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Roteiro 7 - Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino

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SISTEMA REPRODUTOR MASCULNO 
 
Os órgãos do sistema reprodutor masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias. 
 
TESTÍCULOS 
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. 
Cada testículo tem forma ovoide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. 
As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. 
A borda posterior é ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais dilatada para cima, que o epidídimo. 
A metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do mesmo, recebendo a denominação especial de mediastino do testículo. 
O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, branco-nacarada que se chama túnica albugínea, a qual, envia para o interior do testículo delgado septos conhecidos como séptulos dos testículos, os quais subdividem-nos em lóbulos. 
Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos longos e sinuosos ductos, de calibre quase capilar, que são denominados túbulos seminíferos contorcidos. 
E nesses túbulos seminíferos contorcidos que se formam os espermatozoides. 
Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino do testículos e vão se anastomosando, constituindo túbulos seminíferos retos, os quais se entrecruzam formando uma verdadeira rede (de Haller) ao nível do mediastino. 
No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam em dez a quinze dúctulos eferentes, que 
do testículo vão à cabeça do epidídimo. 
 
EPIDÍDIMO 
O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. 
Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é denominada cabeça; um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. 
Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos novamente muito tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o ducto do epidídimo. 
Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão. 
Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. 
É justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam armazenados os espermatozoides até o momento do ato sexual, em que são levados para o exterior. 
 
DUCTO DEFERENTE 
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca. 
Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente. 
O Funículo Espermático: estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. 
O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito. 
Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. 
As Artérias são em número de três: Artéria Testicular; Artéria do Ducto Deferente; Artéria Cremastérica. 
As veias formam dois plexos um anterior e outro posterior em relação ao ducto deferente. O plexo 
venoso anterior é o mais volumoso. A artéria testicular caminha entre as malha do plexo anterior. 
 
DUCTO EJACULATÓRIO 
É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. 
Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa. 
 
VESÍCULA SEMINAIS 
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. 
As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. 
 
PRÓSTATA 
A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. 
Sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, e de cada lado, faces inferolaterais. 
Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. 
Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo esfíncter da uretra. O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal. 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. 
Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. 
Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. 
 
PÊNIS 
O pênis o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representadopor uma formação cilindroide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. 
O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. 
Os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior, de Corpo Esponjoso do pênis. 
Os corpos cavernosos do pênis iniciam-se posteriormente, por extremidades afiladas que se acolam medialmente, aos ramos inferiores da pube, recebendo o nome de ramos dos corpos cavernosos. 
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto longitudinalmente pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao respectivo ramo inferior da pube, constituindo a raiz do pênis. 
Dirigindo-se para frente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso sagital que é o septo do pênis. 
Se examinarmos os dois corpos cavernosos por baixo verificaremos que na linha antero-posterior de união, forma-se um ângulo diedro, que para diante, gradativamente vai se transformando em goteira, onde se aloja o corpo esponjoso. 
Anteriormente, os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás de uma expansão do corpo esponjoso, conhecido como glande. 
O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. 
Para frente, o bulbo continua com o corpo esponjoso, o qual vai se afinando paulatinamente e se aloja no sulco mediano formado e inferiormente pelos dois corpos cavernosos. 
No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não corresponde ao grande eixo do corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande. 
O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande. 
No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra. 
Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo. O pênis, portanto, poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande. 
Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por prepúcio. 
 
ESCROTO 
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. 
Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto. 
Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. 
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes. 
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto. 
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas. 
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do escroto. 
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. 
No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo oblíquo interno do abdome. 
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal. 
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto 
o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
 
BEXIGA 
 A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto. Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. 
URETRA 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. 
A uretra é diferente entre os dois sexos. As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localizase anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
Uretra Masculina 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a Prostática, a Membranácea e a Esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. 
 	Uretra Feminina 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. 
 
VOCÊ PRECISA SABER!!! 
1. Defina escroto e identifique qual músculo encontramos nele. 
O escroto é um saco cutâneo formado por duas camadas: pele intensamente pigmentada e a túnica dartos intimamente relacionada, uma lâmina fascial sem gordura que inclui fibras musculares lisas(músculo dartos) responsáveis pela aparência rugosa do escroto. Como o músculo dartos está fixado à pele, sua contração causa o enrugamento do escroto no frio, espessamento da camada tegumentar enquanto reduz a área de superfície escrotal e ajuda os músculos cremasteres a manterem os testículos mais próximos do corpo, tudo parareduzir a perda de calor.
2. Descreva quais são os ramos que irriga e drena o escroto. 
o	Ramos escrotais posteriores da artéria perineal: um ramo da artéria pudenda interna.
o	Ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa: um ramo da artéria femoral.
o	Artéria cremastérica: um ramo da artéria epigástrica inferior.
As veias escrotais acompanham as artérias. Os vasos linfáticos do escroto drenam para os linfonodos inguinais superficiais.
3. O que se entende por testículos e quais suas funções? 
Os testículos são as gônadas masculinas – pares de glândulas reprodutivas masculinas, ovais, que produzem espermatozoides e hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos, e o testículo esquerdo geralmente localiza-se em posição mais baixa do que o direito.
4. Descreva a diferença das túnicas vaginais. 
A superfície é coberta pela lâmina visceral da túnica vaginal, exceto no local onde o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo espermático. 
• Túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo, que representa a parte distal cega do processo vaginal embrionário. 
• A lâmina visceral da túnica vaginal encontra-se intimamente aplicada ao testículo, epidídimo e parte inferior do ducto deferente. 
• O recesso da túnica vaginal, semelhante a uma fenda, o seio do epidídimo, situa-se entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo. 
• A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna, é mais extensa do que a lâmina visceral e estende-se superiormente por uma curta distância até a parte distal do funículo espermático. 
• O pequeno volume de líquido na cavidade da túnica vaginal separa as lâminas visceral e parietal, permitindo o livre movimento do testículo no escroto. 
• Os testículos têm uma face externa fibrosa e resistente, a túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior como o mediastino do testículo.
• A partir dessa estria interna, septos fibrosos estendem-se internamente entre lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos pequenos, mas longos e muito espiralados, nos quais são produzidos os espermatozoides. 
• Os túbulos seminíferos contorcidos são unidos por túbulos seminíferos retos à rede do testículo, uma rede de canais no mediastino do testículo.
5 . Descreva como se dá a irrigação e drenagem dos testículos. 
Longas artérias testiculares 
o	Originam-se da face anterolateral da parte abdominal da aorta, imediatamente abaixo das artérias renais;
o	Seguem no retroperitônio (posterior ao peritônio) em direção oblíqua;
o	Cruzando sobre os ureteres e as partes inferiores das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis inguinais profundos; 
o	Entram nos canais inguinais através dos anéis profundos, atravessam os canais, saem deles através dos anéis inguinais superficiais;
o	Entram nos funículos espermáticos para irrigar os testículos. 
o	 Um de seus ramos anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. 
As veias que emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente e que circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os músculos cremaster e dartos), ajudando a manter essa glândula em temperatura constante. As veias de cada plexo pampiniforme convergem superiormente, formando uma veia testicular direita, que entra na veia cava inferior (VCI), e uma veia testicular esquerda, que entra na veia renal esquerda. 
A drenagem linfática do testículo segue a artéria e a veia testiculares até os linfonodos lombares direito e esquerdo (caval/aórtico) e pré-aórticos. Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (–T11) da medula espinal.
6. O que se entende por epidídimo e ducto deferente? Como é dividido? Qual sua função? 
EPIDÍDIMO: O epidídimo é uma estrutura alongada na face posterior do testículo. Os dúctulos eferentes do testículo transportam espermatozoides recém-desenvolvidos da rede do testículo para o epidídimo.
É dividido em:
- cabeça do epidídimo
- corpo do epidídimo
- cauda do epidídimo
DUCTO DEFERENTE: O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo. O ducto deferente:
o	Tem paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão;
o	Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do testículo;
o	Ascende posterior ao testículo, medial ao epidídimo;
o	É o principal componente do funículo espermático;
o	Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal;
o	Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve ;
o	Segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal;
o	Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório.
	
7. Descreva da região interna do testículo para a região externo do escroto as suas camadas. 
O escroto é dividido internamente por uma continuação da túnica dartos, o septo do escroto, em compartimentos direito e esquerdo. O septo é demarcado externamente pela rafe escrotal, uma crista cutânea que marca a linha de fusão das eminências labioescrotais embrionárias. A túnica dartos superficial não tem gordura e é contínua anteriormente com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Scarpa) e posteriormente com a camada membranácea da tela subcutânea do períneo (fáscia de Colles). 
O desenvolvimento do escroto está intimamente relacionado com a formação dos canais inguinais. O escroto se desenvolve a partir das eminências labioescrotais, duas evaginações cutâneas da parede anterior do abdome que se fundem para formar uma bolsa cutânea pendular. Mais tarde no período fetal, os testículos e funículos espermáticos entram no escroto.
A superfície de cada testículo é coberta pela lâmina visceral da túnica vaginal, exceto no local onde o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo espermático. A túnica vaginal é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo, que representa a parte distal cega do processo vaginal embrionário. A lâmina visceral da túnica vaginal encontra-se intimamente aplicada ao testículo, epidídimo e parte inferior do ducto deferente. O recesso da túnica vaginal, semelhante a uma fenda, o seio do epidídimo, situa-se entre o corpo do epidídimo e a face posterolateral do testículo. 
A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna, é mais extensa do que a lâmina visceral e estende-se superiormente por uma curta distância até a parte distal do funículo espermático. O pequeno volume de líquido na cavidade da túnica vaginal separa as lâminas visceral e parietal, permitindo o livre movimento do testículo no escroto. 
Os testículos têm uma face externa fibrosa e resistente, a túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior como o mediastino do testículo. A partir dessa estria interna, septos fibrosos estendem-se internamente entre lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos pequenos, mas longos e muito espiralados, nos quais são produzidos os espermatozoides. Os túbulos seminíferos contorcidos são unidos por túbulos seminíferos retos à rede do testículo, uma rede de canais no mediastino do testículo.
8. Descreva a irrigação e drenagem do ducto deferente, do ducto ejaculatório e da próstata. 
PRÓSTATA: As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudenda interna e retal média. As veias se unem para formar um plexo ao redor das laterais e da base da próstata. Esse plexo venoso prostático, situado entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática, drena para as veias ilíacas internas. O plexo venoso prostáticoé contínuo superiormente com o plexo venoso vesical e comunica-se posteriormente com o plexo venoso vertebral interno.
DUCTO DEFERENTE: A pequena artéria do ducto deferente geralmente origina-se de uma artéria vesical superior(às vezes inferior) e termina anastomosando-se com a artéria testicular, posteriormente ao testículo. As veias da maior parte do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático.
As artérias do ducto deferente, em geral ramos das artérias vesicais superiores(mas muitas vezes das artérias vesicais inferiores), suprem os ductos ejaculatórios. As veias unem os plexos venosos prostático e vesical.
DUCTO EJACULATÓRIO: Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2 cm de comprimento e é formado pela união do ducto da glândula seminal e a ampola do ducto deferente. Os curtos ductos ejaculatórios formam- se imediatamente superiores à base (parte superior) da próstata e passam inferior e anteriormente através da próstata. Eles terminam na parte prostática da uretra, onde ejetam os espermatozoides e secreções das glândulas seminais pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o exterior.
9. Descreva a estrutura e função das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 
VESÍCULAS SEMINAIS: Cada glândula seminal é uma estrutura alongada(tem cerca de 5 cm de comprimento, mas as vezes é bem mais curta) situada entre o fundo da bexiga e o reto; as glândulas seminais encontram-se em posição obliqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides(como dá a entender o termo “vesícula”). Secretam um liquido alcalino espesso com frutose(fonte de energia para espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra
PRÓSTATA: A próstata(com aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade anteroposterior) é a maior glândula acessória do sistema genital masculino. A próstata de consistência firme, do tamanho de uma noz, circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa cerca de dois terços da próstata; o outro terço é fibromuscular.
É dividida em:
- base da próstata
- ápice da próstata
- face anterior da próstata
- face posterior da próstata
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: As duas glândulas bulbouretrais(glândulas de Cowper), do tamanho de uma ervilha cada, situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. Os ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a parte membranácea da uretra e se abrem através de pequenas aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual.
10. Qual a morfologia peniana e qual sua função? Quais são os ligamentos que estão envolvidos com o pênis? 
O pênis é o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o sêmen. O pênis consiste em raiz, corpo e glande.	
Formado por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: 
· Dois corpos cavernosos dorsalmente; 
· Um corpo esponjoso ventralmente.
- Corpo cavernoso;
. Cada um tem um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea;
. Estão fundidos um ao outro no plano mediano, exceto posteriormente, onde se separam para formar os ramos do pênis;
- Internamente, os corpos são separados (em geral incompletamente) pelo septo do pênis.
•	Corpo esponjoso;
. Contém a parte esponjosa da uretra.
Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia do pênis (fáscia de Buck), a continuação da fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os.
o	O ligamento suspensor do pênis é uma condensação de fáscia profunda que se origina na face anterior da sínfise púbica. O ligamento segue inferiormente e divide-se para formar uma alça que está fixada à fáscia profunda do pênis na junção de sua raiz e corpo. As fibras do ligamento suspensor são curtas e tensas, fixando os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica.
o	O ligamento fundiforme do pênis é uma massa ou condensação irregular de colágeno e fibras elásticas do tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha alba superior à sínfise púbica. O ligamento divide-se para circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo do escroto. As fibras do ligamento fundiforme são relativamente longas e frouxas e situam-se superficialmente(anteriormente) ao ligamento suspensor.
11. Como ocorre a ereção peniana. 
Ereção é o enrijecimento do órgão sexual masculino, fundamental para a realização do ato sexual. Tal enrijecimento deve-se ao aumento do influxo de sangue para o interior dos corpos cavernosos por relaxamento do músculo trabecular e dilatação de arteríolas penianas.
O processo de ereção consiste num complexo envolvimento entre estímulos psicogênicos, funções neurológicas iniciais (desejo sexual), estímulo autonômico, influxo arterial peniano adequado e anatomia do órgão sexual masculino funcional.
Estímulo Parassimpático
O estímulo sexual, seja estímulo sensorial diretamente no pênis ou estímulo psicogênico (desejo e excitação), controla a inervação simpática e parassimpática do pênis. O impulso parassimpático provoca a dilatação do músculo liso das artérias helicinais penianas e, consequentemente, dilatação dessas arteríolas. O influxo arterial para as estruturas eréteis aumenta extraordinariamente e ocorre a ereção.
Mecanismo Veno-oclusivo
Outro evento fundamental para ereção e sua manutenção é o bom funcionamento do mecanismo veno-oclusivo. Com a expansão dos corpos cavernosos, as vênulas sub-túnicas são comprimidas contra a túnica albugínea, dificultando a drenagem sanguínea, aprisionando líquido e, dessa forma, permitindo a tumescência e a rigidez necessárias para a ereção.
Papel do Óxido Nítrico
Estudos recentes apontam um neurotransmissor não-adrenérgico/ não-colinérgico responsável pelo relaxamento da musculatura lisa trabecular, o óxido nítrico (NO). Tal substância estimula receptores ligados a proteínas G, ativando a enzima guanilato ciclase. A ação dessa enzima aumenta os níveis citoplasmáticos de GMP cíclico - um segundo mensageiro celular - das células musculares lisas. Consequentemente há a ativação de uma cadeia de fosforilação intracelular responsável pelo relaxamento da fibra muscular. Com a musculatura lisa relaxada, há dilatação das artérias helicinais, aumento do influxo de sangue para o pênis e compressão das vênulas contra a túnica albugínea, culminando em uma ereção suficientemente rígida.
12. Descreva como ocorre a irrigação e drenagem peniana. Faça um organograma da irrigação e drenagem do sistema genital masculino. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO PÊNIS
A irrigação arterial do pênis é principalmente assegurada pela artéria pudenda [8], um ramo da artéria ilíaca interna. Divide-se nas artérias bulbouretral [9], dorsal [10] e cavernosa [11]. As artérias pudendas acessórias provenientes das artérias ilíacas externas ou obturadoras também contribuem para suprir o pênis de sangue. A artéria bulbouretral [9] supre a uretra e o corpo esponjoso. As artérias cavernosas [11] penetram nos corpos cavernosos e continuam distalmente no centro dos corpos.
A artéria cavernosa [11] dá origem às artérias helicinas [10] que continuam no pênis ao longo do nervo dorsal e irrigam as estruturas superficiais e a glande do pênis bem como os corpos cavernosos via artérias circunflexas [13]
 
DRENAGEM VENOSA DO PÊNIS
O sistema de drenagem venoso é composto por dois níveis de alimentação: superficial e profunda.
O sistema venoso superficial é formado pelas veias dorsais superficiais [14] , as quais drenam a pele e o tecido subcutâneo acima da fáscia de Buck.
O sistema venoso profundo começa com as vênulas subtunicais [17] drenando os espaços lacunares (sinusoides), que se fundem para formar as veias emissárias[18]. Estas veias atravessam a túnica albugínea e drenam nas veias circunflexas [16] que por sua vez se juntam co a veia dorsal profunda [15] abaixo da fáscia de Buck, que termina no plexo venoso periprostático [22], O corpo esponjoso é drenado pelas veias bulbar [19] e esponjosa, as quais têm muitos canais que comunicam com os corpos cavernosos. As veias subtunical e emissária são comprimidas durante a ereção. Isso resulta numa drenagem venosa mínima e sustentando a ereção.
13. O que é fimose e varicocele? Quais as implicações clínicas e sexuais de ambas? 
FIMOSE: Em um pênis não circuncisado, o prepúcio cobre toda a glande do pênis ou a maior parte dela. Em geral, o prepúcio é suficientemente elástico para ser retraído por sobre a glande. Em alguns homens, encaixa-se firme sobre a glande e a retração é difícil ou impossível(fimose). Como há glândulas sebáceas modificadas no prepúcio, suas secreções oleosas(esmegma), de consistência semelhante à do queijo, acumulam-se na bolsa do prepúcio, localizada entre a glande e o prepúcio, e causam irritação.
Em alguns homens, a retração do prepúcio sobre a glande do pênis causa tamanha constrição do colo da glande que interfere com a drenagem de sangue e líquido tecidual. Nos homens com esse distúrbio (parafimose), a glande pode aumentar de tal modo que se torna impossível cobri-la com o prepúcio. Nesses casos, costuma-se realizar a circuncisão. A circuncisão, excisão cirúrgica do prepúcio, é a pequena cirurgia mais frequente em lactentes do sexo masculino. Em adultos, a circuncisão costuma ser realizada em caso de fimose ou parafimose.
VARIOCELE: O plexo venoso pampiniforme, semelhante a uma planta trepadeira, pode tornar-se dilatado(varicoso) e tortuoso, produzindo uma varicocele, que geralmente só é visível quando o homem está de pé ou fazendo força. O aumento geralmente desaparece quando a pessoa se deita, sobretudo se o escroto for elevado em decúbito dorsal, permitindo o esvaziamento das veias pela ação da gravidade. A palpação de uma varicocele pode ser comparada à palpação de um saco de vermes. As varicoceles podem ser causadas por defeitos nas válvulas da veia testicular, mas problemas renais ou da veia renal também podem causar distensão das veias pampiniformes. A varicocele ocorre predominante no lado esquerdo, provavelmente porque o ângulo agudo que a veia direita forma ao entrar na VCI é mais favorável ao fluxo do que o ângulo de quase 90º com que a veia testicular esquerda entra na veia renal esquerda, tornando-a mais suscetível a obstrução ou inversão do fluxo.
14. Como é dividida e como se dá o funcionamento da bexiga urinária? Diferencie a bexiga entre os sexos. 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto. Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
15. O que se entende por uretra? Diferencie a uretra entre os sexos? 
A uretra masculina é subdividida em quatro partes: intramural(pré-prostática), prostática, membranácea e esponjosa. As partes intramural e prostática são descritas junto com a pelve. 
o	A parte membranácea (intermédia) da uretra começa no ápice da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo, circundada pelo músculo esfíncter externo da uretra. Em seguida, penetra a membrana do períneo, terminando quando entra no bulbo do pênis; posterolateralmente a essa parte da uretra estão as pequenas glândulas bulbouretrais e seus ductos finos, que se abrem na região proximal da parte esponjosa da uretra. 
o	A parte esponjosa da uretra começa na extremidade distal da parte membranácea e termina no óstio externo da uretra masculina, que é ligeiramente mais estreito do que as outras partes da uretra. O lúmen tem cerca de 5 mm de diâmetro; entretanto, é expandido no bulbo do pênis para formar uma dilatação intrabulbar e na glande do pênis para formar a fossa navicular. De cada lado, os finos ductos das glândulas bulbouretrais se abrem na região proximal da parte esponjosa da uretra; os óstios desses ductos são extremamente pequenos. Também existem muitas aberturas diminutas dos ductos das glândulas uretrais secretoras de muco na parte esponjosa da uretra.
Uretra Masculina 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a Prostática, a Membranácea e a Esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. 
Uretra Feminina 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. 
 
IDENTIFIQUE AS SEGUINTES ESTRUTURAS: 
 
ESCROTO 
· Compartimento direito do escroto 
· Compartimento esquerdo do escroto 
· Septo do escroto 
· Rafe do escroto 
· Túnica dartos 
· Músculo Dartos 
 
TESTÍCULOS 
· Túnicas vaginais 
· Lamina visceral da túnica vaginal 
· Lamina parietal da túnica vaginal 
· Túnica albugínea do testículo 
· Polo superior do testículo 
· Pólo inferior do testículo 
· Margem posterior do testículo 
· Margem anterior do testículo 
 
EPIDÍDIMO 
· Cabeça do epidídimo - Corpo do epidídimo - Cauda do epidídimo. 
 
· Funículo espermático 
· Fáscia espermática externa 
· Músculo Cremaster 
· Fáscia cremastérica 
· Fáscia espermática interna 
· Plexo venoso pampiniforme 
· Artéria pudenda externa 
· Veia pudenda externa 
 
DUCTO DEFERENTE 
· Ampola do ducto deferente 
· Ducto ejaculatório 
 
VESÍCULA SEMINAL 
· Vesícula Seminal 
 
PÓSTATA 
· Base da próstata 
· Ápice da próstata 
· Face anterior da próstata 
· Face posterior da próstata 
· Utrículo prostático 
· Óstio do ducto ejaculatório GLANDULAS BULBOURETRAIS 
 
PÊNIS 
· Raiz do pênis 
· Ramos do pênis 
· Bulbo do pênis 
· Corpo do pênis 
· Rafe do pênis 	 	 	 	 
· Dorso do pênis 	 	 	 	 	 
· Face uretral do pênis 	 	 
· Glande do pênis 
· Coroa da glande 	 	 	 	 	 	 	 	 	 
· Septo do pênis 	- Colo da glande 
· Prepúcio do pênis 
· Frênulo do prepúcio 
· Corpo cavernoso do pênis 
· Corpo esponjoso do pênis 
· Veia dorsal superficial - Veia dorsal profunda 
BEXIGA URINÁRIA 
· Ápice da bexiga 
· Fundo da bexiga 
· Corpo da bexiga 
· Colo da bexiga 
· Úvula da bexiga 
· Trígono da bexiga 
· Prega interuretérica 	 
· Óstio do ureter direito 
· Óstio do ureter esquerdo 
· Óstio interno dauretra 
 
URETRA 
· Uretra masculina parte prostática 
· Uretra masculina parte membranácea 
· Uretra masculina parte esponjosa 
· Óstio externo da uretra masculina 
· Meato externo da uretra masculina 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de Anatomia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta - Atlas de Anatomia Humana - 3 Volumes .24. ed. 2018. 
Universidade de Rio Verde - UniRV 
Morfofuncional – Anatomia Humana 
Prof. Me. Renato Canevari Dutra da Silva 
 
Universidade de Rio Verde - UniRV 
Morfofuncional – Anatomia Humana 
Prof. Me. Renato Canevari Dutra da Silva 
 
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Morfofuncional – Anatomia Humana 
Prof. Me. Renato Canevari Dutra da Silva

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