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Física @isainestudies 1 FUNDAMENTOS Dentro da óptica buscamos entender os fenômenos que estão relacionados com a luz. Na física clássica, a óptica ira se dividir em duas áreas sendo elas óptica geométrica e óptica física. Luz: É um tipo de onda eletromagnética com frequência visível para os seres humanos (dependendo do fenômeno ela se comporta de uma determinada maneira). Escala de frequência: Sete principais cores da luz: ↳ Vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil, violeta. ▪ O que dá a cor para o objeto é a luz que o ilumina. ▪ Um objeto possui a cor do raio de luz que ele reflete. Ex.: A cor de qualquer objeto está relacionada a frequência das ondas de luz que ele reflete. Frequências baixas dão a impressão de vermelho, enquanto frequências mais altas dão a impressão de violeta, por isso existem as radiações infravermelhas e ultravioletas, por exemplo. ▪ Um objeto preto absorve todas as cores, já um objeto branco reflete todas as cores. Grau de uma lente: Podemos ter dois tipos de lentes. ▪ Divergente: Vão espalhar os raios de luz; ▪ Convergente: Vão focalizar os raios de luz em um único ponto; O quanto uma lente consegue desviar a luz se chama vergência, e é dada pela seguinte fórmula: 𝑉 = 1 𝐹 ↳ V é a vergência. ↳ F é o foco da lente. Óptica geométrica Raios 𝛾 Raios X UV LUZ IV Microondas Rádio f Física @isainestudies 2 ▪ A unidade é dada por dioptria (di), que equivale ao inverso do metro. No dia a dia, a unidade que usamos é o grau. Velocidade da luz no vácuo: ↳ C= 3 ● 108 m/s Raio de luz: É um elemento geométrico que indica para onde a luz se propaga. Feixes de luz: É um conjunto de raios de luz (ex.: caneta a lazer, semáforos...). ↳ Feixe convergente: Os raios de luz se concentram em um lugar só. ↳ Feixe divergente: Raios de luz saem de um ponto e se espalham. ↳ Feixe paralelo: Os raios de luz não se concentram e nem se espalham. Princípios da óptica geométrica: Princípio da propagação retilínea da luz: os raios de luz propagam–se em linha reta. Princípio da independência dos raios de luz: ao cruzarem-se, dois raios de luz atravessam um ao outro como se inexistissem mutuamente. Princípio da reversibilidade dos raios de luz: o sentido de propagação dos raios de luz é reversível. ó Esse tipo de óptica tem como principal objetivo explicar os fenômenos que não podem ser explicados pela óptica geométrica. • Conceitos: Fontes de luz: É qualquer corpo que emana luz, e se subdivide em duas sendo elas, primaria e secundaria. Primária: Emite luz própria. ▪ Incandescente: alta temperatura. ▪ Luminescente se divide em: ↳ Fosforescente (absorve a luz e depois continua emitindo a energia luminosa durante um tempo). ↳ Fluorescente (precisa de um agente externo a estimulando a brilhar ‘no caso a energia’). ↳ Quimioluminoscente (emitem luz devido uma reação química). ↳ Bioluminescente (um ser vivo emite luz própria). Secundária: Reflete a luz proveniente de outras fontes. ÓPTICA ONDULATÓRIA PRINCÍPIOS DA ÓPTICA Física @isainestudies 3 ▪ Princípio da propagação retilínea: Em meios transparentes e homogêneos a luz sempre se propaga em linha reta. ▪ Princípio da independência dos raios de luz: Dois raios de luz que se cruzam seguem suas trajetórias mantendo todas as características iniciais. ▪ Princípio da reversibilidade: A trajetória seguida pelo raio de luz, num sentido, é a mesma quando o raio troca o sentido de percurso. Fórmula: 𝐻 ℎ = 𝐵 𝑏 Transparentes: Os raios de luz são transmitidos em trajetórias regulares formando imagens nítidas (ex.: água, vidro...). Translúcido: Os raios são transmitidos em trajetórias irregulares formando imagens de baixa nitidez. (ex.: agua suja, vidro fumê...). Opaco: Os raios não são transmitidos e não há formação de imagem (ex.: parede, papelão...). • Formação de objetos e imagens: Ponto objeto: O cruzamento de raios de luz que chegam em um sistema óptico (SO) definem o ponto onde está localizado um objeto. Ponto imagem: O cruzamento de raios de luz que saem de um sistema óptico (SO) definem o ponto onde está localizada uma imagem. OBS.: Somente imagens reais podem ser projetadas. ATENÇÃO! ▪ Reflexão: Neste fenômeno a luz incide sobre uma determinada superfície refletora e retorna para o seu meio de propagação de origem. ▪ Absorção: Neste fenômeno uma parte ou até mesmo toda a luz incidente sobre um corpo é absorvida. ▪ Transmissão: A luz atravessa um meio óptico translúcido ou transparente. MEIOS ÓPTICOS ESPELHOS PLANOS Física @isainestudies 4 ▪ Difração: A luz atravessa uma fenda de dimensões parecidas com seu comprimento de onda. ▪ Interferência: Fenômeno no qual diferencia duas ou mais ondas, uma de alta e a outra de baixa intensidade luminosa. ▪ Polarização: Processo que seleciona qual deve ser a direção de oscilação do campo elétrico. ▪ Refração: Tem sua velocidade alterada quando passa de um meio para outro com índice de refração diferente. Fórmula do índice de refração: 𝑛 = 𝑐 𝑣 ▪ n é o índice de refração; ▪ c é a velocidade da luz (3.108 m/s) ▪ v é a velocidade de propagação do raio de luz no meio. Os espelhos esféricos ou curvos, designam as esferas de superfícies lisas e polidas, as quais possuam poder de reflexão. Nos espelhos esféricos os ângulos de incidência e de reflexão são equivalentes, e os raios incidido, refletidos e a reta normal, ao ponto incidido. Elementos dos espelhos esféricos: Nos espelhos esféricos, a superfície refletora possui a forma de uma calota esférica, e seus principais elementos são: ▪ Eixo principal: reta que passa pelo centro de curvatura e pelo vértice do espelho. ▪ C: centro de curvatura (centro da esfera que originou o espelho). ▪ V: vértice do espelho (polo da calota). ▪ R: raio de curvatura do espelho (raio da esfera que originou o espelho). ▪ F: foco do espelho. Tipos de Espelhos Esféricos: Note que os espelhos esféricos possuem uma face interna e outra externa, a qual respectivamente denominamos de face côncava e face convexa. Diante disso, há dois tipos de espelhos esféricos: ▪ Espelhos côncavos: a superfície refletora é a parte interna da calota esférica. ▪ Espelhos convexos: a superfície refletora é a parte externa da calota esférica. IMAGEM ESPELHOS ESFERICOS Física @isainestudies 5 • Real: Formadas pelo encontro dos raios de luz, e formam sempre uma imagem com orientação contrária, e pode ser projetava. • Virtual: Formadas pelo prolongamento dos raios de luz, formando uma imagem com a mesma orientação do objeto, e ela não pode ser projetada. • Espelho côncavo: Dependendo da posição do objeto, a imagem formada pode ser real ou virtual; maior, menor ou igual ao tamanho do objeto; invertida ou direita. • Direita: A imagem será direita quando o objeto e a imagem possuírem o mesmo sentido. • Invertida: Será invertida se os sentidos da imagem dos objetos forem opostos. Quando a luz branca incide sobre uma superfície que separa dois meios surge um leque de cores. Esse fenômeno é denominado dispersão da luz e acontece em razão da diferença de incidência de refração, como também da diferença de velocidade de propagação do feixe de luz. Quanto maior a frequência da luz, maior é o índice de refração do prisma e, portanto, menor a velocidade da luz em seu interior. Esse fenômeno também é o responsável pela formação do arco íris. Depois da chuva, minúsculas gotículas de água ficam suspensas no ar.Ao incidir nessas gotículas, a luz branca, proveniente do Sol, sofre os fenômenos da refração e da dispersão, fatores esses que acabam dando origem à coloração do arco-íris. OUTRA FORMA: DISPERÇÃO DA LUZ Física @isainestudies 6 Óptica da visão é a parte da física que estuda o comportamento dos raios luminosos em relação ao globo ocular. Nossos olhos são constituídos de vários meios transparentes que levam os raios luminosos até a retina (onde formam-se as imagens). Na óptica da visão é importante entender a função das partes mais importantes na formação de imagens no globo ocular. Vamos ver estas partes e suas funções: ▪ O cristalino funciona como uma lente convergente biconvexa. ▪ A pupila funciona como um diafragma, controlando a quantidade de luz que penetra no olho. ▪ Os músculos ciliares alteram a distância focal do cristalino, comprimindo-o. ▪ A retina é a parte do olho sensível à luz. É nesta região que se formam as imagens. Para que o olho consiga formar uma imagem com nitidez, um objeto é focalizado variando-se a forma do cristalino. Essa variação da distância focal do cristalino é feita pelos músculos ciliares, através de uma maior ou menor compressão destes sobre o cristalino. Esse processo é chamado de acomodação visual. O sistema óptico do globo ocular forma uma imagem real e invertida no fundo do olho, mais precisamente na retina. Como esta região é sensível à luz, as informações luminosas são transformadas em sinais elétricos que escoam pelo nervo óptico até o centro da visão (região do cérebro). O cérebro trata de decodificar estes sinais elétricos e nos mostrar a imagem do objeto focalizado. São sistemas ópticos capazes de promover a refração da luz visível. São formadas por meios ópticos homogêneos e transparentes, que também podem ser chamados de ÓPTICA DA VISÃO LENTES ESFÉRICAS Física @isainestudies 7 dioptros esféricos. Dividem-se em lentes côncavas e convexas, que são, respectivamente, lentes de bordas largas e lentes de bordas finas. ▪ A capacidade de uma lente defletir os raios de luz é chamada de vergência ou dioptria, propriedade popularmente conhecida como o “grau” da lente. ▪ O índice de refração e a geometria das lentes esféricas alteram a direção de propagação dos raios de luz. PROPRIEDADES DAS LENTES ESFÉRICAS: ↳ Podem variar. ↳ Lentes convexas aproximam a luz. ↳ Lentes côncavas separam a luz. Nomenclaturas: Lentes esféricas são usadas para corrigir problemas da visão, também são bastante importantes para o uso de alguns instrumentos ópticos tais como microscópio, binóculos, telescópio, lupas, lunetas e diversos outros. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS LENTES ESFÉRICAS: Toda lente esférica, seja ela côncava, seja convexa, apresenta elementos geométricos em comum, sendo eles: ▪ Centro óptico (O); ▪ Foco principal objeto e foco principal imagem (F e F'); ▪ Foco antiprincipal objeto e foco antiprincipal imagem, também conhecidos como centros de curvatura no caso dos espelhos esféricos (A e A' ou C e C'). O referencial de Gauss, usado para definir a convenção de sinais das lentes esféricas. De acordo com o referencial de Gauss: ↳ Qualquer ponto ou elemento que esteja localizado acima do eixo de simetria possui sinal positivo; ↳ Qualquer ponto ou elemento localizado abaixo do eixo de simetria possui sinal negativo; ↳ Qualquer ponto ou elemento localizado à direita do centro óptico da lente possui sinal positivo; ↳ Qualquer ponto ou elemento localizado à esquerda do centro óptico da lente possui sinal negativo. Física @isainestudies 8 JUSTAPOSIÇÃO DE LENTES ESFÉRICAS: A justaposição de lentes esféricas é o processo de combinar diferentes lentes, de modo a se obter distintas configurações de vergência. A aberração cromática acontece quando a luz percorre um grande caminho no interior de uma lente, fazendo com que a luz refratada pela lente sofra dispersão, separando, assim, suas componentes, assim como ocorre com a luz que passa através de um prisma. FÓRMULAS DAS LENTES ESFÉRICAS: As principais fórmulas usadas para resolver exercícios sobre as lentes esféricas utilizam as variáveis: f – Distância focal; p e p' – Posição do objeto e da imagem; o – Tamanho do objeto; i – Tamanho da imagem; A – Aumento linear transversal ou ampliação; R – Raio de curvatura; C – Vergência. ▪ A fórmula mais básica das lentes esféricas é conhecida como aumento linear transversal ou ampliação. A ampliação da lente pode ser calculada por meio de três fórmulas diferentes, que podem ser combinadas entre si: 𝐴 = 𝑖 𝑜 𝑜𝑢 𝐴 = −𝑝′ 𝑝 𝑜𝑢 𝐴 = 𝑓 𝑓 − 𝑝 ▪ Equação dos pontos conjugados ou equação de Gauss: 1 𝑓 = 1 𝑝 + 1 𝑝′ ▪ Utilizada para calcular a vergência ou o grau das lentes esféricas: 𝐶 = 1 𝑓 Equação de Halley ou equação do fabricante de lentes, é utilizada para determinar a vergência de uma lente esférica com base no índice de refração do material da lente e do meio em que a lente se encontra imersa (ar, por exemplo), além dos raios de curvatura das faces externa e interna da lente: 1 𝑓 = ( 𝑛𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑚𝑒𝑖𝑜 − 1) ( 1 𝑅1 + 1 𝑅2 )
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