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Endocrinologia Reprodutiva Feminina

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ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
Endocrinologia Reprodutiva: 
- Estudo dos hormônios e fatores neuroendócrinos 
produzidos e/ou afetados pelos tecidos 
reprodutivos (hipotálamo, hipófise, ovário, 
endométrio e placenta). 
Conceitos: 
- Neurotransmissores (exs: noradrenalina, 
acetilcolina…). 
- Neurohormônios: hormônios produzidos por 
neurônios (tecido nervoso). 
- Hormônios: relação com secreção endócrina 
(produzido por glândulas). 
- Comunicação hormonal: hormônios são lançados 
na circulação e agem no órgão efetor. 
• Parácrina: secreção age sobre células vizinhas. 
• Autócrina: secreção age sobre a própria célula 
que produziu o hormônio. 
• Intracrina. 
- Receptores de membrana e intracelulares 
(lipofílicos/ esteroides). 
• Exemplo: Síndrome de Morris (46XY e fenótipo 
feminino). 
- Produção testicular normal de testosterona, 
porém não há receptor funcionante —> não 
há ação da testosterona e desenvolve o 
fenótipo feminino. 
Glândulas Endócrinas: 
- Pineal (epífise): se encontra no diencéfalo. 
• Diencéfalo: área central mediana entre os 
hemisférios cerebrais. Estruturas: 
✓ Tálamos: relacionado à aferência sensitiva. 
✓ Hipotálamo. 
✓ Epífise/ pineal: produz o hormônio 
melatonina (possui uma via neuronal que 
comunica a retina com a pineal). 
• Aumento da luminosidade: bloqueio da 
produção de melatonina. 
• Diminuição da luminosidade: estimula a 
produção de melatonina . 
• Onde ocorre o desenvolvimento puberal mais 
cedo? Nos países trópicos ou nórdicos? Nos 
países trópicos, isso porque, a luminosidade 
bloqueia a melatonina e leva ao 
desenvolvimento dos caracteres secundários. 
- A melatonina deve bloquear algumas 
glândulas que tem a ver com os eventos 
reprodutivos (desenvolvimento puberal). 
- Órgão subcomissural. 
- Hipófise. 
- Hipófise faríngea. 
- Tireoide: tem implicação no ciclo menstrual. 
• No hipotálamo, é produzido um fator (TRH - 
hormônio estimulante da tireoide), que vai 
para a adeno-hipófise, onde há uma célula 
chamada tireotrofo, que produz o hormônio 
TSH. O TSH produzido na adeno-hipófise vai agir 
na tiroide produzindo T3 e T4. 
• À medida que aumenta a produção de T3 e T4, a 
tiroide sinaliza à hipófise e ao hipotálamo que 
não precisa mais produzir TSH e TRH —> 
feedback negativo. 
Catarina Alipio XXII-B Página 1
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
• Exemplo: na tireoidite de Hashimoto, vai levar 
à um quadro de hipotireoidismo, o que ativa o 
feedback sobre o hipotálamo e a hipófise, 
aumentando os níveis de TRH e TSH. 
- O TRH, além de estimular a produção de TSH, 
estimula também a produção de prolactina, 
assim a paciente entra em galactorreia e 
cessa a menstruação (amenorreia). 
Diagnósticos diferenciais do quadro de galactorréia 
e amenorreia: 
- Primeiro diagnostico é o uso de anti-depressivos. 
- Uma segunda possibilidade é o hipotireoidismo. 
- Uma terceira possibilidade é algum tumor de 
hipófise (+cefaleia + alteração de campo visual). 
- Paratireoides: produz o paratormônio (mobiliza 
cálcio do osso para o sangue). 
• A queda do estrogênio pode levar a diminuição 
da densidade óssea o que pode se diferenciar de 
um hiperparatireoidismo. 
- Paciente com perda de massa óssea após a 
menopausa (por queda do estrogênio), mas pode 
ter um diagnostico diferencial de 
hiperparatireoidismo, pois as vezes o problema 
não é na menopausa, mas sim na paratireoide. 
- Timo: glândula que se encontra na infância 
(mediastino anterior) e desaparece após a 
infância. 
• Relação com a puberdade: alguns acham que a 
regressão do timo tem a ver com a puberdade. 
- Glândulas suprarrenais: 
• Córtex: secreta cortisol (esteroides sexuais/ 
corticoesteroides e mineralocorticoides) e 
aldosterona. 
- Podem estar relacionadas à 
hiperandrogenismo e virilização (paciente 
com alopécia, pelos faciais…). 
• Medula: secreta catecolaminas —> 
noredrenalina (epinefrina) e adrenalina. 
- Coração (produz hormônio natiurético). 
- Placenta. 
- Pâncreas. 
- Gônadas. 
Eixo hipotálamo - hipófise - ovário: 
- Hipotálamo: local de integração de 
informações com origem no meio ambiente, SN 
supra-hipotalâmico e sistemas orgânicos. Função 
endócrina e neurovegetativo. 
• 4 gramas de tecido nervoso. 
➡ Função endócrina: aglomerados de corpos 
celulares (núcleos) que produzem 
neurohormônios. 
➡ Centro de regulação térmica: aumento da 
temperatura corpórea gera uma mensagem para 
a parte autônoma do SN (vida neurovegetativas - 
sem controle voluntário) para promover a 
vasodilatação (m. Liso) e sudorese (glândulas 
sudoríparas). 
➡ Regula desejo sexual, relações com meio 
ambiente. 
• A área hipotalâmica produz fatores que atuam 
sobre a adeno-hipófise, estimulando-a ou 
inibindo-a (TRH, GnRH, CRH…) ou fatores que 
são armazenados na neuro-hipófise (ocitocina 
e ADH). 
- Exemplo: ocitocina. Quando a mãe ouve o RN 
chorando, ela sente o cheiro do bebê e vê o bebê 
(relação com o meio externo) começa a sair leite 
pela mama dela. Porque isso? A retina, a orelha, o 
olfato e o tato se comunica com o hipotálamo, que 
libera ocitocina, que vai até as células musculares 
da mama e contrai elas, levando à ejeção de leite. 
Catarina Alipio XXII-B Página 2
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
- Hipófise: 
• É um prolongamento do sistema nervoso para 
dentro da sela túrcica (osso esfenóide): 
encontra-se tecido nervoso (neuro-hipófise ou 
hipófise posterior). E há uma parte de origem 
epitelial da faringe (adeno-hipófise ou hipófise 
anterior). 
• Neuro-hipófise: prolongamento do tecido 
nervoso para a sela túrcica. Recebe hormônios 
do hipotálamo através de axônios neurais, que 
se armazenam na neuro-hipófise. 
- Armazena hormônios produzidos pelo 
hipotálamo: 
• Ocitocina e vasopressina (ADH) 
produzidos no hipotálamo por núcleos 
supraópticos e para ventricular e são 
armazenados na neuro-hipófise. 
• Adeno-hipófise: não tem comunicação com o 
sistema nervoso, então os fatores hipotalâmicos 
tem que ser transportados pela circulação 
sanguínea. 
- Circulação portal hipotálamo-hipófise: 
permite que fatores hipotalâmicos 
(estimuladores e inibidores) cheguem na 
adeno-hipófise e atuem sobre ela. 
Neurohormônios: 
- Produzidos nos neurônios hipotalâmicos e chegam 
até a adeno-hipófise através da circulação porta 
hipofisário. 
• Fatores de liberação dos hormônios 
hipofisários: 
‣ GnRH (LHRH): age no gonadotrofo que libera 
gonadotrofinas (FSH e LH). 
‣ TRH: age no tireotrofo que libera TSH e, 
também age na célula produtora de 
prolactina. 
‣ CRH: age na hipófise liberando ACTH. 
‣ GHRH: age na hipófise liberando Hormônio do 
crescimento (GH). 
• Fatores de inibição dos hormônios hipofisários: 
- PIF (dopamina): fator de inibição da 
prolactina. 
- Ex: tumor de hipófise produtor de prolactina 
—> medica a paciente com droga 
dopaminérgica para inibir a secreção. 
- Somatostatina: inibe a secreção do hormônio 
de crescimento (GH). 
• Portanto.. hormônio do crescimento (GH) e 
prolactina tem dupla regulação (de estimulação 
e de inibição). 
- GnRH: síntese, armazenamento, ativação e 
secreção das gonadotrofinas. 
• Moduladores do GnRH: 
- Norepinefrina —> facilitador. 
- Dopamina —> inibidor. 
‣ Controle supra-hipotalâmico do GnRH. 
Fluxograma: 
Catarina Alipio XXII-B Página 3
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
- GnRH é um polipeptídeo com 10 aminoácidos 
(decapeptídeo), que produz, aumenta a reserva e 
a ativação de FSH e LH. 
• O GnRH liberado pelo hipotálamo atua na 
adeno-hipófise e aumenta secreção de 
hormônio FSH e LH. 
- É um fator de liberação (GnRH) para dois 
hormônios diferentes (FSH e LH). A liberação de 
FSH no ciclo menstrual é diferente da liberação de 
LH. Como ocorre essa manutenção? 
• O GnRH é liberado em frequências e 
amplitudes diferentes. Em uma determinada 
frequência e amplitude ele libera um hormônio e 
em outra frequência e amplitude libera outro 
hormônio.• Os hormônios secretados por estimulo do GnRH 
agem no ovário em diferentes fases do ciclo 
menstrual. 
- No início do ciclo: o FSH atua no ovário sobre 
o folículo ovariano promovendo o 
desenvolvimento folicular —> 
desenvolvimento e maturação folicular. 
- No meio do ciclo: o LH atua sobre o folículo 
maduro rompendo ele e libera o ovócito 
para fecundação (ovulação). Ele também 
forma o corpo lúteo (hormônio luteinizante) 
—> rompimento folicular e formação do 
corpo lúteo. 
- O ovário começa a produzir hormônios que 
preparam o endométrio para uma gravidez 
(proliferação e secreção). 
• Estrogênios (estradiol e estrona): torna o 
endométrio proliferativo. 
- Inibe secreção de FSH e LH. 
• Progesterona: torna o endométrio secretor 
(para fazer a nidação). 
❖ Órgão efetor da hipófise —> ovário. 
❖ Órgão efetor do ovário —> endométrio. 
- A produção de estrogênio pelo ovário, em níveis 
m e n o r e s , a g e i n i b i n d o a s e c r e ç ã o d e 
gonadotrofinas (feedback negativo sobre o FSH). 
Mas em grandes quantidades de estrogênio 
(serenado pelo folículo maduro próximo a se 
romper), ele faz um feedback positivo sobre o 
LH. 
Catarina Alipio XXII-B Página 4
Mesmo fator de liberação para dois hormônios, que são 
liberados em frequências e amplitudes diferentes da 
concentração do GnRH.
- GnRH se acopla ao receptor do gonadotrofo da hipófise, 
estimulando a liberação das gonadotrofinas (FSH e LH). 
- Antagonista do GnRH: substância parecida ao GnRH e 
que ocupa o receptor do GnRH no gonadotrofo. Assim, o 
GnRH não consegue se acoplar e estimular a secreção 
das gonadotrofinas. 
• Se liga ao receptor do GnRH no gonadotrofo, mas com 
uma função antagônica à ele. 
• Isso é usado para quando não queremos a produção de 
FSH e LH —> hormônios ovarianos não são 
produzidos. 
• Aplicações clínicas: 
- Puberdade precoce. 
- Miomas uterinos. 
- Endometriose. 
- Câncer de mama. 
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
Hipófise: 
- Na adeno-hipófise encontramos diferentes 
células com diferentes afinidades tintoriais : 
‣ Gonadotrofo: produz FSH (hormônio folículo 
estimulante) e LH (hormônio luteinizante). 
‣ Lactotrofo: produz PRL (prolactina). 
‣ Tireotrofo: produz TSH (hormônio tireotrófico). 
‣ Corticotrofo: produz o ACTH (hormônio 
corticotrófico). 
‣ Somatotrofos: produz GH (hormônio do 
crescimento). 
‣ Melanócitos: produz MSH (hormônio melanócitos 
estimulante). 
- Hormônio corticotrófico: 
• O hipotálamo seresta CRH, que estimula a 
adeno-hipófise a produzir e secreta o ACTH, que 
age no córtex da suprarrenal, estimulando a 
produção do cortisol. 
• A elevação dos níveis de cortisol gera um 
feedback negativo sobre a adeno-hipófise e 
sobre o hipotálamo, cessando a liberação de 
ACTH e CRH. 
- Hormônio do crescimento: 
• Baixas concentrações de glicose sanguínea: 
estimula a liberação de GHRH pelo hipotálamo, 
que estimula a secreção de GH pelos 
somatotrofos na adeno-hipófise. 
- Esse GH vai pegar o glicogênio e formar 
glicose, aumentando a glicemia. Quando a 
glicose atinge aproximadamente 90mg/100ml, 
esse aumento de glicose vai promover um 
feedback negativo sobre o hipotálamo, 
cessando a liberação de GHRH. 
- Essa situação ocorre durante o sono e o 
exercício, uma vez que os níveis de glicose 
diminuem, estimulando a secreção de GH. 
• Altas concentrações de glicose sanguínea: 
estimula a liberação de um fator inibidor de GH 
(somatostatina) pelo hipotálamo, que vai agir 
na Adeno-hipófise bloqueando a secreção de GH. 
- A falta do GH vai inibir a geração de glicose, 
diminuindo a glicemia. 
• Esses dois mecanismo atuam buscando a 
homeostase da glicemia. 
Catarina Alipio XXII-B Página 5
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
- Hormônios tireotrófico: 
• Baixas concentrações sanguíneas de T3 e T4 ou 
uma taxa de metabolismo baixa, estimulam a 
liberação do TRH pelo hipotálamo, que age na 
adeno-hipófise para secretar TSH. O TSH por 
sua vez, estimula as células foliculares da 
tireoide a produzir T3 e T4. 
• O aumento dos níveis de T3 e T4 no sangue, 
geram um feedbak negativo sobre o hipotálamo 
e adeno-hipófise, cessando a liberação de TRH e 
TSH. 
- A neuro-hipófise não produz hormônios, ela 
armazena e secreta hormônios produzidos pelos 
núcleos supra-ópticos e paraventricular do 
hipotálamo (ocitocina e ADH). 
• Vasopressina (ADH): 
- Alta pressão osmótica no sangue (indivíduo 
precisa reter água —> ação do ADH). 
• Os osmorreceptores hipotalâmicos ativam 
as células neurossecretoras do hipotálamo 
que sintetizam e liberam o ADH para a 
neuro-hipófise. 
• Impulsos nervosos liberam o SH da neuro-
hipófise para a corrente sanguínea 
• ADH age: 
✓ No rim retendo água. 
✓ Glândulas sudoríparas para reduzir 
perda de agua por transpiração. 
✓ Vasoconstrição para aumento da PA. 
- Já uma baixa pressão osmótica inibe os 
osmorreceptores hiptalâmicos, que bloqueiam 
a liberação do ADH, aumentando a diurese. 
• Sua secreção também depende dos 
barorreceptores, que controlam a pressão 
arterial. 
• Ocitocina: 
- A citocina age no útero —> ao final da 
gravidez, o útero vai sendo cada vez mais 
distendido. E essa distensão uterina estimula 
as células neurossecretoras para produzir 
ocitocina. 
• A citocina estimula a contração muscular 
do útero e age sobre as células 
mioepiteliais da mama, promovendo a 
ejeção de leite. 
- Durante a gravidez: 
• Os receptores de prolactina estão 
bloqueados pelo estrogênio produzido pela 
placenta, e a prolactina está alta. 
• Quando ocorre a dequitação (placenta saí —
> caí os níveis de estrogênio, há a liberação 
dos receptores de prolactina. 
• Prolactina começa então a estimular a 
produção de leite e a ocitocina vai agir 
estimulando a ejeção desse leite produzido. 
- Estimulação de produção de ocitocina: 
• Durante o final da gravidez, aumenta os 
receptores de ocitocina. 
• Distensão vaginal no coito. 
• Relação sexual. 
• Papel no orgasmo. 
• Sucção. 
• Ver, ouvir ou sentir cheiro do RN. 
- Inibição de produção de ocitocina: 
• Estresse, medo, embaraço ou distração. 
Catarina Alipio XXII-B Página 6
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
Ciclo menstrual: 
- Ciclo normal: 28 dias. 
- No início do ciclo (fase folicular): 
• O folículo primário vai se desenvolvendo em 
folículo maduro por estímulo do FSH (alto no 
início do ciclo). 
• Conforme o folículo vai se desenvolvendo, as 
células da granulosa do folículo produz 
estrogênio. 
• O aumento estrogênio faz um feedback 
negativo sobre a liberação de FSH, que é 
diminuída. 
• Para compensar a queda do FSH, o folículo 
começa a aumentar a quantidade de receptores 
para o FSH (folículo se torna mais responsivo ao 
FSH), isso permite que o folículo continue se 
desenvolvendo mesmo em concentrações 
menores do FSH. 
• O estrogênio muito alto promove um feedback 
positivo de LH, gerando um pico de LH, e é esse 
pico de LH que estimula a ovulação. 
• No período pré-ovulatório, a progesterona 
começa a subir, devido ao pico do LH. 
- E é esse aumento discreto da progesterona no 
período pré-ovulatório que desencadeia o pico 
do FSH. 
- No meio do ciclo (ovulação): 
• O pico de LH, devido à alta concentração do 
estrogênio (estrogênio muito alto faz um 
feedback positivo sobre o LH) estimula a 
ovulação e formação do corpo lúteo. 
• O corpo lúteo secreta grande quantidade de 
progesterona e uma pequena quantidade de 
estrogênio que inibem o LH e o FSH. 
- Anticoncepcional: é um medicamento que 
inibe FSH e LH. 
• A diminuição do LH faz com que o corpo lúteo 
regrida e diminua os níveis de progesterona e 
estrogênio —> menstruação (descamação do 
endométrio). 
- Hormônio beta-HCG, produzido pela placenta 
(semelhante ao LH): se a mulher engravida ela 
produz beta-HCG que tem ação semelhante ao 
LH, mantendo o corpo lúteo (e secreção de 
estrogênio e progesterona) até a 10ª semana de 
gravidez para manter o endométrio. A partirda 
10ª semana essa função passa para a placenta. 
Neurotransmissores: 
- Aminas biogênicas: norepinefrina, epinefrina, 
dopamina, serotonina e histamina. 
- Neuropeptídeos: opióides endógenos (encefálicas, 
beta-endorfina e dinorfinas), neuropeptídeo Y, 
galanina, peptídeo ativador da adelinato-ciclase 
pituitária. 
• Atletas produzem grande quantidade de opióides 
endógenos, que inibem o GnRH —> inibe FSH e LH —> 
inibe estrogênio e progesterona (paciente não 
menstrua). Os opióides agem sobre centros neurais 
que tem a ver com o comportamento. 
- Acetilcolina. 
- Neurotransmissores excitatótios: glutamato, 
glicina e ácido aspártico. 
- GABA. 
- Transmissores gasoso: óxido nítrico e monóxido de 
carbono. 
- Fatores diversos: citocinas e fatores de 
crescimento. 
- Catecolestrogênios. 
- Melatonina. 
Catarina Alipio XXII-B Página 7
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
Atividades do FSH: 
- Depende dos níveis de estrógeno (baixo —> libera, 
alto —> inibe). 
- Outros fatores que modulam a liberação de FSH: 
diversas substancias produzidas pelo ovário. 
• Aumentam: 
- IGFs. 
- Fator de transformação beta. 
- FGF (fibroblastos). 
- Activina (desenvolve o folículo através de 
aumento do FSH). 
• Diminuem: 
- Inibina A e B (atua como se fosse o 
estrogênio, diminuindo o FSH). 
- EGF (epidérmico). 
- TGF-alfa (fator de transformação A). 
- IGF-BP (proteínas de ligação). 
Ovário: 
- Função gametogênica: produção de gametas 
(ovulação ). 
- Função endócrina: para desenvolvimento folicular. 
• Esteroides (derivados do colesterol). 
- Estradiol. 
- Estrona. 
- Progesterona. 
- Androstenediona e testosterona. 
• Mulher produz androgênicos para aumentar 
a libido, durante a ovulação, 
principalmente. 
• Peptídeos: 
- Activina (desenvolve o folículo por aumento 
do FSH). 
- Inibina (diminui o FSH). 
- Folistatina (desenvolvimento folicular). 
• Fatores de crescimento. 
Síntese dos hormônios androgênicos 
e esteroides: 
- Folículo: conjunto de célula germinativa (oócito) 
+ camada da granulosa + camada de células da 
teca. 
• Existem vasos sanguíneos próximos ao folículo, 
que trazem substrato (colesterol LDL) para a 
periferia do folículo (células da teca) para 
produção dos hormônios androgênicos. 
- A célula da teca, por ação do LH, consegue 
pegar esse colesterol da circulação e formar 
androstenediona e testosterona, por ação da 
CAMP. 
• Portanto…LH alto (função hormonal) —> 
forma andrógenos. 
• A célula da teca, joga os hormônios 
androgênicos para as células da granulosa, por 
ação do FSH, que sofrem ação da aromatase 
que transforma a androstenediona e 
testosterona, em estrona e estradiol. 
- Se há um FSH baixo, não há transformação de 
androstenediona e testosterona, em estrona e 
estradiol e portanto, uma acúmulo de 
androgênicos. 
• Isso que ocorre na síndrome dos ovários 
policísticos. 
Ciclo ovariano: 
1. Fase folicular: 
• Reserva folicular: 
- 20ª semana intra-uterina = 6 a 7 milhões. 
- Ao nascer = 1 a 2 milhões de folículos 
primordiais. 
- Na puberdade = 200 mil a 400 mil folículos. 
- No menacme = recrutamento folicular. 
- Ovulação = uma por ciclo. 
• Folículos: 
- Recrutamento de vários folículos. 
- Seleção de um folículo predominante. 
- Dominância para maturação. 
Catarina Alipio XXII-B Página 8
ATD1 - Ginecologia 23/02 Prof Caludio Marcellini
2. Ovulação: 
• Por pico do LH. 
• Libera o folículo maduro. 
3. Fase lútea: 
• Corpo lúteo secreta estrógeno e progesterona e 
cai os níveis de LH, fazendo com que o corpo 
lúteo regrida e forme o corpo albicans. 
Ciclo endometrial ou uterino: 
- Existem diversos fatores, alem dos esteroides. 
• Fase descativa ou menstrual. 
• Fase proliferativa. 
• Fase secretora. 
• Remédio para cólica menstrual inibidor das 
prostaglandinas —> diminui também o fluxo, 
pois as PGL também influenciam no ciclo 
endometrial. 
Ciclo cervical: 
- Produção de muco (propriedade de filância). 
• Produção de muco para passagem do 
espermatozóide e capacitação espermática. 
• Ciclo cervical determinado pelos esteroides 
sexuais. 
Ciclo vaginal: 
- Citologia vaginal na primeira fase do ciclo é 
diferente de no segundo ciclo. 
- Ação dos esteroides. 
Ciclo mamário: 
- Epitélio do ducto mamário sofre modificações. 
• Mais proliferado na segunda fase do ciclo 
(progesterona e estrógeno). 
- Terapia hormonal combinada —> maior sico 
para câncer de mama. 
Ciclos corporais: 
- Centro termogênico: aumento da temperatura da 
mulher na segunda fase do ciclo (aumento de 0,5 a 
1 grau). 
- Mulher que entra na menopausa: reserva folicular esgotada. 
- Sem folículos —> sem células da granulosa, e só fica células do 
estroma ovariano (células da teca). As células da teca 
produzem androgênicos, porém a mulher ranço consegue 
transformá-los em esteroide. Acúmulo de androgênio 
(desenvolvimento mais masculino, ex: pelos faciais).Escassez 
de estrogênio: osteoporose, ondas de calor, secura vaginal… 
(sintomas da menopausa). 
- Mulheres a menopausa costumam ganhar peso, pois no tecido 
adiposo há aromatase, que consegue converter os hormônios 
em estrogênio, diminuindo os sintomas da menopausa. 
Catarina Alipio XXII-B Página 9

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