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DA NORMALIDADE À PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL PERIODONTO DE PROTEÇÃO � Mucosa mastigatória (gengiva) � Epitélio juncional PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO � Osso alveolar � Cemento � Ligamento periodontal FUNÇÕES DO PERIODONTO (Schroeder & Page, 1993) 1. Ligar o dente ao seu alojamento ósseo 2. Suportar e transformar as forças recebidas 3. Manter a integridade da superfície do corpo, separando o meio interno do externo 4. Ajustar as alterações estruturais associadas ao uso ANATOMIA DO PERIODONTO GENGIVA Limite: margem gengival livre a linha muco-gengival 1 a 9 mm Divide-se em: 1. Gengiva livre 2. Gengiva inserida 1. Gengiva livre � Cor rósea � Superfície opaca � Consistência firme � Divide-se em: 1. Margem gengival livre Delimitada pela ranhura gengival 0,5 a 2 mm 2. Papila interdental Forma depende: � Ponto ou superfície de contato � Largura da superfície proximal � Anatomia da JCE 2. Gengiva inserida � Cor rósea, consistência firme, superfície pontilhada (casca de laranja) � Limite: ranhura gengival livre a linha muco-gengival � Largura varia: Maxila x Mandíbula SULCO GENGIVAL � Espaço entre esmalte e gengiva marginal MUCOSA ALVEOLAR � Cor vermelha � Móvel � Localização: apical à JCE SUPRIMENTO SANGUÍNEO DENTES E TECIDOS PERIODONTAIS GENGIVA a. alveolar superior ou alveolar inferior a. dentária a. intraseptal ramos perfurantes a. sublingual a. mentual a. bucal a. facial a. palatina maior a. infra-orbitária a. dentária sup.posterior INERVAÇÃO SUPERIOR INFERIOR n.nasopalatino n.palatino maior n. infra-orbitário n. alveolar superior posterior n. mentual n. alveolar inferior n. bucal n. sublingual HISTOLOGIA EPITÉLIO ORAL � Estratificado, queratinizado � Camadas: 1.basal 2.espinhosa 3.granulosa 4.queratinizada � Melanócitos, células de Langerhans, cél.inespecíficas � Proteção contra injúrias mecânicas EPITÉLIO DO SULCO � Estratificado, não queratinizado ou para–queratinizado � 0,2 – 0,8mm � Resistência mecânica e relativa impermeabilidade EPITÉLIO JUNCIONAL � Estratificado, não queratinizado � Apenas camadas basal e granulosa � Base do sulco gengival � 15 a 18 células na base e 1 a 2 células apicalmente � Maior espaço entre células = PASSAGEM REGIÃO DE COL – epitélio bastante delgado = fragilidade TECIDO CONJUNTIVO Componente tecidual predominante na gengiva e ligamento periodontal � Células (5% em volume) � Fibras colágenas (60%) � Matriz, vasos e nervos (35%) CÉLULAS � Fibroblastos � Osteoblastos � Cementoblastos � Odontoblastos e odontoclastos � Mastócitos � Macrófagos � Células inflamatórias: neutrófilos linfócitos plasmócitos FIBROBLASTO � Célula predominante do TC (65% da população) � Produção de fibras e matriz MASTÓCITO � Produção de componentes da matriz (enzimas proteolíticas, histamina, heparina) e substâncias vasoativas MACRÓFAGOS � Fagocitose e síntese � São numerosos no tecido inflamado � Derivados dos monócitos circulantes do sangue FIBRAS � Produzidas pelos fibroblastos: 1. Colágenas Mais abundantes Cementoblastos e osteoblastos também produzem 2. Reticulares No tecido adjacente à membrana basal No tecido conjuntivo frouxo que circunda os vasos sanguíneos 3. Oxitalânicas Na gengiva e LP Paralelas ao longo eixo do dente Função desconhecida 4. Elásticas No TC da gengiva e LP Presentes em associação a vasos sanguíneos Numerosas na mucosa alveolar GRUPO DE FIBRAS 1. Reforço da papila interdentária 2. Resiliência e tônus 3. Manutenção de sua forma arquitetônica e integridade da união dentogengival 1. Dentogengivais 6. Interpapilares 2. Dentoperiosteais 7. Gengivoperiosteais 3. Alveologengivais 8. Intercirculares 4. Semicirculares 9. Transeptais 5. Intergengivais MATRIZ � Produzida por fibroblastos � Alguns componentes por mastócitos e derivados do sangue � Macromoléculas proteico-polissacarídeas: - Proteoglicanas - Glicoproteínas ESPAÇO BIOLÓGICO INTERAÇÃO EPITÉLIO-CONJUNTIVO Se um enxerto de tecido contendo lâmina própria é tomado da mucosa mastigatória do palato duro e transplantado para uma região pobre de mucosa queratinizada, vai induzir formação de queratina no epitélio. (Karring e cols., 1975) LIGAMENTO PERIODONTAL TC frouxo, ricamente vascularizado e celular Forma de ampulheta FUNÇÕES � Suporte � Absorção de forças � Remodelação � Função sensorial � Nutrição � Defesa � Síntese COMPONENTES � Células � Matriz intercelular � Fibras CÉLULAS � Fibroblastos � Macrófagos � Osteoblastos e osteoclastos � Cementoblastos e cementoclastos � Células nervosas � Células endoteliais � Restos epiteliais de Malassez MATRIZ Substância fundamental 1. Proteoglicanas: resistência à compressão - sistema hidráulico: atrai sódio(+) - sistema de cargas elétricas: glicosam.(-) 2. Glicoproteínas não colagênicas: agregação FIBRAS COLÁGENAS 1. Da crista alveolar 2. Horizontais 3. Oblíquas 4. Apicais 5. Interradiculares � Fibras de Sharpey: - Mais calibrosas - Cemento ao osso alveolar - Perpendiculares ao longo eixo do dente CEMENTO � Tecido calcificado especializado � Superfície radicular � Não contém vasos sanguíneos e linfáticos � Não contém inervação � Não sofre remodelação e reabsorção fisiológica � Deposição contínua � Fibras colágenas, matriz, porção mineral (65%) CLASSIFICAÇÃO � Localização: radicular coronal � Celularidade: celular acelular � Presença de fibrilas colágenas: fibrilar afibrilar � Origem das fibras da matriz: extrínsicas intrínsecas RELAÇÃO CEMENTO-ESMALTE � A – Justapostos � B – Formam uma fenda � C – Cemento recobre o esmalte OSSO ALVEOLAR PROCESSO ALVEOLAR + cemento radicular + ligamento periodontal aparelho de inserção dos dentes absorção e distribuição de forças � Osso compacto ou cortical � Osso esponjoso ou trabeculado � OSTEON : unidade estrutural básica � Sistema de Havers � Osteóide � Osteócito ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 9 Processo alveolar (lâmina dura) É uma delgada lâmina cortical que forma o processo alveolar Linha branca radiopaca: # 1 mm espessura Densidade e regularidade determinam normalidade - Porção septal A extensão da crista depende da largura do septo, em septos finos termina em ponta, em septos mais largos termina em plataforma. (Bari & Freitas, 1984) - Região do periápice A distribuição, tamanho do trabeculado, forma e opacidade possuem características que diferem segundo fatores: individuais, maturidade óssea e função 9 Junção cemento – esmalte JCE - crista óssea: 1,0 - 1,5mm Fibras dentogengivais entre JCE e crista óssea Inclinação da crista óssea: paralelismo entre as JCE de dois dentes adjacentes 9 Espaço periodontal Linha escura e contínua Espessura na normalidade # 0,11mm (Bari & Freitas, 1984) Ligeiramente mais espesso: cervical e apical NORMALIDADE 9 Cor Coloração do TC visto por transparência Depende: - grau de vascularidade e fluxo sanguíneo - espessura e grau de queratinização das células epiteliais - presençade pigmentos – melanina 9 Volume O volume ou tamanho da gengiva corresponde à soma total dos volumes de seus elementos celulares, extracelulares e de seu suprimento sanguíneo. 9 Contorno Depende: - Forma dos dentes - Alinhamento ou posicionamento dos dentes no arco - Localização e extensão dos pontos ou superfícies de contato - Dimensão e forma dos espaços interdentais - Contorno da JCE A gengiva estende-se como uma faixa contínua limitada apicalmente pela linha muco- gengival, sendo seu contorno cervical recortado em forma de parábolas dispostas no sentido mesio-distal. 9 Aspecto superficial - Brilho: a gengiva normal é opaca - Textura: irregular e coberta de pontilhado assemelhando-se à casca de laranja 9 Consistência A gengiva é resistente (elástica) A estabilidade e a firmeza dependem do grau de maturação do TC que é dado pela razão entre a quantidade de colágeno produzido e a quantidade de matriz existente. Sondagem periodontal A gengiva saudável é relativamente resistente à penetração e inserção da sonda periodontal dentro do sulco com pressão suave. 9 Fluido sulcular Provém do tecido conjuntivo gengival passando através da fina parede sulcular. A finalidade é lavar o sulco, contém proteínas plasmáticas que podem facilitar a adesividade do epitélio ao dente, possui atividade antimicrobiana, e inicia a atividade de anticorpos na defesa dos tecidos gengivais. (Carranza Jr., 1992) PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL Superfícies do corpo são expostas à colonização por uma grande variedade de microorganismos. A renovação constante das superfícies por descamação previne o acúmulo de grandes quantidades de microrganismos, porém os dentes são superfícies duras não descamativas - Acúmulo de bactérias: metabolismo = cárie e doença periodontal 1 g de placa bacteriana = 100.000.000.000 mo. PLACA BACTERIANA COMO BIOFILME O BIOFILME é uma comunidade microbiana indefinida associada à superfície do dente, ou qualquer outro material não descamativo (Wilderer & Charaklis, 1989) DEFINIÇÃO DE BIOFILME � Forma-se em todas as superfícies imersas em meio aquoso natural � Forma-se rapidamente em sistemas fluidos, onde há uma fonte regular de nutrientes � Protege efetivamente os microorganismos dos agentes antimicrobianos � Excreta uma grande quantidade de polímeros extracelulares � Removido somente mecanicamente � Presente em materiais implantados temporaria ou permanentemente: cateteres intravasculares, próteses vasculares, válvulas cardíacas, encanamentos de água A PLACA BACTERIANA como um depósito microbiano natural representa um BIOFILME VERDADEIRO SUCESSÃO BACTERIANA Sucessão de eventos caracterizada pela incorporação de novas entidades (espécies e gêneros) ao biofilme neoformado, culminando em alterações fisiológicas desse biofilme. ADESÃO – COLONIZAÇÃO – CRESCIMENTO � Topo: camada solta, aparência altamente irregular e se estende para o meio � Camada intermediária: fluida � Camada inferior: densa camada de mo. unida a uma camada de polissacarídeos e outros componentes org. e inorgânicos FORMAÇÃO DO BIOFILME PELÍCULA ADQUIRIDA � Formada pela adsorção de proteínas e glicoproteínas salivares � Camada com 200 – 1000 nm de espessura � Recobre as superfícies rígidas intraorais � Normalmente livre de bactérias � Forma-se 15 minutos após a escovação � Coloniza-se de 4 a 6 horas depois � Proteção da superfície do esmalte � Influência na aderência de microorganismos � Substrato para microorganismos adsorvidos � Reservatório de íons: flúor ESTÁGIO 1 � Streptococcus sp: 47 – 82% das bactérias ligadas à película adquirida - colonizadores primários Depósito bacteriana após 4 horas ESTÁGIO 2 � Novas espécies são adicionadas – colonizadores secundários Depósito bacteriana após 12 horas ESTÁGIO 3 � F .nucleatum: G – : colonizador tardio Depósito bacteriano após 24 e 48 horas BIOFILME SUPRAGENGIVAL Formado por: � Microorganismos: 25% em volume � Saliva � Exsudato gengival � Polímeros extracelulares � Bactérias em degeneração ou mortas � Adesão mediada por cápsulas, fímbrias e fibrilas � Composta por microcolônias sésseis de cocos G+: colonizadores primários � Crescimento do biofilme por mitoses seguidas de coagregação – exponencial nos primeiros dias � Evolução com agregação intergenérica = SUCESSÃO BACTERIANA Depósitos bacterianos de 2 a 3 semanas cocos Gram + aeróbios bastonetes facultativos filamentosos fusiformes flagelados espiroquetas Gram - anaeróbios BIOFILME SUBGENGIVAL � Assemelha-se ao biofilme supragengival � 3 semanas � Organismos móveis � Ausência de microcolônias estáveis � Biofilme densamente compactado aderente ao cemento A maior quantidade de biofilme se forma nos primeiros quatro dias de acúmulo, e somente uma quantidade moderada se forma no período subseqüente. Os dentes inferiores apresentaram maior acúmulo de biofilme que os superiores. (Furuichi e cols., 1992) A formação do biofilme é influenciada pelo estado de saúde do tecido gengival adjacente. Menor quantidade de biofilme parece formar-se nas superfícies próximas a tecidos gengivais saudáveis do que na presença de gengivite. (Ramberg e cols., 1994; 1995) Iniciada na faces interproximais de premolares e molares, em seguida nas superfícies livres. (Lang e cols., 1973) FORMAÇÃO DO CÁLCULO FATORES QUE AUXILIAM A CALCIFICAÇÃO � Elevação de pH � Elevação na concentração de íons cálcio � Elevação de proteínas salivares, bacterianas ou de lipídeos Grau de formação depende: 9 quantidade de biofilme formado 9 secreção das glândulas salivares O cálculo abriga continuamente o biofilme bacteriano viável. (Zander e cols., 1960; Theilade, 1964; Schröeder, 1969) � Maior formação: saída dos ductos excretores: - lingual dos anteriores inferiores - vestibular dos 1o molares superiores POTENCIAL PATOGÊNICO DO CÁLCULO � Traz o biofilme + próximo ao periodonto � Interfere com o mec. de auto limpeza do sulco � Dificulta a remoção do biofilme pelo paciente � É permeável ao LPS bacteriano � Serve como reservatório para substâncias irritantes Mineralização varia amplamente entre indivíduos e entre sítios no mesmo indivíduo (Muhlemann & Schneider, 1959; Mandel, 1963; Muhlemann & Schneider, 1964) Irregularidades da superfície também são preenchidas com cristais de cálculo (cemento exposto previamente onde se inseriam as fibras de Sharpey). ( Bercy & Frank, 1980) SUPRAGENGIVAL � O cálculo supragengival se forma em camadas, com grande heterogeneidade entre elas. � O conteúdo mineral, em média, é de 37%, podendo variar entre 16 a 61%. � Cor branco amarelado ao amarelo acastanhado e de dureza moderada SUBGENGIVAL � O cálculo subgengival parece ser mais homogêneo. � A densidade média mineral é de 58%, variando entre 32 a 78% � Cor marrom ou preta � A partir da JCE até o fundo da bolsa � Zona livre de placa: uma área de 0,5mm coronária à extensão apical da bolsa, devido ao exsudato que age como um gradiente contra o acúmulo bacteriano (Zander et al, 1960; Schroeder, 1969) A presença de biofilme e cálculo parece ser o fator etiológico principal para o desenvolvimento de doença periodontal, no entanto estudos observaram... Um número pequeno de indivíduos em cada grupo etário experimenta destruição periodontal avançada (grupos de risco). Além disso, no mesmo indivíduo, a gravidade da lesão periodontal varia de dente paradente e de uma superfície dentária para outra. (Yoneyama et al., 1988; Jenkins & Kiname, 1989; Papapanou et al., 1998) Um número relativamente pequeno de áreas sofre destruição periodontal extensiva em um determinado período de observação, e estas são encontradas em apenas um grupo pequeno da população. (Haffajee e cols, 1983; Lindhe e cols, 1983; Jenkins e cols, 1988) 70% das áreas que sofreram deterioração de 3 mm ou mais ocorreram em apenas 12 % dos indivíduos observados.(Lindhe e cols, 1989) Por que alguns indivíduos não desenvolvem doença ? ou Por que outros desenvolvem de forma tão avançada ? HIPÓTESE DA PLACA INESPECÍFICA � Relação direta entre o número total de bactérias acumuladas e a amplitude do efeito patogênico. � O acúmulo de massa bacteriana produz uma variedade de irritantes (ácidos, endotoxinas e antígenos) que com o tempo dissolvem os dentes e destroem os tecidos de suporte. HIPÓTESE DA PLACA ESPECÍFICA � Muito biofilme - sem doença Pouco biofilme - com muita doença � Sítios colonizados por alguns microorganismos potencialmente patogênicos tem um risco aumentado para a destruição tecidual A partir do conceito de placa específica foram determinados os principais patógenos responsáveis pela Doença Periodontal, segundo estudos de: 1. Associação 2. Eliminação 3. Resposta do hospedeiro 4. Fatores de virulência 5. Estudos em animais: roedores, cães e primatas Socransky & Haffajee, 1992 BIOFILME SUPRAGENGIVAL � Predominam G + � Facultativos, pouco anaeróbios � microorganismos acidogênicos � Cárie, gengivite BIOFILME SUBGENGIVAL � Predominam G - � Facultativos e anaeróbios � microorganismos proteolíticos � Gengivite, periodontite Gengiva clinicamente sadia: G+, facultativos Gengivite: G+, facultativos, G-, anaeróbios Periodontite: G-, anaeróbio GENGIVITE PERIODONTITE CRÔNICA Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Tannerella forsythensis Eikenella corrodens Peptostreptococcus micros Fusobacterium nucleatum Campylobacter rectus Selenomonas sputigena Treponema Veillonella A. actinomycetemcomitans Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Tannerella forsythensis Eikenella corrodens Fusobacterium nucleatum Campylobacter rectus Capnocytophaga sputigena PERIODONTITE AGRESSIVA GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE A. actinomycetemcomitans Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Capnocytophaga gingivalis Eikenella corrodens Campylobacter comcisus Haemophylus aphrophilus Treponema Veillonella Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Fusobacterium nucleatum Selenomonas sputigena Streptococcus oralis Treponema Veillonella PRINCIPAIS PATÓGENOS Aggregatibacter actinomycetemcomitans � Antigo Actinobacillus actinomycetemcomitans � Cocobacilo � Anaeróbio facultativo � Gram – � Leucotoxina � Periodontite agressiva Porphyromonas gingivalis � “Bacteróides pigmentados de preto” � Bastonete � Anaeróbio estrito � Gram – � Material capsular � Periodontite crônica � IgG para Pg x severidade da DP Tannerella forsythia � Antigo: Bacteroides forsythus, Tannerella forsythensis � Bastonete � Anaeróbio estrito � Gram – � ASSOCIAÇÃO: � T.forsythia, F.nucleatum e C.rectus � T.forsythia, P.gingivalis e T.denticola DP = INFECÇÃO BACTERIANA MISTA � Bactérias interagem, produzem fatores de crescimento ou defesa = aumentam o seu potencial de virulência ou de outros microorganismos � Microbiota nas bolsas: fluxo contínuo A DP em progressão é dependente da ocorrência simultânea de diversos fatores. (Socransky & Haffajee, 1992; 1993) 1. Hospedeiro suscetível sistemica e localmente 2. Meio contendo espécies bacterianas que acentuam a infecção ou não inibem a atividade do patógeno 3. Patógenos em número suficiente para iniciar ou causar a progressão da infecção Gengiva clinicamente sadia provavelmente a: 1. Efeito antimicrobiano dos anticorpos 2. Função fagocitária (macrófagos,neutrófilos) 3. Efeito destrutivo do complemento em mo. 4. Descamação regular das células epieliais da cavidade bucal 5. Barreira epitelial intacta 6. Fluxo positivo do fluido gengival GENGIVA NORMAL x GENGIVA CLINICAMENTE SADIA Alterações clínicas são bastante sutis nos estágios iniciais da gengivite, porém as alterações histopatológicas são bastante acentuadas. Alteração na rede vascular: à Tumefação dos tecidos por fluidos e proteínas à Influxo de células inflamatórias no TC à Redução na quantidade de colágeno e fibroblastos Após 10 a 20 dias de acúmulo de biofilme, sinais clínicos de gengivite se estabelecem na maioria das pessoas, embora haja grandes variações, com alguns indivíduos sendo intrinsicamente resistentes e outros mais propensos à gengivite clínica. (Van der Wenden e cols., 1994) CLASSIFICAÇÃO DA INFLAMAÇÃO GENGIVAL E PERIODONTAL (Page & Schroeder, 1976) 1. Lesão inicial Gengiva clinicamente sadia 2. Lesão precoce Fases iniciais da gengivite 3. Lesão estabelecida Gengivite crônica 4. Lesão avançada Progressão de gengivite para periodontite LESÃO GENGIVAL INICIAL (2 A 4 DIAS) � Aumento da permeabilidade microvascular � Aumento da pressão hidrostática � Formação de espaços intercelulares � Lesão e fluxo do fluido aumentam � Proteínas plasmáticas: anticorpos, complemento � Deslocamento de leucócitos � Linfócitos retido nos tecidos � CORRESPONDE À GENGIVA CLINICAMENTE SADIA LESÃO GENGIVAL PRECOCE (4 A 7 DIAS) � Aumenta quantidade de vasos sanguíneos � Linfócitos e neutrófilos subjacentes ao EJ � Degeneração de fibroblastos � Destruição do colágeno – espaço � Proliferação de céls basais EJ e sulcular – barreira ALT. DETECTÁVEIS CLINICAMENTE Clinicamente: � Eritema � Sangramento a sondagem � Alteração na consistência firme e resiliente da gengiva - Perda do pontilhado superficial - Superfície lisa e brilhante LESÃO GENGIVAL ESTABELECIDA (10 A 20 DIAS) � Aumento da exsudação do fluido e migração de leucócitos � Plasmócitos (porção coronal do TC e ao redor dos vasos) � Perda de colágeno – lateral e apical � Proliferação do epitélio � Neutrófilos no epitélio da bolsa Dois tipos de lesão estabelecida parecem existir. No primeiro, a lesão permanece estável e não progride por meses ou anos. No segundo, a lesão se torna mais ativa e se transforma em lesão destrutiva progressiva. (Lindhe e cols., 1975; Page e cols., 1975) LESÃO GENGIVAL / PERIODONTAL AVANÇADA � Aprofundamento da bolsa � Propagação lateral e apical da inflamação no TC � Perda do osso alveolar � Dano extenso às fibras � Migração apical do EJ � Manifestações disseminadas de danos inflamatórios e imunopatológicos As interações hospedeiro – bactéria determinam a natureza e a extensão da doença periodontal. Microorganismos patogênicos podem influenciar o curso da doença por: - produzirem substâncias tóxicas aos tecidos - invadirem diretamente o tecido do hospedeiro - estimularem a resposta imune Quando uma bactéria específica cresce até números significativos e produz fatores de virulência além do nível individual de tolerância do paciente,o equilíbrio muda de saúde para doença. A doença também pode ocorrer pela redução na capacidade defensiva do hospedeiro PROCESSOS DESTRUTIVOS MICROBIANOS 1. INVASÃO BACTERIANO Microscopia de transmissão eletrônica: mo. dentro de tecidos gengivais e próximos às superfícies ósseas em reabsorção Periodontite Agressiva: Aa dentro do TC – doença mais resistente ao tratamento - Uso de antimicrobianos 2. PRODUÇÃODE EXOTOXINAS Aa produz uma toxina contra leucócitos = leucotoxina evasão das defesas do hospedeiro (fagocitose) = maior virulência 3. CONSTITUINTES CELULARES (ENDOTOXINAS) � Lipopolissacarídeos ( LPS ) - componente da parede celular de G – produzir leucopenia ativar o complemento (via alternativa) produz necrose tecidual efeito citotóxico sobre fibroblastos produz reabsorção óssea � Peptideoglicano: G+ e G- afeta a ativação do complemento tem atividade imunossupressora propriedade imunopotencializadora estimula a reabsorção óssea estimula macrófagos para produzir colagenase e prostaglandinas � Material capsular e componentes pegajosos: superfície externa de células bacterianas Destruição tecidual Evasão bacteriana dos mecanismos de defesa do hospedeiro 4. PRODUÇÃO DE ENZIMAS Colagenase, hialuronidase, gelatinase, aminopeptidades, fosfolipase e fosfatase ácida e acalina Colagenase: fonte-céls teciduais e bactérias. Destruição de colágeno da matriz Hialuronidase: altera a permeabilidade gengival - proliferação apical do EJ 5. EVASÃO DAS RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS DO HOSPEDEIRO Inibição de PMN leucotoxina inibidores de quimiotaxia diminuição da fagocitose e morte intracelular Alterações linfocitárias Endotoxicidade Proteases PROCESSOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO INATAS (não específicas) Resposta inflamatória - Fenômenos vasculares - Fenômenos celulares - ADAPTATIVAS (específicas) Resposta imunológica - Celular - Humoral Reações inflamatórias e imunológicas caracterizam a gengivite e a periodontite: � Proteger contra o ataque microbiano � Impedir disseminação e invasão dos tecidos Porém, podem ser protetoras ou destrutivas: danificam as células e estruturas vizinhas Macroscopicamente (RESPOSTA INFLAMATÓRIA): � Vermelhidão � Edema � Aumento da temperatura � Dor � Perda de função Microscopicamente : 1. Citocinas x Proteínas solúveis de baixo peso molecular x Fonte: macrófagos, monócitos, fibroblastos e células epiteliais x Funções: - iniciação e manutenção das respostas imune e inflamatória - regulação da diferenciação e crescimento celular � Ação: autócrina, parácrina e endócrina - Pró - inflamatórias - Quimiotáticas - Sinalizadoras para linfócitos Interleucina-1 IL-1 (α e β) Fator de necrose tumoral TNF (α e β) IL-6 IL-8 Ativação de macrófagos Biossíntese de Pg por macrófagos e fibroblastos Reparo ou destruição da matriz celular Reabsorção óssea e inibição da formação Atua com a IL-1 Aumenta a resposta de leucócitos Aumenta a permeabilidade vascular Estimula produção de Pg e MMP Reabsorção óssea Destruição de fibroblastos Fator de crescimento para linfócitos B Produção de Ig Ação na reabsorção óssea Fonte: queratinócitos, macrófagos, linfócitos, fibroblastos, céls endoteliais, céls do músculo liso vascular Ação quimiotática para neutrófilos, linfócitos e macrófagos = quimiocina Ativação de leucócitos Estimulação da angiogênese Testes diagnósticos e de suscetibilidade IL-1 x perda de colágeno = Gravidade clínica na fase ativa da periodontite 2. Prostaglandinas Derivadas do ác. Aracdônico Fonte: macrófagos e fibroblastos PgE2, PGD2, PGF2, PFI2 Principal mediador bioquímico da destruição periodontal PGE2 � Pró-inflamatório e imunomodulador � Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular � Permanência de céls inflamatórias � Reabsorção óssea � Síntese de MMP 3. Metaloproteinases da matriz (MMP) x Fonte: células epiteliais e do TC x Fisiológica: desenvolvimento embrionário, remodelação tecidual, erupção dentária x Patológica: DP, osteoporose, neoplasias x Colagenase, gelatinase, estromalisina: x Destruição da matriz x Inflamação para níveis mais profundos 4. Células Neutrófilos (leucócitos polimorfonucleares) � Leucócito predominante: gengiva sadia e inflamações agudas � 1ª linha de defesa contra patógenos � Quimiotaxia: controlada por moléculas de adesão dos vasos (ELAM-1, ICAM-1) � Importância: interromper ou reduzir o processo de doença: danos superficiais - preferíveis ao estímulo do sistema imune � Anormalidades leucocitárias: defeito na quimiotaxia ou adesão podem levar à DP + grave Mastócitos � Grânulos contém: histamina, subst.reação lenta de anafilaxia (SRS-A), heparina, fator quimiotático eosinófilo de anafilaxia e bradicinina � Degranulação em reações de hipersensibilidade imediata � IL aumenta a atividade da colagenase � Heparina: aumenta a reabsorção óssea Macrófagos � Células grandes, altamente fagocitárias � Diferenciação dos monócitos do sangue � Atraídos por linfocinas: Interferon e fatores do complemento � Atividade aumentada pela sup.receptora p/ IgG – maior contato com antígeno � Atuam sem especificidade: amplo espectro � Ingerir, matar e digerir patógenos � Secretar citocinas, fatores estimuladores, inibidores e de crescimento � Produzir Pg e colagenase � Fagocitar PMN mortos ou em degeneração: evita degranulação RESPOSTA IMUNE HUMORAL LINFÓCITOS - PLASMÓCITOS - ANTICORPOS LINFÓCITOS T: timo CD4 (helper): tipo 1- aumenta a fagocitose tipo 2- estimula resposta humoral CD8 (citotóxico/supressor) B: baço, fígado e medula óssea PLASMÓCITOS � Derivados das células B � Fonte: centros germinativos e tecidos � Produzem anticorpos � Predominam em áreas com DP crônica ANTICORPOS Macrófagos / células de Langerhans Complexo principal de histocompatibilidade (MHC + Ag) Linfócitos T Linfócitos B – plasmócitos Anticorpos � Glicoproteínas � Sangue, líquidos tissulares e secreções � Altamente sensíveis e específicas � IgG, IgM, IgA, IgE e IgD � Funções: neutralização de Ag, opsonização e ativação do sistema do complemento � IgG: aumenta fagocitose bacteriana � IgM: ativador + eficaz do sist.complemento � IgE: relacionado a reações alérgicas � IgD: inicia resp.imune - estimula céls B � IgA: ativa via alternativa do sist.complemento Níveis de anticorpos no fluido ou soro são importantes na determinação da suscetibilidade do indivíduo ou área ao início ou progressão da doença. Estudos demonstram que a resposta de anticorpos para Aa e Pg é elevada em pacientes com DP. (Kiname e cols., 1993; Mooney e cols., 1994) VACINAS CONTRA A DP = DESAFIO Natureza polimicrobiana da doença Identificar o microorganismo que inicia Reconhecer diferentes antígenos microbianos SISTEMA DO COMPLEMENTO � Resposta à interação antígeno – anticorpo � Pelo menos 11 proteínas e glicoproteínas do sangue � Não são imunoglobulinas � Concentração não afetada pela imunização � Fonte: fígado, intestino delgado, macrófagos, células mononucleares � (Ag-Ac)- IgG e IgM ativam o complemento � Efeito sobre membrana celular (lise) e função (fagocitose) � Mastócitos: liberação de histamina Ö aumento da permeabilidade Ö migração de PMN Ö atividade fagocitária aumentada (leucócitos, macrófagos) ou lise bacteriana � Ativação em cascata: um componente do sistema ligado ao Ac - outros componentes reagem em seqüência ordenada � Via clássica: IgG e IgM � Via alternativa: IgG, IgA, IgE, endotoxinas, fungos e paredes de células de leveduras, alguns vírus e parasitas BACTÉRIAS G – = CITÓLISE BACTÉRIAS G + = OPSONIZAÇÃO Microscopicamente : Ä Inflamação Ä Resposta imune humoral Ä Resposta imune celular CLINICAMENTE: � Alteração na cor - vermelhidão � Alteração na textura - exsudato � Aumento na tendência à sangramento a sondagem � Redução na resistência à sondagem � Recessão de margem gengival � Aumento da mobilidade dentária �Perda óssea alveolar - horizontal - vertical � Aumento do espaço periodontal Cada tipo de doença periodontal tem suas particularidades, que variam segundo o tipo de microorganismo envolvido, assim como a resposta do hospedeiro a ele, porém, além disso, existem FATORES DE RISCO que podem alterar a sua progressão FATORES DE RISCO 9 DETERMINANTES: não podem ser modificados 1. Idade Biofilme + espesso e gengivite + grave em pessoas mais idosas @ efeito cumulativo e não uma deficiência do envelhecimento. (Abdellatif & Burt, 1987) Paciente com boa HB: idade não foi fator importante na determinação de Dp (Machtei et al., 1994) Formas mais severas de periodontite afetam 10% da população. A porcentagem aumenta consideravelmente com a idade e parece alcançar seu pico na idade de 50 a 60 anos. Nos idosos, 70 anos ou mais, a porcentagem aumenta para 85%. (Douglas et al., 1993) A idade, por si só, não é um fator intrínseco, pelo menos até 70 a 75 anos. 2. Etnia A determinação de fatores de risco relacionados à etnia, situação socio – econômica e pobreza não tem tido sucesso na associação Com DP (Grossi et al., 1994; 1995) DADOS NÃO CONCLUSIVOS 3. Gênero DP mais prevalente ou mais grave em homens. (Miller et al., 1987; Grossi et al., 1994; 1995) Homens higienizam menos a boca e visitam menos regularmente o dentista. (US Public Health Service, 1965) Mesmo com parâmetros corrigidos: maus hábitos, condições socio- econômicas, visitas ao dentista, idade, a associação do gênero masculino com DP mais grave se mantém. (Grossi et al., 1994; 1995) 9 INDICADORES: possível ou opcional associado à doença 1. Tabagismo 2. Diabetes mellitus 3. Imunodeficiências: AIDS, alt. Neutrofílicas AIDS - candidíase oral - leucoplasia pilosa ora - linfoma não-Hodgkin - eritema gengival linear: uma faixa vermelha na gengiva marginal (2 a 3 mm) e pontos eritematosos na gengiva inserida. Tratamento: IHB, RAR, antifúngicos e antimicrobianos - GUN: Estresse, fumo, má nutrição, imunossupressão. Lesão ulcerada – gengiva marginal, dor, gosto ruim, halitose. Tratamento: RAR, debridamento do tec. necrótico, antimicrobianos - PUN: Dor, ulceração, lesões sangrantes na gengiva, em geral rapidamente destrutivas e que envolvem o tecido periodontal profundo e osso alveolar. Generalizada ou localizada, pode provocar perda do dente ou seqüestro ósseo Alterações neutrofílicas: Deficiência de neutrófilos: - Qualitativa: aderência, quimiotaxia, atividade funcional microbicida - Quantitativa: neutropenia Primária ou secundária 4. Osteoporose 5. Fatores da dieta Cálcio: Ingestão reduzida e baixo nível no plasma estão associados a um risco aumentado à DP (Nishida et al., 1999) Vitamina C: tem um papel na manutenção da saúde da gengiva. Formas graves de deficiência podem causar escorbuto. (Rubinoff et al., 1989) 6. Desordens psicológicas / estresse 7. Fatores genéticos Periodontite agressiva: tem um vínculo familiar, de caráter autossômico, que leva a anormalidades na função leucocitária. Presença de alguns casos de polimorfismo genético (neutrófilos). (Gwinn et al., 1998) Periodontite crônica: Polimorfismo genético nas citocinas inflamatórias IL-1 e TNFα afeta a função das moléculas codificadas por esses genes e aumenta a suscetibilidade à DP. (Kornman et al., 1997) 8. Medicamentos Fenitoína - Uso: epilepsia e outras desordens neurológicas - 3 a 62% apresentam aumento gengival - Tratamento: Substituir por Carbamazepina ou Valproato de sódio e tratamento periodontal conservador. Se necessário, cirurgia. Ciclosporina - Uso: prevenção de rejeição de transplantes de órgãos sólidos - 25% apresentam aumento gengival - Tratamento: redução no IP e baixa dosagem do medicamento ou substituição da droga Nifedipina / Nitrendipina - Uso: Angina pectoris e Síndrome pós-miocárdica - Tratamento: controle do biofilme, RAR, cirurgias periodontais e substituição por Verapamil hidroclorídrico (Calan) 9 LOCAIS 1. Microbiota periodontal Pg e T.forsythia são indicadores de risco para perda óssea alveolar periodontal. (Grossi et al., 1994; 1995) Pg e Pi têm papel na DP crônica. (Beck, 1992) Aa está presente na Periodontite agressiva. (Dzink et al., 1985; Mandell, 1984) Pg, Aa, Pi, E.corrodens, F.nucleatum em maior número em áreas de maior profundidade de sondagem (Wolff et al., 1993) Ausência de Aa, Pg e Pi serve como indicador de saúde periodontal e presença poderia ser marcador de doença futura. (Listgarten, 1991) 2. HB, biofilme e cálculo HB adequada previne DP. Biofilme supragengival não está associado como fator de risco para DP. Cálculo provavelmente contribui para a progressão da DP, promovendo um nicho para o acúmulo e persistência do biofilme.(Grossi et al., 1994; 1995) 3. Sangramento a sondagem Sangramento a sondagem tem pouco valor de previsão para destruição periodontal (Claffey et al., 1990; Badersten et al., 1990) Porém sua ausência tem sido associada a não progressão. (Lang et al., 1990; 1991) 4. DP preexistente Perda óssea alveolar é um fator de risco para futura destruição periodontal. Ausência de tratamento dentário regular tem sido sugerido como fator de risco. (Haffajee et al., 1988; Machtei et al.,1997;Listgarten et al., 1991) 5. Fator dental individual de risco Oclusão : bruxismo Forças oclusais excessivas: - primárias - secundárias Dentes com infecção pulpar com lesão periapical O cirurgião – dentista deve, então, avaliar as condições do periodonto, apontar os fatores de risco para a DP, diagnosticar, planejar e executar o tratamento, além de fornecer as informações necessárias para que o paciente se sinta capaz de manter a nova condição conquistada. � BRUNETTI, M.C. Periodontia Médica: uma abordagem integrada. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004. � CARRANZA JR, F.A.; NEWMAN, M.G. Periodontia Clínica. 10a edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. � HENRIQUES, P.G. Estética em Periodontia e Cirurgia Plástica Periodontal. 2a edição. São Paulo: Editora Santos, 2004. � JORGE, A.O.C. Microbiologia Bucal. 2a edição. São Paulo: Editora Santos, 1998. � LINDHE, J.; KARRING, T.;LANG, N.P. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. 5a edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. � OPPERMANN, R.V.; RÖSING, C.K. Periodontia: ciência e clínica. São Paulo: Editora Artes Médicas, 2001 � ROSE, L.F.; GENCO, R.J.; MEALEY, B.L.; COHEN, D.W. Medicina Periodontal. São Paulo: Santos Editora, 2002.
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