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DISCIPLINA - História Antiga

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DISCIPLINA: História Antiga 
TÓPICO 1: A sociedade egípcia 
 
DESAFIO 
A promulgação da Lei Federal n.° 10.639, de 10 de janeiro de 2003, tornou obrigatório o ensino da história 
africana e afro-brasileira, bem como de sua cultura, no currículo de todos os níveis de ensino. Essa 
obrigatoriedade possibilitou aos alunos uma educação multiculturalista, e tem exigido dos professores uma 
transformação nos discursos e nas práticas do ensino de história. 
Imagine a seguinte situação: você, como futuro professor, iniciará o ensino do conteúdo do Egito Antigo para 
uma turma do primeiro ano do Ensino Médio. Ao preparar a aula, percebe que o livro didático representa os 
antigos egípcios com ilustrações em que a cor da pele das pessoas é branca ou por meio de frames de 
filmes de Hollywood, com atores igualmente brancos. 
a) Relate sobre a questão da racialização da sociedade egípcia. 
b) Que ações você promoveria com a turma para desconstruir essa representação da sociedade egípcia? 
c) Como usar a cultura material egípcia, enquanto fonte primária, para resolver esse problema? 
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO 
a) A questão da racialização da sociedade egípcia é um dos temas que tem ensejado um grande debate no 
ensino da história do Egito Antigo. Isso porque, durante muitos anos, não se reconheceu que uma sociedade 
com uma riqueza cultural como a egípcia fosse proveniente da África, um continente frequentemente 
representado como atrasado. Mas também porque uma série de representações fílmicas sobre o Egito 
Antigo teve como protagonistas atores e atrizes brancas, criando certas imagens sobre um Egito 
embranquecido. 
b) Pode-se propor uma problematização da turma em relação às representações presentes no livro didático, 
chamando a atenção para a localização geográfica do Egito Antigo (um ponto de encontro entre as 
populações africana e asiática), e sobre os fenótipos presentes em estátuas e nos murais encontrados 
dentro dos templos e dos túmulos. 
c) A cultura material da sociedade egípcia, encontrada nos templos, nos túmulos e nas escavações, fornece 
inúmeros materiais que podem ser utilizados para que os alunos percebam como os egípcios representavam 
a si mesmos. De que cor pintavam seus corpos? Que traços faciais aparecem nas estatuetas? Como era 
seu cabelo? A partir dessas considerações, pode-se, junto aos alunos, pensar que fenótipo é esse, e porque 
há um histórico embranquecimento da cultura egípcia. 
 
 
1) Assim como em outras sociedades da Antiguidade, os egípcios desenvolveram-se às margens de 
um rio e dependiam da relação com esse elemento para suas práticas comerciais e econômicas. 
Sobre essa característica geográfica e os aspectos comerciais e econômicos do Antigo Egito são 
feitas as seguintes afirmações: 
I. A principal atividade econômica desenvolvida no Egito Antigo era a piscicultura, aproveitando-se 
a grande oferta de peixes do Rio Nilo. 
II. As formas de organização política, principalmente a centralização e a unificação do poder, 
relacionam-se diretamente com obras para otimizar as cheias do Rio Nilo para as práticas agrícolas. 
III. A construção de diques e de barragens no Egito Antigo visava o aproveitamento do terreno fértil 
para a construção de tijolos de barro, utilizados para as construções dos templos e das grandes 
pirâmides. 
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)? 
c) Apenas II. 
RESPOSTA CORRETA 
A unificação do poder e a centralização do mando na figura do faraó relacionam-se diretamente com a 
construção das grandes obras hidráulicas e, por consequência, com o desenvolvimento das atividades 
econômicas. Nesse sentido, é importante lembrar que as principais atividades econômicas eram a 
agricultura e a pecuária. As construções dos templos e das grandes pirâmides eram realizadas com pedras 
provenientes de algumas jazidas, e não da produção de tijolos de barro. 
 
 
2)A história do Egito Antigo é dividida em diferentes períodos e essa periodização reproduz uma 
tabela de dinastias encontrada em escavações arqueológicas. Ainda que tenha havido algumas 
mudanças sociais durante o Antigo, o Médio e o Novo Império, outras estruturas permaneceram as 
mesmas. 
Sobre a sociedade egípcia, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações: 
( ) A sociedade egípcia era matriarcal, pois as mulheres tinham os mesmos direitos que os homens 
e havia faraós mulheres. 
( ) O faraó tinha um mandato de quatro anos e todos os cidadãos homens e livres podiam votar e se 
candidatar ao cargo máximo na estrutura política egípcia. 
( ) O poder político se concentrava na figura do faraó, mas os nomarcas também eram figuras 
importantes na administração política e tiveram protagonismo durante os períodos de 
enfraquecimento do poder faraônico. 
( ) Os deuses e os rituais religiosos faziam parte do cotidiano dos egípcios, que acreditavam na vida 
após a morte e na sacralidade de alguns animais. 
Qual é a ordem correta de preenchimento das lacunas, de cima para baixo? 
a) F – F – V – V. 
RESPOSTA CORRETA 
Ainda que as mulheres tivessem um status diferenciado na sociedade egípcia, em comparação com outros 
povos da antiguidade, esse fato não é suficiente para afirmar que se tratava de uma sociedade matriarcal. 
O faraó tinha mandato vitalício e não era um cargo elegível. Durante os períodos em que o poder faraônico 
se viu enfraquecido, os nomarcas readquirem prestígio em suas comunidades. Por fim, a religião tinha um 
papel estruturante na antiguidade egípcia, sociedade que acreditava na vida após a morte e considerava 
certos animais sagrados. 
 
 
3) As fontes históricas são materiais imprescindíveis para o estudo e a escrita da história das 
sociedades. Mudanças nos cânones disciplinares, principalmente com os questionamentos 
conceituais, metodológicos e teóricos provenientes da Escola dos Annales, resinificaram o 
entendimento sobre o que era uma fonte histórica, abarcando a cultura material, a iconografia e 
outros tantos vestígios. Isso possibilitou novas abordagens e novos temas de pesquisa. 
Assinale a alternativa correta sobre as fontes de pesquisa para o estudo do Egito Antigo. 
c) O Egito Antigo pode ser estudado por meio de sua cultura material e de fontes literárias, como os relatos 
de historiadores e de viajantes. A decifração da escrita hieroglífica foi muito importante para o avanço nos 
estudos da chamada egiptologia. 
RESPOSTA CORRETA 
A conservação de vestígios frente à passagem do tempo e as frequentes pilhagens foi um desafio para os 
egiptólogos na escrita da história do Egito Antigo. Porém, a cultura material acessada pelas escavações 
arqueológicas e as fontes literárias disponíveis permitem abordar diferentes aspectos daquela sociedade. 
 
 
4) O texto a seguir apresenta uma síntese das atividades econômicas desenvolvidas durante a 
antiguidade egípcia: 
“O Antigo Egito tinha uma economia ___________ altamente dependente das cheias do Rio Nilo. Em 
situações de seca, ocorria a fome, e, por consequência, insatisfações populares. O Estado 
_______________ na economia, e boa parte das construções foram realizadas por trabalhadores 
__________________. Dessa forma, podemos compreender a sociedade egípcia como uma 
sociedade _________________.” 
Qual é a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto? 
e) agrária – intervinha – escravizados – hierarquizada. 
RESPOSTA CORRETA 
A sociedade egípcia era altamente hierarquizada, e os escravizados ocupavam os estratos mais inferiores 
da organização social, ainda que tenham sido os responsáveis pelas maiores obras da antiguidade egípcia. 
A economia era agrária, controlada pelo Estado, que cobrava impostos e tributos e distribuía os serviços de 
forma desigual. 
 
 
5) O Museu do Louvre, em Paris, na França, assim como o British Museum, em Londres, na Inglaterra, 
abriga uma enorme coleção de objetos provenientes do Egito e referentes à antiguidade egípcia. 
Esses artefatos culturais foram saqueados, adquiridos ou doados, e existem movimentos que 
exigem a devolução ao Egito dessaspeças. 
A prática de apropriação de bens culturais de outras sociedades foi característica de quais períodos 
da história europeia? Marque a alternativa correta. 
a) Dos períodos colonialista e imperialista. 
RESPOSTA CORRETA 
O colonialismo e o imperialismo promoveram a usurpação de riquezas culturais das sociedades africanas, 
que se encontram hoje em museus alemães, britânicos, franceses e italianos. O Estado egípcio, em diversas 
ocasiões, solicitou a repatriação desses objetos. 
 
DISCIPLINA: História Antiga 
TÓPICO 2: Os hebreus e o reino de Israel 
 
DESAFIO 
O rabino Michel Schlesinger, advogado de formação, afirmou, em texto publicado no jornal Folha de S. 
Paulo, que judeus e muçulmanos têm muito mais pontos de aproximação que de distanciamento e que, 
durante muito tempo, conviveram em harmonia. Para ele, os conflitos não são religiosos, mas de ordem 
política, porque nenhuma religião prega a destruição ou a morte, ainda mais o judaísmo e o islamismo, que 
celebram a vida. Leia um trecho de seu artigo: 
 
Você é professor e está dando uma aula sobre esse tema tão complexo. Ao apresentá-lo, um dos alunos 
levanta alguns questionamentos e quer saber sua opinião. Sendo assim, responda: 
a) Que exemplos da história dos hebreus podem ser utilizados para a promoção de uma educação para a 
paz? 
b) De que forma os conflitos vivenciados na antiguidade pelos hebreus podem ser aproximados da realidade 
contemporânea brasileira? 
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO 
a) A história dos hebreus na Antiguidade está repleta de exemplos de conflitos e intolerância que podem ser 
utilizados para compreender a ausência de diálogo e os preconceitos existentes naquele período histórico: 
o êxodo, o cisma, a diáspora; cada um desses episódios, por motivos bélicos, econômicos ou sociais, 
marcam enfrentamentos sociais. 
b) Esses temas podem ser aproximados da realidade contemporânea brasileira quando falamos sobre a 
ausência de diálogo ou, do ponto de vista religioso, quando enfrentamos o preconceito e a intolerância 
religiosa, principalmente com as religiões de matriz africana. 
 
 
1) A história do povo hebreu foi marcada, durante a Antiguidade, por lutas, migrações e 
perseguições, e todos esses aspectos influenciaram na conformação de um dos principais legados 
dessa sociedade. Leia o texto abaixo: 
Mesmo sem construir um império territorial e vivendo dispersos pelo mundo, os hebreus, um povo 
de origem _________________, conseguiram preservar sua tradição cultural durante milênios, 
criando uma das primeiras religiões ________________. Sua história mitológica foi escrita e 
preservada ______________. Os princípios básicos do judaísmo também fazem parte do cristianismo 
e do ____________________. 
A ordem correta de preenchimento das lacunas é: 
c) semita – monoteísta – no Pentateuco – islamismo. 
RESPOSTA CORRETA 
Os hebreus, um povo de origem semita, preservaram sua identidade cultural e religiosa por meio de um 
culto monoteísta. Sua história foi escrita a partir da compilação de relatos de tradição oral, presente no 
Pentateuco. Os princípios religiosos básicos do judaísmo são compartilhados entre o cristianismo e o 
islamismo. 
 
 
2) A história do povo hebreu na Antiguidade, marcada por conflitos e deslocamentos forçados, está 
marcada por diferentes formas de organização política e social em função das conjunturas 
enfrentadas por essa sociedade. Sobre os hebreus, são feitas as seguintes afirmações: 
I – Um dos principais legados da sociedade hebraica na Antiguidade foi a formação de um Estado 
centralizado e forte, indispensável para sua prática religiosa. 
II – O povo hebraico distancia-se cultural e socialmente dos demais povos mesopotâmicos, sem 
guardar nenhuma característica da região que primeiramente habitou. 
III – A história política dos hebreus costuma ser dividida em três períodos distintos: o dos patriarcas, 
o dos juízes e o dos monarcas. 
Assinale a alternativa que indica a(s) afirmações(a) correta(s): 
c) Apenas a afirmação III está correta. 
RESPOSTA CORRETA 
A história do povo hebreu é marcada pelos constantes deslocamentos, o que tornou inviável a presença por 
um longo período de tempo de um Estado centralizado e forte. Isso ocorreu somente após sua instalação 
em Canaã (Palestina) e por um período muito curto de tempo. Diferentes aspectos da cultura e da religião 
dos hebreus são heranças mesopotâmicas, primeira região habitada por esse povo. A história dos hebreus 
costuma ser dividida em três períodos, em função das lideranças políticas: patriarcas, juízes e reis. 
 
 
3) A história da sociedade hebraica, tanto em sua versão histórica quanto mitológica, é marcada por 
uma série de acontecimentos que foram incorporados ao relato religioso, e que são transmitidos 
geracionalmente por de milênios, configurando a unidade cultural dos judeus. Associe os eventos 
listados abaixo com suas descrições e assinale a alternativa que apresenta a ordem correta: 
I – Êxodo. 
II – Cisma. 
III – Diáspora. 
IV – Semitismo. 
( ) Características culturais e linguísticas do povo hebreu que os aproximam dos árabes. 
( ) Evento que caracteriza a dispersão dos hebreus pelo Império Romano após a destruição de 
Jerusalém em 70 d.C. 
( ) Evento que caracteriza a fuga dos hebreus do Egito, liderados por Moisés. 
( ) Divisão ocorrida após a morte de Salomão e as profundas desigualdades sociais, criando-se o 
reino de Judá e o reino de Israel. 
e) IV – III – I – II. 
RESPOSTA CORRETA 
Os hebreus eram um povo semita, origem partilhada cultural e linguisticamente com os árabes. Em sua 
história, diferentes acontecimentos foram registados como marcos comuns e identitários dessa sociedade, 
tais como o êxodo, ou a fuga dos hebreus do Egito, liderados por Moisés; o cisma, divisão do reino de Israel 
entre o norte e o sul, formando o reino de Judá; e a diáspora, ou a dispersão dos judeus pelo Império 
Romano após a destruição de Jerusalém. 
 
 
4) Os constantes deslocamentos do povo hebraico durante a Antiguidade foram devidos a conflitos 
e guerras, à escassez de alimentos, à fome e a questões religiosas. Com a criação do Estado de 
Israel em 1948, houve a oportunidade dos judeus novamente se reunirem sob o mesmo território, o 
que não significou o fim dos conflitos. 
Os povos com os quais os judeus se enfrentaram nos episódios do êxodo, da diáspora e dos 
conflitos atuais na região de Israel são, respectivamente: 
b) Os egípcios, os romanos e os palestinos. 
RESPOSTA CORRETA 
O êxodo dos hebreus teria ocorrido pelas condições de escravização do povo pelo Egito. Já a diáspora se 
deveu à destruição da cidade de Jerusalém pelo Império Romano, após um período de relativa liberdade 
religiosa dos judeus. E, por fim, os conflitos contemporâneos se devem ao expansionismo do Estado de 
Israel, dominando regiões correspondentes aos palestinos. 
 
 
5) O cristianismo surgiu como religião como uma derivação das crenças e das práticas do judaísmo, 
por isso ambas as religiões têm festas em comum, ainda que com significados distintos. 
Assinale a alternativa correta quanto às celebrações das religiões católica e judaica: 
c) Enquanto os judeus celebram na Páscoa o êxodo liderado por Moisés do Egito, os católicos lembram a 
data como a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. 
RESPOSTA CORRETA 
Para os judeus, na Páscoa é rememorado o êxodo do povo hebreu do Egito, liderados por Moisés, enquanto 
para os católicos, a data é lembrada como a morte e a ressureição de Jesus Cristo. 
 
DISCIPLINA: História Antiga 
TÓPICO 3: A transição para o medievo e o conceito de Antiguidade Tardia 
 
DESAFIO 
Romanos eram conhecidos por serem religiosamente tolerantes e agregadores, tendendo antes a 
conquistarem os deuses dos inimigos para o lado de Roma com promessas de culto e construção de templos 
para que ficassem ao seu lado contra seus povos. Porém, em dois casos isso não deu certo: com os judeus 
e com os cristãos. Os primeiros tiveram seu templo e sua cidade sagrada aniquilados em 70 d.C., o que 
ocasionou sua diáspora.Os segundos espalharam-se pelo mundo, pelo Império, mas vivenciaram conflitos 
com Roma antes de se tornarem sua religião oficial. O maior deles, “A Grande Perseguição”, ocorreu durante 
o governo de Diocleciano (285 -305 d.C.). 
Diocleciano acreditava que o Império Romano e seu destino estão vinculados aos seus deuses, portanto, 
se os deuses não estivessem satisfeitos, não estariam ao lado de Roma. Assim sendo, a piedade 
(cumprimento dos deveres religiosos) para com os deuses romanos deveria ser cumprida por todos, 
independentemente de suas crenças e religiões. 
Você é um professor de História e em uma de suas aulas foi interpelado por um aluno quanto às questões 
de intolerância religiosa na Antiguidade Romana. Para responder ao questionamento do aluno, você pensou 
em abordar o tema partindo do relacionamento entre cristãos e a Roma Imperial no período de Diocleciano 
e Constantino. 
Para isso, você deverá descrever para seu aluno: 
a) Que motivações e legislações foram mais marcantes nos conflitos e para as relações entre cristãos e 
governos do Império no período entre 285 e 313 d.C.? 
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO 
Como fatores marcantes nos conflitos, eu destacaria: 
• Conflitos durante o governo do Imperador Diocleciano: Diocleciano, imperador romano que assumiu em 
285 d.C. organizando o Império e dividindo-o em um tetrarcado para melhor governar, foi um governante 
para quem a piedade para com os deuses romanos era fundamental para a existência e a manutenção do 
Império. Em princípio era tolerante, mas percebeu o crescimento da Igreja e a resistência de cristãos em 
cumprir os ritos determinados para com os deuses do Império. O imperador, também um deus, proclamou 
um édito exigindo o cumprimento da norma básica da religião romana: era necessário sacrificar aos deuses 
romanos e quem não o fizesse seria punido. 
• Desobediência ao Édito Imperial pelos cristãos: Os cristãos, em razão de sua doutrina que considerava 
todos os outros deuses falsos ídolos e o sacrifício de Jesus como o último necessário à salvação, negavam-
se a prestar culto e sacrificar aos deuses de Roma, criando com isso problemas de ordem religiosa e política 
para o Império. Cabe aqui notar que, ao desobedecer ao Édito Imperial, os cristãos tornavam o problema 
que inicialmente poderia ser visto como de ordem religiosa, também em problema político e militar, visto que 
havia cristãos no exército se negando ao cumprimento do sacrifício, importando esse ato em desobediência 
militar. Desobediência é algo que jamais seria admitido em um exército, menos ainda no romano. 
• Grande perseguição: Por isso, em 303 a.C., Diocleciano libera um édito cujo período de vigência ficou 
conhecido com “A Grande Perseguição”. Por ele era ordenado perseguir, prender e até mesmo levar à pena 
de morte aqueles que se negassem ao sacrifício, considerando-os inimigos do Estado Romano. O édito 
também permitia que textos e objetos sacros fossem estruídos e bens fossem tomados aos cristãos, o que 
por essa época incluía muitos cidadãos romanos e alguns patrícios e equestres de grande poder, causando 
conflitos imensos e mortes em todo o Império, embora o édito tenha se cumprido de forma diferente conforme 
o local, já que nem todos os coimperadores pensavam como Diocleciano. 
• Disputas políticas pelo Império Romano: Com a abdicação de Dioclecinano em 305 d.C. por motivos e 
doença, o Império mais uma vez ameaçou ruir e os conflitos se alastraram também rumo às disputas 
políticas. Essas disputas são vencidas por Constantino, que reunificou o Império. Por meio do Édito de Milão 
(313 d.C.), o já Imperador Constantino criou uma lei de tolerância religiosa no Império. 
A História contada é que Constantino teve uma visão ou sonho com um símbolo que era usado pelos 
cristãos, e os colocou na bandeira e nos escudos antes da batalha, vencendo-a. Por isso, ele acaba 
liberando todas as religiões, para exercerem suas práticas no Império, inclusive o Cristianismo. 
 
 
1) Ainda se tem poucas informações sobre as formas sócio-políticas dos povos chamados 
“bárbaros”, aguardando-se, pois, que a arqueologia e outras ciências afins possam esclarecer mais 
pontos sobre essas sociedades. A autora Maria Sonsoles Guerra, na bibliografia Os povos bárbaros, 
aponta algumas características desses povos, dentre elas: 
c) o mando se dava por meio de Comitatus composto por chefes hereditários que se tornaram proprietários 
e se dividia entre um grupo de homens livres para serviços, armas e guerra e outro composto por 
dependentes. 
RESPOSTA CORRETA 
Dos traços marcantes da cultura “bárbara” em sua diversidade, podemos citar a existência, durante a guerra 
do Comitatus, de um sistema de lealdade entre os chefes guerreiros e seus homens pelo qual em tempos 
de guerra a fidelidade ao comandante era jurada. Isso será visto na Idade Média sob a forma de suserania 
e vassalagem. Esses chefes, segundo Guerra, tinham chefias hereditárias, tornavam-se proprietários e 
lideravam uma sociedade dividida entre homens livres que exerciam serviços de armas e praticavam a 
guerra e outro grupo que abrangia pessoas dependentes. 
 
 
2) Os cristãos sofreram diversas perseguições ao longo do período imperial. O Império Romano era 
um Estado conquistador, mas, em geral, não impunha suas crenças e seus deuses aos povos 
vencidos. Pelo contrário, costumavam agradar aos deuses dos povos contra quem iriam guerrear de 
forma a torná-los favoráveis à Roma, por vezes, incluindo-os posteriormente em seu panteão. Nesse 
contexto, três grupos de fiéis em momentos distintos ou concomitantes, provocaram reações 
extremas ou perseguição por parte dos romanos. Por quem eram formados esses grupos? 
c) Grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como os judeus, ou de alguma forma 
foram considerados uma ameaça por criarem tumulto como os judeus-cristãos (tidos como uma seita do 
judaísmo) e acusados de incendiar Roma no tempo de Nero, ou a Igreja Cristã era vista por Diocleciano 
como uma ameaça ao próprio Império a partir da recusa dos cristãos em sacrificar aos deuses romanos e 
curvar-se ao imperador. 
RESPOSTA CORRETA 
Os grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como judeus, judeus-cristãos e 
cristãos, foram responsáveis por provocar episódios de intolerância da parte dos romanos, visto que eles 
mesmos eram intolerantes e não respeitavam as leis romanas que incluíam o dever da piedade, o culto e os 
sacrifícios aos deuses romanos, sem a realização dos quais, no entendimento dos governantes, o Império 
estaria em perigo. 
 
 
3) Muitos são os fatores capazes de levar populações inteiras a migrar. Vemos isso cotidianamente 
nos jornais e todo o drama e o sofrimento dos migrantes. Entre os fatores elencados como 
motivadores das migrações e invasões germânicas e dos povos “bárbaros", estão: 
e) variações climáticas em razão do resfriamento do Norte, que reduziram as terras agriculturáveis, a 
pressão de outros povos qua vinham de fora das fronteiras do Império Romano, em geral da Ásia, ou do 
extremo Norte da Europa, e crescimento populacional. 
RESPOSTA CORRETA 
Variações climáticas como o resfriamento do clima no Norte, que reduziu as terras passíveis de agricultura 
forçando-os a migrar em busca de terras para agricultura, somando-se a isso o crescimento populacional e 
a pressão de outros povos – como os Hunos, por exemplo – sobre suas aldeias os forçou a migrar. Ser 
guerreiro, em geral, fazia parte do ethos tribal dos povos bárbaros e o butim era dividido após as incursões 
e guerras, mas não foram a motivação das migrações e invasões. Muitos “bárbaros” individuais ou 
coletivamente vieram a ser convertidos ao Cristianismo, porém, a conversão não está entre os motivos para 
migrações ou invasões. 
 
 
4) Na trajetória de constituição do Cristianismo e de sua Igreja, seus fiéis passaram por diversas 
fases de perseguição alternadas com fases de relativa tolerância. Dois imperadores foram 
fundamentais para a solidificação institucionalda Igreja Cristã, o Império Romano. Quem foram e o 
que fizeram? 
b) Foram Constantino e Teodósio, o primeiro por meio da assinatura do Édito de Milão em 313 d.C, um édito 
de tolerância, segundo o qual o Império Romano não se intrometeria nas questões religiosas de seus 
membros, e o segundo fez do Cristianismo a religião oficial de Roma em 380 d.C. 
RESPOSTA CORRETA 
Foram Constantino e Teodósio, o primeiro por meio da assinatura do Édito de Milão em 313 d.C., um édito 
de tolerância segundo o qual o Império Romano não se intrometeria nas questões religiosas de seus 
membros, e o segundo fez do Cristianismo a religião oficial de Roma em 380 d.C. Constantino também 
facilitou e patrocinou o Concílio de Niceia de 325 d.C. 
 
 
5) Um dos fatores apontados como provocador do esfacelamento do Império diz respeito à questão 
da concentração de poderes anteriormente divididos em várias instâncias, nas mãos do Imperador. 
Esse acúmulo de poderes incluía desde a época de Augusto: 
a) o principado que dá ao imperador o direito de presidir encontros senatoriais. O Pontificiado Máximo, que 
remetia ao cargo máximo decisório nas questões religiosas, o poder tribunício que incluía o direito de veto 
e a inviolabilidade da pessoa, o Impérium Consular, responsável pela autoridade administrativa, e o 
comando militar. 
RESPOSTA CORRETA 
Os poderes concentrados desde o governo de Otaviano nas mãos dos imperadores foram os de Pontífice 
Máximo (religioso), o tribunício (com inviolabilidade da pessoa do tribuno e direito a veto), o Imperium 
Consular (poder militar e administrativo, e o de primeiro entre seus pares, o Principado, o primeiro do Senado 
e seu presidente). 
 
DISCIPLINA: História Antiga 
TÓPICO 4: Aspectos culturais e políticos da Grécia Antiga 
 
DESAFIO 
Novos estudos historiográficos têm permitido outras abordagens para o ensino de história, complementando 
os tradicionais enfoques econômicos e políticos que costumam orientar os currículos da educação básica. 
Uma dessas perspectivas provém da história das mulheres e dos recortes de gênero na sociedade, que 
também podem ser trabalhados na história antiga, de diferentes formas. 
Veja a situação a seguir: 
 
Após as manifestações dos alunos, você comenta as diferenças existentes entre homens e mulheres na 
sociedade ateniense, falando que somente os homens tinham direitos políticos. Um aluno intervém e afirma 
que os atenienses estavam corretos em impedir as mulheres de participarem da política, porque os homens 
são mais inteligentes e aptos para essa tarefa. 
A partir dessa situação-problema, responda: 
a) Que resposta você daria ao aluno? 
b) Que ações você proporia para o desenvolvimento de uma educação para a igualdade de gênero, tendo 
em vista as diferenças existentes na política ateniense? 
 
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO 
a) Uma primeira resposta a ser dada ao aluno e à turma relaciona-se às ideias de "certo" ou "errado". Ambos 
os posicionamentos expressam juízos de valores, e não interpretações históricas. Deve-se compreender 
quais são os aportes que levam a julgar correto ou errado o veto do direito político às mulheres. 
Posteriormente, poderia ser dito à turma que esta era justamente a opinião majoritária dos homens naquele 
período: as mulheres deveriam se ocupar das tarefas domésticas e do cuidado da família, e não trabalhar, 
nem ter direitos de cidadã. 
b) A partir da situação criada pela intervenção do aluno e das informações trazidas pela aprendizagem do 
funcionamento da política na Grécia Antiga, existe a possibilidade de trabalhar a participação feminina na 
política da seguinte forma: expor dados e percentuais de ocupação de cargos; problematizar a abordagem 
da imprensa (principalmente os adjetivos e as imagens) quando veiculam notícias sobre mulheres que 
ocupam cargos políticos; e, por fim, fazer um histórico da conquista de direitos civis, políticos e sociais pelas 
mulheres no Brasil, demonstrando a desigualdade de gênero que ainda impera em muitos aspectos. 
 
 
1) Nem todos os filósofos gregos antigos deixaram escritos sobre seus pensamentos e também 
houve problemas de conservação dessa produção. Contudo, a história da filosofia do período é 
riquíssima em exemplos de pensadores que se ocuparam das mais diferentes temáticas. Assinale a 
alternativa que apresenta as principais características da filosofia na Grécia Antiga. 
a) Os filósofos gregos antigos se questionaram sobre o homem e a natureza, bem como as relações que 
estabelecem entre si. 
RESPOSTA CORRETA 
Os filósofos gregos se ocuparam de inúmeros temas relativos à natureza e ao homem, bem como às 
relações entre os seres humanos e o ambiente. Essas reflexões estiveram pautadas por um pensamento 
sistematizado, com métodos (inclusive o dialético), e se afastaram das crenças por meio da demonstração 
e da evidência. Como a cidade-estado era uma estrutura muito importante na antiguidade clássica, refletiram 
muito sobre a ética e a política. Na história da filosofia, esse período se estende até o helenismo. 
 
 
2) Leia o trecho abaixo, do livro A cidade-estado antiga, escrito pelo historiador Ciro Flamarion 
Cardoso: 
“A cidade-estado clássica parece ter sido criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou 
romanos. No caso destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar e medir.” 
Sobre as cidades-estados na Antiguidade, são feitas as seguintes considerações: 
I –Tinham diferentes formas de governo e organizações institucionais, mas, como uma característica 
em comum, pelo menos em Atenas e Esparta, existiam assembleias. 
II – Em Atenas, os cidadãos eram todos os habitantes da cidades-estados, sem distinção de gênero. 
III – A forma de participação política era direta, sem eleições para cargos representativos. 
IV – Em Esparta, somente homens e mulheres livres tinham direitos políticos. 
Quais das afirmativas acima estão corretas? 
b) Apenas I e III. 
RESPOSTA CORRETA 
As cidades-estados da Hélade tinham diferentes formas de governo e instituições políticas, variando da 
monarquia à democracia. Mas entre Atenas e Esparta foi comum a existência de assembleias, mesmo que 
com funções diferentes. Tanto em Atenas quanto em Esparta, apenas os homens eram considerados 
cidadãos e, por consequência, eram eles que detinham direitos políticos. A forma de participação política 
era direta, sem representação nos cargos públicos. 
 
 
3) Leia o trecho a seguir, retirado da obra História da Guerra do Peloponeso, escrito pelo historiador 
grego Tucídides (460-400 a.C.): 
"Vivemos sob a forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao 
contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar os outros. Seu nome, como tudo o que 
depende não de poucos, mas da maioria, é democracia. Quando se trata de resolver disputas 
privadas, todos são iguais perante a lei. Ninguém, na medida em que é passível de servir o Estado, 
é mantido à margem da política por conta da pobreza.” 
São feitas as seguintes afirmações sobre a democracia ateniense: 
I – Era excludente, pois determinados seguimentos sociais não tinham direitos políticos. 
II – Foi copiada da cidade-estado de Esparta, onde floresciam as discussões sobre a participação 
popular. 
III – Tinha mecanismos que possibilitavam a alternância das pessoas nos cargos administrativos. 
Quais das afirmativas estão corretas? 
d) Apenas I e III. 
RESPOSTA CORRETA 
A democracia ateniense permitia a participação política (ou seja, o direito de votar e ser votado) a homens 
maiores de idade, livres, nascidos de mãe e pai atenienses. Isso excluía uma parcela significativa da 
população. O modelo de democracia ateniense foi decorrente de reformas constitucionais internas na 
cidade-estado e não se espelhou na experiência espartana, que era monárquica. Por fim, a democracia 
ateniense, com mandatos fixos para os cargos administrativos, permitia alternância dos cidadãos no poder. 
 
 
 
4) As poleis gregas surgiram em torno do século VIII a.C., porém atingiram seu apogeu somentenos 
séculos VI e V a.C. Elas eram várias: Corinto, Tebas, Argos, Mileto, Mégara, além de Atenas e Esparta. 
O texto a seguir traz algumas informações sobre a cidade-estado espartana. 
Esparta foi uma das principais poleis da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região 
sudeste da Península do Peloponeso e destacou-se no aspecto _____________. O regime político em 
que se organizava era uma __________________. Em suas instituições, _____________ uma 
separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. 
Qual é a alternativa que melhor preenche as lacunas do texto? 
e) militar, oligarquia, não havia 
RESPOSTA CORRETA 
Esparta destacou-se pelos valores e princípios militares, que regulavam a sociedade, inclusive a educação 
espartana. Ainda que houvesse dois reis, suas figuras eram emblemáticas, pois dividiam o poder com a 
Gerúsia, configurando uma oligarquia. Algumas instituições desempenhavam mais do que um poder político, 
portanto não havia uma rígida separação entre os poderes em Esparta. 
 
 
5) Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, consolidou as 
conquistas do pai e expandiu o império em direção à Ásia, chegando até a Índia e dando início a um 
período que ficou conhecido como helenismo. Assinale a alternativa que apresenta uma 
característica correta desse momento histórico. 
b) Caracterizou-se por um intercâmbio cultural entre o Ocidente e o Oriente, com a difusão das tradições 
gregas e com a expansão das culturas mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas. 
RESPOSTA CORRETA 
O helenismo foi um momento histórico em que houve uma profunda troca cultural entre os povos que 
compunham o império de Alexandre, o Grande. Essa troca possibilitou adaptações, assimilações, 
transformações e sincretismos nos povos ocidentais e orientais. Alguns autores, em função das 
transformações ocorridas, se opõem a pensar o helenismo como um período da história da Grécia Antiga, 
porque se trataria de um “momento” diferente dos demais.

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