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1 2 Sumário Introdução 3 Pele humana 5 Alguns Conceitos de Eletricidade 6 Efeitos do Choque Elétrico 8 Riscos de acidentes 11 Prevenção de acidentes 13 EPI´s usados em Eletricidade 14 Primeiros socorros 15 Chances de Salvamento 17 Utilizando a eletricidade com segurança 18 3 Introdução O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A. Normalmente, a resistência elétrica de nossa pele é grande e limita o estabelecimento de uma corrente elétrica caso a tensão aplicada não seja muito grande. Com a pele seca, por exemplo, não tomamos nenhum choque se submetidos à tensão de 12 V, mas se a pele estiver úmida a resistência elétrica cai muito e podemos levar um choque considerável. Uma forma de se evitar os choques elétricos é fazer a ligação dos aparelhos à terra. As manifestações relativas ao choque elétrico dependendo das condições e intensidade da corrente, podem ser desde uma ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular que pode provocar a morte. Até chegar de fato a morte existem estágios e outras conseqüências que veremos adiante. Os tipos mais prováveis de choque elétrico são aqueles que a corrente elétrica circula da palma de uma das mãos à palma da outra mão, ou da palma da mão até a planta do pé. 4 5 Pele humana A pele humana equivale a 14% do peso do corpo humano e, é composta de duas partes: epiderme e derme. A epiderme é a parte externa da pele composta por glândulas e pelos, com constituição seca e escamosa. Deste modo, é mal condutora, sendo sua resistência elétrica variando como o estado da umidade no local do contato como o circuito energizado. A derme é constituída de vasos e nervos, com isto é boa condutora. É pela derme que o choque de alta freqüência percorre, se esse for elevado, toda a derme a queimadura é dissolvida, tornando-se uma pasta gelatinosa. A epiderme perde a aderência com o corpo, ficando flácida e caída. A impedância da pele depende de: Tensão de contato Freqüência elétrica Tempo de choque Umidade da pele Área de contato Temperatura da pele Tipo de pele. As características de pele diferenciam de indivíduo para indivíduo, influenciando a circulação de corrente sob o corpo de cada pessoa. Diversos são os fatores que irão influenciar nesta capacidade de condução como: A Espessura da pele, onde a pele grossa é mais isolante que uma pela fina. Por este motivo que os eletricistas “calejados” quase não sentem o choque. A Umidade, onde uma pele úmida se torna excelente condutora de eletricidade, principalmente se estiver molhada de suor que, pela presença de sal, é mais condutora ainda. Isso torna o choque nas condições de um banho, extremamente perigoso, pois as correntes podem ser dezenas de vezes maiores do que em condições normais. Presença de Cortes, onde coloca a pela “molhada” do nosso corpo, formado por fluidos sanguíneos ou outros interiores, em contato direto com a eletricidade, aumentando em muito a intensidade do choque elétrico. Exposição a partes mais Sensíveis, onde um choque nos dedos (pele mais grossa) apresentará uma intensidade menor do que em partes onde a pele é mais fina, sensível e úmida. Geralmente a exposição ocorre quando o técnico utiliza o auxílio da boca para segurar um fio. 6 Alguns Conceitos de Eletricidade Força eletromagnética induzida. O dispositivo ao lado gera energia elétrica capaz de acender a pequena lâmpada mostrada na extremidade esquerda. A peça em U que contém fios condutores nela enrolados é um ímã, que origina uma força eletromagnética (f.e.m.) induzida. É fato comprovado experimentalmente que, quanto maior a intensidade do campo de forças e maior a velocidade com que as linhas de indução são cortadas pelo condutor (número de voltas do fio no ímã), tanto maior será a f.e.m. induzida. Neste princípio simples se baseia a produção da energia elétrica em larga escala, que ilumina cidades e movimenta a vida moderna. Energia é a capacidade de um sistema de realizar um trabalho. Existem várias formas de energia: potencial, mecânica, química, eletromagnética, calorífica e elétrica, entre outras. Essas energias podem ser transformadas umas nas outras. Assim, p.ex., a energia potencial da água represada numa barragem, pode se transformar em energia elétrica, pela passagem da mesma por turbinas e geradores. A energia elétrica (ou eletricidade) diz respeito aos fenômenos em que estão envolvidas cargas elétricas. A figura acima é de um motor elétrico, de muita utilidade para abastecer as caixas d´água elevadas, movimentar polias, serras ou esmeril na indústria, acionar aspersores na irrigação das culturas e milhares de outros usos. Geração de energia elétrica é, justamente, a transformação de algum tipo de energia em eletricidade. A energia elétrica pode ser gerada de fontes de energia não-renováveis (combustíveis fósseis e nucleares) e de fontes renováveis (força da água, dos ventos, sol e biomassa) de energia. No Brasil, onde é grande o número de rios, a opção hidráulica é a mais utilizada e apenas uma pequena parte é gerada a partir de combustíveis fósseis, em usinas termelétricas. Em Angra dos Reis - RJ temos as Usinas Nucleares Angra I e II e, ultimamente, começam a funcionar Usinas movidas à gás natural (de petróleo) e até do lixo. A imagem acima é da turbina hidráulica de uma pequena central hidrelétrica - PCH, muito indicada para o aproveitamento energético de quedas (ou pequenas barragens) nos córregos. Transmissão de energia é a forma de conduzir a eletricidade, através de fios e cabos, de um local para outro. Após ser gerada, a energia elétrica é conduzida por cabos até a subestação abaixadora, por meio de transformadores. Daí, ela percorre as linhas de distribuição, que podem ser subterrâneas ou aéreas (caso mais comum), até a subestação elevadora, onde outros transformadores elevam o valor da tensão elétrica (voltagem). Assim, nesse nível de tensão, a eletricidade pode percorrer longas distâncias pelas linhas de transmissão, sustentadas por torres, até chegar às proximidades de onde será consumida: as residências (cidades), fábricas, fazendas, comércio, etc. Consumo de eletricidade pelo cidadão comum e outros usuários. A energia elétrica fornece iluminação, movimenta máquinas e equipamentos, controla a temperatura ambiente (produzindo calor ou frio), agiliza as comunicações, etc. Dela dependem a nossa produção, locomoção, eficiência, segurança, conforto, lazer (rádio, TV, etc.) e vários outros fatores associados à qualidade de vida. O consumo de energia elétrica 7 depende da potência do aparelho utilizado e do tempo de uso. Os aparelhos elétricos possuem diferentes potências, consumindo mais ou menos energia. Essa potência é expressa em watts (w) e deverá constar da placa de identificaçãono próprio aparelho. É o medidor de energia elétrica que registra o consumo de eletricidade. 8 Efeitos do Choque Elétrico Contração muscular pelo choque elétrico Todo músculo percorrido por uma corrente elétrica sofre um estímulo que provoca a sua contração. A força da contração muscular depende da intensidade e do tipo da corrente de choque elétrico. Tetanização do músculo pelo choque elétrico A tetanização é a paralisação (crispação) do músculo causado pela intensa contração muscular devido ao choque elétrico, mesmo cessado o choque elétrico o músculo persiste paralisado por um certo tempo. A tetanização é uma câimbra no músculo causada pelo choque elétrico Queimaduras devido ao choque elétrico. Quando uma corrente elétrica passa através de uma resistência elétrica é liberada energia calorífica, denominado efeito Joule O calor liberado aumenta a temperatura da parte atingida do corpo humano, podendo produzir vários efeitos e sintomas, tais como: Queimaduras de 1º, 2º ou 3º graus nos músculos do corpo. Aquecimento do sangue, com sua conseqüente dilatação, Aquecimento podendo provocar o derretimento dos ossos e cartilagens. Queima das terminações nervosas e sensoriais da região atingida. Queima das camadas adiposas ao longo da derme, tornando-as gelatinosas. As condições acima não acontecem individualmente, mas sim associadas. Como o efeito térmico depende da corrente ao quadrado, e a corrente para o choque de alta tensão é grande, seu poder de queima é bastante grande. O choque em alta tensão queima, danifica, fazendo buracos na pele, nos pontos de entrada e saída de tensão da corrente pelo corpo humano. As vítimas de choque de alta tensão morrem devido, principalmente, às] queimaduras, e as que sobrevivem ficam com seqüelas, tais como: perda da massa muscular, perda parcial dos ossos, diminuição, atrofia muscular, perda da coordenação motora, cicatrizes, etc. Os efeitos térmicos produzem queimaduras internas, no corpo humano de difícil diagnóstico, produzindo necrose, com conseqüente gangrena, devendo ser extirpado. Toda queimadura facilita a infecção, pois abaixa a imunidade da pele. 9 Choques elétricos em baixa tensão tem pouco poder térmico. Parada respiratória O choque elétrico com corrente menor do que a do limite de fibrilação ventricular do coração, com o passar do tempo, produz comprometimento na capacidade respiratória, devida á fadiga e tensionamento do músculo diafragma. O diafragma é um músculo transverso, que divide a região torácica e abdominal, e é responsável pelos movimentos que promovem o enchimento de ar nos pulmões. Se o choque for maior, o tensionamento exagerado produz a tetanização do diafragma, e em conseqüência a parada respiratória. Se o coração continuar funcionando, a circulação será só de sangue venoso, o que deixa a vítima em estado de morte aparente. Neste caso, deve-se recorrer à respiração artificial. Parada cardíaca devido ao choque elétrico. O choque elétrico com correntes elevadas produz a tetanização das fibras musculares do tecido do coração, deixando o coração preso: é a parada cardíaca. Danos no cérebro Muitos acidentes ocorrem com choque elétrico na parte superior da cabeça. A corrente elétrica, passando através do cérebro, pode produzir efeitos diversos tais como: Inibição do cérebro Dessincronização nos seus comandos Edema Isquemia Aquecimento Dilatação Dependendo do choque podem danificar regiões produzindo seqüelas tais como: Perda da memória Perda do raciocínio Perda da fala Comprometimento nos movimentos Perda da visão, etc. Danos renais A corrente elétrica ao passar pelos rins pode comprometer o funcionamento deste órgão, com os seguintes efeitos: - Insuficiência renal 10 - Eneuresia (incontinência urinária). Os choques elétricos que produzem queimaduras em tecidos internos liberam grande quantidade de meoglobina, que é uma substância tóxica para os rins, acarretando a insuficiência renal. Os problemas renais geralmente aparecem depois de certo tempo, ficando difícil fazer a correlação do efeito com o choque elétrico. 11 Riscos de acidentes As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas: eletrocução (fatal) choque elétrico queimaduras quedas provocadas pelo choque Eletrocução É a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocução com baixa voltagem (V<600 volts), se houver a presença de: poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou suor. Choque elétrico O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquerO valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A. Queimaduras A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem: Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos). Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões. 12 Quedas de altura Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando- as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade. Durante o Terceiro Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico - ENASSE, realizado recentemente no Rio de Janeiro, foi divulgado que cerca de 2% das 3.091 mortes por causas laborais no Brasil em 2.000, tiveram origem nas companhias energéticas. Quedas e energização acidental das redes foram citados como os maiores riscos nas concessionárias de energia: um erro pode custar choque de 3.000 a 6.000 volts, ou uma eletrocussão em um transformador. 13 Prevenção de acidentes Há vários tipos de proteção e de providências que podem ser usados para se evitar o choque elétrico: fusíveis e disjuntores aterramentos materiais isolantes e uso de EPI Outras recomendações: Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como, por exemplo, a tomada de 3 pinos. Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de provocar um choque mortal. Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os ou substitua-os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio elétrico. Certifique-se deque a corrente está desligada, antes de operar uma ferramenta elétrica. Se um circuito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um eletricista qualificado para fazê-lo. Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional entre você e a corrente elétrica. Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai servir. Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos elétricos, usando, por exemplo, o "benjamin". Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu chuveiro, pois o ambiente molhado aumenta o choque. 14 EPI´s usados em Eletricidade 15 Primeiros socorros É importante ter em mente que a primeira coisa a ser feita é garantir a segurança do socorrista, para não aumentar o número vítimas. Então deve-se observar bem qual foi o contato que causou o choque. Se foi um fio elétrico, deve-se afasta-lo da vítima com uma madeira ou outro objeto isolante. É importante também estar com um calçado de borracha para evitar contato com superfícies que possam estar conduzindo energia. Afaste as pessoas curiosas que também possam se tornar novas vítimas. Primeiras providências Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral. Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel. Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não- condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha. O que fazer Se houver parada cárdiorrespiratória, aplique a ressucitação. Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo. Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado. Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma. Procure ajuda médica imediata. O que fazer na parada cardiorrespiratória O primeiro passo a seguir numa parada cardiorrespiratória é chamar uma ambulância ligando para o número 192. A seguir é preciso verificar se o indivíduo consegue respirar e seu coração ainda continua batendo. Se estes sinais estiverem ausentes, deve-se: Deitar a vítima no chão de barriga para cima; Posicionr a cabeça da vítima um pouco para trás, deixando o queixo mais para cima; Apoiar suas mãos abertas uma sobre a outra, com os dedos para cima, você vai usar somente a palma da mão; Colocar suas mãos, sobre o lado esquerdo do peito da vítima (no coração) e deixe os seus próprios braços esticados; Empurrar as suas mãos com força e rapidamente sobre o coração contando 2 empurrões por segundo (compressão cardíaca); 16 Faça a compressão cardíaca 30 vezes seguidas e a seguir jogue o ar de sua boca na boca da vítima; Repita esse procedimento sem interrupção verificando se a vítima voltou a respirar. Este procedimento é chamado de Reanimação cardiopulmonar (RCP) e foi alterado em 2010, pela American Heart Association. 17 Chances de Salvamento 18 Utilizando a eletricidade com segurança Nunca mexa na parte interna das tomadas, seja com os dedos ou com objetos (tesouras, agulhas, facas, etc.); Nunca deixe as crianças brincarem com as tomadas. Vede todas as tomadas com protetores especiais ou um pedaço de esparadrapo largo; Ao trocar lâmpadas, toque somente na extremidade do suporte (de porcelana ou plástico) e no vidro da lâmpada elétrica. Se possível, desligue a chave geral antes de fazer a troca; Nunca toque em aparelhos elétricos quando estiver com as mãos ou o corpo molhados; Não mude a chave de temperatura (inverno/verão) do chuveiro elétrico com o corpo molhado e o chuveiro ligado; Mantenha os aparelhos elétricos em bom estado para evitar sobrecarga, mau contato e curto-circuito. Não hesite em mandar consertá-los sempre que apresentarem problemas ou causarem pequenos choques; Verifique sempre os fios elétricos que ficam à vista. Com o tempo, a sua capa protetora se desgasta. Nunca deixe um fio elétrico descoberto; Instale o fio terra em chuveiros e torneiras elétricas; Ao manusear objetos metálicos, tenha cuidado para que não esbarrem em nenhum cabo elétrico aéreo; Nunca pise em fios caídos no chão, principalmente se a queda foi conseqüência de uma tempestade; Não usar tomadas e fios em mau estado ou de bitola inferior à recomendada; Nunca substituir fusíveis ou disjuntores por ligações diretas com arames ou moedas; Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários utensílios ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem ocasionar um incêndio; Em vez de ligar vários eletrodomésticos num “T” ou benjamim, prefira instalar um disjuntor residencial, conhecido como DR; Ao usar o ferro de passar roupa, esteja sempre com os pés calçados. Nunca deixe o ferro elétrico ligado quando tiver que se ausentar para realizar outra tarefa, mesmo que seja por alguns minutos, isso pode causar grandes incêndios; Observe se os orifícios e grades de ventilação dos eletrodomésticos (como T.V., vídeo e forno de microondas) não se encontram vedados por panos decorativos, cobertas, etc.; Não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores perto de cortinas, papéis e outros materiais combustíveis; Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, desligue a chave elétrica principal. Não faça ligação clandestina (gatos). 19 Antes de fazer qualquer ligação elétrica ou instalação de enfeites e alegorias, contate a Cemig. Observação: Caso seja necessário remover do local uma vítima de descarga elétrica, envolva as mãos em jornal ou em um saco de papel. Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha, de modo que não a machuque.
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