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Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação
Trabalho de investigação
Tema: “Acoplamento”
Licenciatura em Engenharia Informática e de Telecomunicações
Cadeira: Electrónica Analógica
Docente: Eng. Simione Maposse/ Julián Villalón Garzón
Discente(s) : Halima Dalsuco
 Léria Pene
 Lisa Miambo 
 Marcelo Chirindza 
 
Turma: I22
 Maputo, Maio de 2021
 
índice
Introdução	3
1.1.	Ojectivo específico	3
1.2.	Objectivo geral	3
1.3.	Metologia usada	4
2.	Resumo teórico	5
2.1.	Acoplamento	5
2.2.	Acoplamento RC	5
2.3.	Acoplamento LC	6
2.4 Acoplamento Directo	7
2.5	Acoplamento a Transformador	7
3.	Conclusão	9
Bibliography	11
Figuras.
figura 1 – Acoplamento Rc	5
figura 2 - Acoplamento LC	6
figura 3- Acoplamento Directo.	7
figura 4 - Acoplamento Transformador.	8
figura 5 - Transformadores ultra-lineares de um amplificador	9
figura 6 – Transformadores de RF	9
1. Introdução
Se desejarmos transferir um sinal de um aparelho para outro, basta interligá-los. Pode parecer muito simples, mas a coisa realmente não funciona deste modo. Para que o sinal passe de um aparelho para outro, ou de uma etapa para outra, certas regras devem ser observadas e elas dependem das características dos aparelhos ou circuitos. Assim, a transferência de sinal entre aparelhos ou etapas é feita por um processo denominado acoplamento, que é mais uma operação que exige conhecimentos técnicos. 
No presente trabalho abordaremos conceitos relacionados com acoplamento entre estágios amplificadores, tendo em conta os vários estágios.
1.1. Objetivo específico
Desenvolver o acoplamento entre estágios amplificadores, tendo em conta:
· Acoplamento RC;
· Acoplamento LC;
· Acoplamento direto;
· Acoplamento a transformador.
1.2. Objetivo geral
Dar a conhecer as especificações de cada estágio amplificadores de forma esclarecedora e detalhada.
1.3. Metodologia usada 
· Pesquisas feitas por web sites;
· Anotações tiradas da bibliografia dada;
2. Resumo teórico
2.1. Acoplamento
A ligação elétrica entre dois ou mais estágios amplificadores é denominada acoplamento. Acoplar um circuito a outro é fazer sua ligação de tal modo que o sinal possa passar de um para o outro. As maneiras como isso pode ser feito, quando tratamos de sinais eletrónicos (baixa ou alta frequência) pode variar, existindo para essa finalidade diversas configurações que serão descritas a seguir.
2.2. Acoplamento RC
Este é o tipo mais comum de acoplamento nos circuitos de áudio e de RF até uma frequência elevada. O nome pode ser facilmente explicado se observarmos a figura abaixo.
figura 1 – Acoplamento Rc
Temos um resistor que polariza o componente de saída da etapa anterior, de onde deve o sinal, deixando passar a corrente suficientemente alta para impedir a passagem de sinal.
O capacitor, entretanto, apresenta uma baixa impedância para o sinal que deve ser transferido (seu valor deve ser escolhido para que isso ocorra-um capacitor de pF se for um circuito de RF e de µF se for um circuito de áudio), enquanto que a corrente contínua de polarização de etapa anterior não passa para a seguinte.
O principal problema deste tipo de acoplamento é o seu baixo rendimento na transferência do sinal. Normalmente as impedâncias de saída das etapas transistorizadas em emissor comum são mais altas que as de entrada do mesmo tipo de etapa.
Assim, as impedâncias “não casam” e temos uma perda considerável no sinal transferido. Entretanto se, por exemplo, a etapa anterior amplificar 70 vezes um sinal e na transferência perdermos 40, ainda assim sobram 30 que justificam o emprego deste.
Vantagens do amplificador acoplado RC
· Barato, econômico e compacto, ele usa apenas resistores e capacitares;
· Oferece um ganho constante em uma ampla faixa de frequência.
Desvantagens do amplificador acoplado RC
· Inadequado para amplificação de baixa frequência;
· Baixa tensão e ganho de potência, pois a resistência de carga efetiva (e consequentemente o ganho) é reduzida devido ao fato de que a entrada de cada estágio apresenta uma baixa resistência ao seu próximo estágio;
· Sensível à umidade, tornando-os barulhentos com o passar do tempo;
· Correspondência de impedância fraca, pois tem a impedância de saída várias vezes maior que o dispositivo em seu terminal final (por exemplo, um alto-falante no caso de um sistema de endereço público);
· Largura de banda estreita quando comparado ao amplificador JFET.
Aplicações do Amplificador Acoplado RC
· Comunicações RF;
· Comunicações de fibra ótica;
· Sistemas de endereço público como pré-amplificadores;
· Controladores;
· Recetores de rádio ou TV como pequenos amplificadores de sinal. 
Acoplamento LC
Uma boa melhoria na transferência de sinais pode ser obtida se usarmos em lugar do resistor, um indutor (L), obtendo então o acoplamento LC que é mostrado na figura abaixo.
figura 2 - Acoplamento LC
Neste caso o indutor apresenta uma resistência muito baixa (praticamente nula, se desprezarmos a resistência do fio usado na sua construção) para a polarização que é obtida por corrente contínua. No entanto, para os sinais, sua impedância será muito alta, impedindo assim que eles se percam passando para a forte.
O capacitor pode então transferir com muito mais facilidade os sinais para a etapa seguinte com um melhor rendimento em relação a configuração anterior.
A desvantagem principal deste tipo de acoplamento está no facto de que indutores para baixas frequências exigem milhares de espiras de fio em núcleos pesados e volumosos, isto é, em baixas frequências o uso dos indutores é inviável.
Nos circuitos de altas frequências, entretanto, os indutores são menores e mais simples, pois usam poucas espirais de fio, e por isso podem ser usados na prática. É o que ocorre em boa quantidade de circuitos de RF onde os sinais são transferidos de uma etapa para outra por este tipo de acoplamento.
2.3. Acoplamento Directo
Acoplamento directo ou acoplamento com DC é a transferência de energia elétricas por meio de contacto físico por meio de um meio condutor, em contraste com o acoplamento indutivo e capacitivo.
Para que haja uma correta transferência do sinal de um para outro circuito é preciso que as características de saída de um se casem com as características de entrada da outra. Isso significa que deve haver um casamento de impedâncias entre os dois circuitos.
Em alguns casos podemos a mesma polarização para duas etapas amplificadoras, quando se torna possível fazer o acoplamento directo, como mostra a figura abaixo.
figura 3- Acoplamento Directo.
Temos um típico acoplamento directo que é com maior facilidade pelo facto de existirem transístores complementares com as válvulas, esta configuração não é possível da forma indicada, pois não existem válvulas NPN e PNP. Todas conduzem no mesmo sentido.
2.4. Acoplamento a Transformador
Uma maneira simples de acoplar duas etapas de um circuito que permite casar de forma ideal suas impedâncias é a que faz uso de um transformador, na figura abaixo mostramos este tipo de acoplamento.
figura 4 - Acoplamento Transformador.
O transformador, além de isolar o componente de polarização (que é uma corrente contínua) entre as duas etapas, pois ela não passa neste componente, pode ser dimensionado de modo que cada enrolamento tenha a impedância ideal, assim, o enrolamento primeiro terá a impedância da etapa que fornece o sinal e o enrolamento secundário terá a impedância da etapa que recebe o sinal.
O rendimento na transferência de um sinal usando este processo pode chegar a 90%, o que é muito bom se desejarmos obter o máximo de um circuito.
No entanto, ao lado das vantagens de uma transferência quase total do sinal, temos as desvantagens.
A desvantagem principal é a que ocorre em circuitos de áudio, ou seja, em baixas frequências. Neste caso, o transformador de acoplamento é caro, volumoso e ocupo bastante espaço noaparelho.
Nos amplificadores valvulados antigos, eram utilizados transformadores ultra-lineares enormes, caros e muito pesados, pois eram construídos com técnicas especiais que permitam a transferência dos sinais sem distorções. Em alguns rádios transistorizados ainda encontramos transformadores drives de pequenas dimensões, mas por serem caros e de difícil fabricação estão desaparecendo do mercado, não sendo fácil encontra-los até mesmo para reposição.
figura 5 - Transformadores ultra-lineares de um amplificador
Nos amplificadores valvulados antigos, eram utilizados transformadores ultra-lineares enormes, caros e muito pesados, pois eram construídos com técnicas especiais que permitiam a transferência dos sinais sem distorções.
Em alguns rádios transistorizados ainda encontramos transformadores drivers de pequenas dimensões, mas por serem caros e de difícil fabricação estão a desaparecer do mercado, não sendo fácil encontrá-los até mesmo para reposição.
Nos circuitos de altas frequências, entretanto, o transformador é a melhor solução para o acoplamento: os transformadores usam poucas espiras de fio e às vezes nem necessitam de núcleos.
figura 6 – Transformadores de RF
3. Conclusão
Ao fazer o trabalho podemos considerar uma breve comparação entre os circuitos
· Acoplamento RC: o ganho diminui em baixas frequencias devido ao aumento da da reatancia capacitiva. Em altas frequencias, a queda do ganho é devido a capacitancia parasita.
· Acoplamento a LC: 
· Acoplamento directo: em baixas frequencias não há influencia no ganho, nma vez que não existe capacitancias de acoplamento ou de desvio. Em altas frequncias, o ganho é limitado pelascapcitancias parasitas do dos dispoditivos;
· Acoplamento a transformador: o ganho diminui em baixas frequencias devido a reatancia indutiva, levando a um curto circuito na entrada. Em altas frequencias, a capacitancia parasita leva a perda do ganho.
Desta feita ,o grupo concluiu que para que haja aclopamento de um circuito ,há várias maneiras para faze lo, quando tratamos de sinais eletrónicos (baixa ou alta frequência) pode variar, existindo para essa mesma finalidade diversas configurações.
Vimos tambem que cada aclopamento tem suas caracteristicas , apresentando assim cada um destes mesmos aclopamentos desvantagens.
 Concluindo desta forma, que o acoplamento a transformador é um dispositivo destinado a modificar os níveis de tensão e corrente elétrica, mantendo potência elétrica praticamente constante, de um circuito a outro, modificando também os valores das impedâncias elétricas de um circuito elétrico.
E se afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada.
Assim sendo este o que garante menor perda de sinal apesar de ser o mais caro e ser muito raro no mercado, tornando-se assim o mais viável quando se trata da transferência de sinal de um aparelho para outro.
Bibliography
(16 de Agosto de 2013). Obtido de https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque-tecnologico/190-a/7608-acoplamento-330-alm403;.
(20 de setembro de 2019). Obtido de https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/projetos/52-artigos-tecnicos/artigos-diversos/16832-acoplamento-art1869.
MALVINO, A. P. (s.d.). principios de Eletronica. In MacGrawHill (Ed.).
MEDEIROS, M. s. (2013). circuitos com transistores Biploares e MOS.
MORITOMO, C. (2005). Transistor.
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