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Agente de Desenvolvimento 1 O Agente de Desenvolvimento deverá passar por algumas etapas para desempenhar suas atividades, como a sua capacitação e nomeação na prefeitura. Somente dessa forma ele terá condições de conhecer, com precisão, os resultados que a sociedade espera dele enquanto no exercício do cargo. Qual é a principal função do Agente de Desenvolvimento? Auxiliar o processo de implementação e continuidade dos programas e projetos contidos a partir da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O Agente de Desenvolvimento deve articular e promover ações concretas para fortalecer os segmentos das micro e pequenas empresas, microempreendedores individuais, agricultores familiares e organizações coletivas de pequenos negócios, como as cooperativas. Na legislação dos pequenos negócios, existem regras claras a respeito das alternativas a serem adotadas pelos prefeitos para a nomeação do Agente de Desenvolvimento. O vínculo deve ser estabelecido com a estrutura administrativa da prefeitura responsável pela política de desenvolvimento local. Quais são as alternativas para a nomeação do Agente de Desenvolvimento? Modelo de nomeação de um servidor, preferencialmente, de carreira do município ou criação de agência de desenvolvimento municipal e de convênios com organizações públicas ou privadas. Cada administração municipal pode definir, com os demais atores do desenvolvimento, a melhor alternativa para fazer do Agente de Desenvolvimento um efetivo articulador de mudanças no poder público e na sociedade, aumentando com isso a geração de emprego no município e território. Para planejar o futuro do município, o Agente de Desenvolvimento precisa articular a definição do conceito de gestão pública a ser adotado. Isto servirá para fomentar o desenvolvimento local com base na promoção dos pequenos negócios. Quais são os três estágios da Gestão de Cidades? São elas: Gestão de Cidades 1.0, Gestão de Cidades 2.0 e Gestão de Cidades 3.0. Surgidos nas décadas de 1970 e 1980, com a prestação de serviços urbanos básicos e de serviços pontuais de saúde, educação e infraestrutura urbana básica, esses estágios apontam a evolução da gestão municipal. Com a Constituição de 1988, os municípios assumem a responsabilidade por educação e saúde e, a partir dos anos 2000, as administrações são levadas a adotar um planejamento estratégico e uma visão integrada de desenvolvimento econômico. As prefeituras precisam contar com profissionais capacitados para exercer o papel de articuladores da implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. A lei, portanto, estabelece uma qualificação para o exercício do cargo. De acordo com as leis complementares 128/2008 e 147/2014, quais são os requisitos para que uma pessoa seja nomeada Agente de Desenvolvimento? Residir na área da comunidade onde for atuar; ter concluído, com aproveitamento, o curso de qualificação básica para a formação de Agente de Desenvolvimento; possuir formação ou experiência compatível com a função a ser exercida; e ser, preferencialmente, servidor efetivo do município. A lei dá preferência aos servidores municipais para o exercício da função de Agente de Desenvolvimento, mas também cria espaços para que pessoas devidamente qualificadas possam assumir a missão. Em ambas as situações, é obrigatório fazer o curso online de qualificação básica para AD oferecido pelo Sebrae Nacional. Após a edição da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, verificou-se um vazio na estrutura das administrações municipais em relação à definição de um novo servidor. Este servidor teria a missão de implantar e efetivar a legislação local de apoio aos empreendedores de pequenos negócios. Surge, a partir daí, a figura do Agente de Desenvolvimento. Qual é a base legal que dispõe sobre o Agente de Desenvolvimento? A Lei Complementar 123/2006, de acordo com as alterações introduzidas pelas lei complementar n 128/2008. Por meio de ações locais ou comunitárias, o AD terá como atribuição articular ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial. Essas ações públicas devem cumprir os dispositivos e diretrizes previstos na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, de forma a melhorar o ambiente de negócios para os pequenos negócios e estimular o empreendedorismo.
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