz que a conta de luz cai para R$ 608,70 chegando no máximo a R$ 1.613,65 reais, ao longo de 25 anos a geração de energia solar terá economizado R$ 18.353.162,48, todo esse valor seria pago para COPEL, isso mostra que o investimento é algo que traz um bom retorno. 19 4.1. MODELO DE PLACA FOTOVOLTAICA ESCOLHIDO A proposta do presente trabalho sugere o modelo de painel policristalino da marca Osolar Brasil de 260w, considerando seu preço, em comparação ao monocristalino, que apresenta um preço mais em conta, a sua diferença de eficiência não chega a 1%, em relação ao peso a policristalino é 400g mais leve que a monocristalino, o seu tamanho é o mesmo. Cada painel osolar policristalino possui cerca de 1,49m². Para a escolha do painel, foi escolhido o com melhor custo benefício, sendo feito pesquisa em sites de venda de painéis solares e assim foi constatado que a placa de policristalino osolar Brasil possui um melhor custo benefício devido seu preço que gira em torno de R$ 690,00, enquanto um painel solar monocristalino da marca kript de 250w gira em torno de R$ 850,00. E o sistema mais adequado para a instituição seria o ligado a rede (ON- GRID), pois devido ao tamanho da intuição e seu consumo energético se torna inviável o sistema isolado (OFF-GRID) pois seria necessário muitas baterias e as baterias são caras, pesadas e tem uma durabilidade máxima de 5 anos, com esse cenário se torna interessante um sistema com uma capacidade de geração maior que o consumo para que o excedente seja injetado na rede elétrica e possa ser utilizado nos períodos com baixa incidênciasolar, um sistema superdimensionado é interessante pois instituição possui 2 unidades, a unidade geradora seria o portão, injetado energia na rede para ser utilizado na unidade Xaxim reduzindo a conta de energia elétrica das 2 unidades. Segundo o site Portal Solar o excesso de eletricidade volta para a rede elétrica através do relógio de luz (relógio de luz bi-direcional). Esse relógio de luz mede a energia da rua que é consumida quando não tem sol e, a energia solar gerada em excesso quando tem incidência solar e é injetada na rede da distribuidora. A energia solar que vai para a rede vira crédito de energia para ser utilizada no período da noite ou em dias de pouca incidência. 20 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Foi verificado que a instalação de energia solar na faculdade Bagozzi é viável pois em aproximadamente quatro anos o sistema se paga, após isso só se tem retorno, em 25 anos pode se observar um retorno de R$ 18.353.162,48. O gastos médios mensal da faculdade com energia elétrica é de R$ 10.770,95, e com o sistema instalado o valor da conta de energia pode variar de R$ 600,00 a R$ 1.600,00. O modelo de placa solar mais eficiente é de monocristalino, porem o escolhido foi o de policristalino pelo custo benefício. A faculdade com seu telhado possui o potencial de 22,6Mw/mês. Com este trabalho foi possível demonstrar uma fonte de energia renovável e limpa pois está não polui e não lança gazes na atmosfera, o impacto ambiental está na construção do painel solar. A conclusão deste trabalho foi possível pelos orçamentos adquiridos, este sistema é um sistema bem viável pois com apenas quatro anos ele se paga podendo ser financiado, é um investimento muito viável pois aos quatro anos de uso ele se pagou e você ainda tem 21 anos para usar, podendo ter um bom retorno financeiro. Por fim, a energia solar é um recurso que está disponível a todos pois o sol está irradiando sempre e gerando energia elétrica de graça. 21 6.REFERENCIAS ABADE, A. K. Energia fotovoltaica no Brasil: projeto piloto ou grande mercado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA. DESAFIO DA REESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, 7, 1996, Rio de Janeiro Anais... Rio de Janeiro:UFRJ,1996. p 347-357. 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ANEXOS Anexo 01 Valor das contas de luz da Faculdade Bagozzi JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET Total em kw/h 14.431 13.913 158.752 19.005,20 18.408 19.543 17.275 15.889 18.289 Custo total de energia - R$ 8.129,13 7.634,06 10.859,21 13.435,54 13.412,41 14.711,04 13.301,17 12.832,20 16.147,66 Anexo 02 tabela com 2 cenários para geração de energia, o cenário 1 conta o espaço total do telhado e o cenário 2 com o espaço reduzido. Cenário 1 utilizando todo o espaço do telhado Placa monocristalino kript policristalino osolar brasil Valor R$ 849 649 Potencia 250w 260w Peso 19kg 18,6kg Dimensões 99,5 X 165,5 X 4 CM 165 x 92,2 x 4cm Eficiência 15,3 15,9 Nº painéis 779 779 Mw/mês gerado 21,73 22,6 Custo total das placas R$ 661.371,00 R$ 505.571,00 Cenário 2 utilizando a parte reduzida do telhado Placa monocristalino kript policristalino osolar brasil Valor R$ 849 649 Potencia 250w 260w Peso 19kg 18,6kg Dimensões 99,5 X 165,5 X 4 CM 165 x 92,2 x 4cm Eficiência 15,3 15,9 Nº painéis 692 692 Mw/mês gerado 18,46 19,21 Custo total das placas R$ 587.508,00 R$ 449.108,00 26 Anexo 03 Potencia gerada em Wh de acordo com a quantidade de painéis consumo de energia convertido em wh dias indice de radição solar no local rendimento do equipamento 100 % potencia do painéis nº painéis 17094150 30 3,72 1 260 589,128412 22603464 30 3,72 1 260 779 19208592 30 3,72 1 260 662 Anexo 04 Orçamento maxes 27 28 29 30 31 32 ANEXO 05 DEMAIS ORÇAMENTOS SelEnergy; voltaik 33 A Divisão Sel Energy Energia Solar foi criada em 2016, baseada na Estrutura da Empresa Selettra, fundada em 2002, com a finalidade de se especializar em soluções em energia solar e distribuição de produtos dessa indústria. A proposta da empresa é oferecer projeto e instalação de Sistema para geração de energia solar fotovoltaica adequada à demanda e ao orçamento do cliente. Qualidade Garantida A Sel Energy garante todo o funcionamento e durabilidade dos equipamentos conforme as especificações técnicas dos fabricantes. Também oferecemos o diferencial de empenho e dedicação em todo serviço prestado para que o cliente sempre esteja satisfeito e realizado com suas compras e consultas. Confira algumas das certificações. FORNECIMENTO A SelEnergy, fornecerá a solução completa para geração de energia solar, que compreende: ação da documentação exigida pelos órgãos competentes; -venda; Para atender as demandas acima contamos com engenheiros habilitados, para a fase de estudos e projetos, e técnicos qualificados com certificados em sistemas elétricos (NR10) e trabalho em altura (NR35), para a fase de instalação com a equipe da Sel Energy 34 EXCLUSÕES Qualquer item que não esteja claramente descrito nesta proposta; Obras civis relacionadas à adequação no local; Medidor de energia (a ser fornecido pela concessionária); Instalação de sistema de aterramento no local da usina. GARANTIAS Painéis solares: 10 anos contra defeitos de fabricação e 25 anos de até 80% da eficiência Cabos e conectores: 12 meses Estrutura de fixação dos painéis: 10 Anos Inversores: 5 anos Serviço de montagem dos equipamentos: 12 meses 35 Estão excluídos da garantia problemas decorrentes de intempéries da natureza como raios, granizos e efeitos atmosféricos. Bem como mão de obra e instalação destas ocorrências. A garantia dos equipamentos é fornecida pelos respectivos fabricantes. MANUTENÇÃO O seu sistema terá uma baixa manutenção. Nas revisões, os seguintes itens serão verificados: Condição das instalações elétricas (aperto geral das conexões, condição física dos cabos, funcionamento dos dispositivos de proteção, condição do aterramento, etc); Eficiência energética da usina, e Limpeza dos módulos solares. Indicamos que a manutenção ocorra anualmente para preservar as garantias dos equipamentos e serviços de instalação descritos no item 4 desta proposta (Serviço contratado a parte). CLIENTE Fornecer todas as informações necessárias e disponíveis para execução do projeto em meio digital (contas de energia, plantas e projeto do local da instalação, levantamento planialtimétrico, etc); Receber antecipadamente em seu endereço os equipamentos a serem instalados, responsabilizando-se pela sua guarda até a conclusão da sua instalação; Fornecer sinal de internet para o sistema de monitoramento de dados (opcional); Garantir correto aterramento da sua instalação elétrica atual; Indicar uma pessoa responsável pelo gerencialmente do projeto que possa tomar todas as decisões relativas ao mesmo; Alterações e adaptações em estruturas onde será feito as instalações dos equipamentos, tais como: (Fornecimento de suporte fora do telhado, adaptações em alvenaria, entre outros não mencionados nesta proposta). Efetuar os pagamentos em dia conforme acordado em contrato. PROJETO DE RESPONSABILIDADE DA SELENERGY Memorial descritivo da instalação com as especificações técnicas dos equipamentos a serem utilizados; Projeto Completo do sistema; Diagrama Unifilar básico; Documentação e registro do projeto junto a concessionária de energia responsável; ART do projeto; Fornecimento dos equipamentos; Gerenciamento do projeto; 36 Instalação dos equipamentos Execução da documentação para liberação do projeto. Acompanhamento da empresa de energia elétrica na ligação do sistema solar FV para a rede de energia elétrica. 37 38
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