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Atividade Avaliativa Especial - Exame

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Exame
Curso: Pedagogia
Disciplina: Conteúdo e Metod. do Ens. da Língua Port. e Lit. nos Anos Iniciais do E.F
Ano: 20201
Semestre: 5
RGM: 053.18554 Aluno: Viviani Patrícia Coelho Marian
PROVA 01
Questão 1
Entre as produções literárias infantis no Brasil, encontramos uma riqueza na poesia brasileira, tanto pela variedade de tipos textuais quanto pelo grande número de poetas que temos; mas ainda não temos nas escolas um trabalho adequado com a poesia, porque existem ideias de que ( http://pedagogiaonlineead adaptada)
I. a poesia é difícil e, por não ser narrativa, cansa e dispersa a atenção da criança.
II. as poesias são criadas e utilizadas de forma didática, com lições de moral, pregando amor à pátria, à árvore, às boas ações sem explorar a criatividade e a sensibilidade.
III. a poesia é composta por ritmo e sonoridade, que buscam a unidade com o aspecto semântico, atingindo a riqueza estética.
IV – o próprio professor tem dificuldades em compreender e explorar as poesias.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e III.
b) II e III.
c) I, II e IV
d) II, III e IV
e) I e IV
Questão 2
Sobre os mitos, podemos afirmar que:
a) são histórias imaginárias, nas quais os deuses inspiram aos homens as melhores qualidades e as mais altas virtudes.
b) construções simbólicas, narradas para representar com sabedoria e imaginação os eventos e as grandes questões humanas.
c) narrativas fantasiosas, por meio das quais os deuses ensinam os homens a vencer as forças sobrenaturais, representadas por titãs.
d) fábulas filosóficas, em que o atraso da ciência é compensado por conceitos abstratos, apresentados como leis da civilização.
e) dramas exemplares, pelos quais os espectadores aprendem simbolicamente a conhecer e a enfrentar o poder dos deuses.
Questão 3
Uma viagem no tempo
Os limites da cidade iam até a Avenida 15 (Bernardo Vieira), onde havia um posto fiscal, chamado Corrente, que fiscalizava saídas, entradas e bandeiras. A pista de asfalto, construída pelos americanos durante a Segunda Guerra Mundial, serpenteava entre dunas, silêncios e verdes até Parnamirim. Os outros limites, a leste e oeste, tinham mais esplendor: o rio Potengi e o mar de águas mornas.
 (
CENTRO
 
UNIVERSITÁRIO
 
DA
 
GRANDE
 
DOURADOS
PROVA
Protocolo: 649297
)
 (
Página 
7
)
Nas marés altas, os botos vinham brincar nas águas do Potengi. Nas marés cheias de medo, diziam alguns, os cações faziam expedições, furiosos, famintos, cortando as águas com a lâmina de suas barbatanas. Os meninos pescavam morés, pulavam da Pedra da Chapuleta ou desafiavam os cações, fazendo torneios de cangapés no meio do rio.
O mar era um latifúndio azul-turquesa ao alcance de todos. Perto da Fortaleza dos Reis Magos, estrela dos lusíadas, pétrea sentinela, havia o Poço do Dentão, com suas grutas, seus mistérios, sua inexplicável profundidade à beira-mar. Itamar, que depois seria personagem de romance, jurava de pé junto: numa das grutas do poço, havia um tesouro escondido pelo pirata Riffault. Todos os dias, os meninos pobres mergulhavam à procura da arca cheia de ouro e pedras preciosas. Viviam desse sonho.
Perto da Rua da Estrela, morava uma viúva sem filhos, jovem e bonita. Não saía de casa, não cumprimentava ninguém, não devolvia a bola que caía nos seus domínios. Numa tarde, os meninos olhavam pelas brechas do portão, em busca de mais uma bola perdida, quando surgiu um daqueles alumbramentos de que fala Manuel Bandeira. A viúva brincava com seu cachorrinho, dançando e levantando a saia para o animal, que corria à sua volta. As coxas eram roliças e a calcinha, ai!,era de cor clara. Naquele dia, houve jogos olímpicos em homenagem a Onan.
Nas matinês do cinema Rex, nossos sonhos cavalgavam na garupa do cavalo do Zorro. Ajudávamos o herói a esmurrar o vilão e também queríamos beijar a mocinha, mas isso o amigo de máscara negra não permitia. Tão difícil quanto beijar a namorada do herói dos seriados era beijar a namorada de verdade. O namoro tinha suas regras rígidas: com duas semanas, ela permitia pegar na mão; com três semanas, um beijo no rosto; com um mês, um beijinho na boca, mas nada de prospecções de língua. A mocinha que permitisse mais do que o estabelecido corria o risco de ficar falada.
Bons tempos, mesmo com essas restrições. As ruas descalças, o rio, o mar, os vastos espaços nos levavam a descobertas, aventuras, saudáveis estripulias. Desde cedo, os meninos aprendiam a desafiar perigos. Havia mendigos valentões, que odiavam os seus apelidos e poderiam ferir gravemente um daqueles pirralhos com uma pedrada certeira ou um murro no pé do ouvido. Mas nenhum mendigo podia passar perto da turma, sem ouvir o seu apelido gritado em coro. "Caju Azedo! Cadê a castanha?", ele dizia que as nossas mães, coitadas, guardavam a castanha num lugar muito reservado lá delas... Ah, Natal da minha infância, gaveta de sonhos, território das minhas grandes amizades.
(CASTRO, Nei Leandro. Rua da Estrela. Natal: Sebo Vermelho, 2010)
Considerando-se a organização estilística e composicional do texto, é correto afirmar que “Uma viagem no tempo” configura-se como
a) biografia, cujo propósito é contar episódios vividos pelo narrador em uma Natal que existe apenas em sua memória.
b) crônica, cujo propósito é dar visibilidade a cenas cotidianas e pitorescas vivenciadas em uma Natal antiga.
c) verbete, cujo propósito é mostrar que as pessoas tinham uma melhor qualidade de vida em Natal em meados do século passado.
d) conto, cujo propósito é narrar pequenas aventuras vivenciadas pelo narrador durante a sua infância em Natal.
Questão 4
Analise todos os quadros da tira de Maurício de Souza e marque a opção correta.
a) A relação intertextual da tira de Maurício de Souza é com a história da Branca de Neve e está na fala inicial da Mônica.
b) A relação intertextual da tira de Maurício de Souza está baseada em ditados populares.
c) A intertextualidade, na tira de Maurício de Souza, exige conhecimento prévio do leitor, tanto dos ditados populares quanto de um dos clássicos de Grimm.
d) Não há intertextualidade, visto que não há presença de mais de um texto.
e) Não há intertextualidade. O autor usou a metáfora da síndrome de Branca de Neve, isto é, a distorção de imagem que as pessoas fazem de si mesmas.
Questão 5
Ensinar a ler é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo referencial do texto, isto é, mostrar à criança que quanto mais ela previr o conteúdo, maior será sua compreensão: é ensinar a criança a se auto-avaliar constantemente durante o processo para detectar quando perde o seu fio; é ensinar a utilização de múltiplas fontes de conhecimento (…). Isso implica em ensinar não apenas um conjunto de estratégias, mas criar uma atitude que faz da leitura a procura da coerência.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor - Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, São Paulo: Pontes, 2005. Sobre o texto acima, não se pode inferir que:
a) As estratégias de leitura provêm da interação entre o leitor e o autor através do texto.
b) É importante que o professor facilite a interação entre leitor e o autor promovendo autonomia no aprendiz para que ele possa andar sozinho quando o educador não estiver presente.
c) Para ensinar a leitura, o educador de língua portuguesa não deve impor uma leitura única, ou melhor, a sua leitura, como a única leitura do texto.
d) Convém ao profissional apresentar um comportamento tradicional diante do educando quanto a orientar a leitura.
Questão 6
“São modos de significar e configurações que se valem das possibilidades hipertextuais, multimidiáticas e hipermidiáticas do texto eletrônico e que trazem novas feições para o ato de leitura: já não basta mais a leitura do texto verbal escrito – é preciso colocá-lo em relação com um conjunto de signos de outras modalidades de linguagem (imagem estática, imagem em movimento, som, fala) que o cercam, ou intercalam ou impregnam. Esses textos multissemióticos extrapolaram os limites dos ambientes digitais e invadiram, hoje, também os impressos (jornais, revistas, livros didáticos)”.
Disponívelem: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/textos-multimodais Acesso em: 21 jun. 2017.
De acordo com o texto acima,
a) o avanço das tecnologias digitais tem contribuído para a formação da nova modalidade textual, a saber, a multimodalidade, pois o computador como suporte desses textos é o único meio de materializa-los.
b) o letramento digital é um conceito importante na contemporaneidade, no entanto, não deve ser incorporado
às práticas de ensino, visto que o acesso à tecnologia digital ocorre antes mesmo do aluno chegar à escola.
c) a entrevista oral é considerada um gênero multimodal, pois em muitos momentos são usados gêneros textuais escritos, como roteiro e textos informativos que contextualizam a interação verbal.
d) os textos multimodais se constituem por meio da combinação de outros tipos de linguagem que extrapolam a escrita e a oralidade. O som, o movimento, a música são usados nessa composição.
Questão 7
Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta.
I - O surgimento da literatura infantil está intimamente ligado à constituição da família nos moldes burgueses.
II – No contexto da sociedade burguesa, a escola e a família são as responsáveis pela educação da criança, moldando-a de acordo com a ideologia dessa classe social.
III – A escola torna-se, então, o espaço privilegiado onde a criança tem contato com a literatura infantil originando a expressão “escolarização da literatura”
IV – A literatura infantil, enquanto arte, não deve ser trabalhada com fins pedagogizantes, o que acarreta utilização meramente mecânica e, por isso, não desperta o gosto pela leitura.
V – A origem indo-europeia dos primeiros textos infantis e o caráter moralizante dessas narrativas explicam a admiração da burguesia por esses textos.
a) I e IV
b) II, III e V
c) I, II, III e IV
d) I, III, IV e V
e) I, II, III, IV e V
Questão 8
Sobre a prática pedagógica de leitura de textos em sala de aula, apontar a afirmativa incorreta em relação à postura do leitor:
a) busca de informações, com ou sem roteiro previamente elaborado.
b) estudo do texto para identificar argumentos, tipo de estrutura,...
c) passar o tempo, fazendo uma leitura mecânica a partir de estímulo textual visual.
d) fruição do texto, importante para incentivo à leitura.
Questão 9
Avalie as seguintes asserções e a relação entre elas:
I. “Dentre as distinções entre tipos de texto e gêneros de texto, a mais famosa delas é de autoria de Marcuschi, que define o tipo textual como uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição [...]. Já o gênero textual, para o autor, seria ‘uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica’”.
Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/generos-e-tipos-textuais Acesso em: 20 jun. 2017.
PORQUE
II. “[...] Os gêneros de texto, portanto, não são classes gramaticais para classificar textos: são entidades da vida. Dão nome a uma ‘família de textos’”.
Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/generos-e-tipos-textuais Acesso em: 20 jun. 2017.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 10
Marque V (verdadeira) ou F (falsa), conforme sejam as afirmações a seguir.
( ) A intertextualidade exige um leitor competente e com amplos conhecimentos prévios.
( ) A falta de cultura geral pode ser um empecilho à compreensão de um texto que dialogue com outro, desconhecido do leitor.
( ) A intertextualidade, recurso usado apenas em textos verbais, reduz-se à repetição de frases ou expressões que lembrem outro texto.
( ) A intertextualidade, apesar de tão utilizada na atualidade, revela a falta de criatividade de autores que usam outros textos.
( ) A intertextualidade é sinônimo de cópia de trechos de textos com o intuito de provocar humor ou de ironizar algo.
Marque a opção que aponte a sequência correta, de cima para baixo.
a) V;F:V;V;F
b) V;V;F;F;F
c) F;V;F;V:V
d) V;V;V;V;V
e) V;V;F;V;F
Questão 11
Assinale a alternativa correta.
a) A denominação "conto de fadas" foi criada por Charles Perrault no século XVII.
b) Há narrativas que foram escritas para adultos e, depois de transformadas, foram apreciadas também por crianças, como as histórias de Swift e Defoe.
c) Os irmãos Grimm escreveram seus contos, criando novas histórias e personagens de autoria própria.
d) Os contos de fadas, embora tratem de um mundo de fantasia, auxiliam o leitor criança a entender o mundo e os seres humanos.
e) Todas as opções estão corretas.
Questão 12
Conversa caipira
Taveu na cuzinha tomando uma picumel e cuzinhando um kidicarne com mastumate pra fazê uma macarronada com galinhassada. Quascaí de susto, quando ouvi um barui de dendoforno, pareceno um tidiguerra.
A receita mandopô midipipoca dentro da galinha prassá. O forno isquentô, u mistorô e a galinha ispludiu!! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais!! Quascaí dendapia! Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Óiprocevê quelucura!!! Grazadeus ninguém simaxucô!
Humbração procêis!!
O texto acima, que circula na internet, pretende que o leitor reconheça uma representação estereotipada da língua. O autor cria contextos na intenção de provocar risos. É possível entender que o texto acima apresenta:
a) Uma variação linguística que caracteriza neologismo.
b) Uma variação linguística que caracteriza variedade social.
c) Uma variação linguística que caracteriza variedade regional.
d) Uma variação linguística que caracteriza jargão.
Questão 13
Sobre textualidade, é correto afirmar que:
a) a coerência depende, exclusivamente, do conhecimento enciclopédico e linguístico do autor.
b) a coesão é condição suficiente e necessária para obtenção da coerência.
c) a coerência se estabelece na relação entre o texto, o autor e o leitor.
d) a coesão, diferentemente da coerência, é de natureza estritamente sintática e gramatical.
Questão 14
A língua e os níveis da linguagem pertencem a todos os membros de uma comunidade e é uma entidade viva em constante mutação. Novas palavras são criadas ou assimiladas de outras línguas, à medida que surgem novos hábitos, objetos e conhecimentos. Os dicionários vão incorporando esses novos vocábulos (neologismos), quando consagrados pelo uso.
Atualmente, os veículos de comunicação audiovisual, especialmente os computadores e a internet, têm sido fonte de incontáveis neologismos — alguns necessários, porque não havia equivalentes em Português; outros dispensáveis, porque duplicam palavras existentes na linguagem. O único critério para sua integração na língua é, porém, o seu emprego constante por um número considerável de usuários. De fato, quem determina as transformações lingüísticas e os níveis de linguagem é o conjunto de usuários,
independentemente de quem sejam eles, estejam escrevendo ou falando, uma vez que tanto a língua escrita quanto a oral apresentam variações condicionadas por diversos fatores: regionais, sociais, intelectuais etc.
Sobre a linguagem e os seus níveis não é correto afirmar:
a) Não se podem classificar os níveis de linguagem como “certos” ou “errados”. Ainda que alguns jamais dominem o nível culto, não deixarão de comunicar-se bem. Outros precisam expressar-se de acordo com um padrão linguístico mais elevado devido ao tipo de profissão e ambiente em que vivem.
b) O JARGÃO, por exemplo, é a linguagem típica de um grupo de profissionais que utiliza expressões e siglas próprias, como médicos, advogados,economistas. Exemplo: Senhor Cliente, o prazo para pagamento do IPVAfoi prorrogado até o dia 15 de maio.
c) A GÍRIA é uma linguagem especial usada por certos grupos sociais, pertencentes a uma classe ou profissão( estudantes, marginais, surfistas, etc.). O uso de tal linguagem impede que estranhos tomem conhecimento do assunto tratado. Exemplo: Ok! Então é só isso: uma Pepsi e um Xis? - Gírias usadas por um motorista de táxi que realizava tele-entrega de drogas em Porto Alegre. Pepsi significando cocaína e Xis, crack.
d) A comunicação linguística, ou seja, a linguagem se realiza através de expressão oral ou escrita. A língua, por não ser mutável, apresenta vários NÍVEIS, VARIANTES ou MODALIDADES, pois está sujeita ao tempo, espaço geográfico, emissor, receptor, destinatário, escolaridade, profissão, assunto, ambiente, etc.
e) LINGUAGEM é a faculdade que o homem tem de expressão e comunicação por meio da fala, da escrita, dos gestos, etc.Cada povo exerce essa capacidade através de um determinado código linguístico, isto é, utilizando um sistema de signos distintos e significativos denominado LÍNGUA ou IDIOMA. A língua é, por excelência, o
veículo do conhecimento humano e a base do patrimônio cultural de um povo.
Questão 15
Avalie as seguintes asserções e a relação entre elas:
I. “No Ciclo de Alfabetização, o ensino de Língua Portuguesa encontra-se geralmente organizado em torno de quatro grandes eixos de ensino: (i) leitura de textos; (ii) produção de textos; (iii) oralidade e (iv) conhecimentos linguísticos. Tais eixos são normalmente trabalhados de forma inter-relacionada e em diferentes áreas do conhecimento. Nas aulas de História, Matemática e Ciências, por exemplo, as crianças leem e escrevem textos verbo-visuais de gêneros específicos: calendários, gráficos, linha do tempo e relatórios, entre outros. Por tal razão, as diversas propostas curriculares contemporâneas têm defendido que o texto seja visto como a unidade de ensino de Língua Portuguesa e os gêneros textuais como seus principais objetos de ensino”.
Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/ensino-de-lingua-portuguesa Acesso em: 20 jun. 2017.
PORQUE
II. “Na esfera escolar, as crianças têm oportunidades de viver experiências planejadas, usar a linguagem e refletir sobre as práticas de linguagem. Ao ler a capa de um livro de literatura infantil, refletir sobre palavras novas de uma canção ou tentar grafar uma palavra na produção de legendas, elas se engajam em situações de aprendizagem em que a escuta e a leitura de textos de diferentes gêneros, assim como a produção de textos orais e escritos ganham grande relevância para o seu desenvolvimento humano”.
Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/ensino-de-lingua-portuguesa Acesso em: 20 jun. 2017.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 16
Analise as afirmações a seguir e marque a opção correta.
Contar histórias pode ou não ser apenas uma atividade de fruição, de prazer, porém sabemos que enquanto
a) atividade de linguagem, pressupõe a existência do interlocutor e do público.
b) atividade apenas educacional, necessita de um tema e de atividades escritas.
c) atividade de ensinamento, tem no processo a repetição, por parte dos ouvintes, do que foi contado.
d) atividade de linguagem pressupõe a existência d o contador, de um bom livro e de muitos ouvintes.
Questão 17
“Os textos podem ser verbais – orais ou escritos – ou multimodais, isto é, compostos de mais de uma linguagem, combinando a expressão linguística com música, desenhos, imagens em movimento, entre outras. Os textos orais apresentam recursos de funcionamento semelhantes aos do texto escrito, como a coesão e a coerência. No entanto, em virtude de ser planejado e produzido quase simultaneamente – planejamento on- line – as marcas do planejamento ficam evidentes para o interlocutor. É o caso das correções, dos truncamentos e das hesitações. Tais marcas, próprias da organização do texto oral, se interpretadas erroneamente, podem levar a que se considere a produção oral falha, com erros e problemas de coesão. Na verdade, estudos sobre oralidade nos permitiram perceber que, em vez de problemas, essas características compõem o conjunto de recursos coesivos capazes de indicar aos ouvintes o ‘rumo’ que o texto toma quanto ao tema, por exemplo, o
que pode ajudar nas trocas comunicativas realizadas em interações orais”.
Disponível em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/texto Acesso em: 21 jun. 2017. De acordo com o excerto,
a) as modalidades textuais (oral e escrita) possuem características específicas que as caracterizaram como sendo o texto mais organizado ou não. Além disso, a norma padrão é observada somente no texto escrito.
b) quanto às modalidades textuais, podemos observar nas práticas sociais a manifestação de textos escritos e orais. Mas, também é cada vez mais usada a combinação de linguagens outras que dão origem as multimodalidades.
c) o texto falado, até pouco tempo, era concebido como uma construção caótica e sem sentido. Esse conceito foi aceito porque se identificou que a ligação entre as ideias é inexistente na fala. Não há conexão dos enunciados.
d) todos os textos falados são expostos espontaneamente, por isso, não exigem do falante que o planejamento textual seja feito. Caso ocorram falhas, elas são corrigidas no mesmo momento.
Questão 18
Assinale a alternativa que contradiz o valor da literatura de Monteiro Lobato.
a) Sua obra infantil buscou sempre explorar o mundo de fantasias, valorizando o imaginário, retomando a linguagem dos clássicos da língua portuguesa.
b) Suas personagens, na literatura infantil, refletiram comportamentos de afetividade e de relação com a natureza caracteristicamente brasileiras.
c) Sua obra infantil aborda temas que não eram tratados em obras infantis, tais como economia.
d) Sua obra desmascarava os falsos valores da sociedade e da literatura de sua época.
Questão 19
O bom professor é sempre um bom leitor e um incentivador da leitura. Para tal, ele não se cansará em criar situações deflagradoras, que estimulem os alunos a ler e gostar de ler. Como regra básica, ele procurará sempre fazer com que os alunos leiam o que gostam e sentindo prazer no que estão fazendo. A partir dessa afirmativa, indique com (v) a afirmativa verdadeira e com (f) a falsa.
a) Na leitura silenciosa, o leitor não precisa explicitar a conexão entre os sinais gráficos e o significado. Por isso, ela economiza tempo e esforço.
b) A leitura oral compreende todas as operações que fazem parte da leitura silenciosa mais a produção de sons ou seqüências de sons em respostas ao estímulo visual.
c) Além da decodificação, que é a primeira etapa da leitura, temos também a compreensão e a interpretação como etapas extremamente importantes para uma leitura eficiente.
d) O material de leitura deve ser selecionado obedecendo a uma gradação e seqüência, de acordo com a faixa etária, o gosto e a preferência dos alunos.
e) Dentre os materiais selecionados para a leitura, o professor não pode contemplar apenas os textos didáticos, mas também aqueles presentes no meio social.
Assinale a alternativa que indica, de forma seqüencial e correta, verdadeiras e falsas: ###
a) V- V- F-F-V
b) V- V-V-V-V
c) V-F-F-F-V
d) F-F-V-V-V
e) F-F-F-V-V
Questão 20
O que é ler?
A leitura nas escolas com coisas simples, textos pequenos, ou palavras soltas, onde ler é uma ação de raciocínio.
Na realidade ler significa compreender e entender o que está lendo, a processar os conhecimentos visuais, (conhecimento do leitor de mundo), quando se lê um texto estabelecehipóteses, abreviar significados, fazer deduções, e no decorrer da leitura, averiguar se suas hipóteses iniciais estavam corretas. São as estratégias de leitura.
Ao ler não lemos letra por letra e sim globalmente em um conjunto de elementos gráficos. Por isso não é coerente realizarmos leituras com pequenos textos fragmentados.
É fundamental atrelar a leitura com diferentes propósitos, quanto maior o conhecimento que o leitor tiver do mundo, conhecimento prévio, mais simples será a apreensão do texto.
COLOMER, Teresa; CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. Cap.2-4. Segundo as autoras, no trecho acima, entende-se que:
a) As estratégias de leitura independem das etapas que direcionam as ações de raciocínio.
b) A leitura de textos fragmentados não é coerente, pois esse tipo de leitura não estabelece relações com as estratégias de leitura.
c) O conhecimento que o leitor tem do mundo afasta os propósitos da efetiva leitura.
d) Ler implica várias ações estratégicas, incluindo o conhecimento que o leitor tem do mundo.

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