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Mariana Aragão – Psicologia – UNIBRA Postura filosófica de questionamento, reflexão. A característica dessa filosofia é repensar o senso comum e uma atitude psicológica positiva. O existencialismo é uma corrente filosófica que ficou popular entre os séculos XIX e XX, após a Segunda Guerra Mundial. Para os pensadores existencialistas, a existência humana se tornara uma questão filosófica e é a partir das vivências, das escolhas que os sujeitos fazem ao longo do tempo, que constroi a essência humana. Essa construção individual só é possível pela liberdade incondicional que os seres humanos gozam. Esta filosofia está pautada na existência metafísica, onde a liberdade é seu maior trunfo. O Existencialismo sofreu influência da Fenomenologia (fenômenos do mundo e da mente), onde a existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes: existencialismo ateu: negam a existência de uma natureza humana. existencialismo cristão: essência humana corresponde a um atributo de Deus. Mariana Aragão – Psicologia – UNIBRA A corrente existencialista prega que o ser humano é um ser que possui toda a responsabilidade por meio de suas ações. Desta forma, a pessoa cria um sentido ao longo da sua vida, para a sua própria existência. Para os existencialistas, a vida é baseada na angústia, no absurdo e na náusea causada pela vida não possuir um sentido para além da própria existência. OBSERVAÇÃO Além do movimento filosófico, o existencialismo também foi um movimento literário, desenvolvido em grande parte na França. A partir da autonomia moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Assim, toda escolha implica em uma perda, ou várias, dentre as diversas possibilidades que nos são postas. Sören Kierkegaard É considerado o pai do Existencialismo. Foi um filósofo dinamarquês (1813-1855). Fez parte da linha do existencialismo cristão, no qual defende, sobretudo, o livre arbítrio e a irredutibilidade da existência humana. Focou muito na preocupação pelo indivíduo e pela responsabilidade pessoal. “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.” Martin Heidegger (1889-1976) Vai desenvolver a ideia de que o ser humano pode experimentar uma existência autêntica ou inautêntica. Mariana Aragão – Psicologia – UNIBRA O que determinará a existência será a sua atitude face à morte e as escolhas que tomará diante da finitude de sua vida. “O ser humano não é o senhor dos seres, mas o pastor do ser.” Jean-Paul Sartre Um dos maiores representantes do Existencialismo (1905-1980), foi filósofo, escritor e crítico francês. O pensamento de Sartre era de que os seres humanos estavam condenados a serem livres. “Condenado porque não se criou a si próprio; e, o entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer.” Simone de Beauvoir (1908-1986) – foi filósofa, escritora, professora e feminista francesa. Tinha uma personalidade ousada e libertária para a sua época. Simone cursou filosofia e enveredou pelos caminhos do existencialismo e da defesa da liberdade feminina. “Não se nasce mulher: torna-se.” Essa frase corrobora seu pensamento existencialista, cuja existência precede a existência, essa última sendo algo que se constroi durante a vida. Albert Camus Filósofo e romancista argelino (1913-1960), foi um dos principais pensadores do “absurdismo”, uma das ramificações teóricas do existencialismo. Em seu ensaio filosófico “Mito de Sísifo” (1941), aborda diversos (segundo ele) absurdos da vida: “Integridade não tem necessidade de regras”. “’Tudo é permitido’ não é uma explosão de alívio ou de alegria, mas sim, um amargo reconhecimento de um fardo.” Mariana Aragão – Psicologia – UNIBRA Karl Jaspers Filósofo existencialista, professor e psiquiatra alemão (1883-1969), acreditava na fusão entre a fé filosófica e a crença religiosa. De acordo com ele, a fé é a expressa máxima da liberdade humana, sendo o único caminho que leva à certeza existencial e à transcendência do ser. “A filosofia busca tornar a existência transparente a ela mesma.” Friedrich Nietzsche Foi um filósofo e poeta alemão. Seus livros deixaram os primeiros indícios do surgimento da filosofia contemporânea. Nietzsche dedicou-se a estudar a moral judaico-cristã e operou uma espécie de comparação das sociedades antes e depois do cristianismo, tendo classificado este como fator central do enfraquecimento do ser humano na era moderna. A vasta produção de Nietzsche é composta de várias ideias, vendo a cultura grega pré-socrática como uma cultura autêntica, pois ainda não era contaminada pela racionalização imposta por Sócrates, e totalmente livre da moral cristã-judaica. Em sua obra principal, “Assim Falou Zaratustra”, o filósofo concentra suas ideias centrais na investigação acerca da moral.
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