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Amigdalite bacteriana: A amidalite pode ser causada por vírus (mais frequentes nas crianças), por bactérias (atinge mais os jovens e os adultos) ou pela associação dos dois agentes. Geralmente ela é transmitida por gotículas expelidas em tosse, espirro ou por beijo ou compartilhamento de objetos (como copos). Bactéria do gênero Streptococcus pyogenes (90%). Deve se ter um diagnóstico o mais rápido possível para não ter complicações não superativas, como febre reumática ou nefrite (inflamação dos rins) Pico de transmissão: inverno e início da primavera. Uma criança saudável pode ter de 2-3x no ano. Comum que quando uma criança que vai para a escola tenha amigdalite, outras crianças também contraiam, já que possuem “menos higiene”. O diagnóstico é feito pelo médico, geralmente apenas através da análise clínica da garganta, mas também pode ser realizado um exame microbiológico. Quadro clínico: Maior que 2 anos, pois antes disso a criança não tem receptores para essa bactéria. Febre acima de 38-38,5° Quadro agudo de odinofagia (dor de garganta). Normalmente há linfonodo palpável no pescoço e pode ser um pouco doloroso. · Exsudato amigdaliano · Nas amigdalites virais, há tose, coriza, e outros sintomas respiratórios. · Nas amigdalites bacterianas não há sintomas respiratórios, apenas dor de garganta, febre, placas de pus · Petéquias em palato · Escarlatina pode aparecer, junto com a língua em framboesa. · Algumas sepas liberam mais toxinas e os pacientes tem reações sistêmicas como: descamação dos pés · · Calafrios; · Perda de apetite; · Dor de cabeça; · Inchaço das amígdalas. · Dor de ouvido · Dor abdominal · Vomito · Cefaleia Sintomas não são totalmente certos. 50% de erro. A amigdalite bacteriana pode acontecer em qualquer idade, mas é mais frequente em crianças. Além disso é mais fácil de acontecer em pessoas que possuem o sistema imunológico comprometido, já que se trata de uma infecção oportunista. Métodos microbiológicos: Cultura aeróbica de orofaringe: demora de 2 a 3 dias. - Sensibilidade de 90-95% dos casos - Especificidade: 100% “ Strep test” – testes rápidos. Sai na hora. - Sensibilidade: 65-90% (depende da colaboração da criança ao fazer a oroscopia e ter uma boa coleta). - Especificidade: 95% Pega a coleta, mistura no reagente e coloca a fitinha para ver se é positivo ou negativo. Cuidado com os falsos negativos – quando a criança tem menos de 2 anos, não tem febre alta, odinofagia, pode ser um falso negativo. Como é feito o tratamento Ao tratar, é preciso diferenciar a amidalite causada por vírus da bacteriana. Nas amidalites por vírus, a infecção atinge preferencialmente a região da orofaringe (amídalas e faringe) e deve ser tratada com analgésicos e anti-inflamatórios simples. Já nas amidalites bacterianas (causadas mais comumente pelos tipos estreptococos e os estafilococos) provocam grande inflamação nas amídalas associada ao aparecimento de placas de pus na orofaringe, tornando necessário o uso de antibióticos específicos. Nesses casos, é exigido maior rigor no tratamento, pois suspender a medicação assim que desaparecem os sintomas, sem completar o período prescrito pelo médico, pode provocar complicações graves. Se as bactérias não forem totalmente eliminadas, elas podem permanecer ativas no organismo e migrar para outros tecidos, causando problemas distantes da garganta, como febre reumática e nefrite (inflamação dos rins). Se a amidalite for crônica, outras causas devem ser pesquisadas para descobrir a razão da inflamação e buscar o tratamento adequado. A remoção cirúrgica das amídalas só é indicada em casos específicos que não respondem ao tratamento clínico e se repetem várias vezes ao ano, as chamadas amidalites de repetição ou recorrentes. Normalmente, existe uma melhora do quadro em até 3 a 5 dias após o início do tratamento. Porém, se os sintomas não melhorarem, ou se existir piora, o médico pode pedir um exame microbiológico para entender qual o tipo de bactéria que está nas amígdalas, adequado o tratamento para usar o antibiótico mais específico e indicado para o tipo de bactéria identificado. Em casos mais crônicos, quando a amigdalite bacteriana persiste por mais de três meses ou é recorrente, pode ser indicada a remoção das amígdalas.
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