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1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Farmacocinética - Volume de Distribuição FARMACOTÉCNICA A N O TA ÇÕ ES FARMACOCINÉTICA – VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO FARMACOLOGIA – FATORES QUE INTERFEREM NA FARMACOCINÉTICA Fatores que interferem na Distribuição Principalmente, capacidade de ligação a proteínas plasmáticas. Proteínas plasmáticas de caráter ácido têm afinidade por drogas alcalinas e proteínas de caráter alcalino têm afinidade por drogas ácidas. Lembre-se de que drogas ligadas a proteínas plasmáticas são inativas e as não ligadas são ativas. Sobre interação medicamentosa, orienta-se o aluno a fazer uma lista de drogas com grande capacidade de ligação plasmática e drogas com baixa capacidade desta ligação. Quanto à biotransformação de fármacos, é importante estudar (e mais uma vez listar) os fármacos que induzem a ação de enzimas e fármacos inibidores enzimáticos. Todos os fatores já estudados que influenciam a farmacocinética são justificativas de interação medicamentosa. A biotransformação ocorre, principalmente, no fígado. Neste órgão, temos à nossa dis- posição muitas enzimas que metabolizam fármacos, alimentos ou agentes tóxicos. Assim, a quantidade de enzimas disponível interfere decisivamente na farmacocinética do produto. Se, ao fazer uso de determinado medicamento, um indivíduo toma outro medicamento que induz a produção de enzimas, o metabolismo acontece de maneira mais rápida, diminuindo a ação do primeiro. Esse é um fator que justifica muitas formas de interação medicamentosa. Conhe- cendo quais medicamentos são indutores e quais são inibidores o aluno conseguirá acertar muitas questões. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Farmacocinética - Volume de Distribuição FARMACOTÉCNICA A N O TA ÇÕ ES Lembre-se de que a biotransformação possui duas fases: a primeira consiste em reações de oxidação, redução e hidrólise (enzimas específicas adicionam grupos funcionais na molé- cula do medicamento, visando reduzir a afinidade com seu receptor para prepará-la para uma eliminação) e a segunda fase, de conjugação, consiste em reações metabólicas que envolvem a ligação do fármaco com outro grupo, geralmente, com ácido. Envolvidas na biotransforma- ção, temos enzimas transferases. O PULO DO GATO É difícil memorizar todos os tipos de enzimas envolvidas na biotransformação. Um macete para diferenciar enzimas da fase 1 ou da fase 2 é: as enzimas da fase 2 geralmente termi- nam com T (de transferase). Na fase de eliminação, o raciocínio é contrário ao da absorção, mas os fatores que inter- ferem são os mesmos (inclusive transportadores). Houve um tempo em que se cobrava muito a equação de Henderson-Hasselbach. Atual- mente, nas provas da EBSERH não aparecem tais questões. É muito cobrado, hoje, o “jogo” entre diferentes pHs (quais são os que aceleram a absorção ou eliminação). Como pode cair na sua prova, segue a equação: Os conceitos estudados em farmacocinética e farmacodinâmica devem ser relacionados. São separados apenas para fins didáticos, porque, em verdade, acontecem ao mesmo tempo. A droga não espera toda a dose ser absorvida para chegar ao alvo de ação e causar o efeito farmacológico: à medida em que a droga vai sendo absorvida, ela já vai sendo distribuída, atingindo o alvo e começa certo efeito farmacológico. FARMACOCINÉTICA CLÍNICA A Farmacocinética Clínica envolve definições matemáticas relacionadas ao comporta- mento clínico da droga. 10m 15m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Farmacocinética - Volume de Distribuição FARMACOTÉCNICA A N O TA ÇÕ ES O esquema a seguir informa as definições de cada conceito da Farmacocinética Clínica e seus respectivos cálculos: O volume de distribuição é a razão entre a concentração da droga no corpo e a concen- tração da droga no sangue. Se há um alto volume de distribuição, significa que a droga está muito distribuída para os tecidos (o valor do numerador é maior que o do denominador – con- centração da droga maior no corpo do que no sangue). Por outro lado, se o VD é baixo, sig- nifica que a concentração da droga no sangue é maior do que no corpo. Assim, se a questão traz como dado apenas a distribuição é possível concluir se a droga está distribuída nos teci- dos ou no sangue. Sobre o tempo de meia vida, este é um dado importante para o momento de reposição da dose, para sua posologia. Se, por exemplo, um medicamento tem um tempo de meia vida muito prolongado, a reposição não precisará acontecer em intervalos curtos. É deste dado que se extrai a informação de que o medicamento deve ser tomado de 4h em 4h, de 8h em 8h, ou uma vez ao mês, por exemplo. imaginemos um exemplo em que determinada droga demora 45 minutos para atingir o pico de concentração máxima. Depois desse tempo, a cada 2 horas, cai pela metade a dose desta droga. O tempo de meia vida é calculado tomando por base o valor de 0,7 (indivíduo padrão de 70 kg) multiplicado pelo volume de distribuição (VD) e dividido pela capacidade de eliminação do fármaco. 20m 25m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Farmacocinética - Volume de Distribuição FARMACOTÉCNICA A N O TA ÇÕ ES A depuração, por sua vez, é calculada considerando a taxa de eliminação dividida pela concentração da droga em cada órgão. Lembre-se de que a eliminação dos fármacos pode ocorrer por várias vias. Em provas, é muito cobrado qual tipo de curva representa a curva de saturação. �������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Pollyana Lyra. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.