alemã provocou a segunda guerra mundial. ( O Estado tornou-se um gigante. É o Estado que pode solucionar as contradições dramáticas do capitalismo. Aquilo que chamamos crise não pode ser resolvida a não ser pelo Estado e no Estado [...] Se liberalismo significa individuo, fascismo significa Estado. Mas o Estado fascista é único e é uma criação original. Ele não é reacionário, mas, revolucionário, no sentido de que avança a solução para certos problemas universais, previamente colocados; no domínio politico pelo fracionamento dos partidos, pelo abuso do poder pelo parlamentarismo, pela irresponsabilidade das assembleias; no domínio econômico pelas forcas sindicais cada vez mais numerosas e mais poderosas; no domínio moral, pela necessidade de ordem, de disciplina, de obediência às regras morais da pátria. O fascismo deseja que o Estado seja forte, organizado e repouse ao mesmo tempo sobre uma ampla base popular. O Estado fascista atribui-se o domínio da economia e, pelas instituições coorporativas, sociais e educacionais por ele criadas, a presença do Estado chega até as ramificações externas do pais[...] O individuo no Estado fascista não é anulado, é multiplicado [...] ele limita a liberdade inútil e dispensável, mas conserva as liberdades essenciais. Benito Mussolini ) Após a segunda guerra mundial, os Estados Unidos da América emergiu como potência absoluta mundial (economicamente e militarmente) e se impôs ideologicamente como modelo de democracia, economia e politica. Hoje ostenta o direito de ser o “tutor da liberdade” no mundo, mascarando assim seu imperialismo econômico e bélico. e.3. A Igreja e o Totalitarismo. A partir do Papa Leão XIII (1878 – 1903) a Igreja católica começa a se interessar pelas questões sociais e começa a emitir pareceres e juízos públicos; Com a publicação da encíclica Rerum Novarum : sobre a condição dos operários (em português Rerum Novarum significa "Das Coisas Novas") escrita pelo Papa Leão XIII a 15 de Maio de 1891, da-se inicio a um conjunto de doutrinas que será intitulada: Doutrina Social da Igreja; A Rerum Novarum foi uma carta aberta a todos os bispos, debatendo as condições das classes trabalhadoras. A encíclica trata de questões levantadas durante a revolução industrial e as sociedades democráticas no final do século XIX. Leão XIII apoiava o direito dos trabalhadores formarem a sindicatos, mas rejeitava o socialismo e defendia os direitos à propriedade privada. Discutia as relações entre o governo, os negócios, o trabalho e a Igreja. A encíclica critica fortemente a falta de princípios éticos e valores morais na sociedade progressivamente laicizada de seu tempo, uma das grandes causas dos problemas sociais. O documento papal refere alguns princípios que deveriam ser usados na procura de justiça na vida social, económica e industrial, como por exemplo a melhor distribuição de riqueza, a intervenção do Estado na economia a favor dos mais pobres e desprotegidos e a caridade do patronato aos trabalhadores. A Rerum Novarum discute precisamente: A Questão Social e o Socialismo A Questão Social e a Igreja A Questão Social e o Estado A Questão Social e ação conjunta de patrões e empregados. A critica da Igreja ao mundo capitalista moderno, fundado sobre os princípios de um “Darwinismo Social”, foi contundente. Porém, a Igreja temia muito mais os princípios do socialismo formado a partir das teorias marxistas; Desta forma, mesmo desconfiando profundamente do Fascismo, decidiu por dar um voto de confiança a Mussolini. Em 1929 o Papa Pio XI (1922 – 1939) assinou o tratado de Lateranno juntamente com Mussolini. Este reconhecia o Vaticano como Estado Soberano e aquele reconhecia o Estado Italiano. Muitas controversias giram em torno da relação entre o Papa Pio XII (1939 – 1958) e os regimes totalitarios; Joao XXII (1958 – 1963) escreveu a enciclica Mater et Magistra reafirmando a necessidade de Justiça social como condição essencial à paz.