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Conceituação e distribuição do tecido nervoso no SNC

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Conceituação e distribuição do tecido nervoso no SNC – Córtex cerebral e 
córtex cerebelar 
 O sistema nervoso central, encéfalo e medula espinhal, é constituído 
pela substância branca e pela substância cinzenta sem a interposição de 
elementos do tecido conjuntivo; por isso, o SNC tem a consistência de um gel 
semi-sólido.
 O cérebro, cerebelo e medula espinal, quando cortados, mostram 
regiões brancas (substância branca) e regiões mais escuras, acinzentadas 
(substância cinzenta). 
 
 
 
 A substância branca é formada por 
fibras nervosos mielínicas. A bainha de 
mielina não cora na técnica histológica, 
por isso, apresenta-se como um círculo 
branco, sendo em seu interior mostrado o 
axônio como um ponto preto. 
 
 
 
 Essa diferença de cor, se dá principalmente por causa da distribuição da 
mielina, a qual está presente nos axônios mielinizados. A mielina então, é o 
principal componente da substância branca, junto com os oligodendrócitos e 
células da glia. 
 Já a substância cinzenta (possui esse nome por apresentar uma 
coloração escura), é composta principalmente pelos corpos celulares dos 
neurônios, dendritos, porções iniciais não mielinizadas dos axônios e células da 
glia, não possui mielina e é por isso que possuem a cor mais escura. E na 
substância cinzenta onde 
ocorrem as sinapses no 
SNC. 
 
A substância cinzenta é composta 
por corpos celulares, com 
granulações de Nissl no citoplasma. 
O núcleo é grande e claro com o 
nucléolo evidenciado como um 
ponto redondo e escuro. Além 
disso, a substância cinzenta possui, 
também, fibras amielínicas e 
núcleos de células da neuroglia. 
 
 
 A substância cinzenta predomina a 
camada superficial do cérebro, constituindo 
o córtex cerebral, esta dobrada em giros e 
sulcos. Enquanto a substância branca 
prevalece nas partes mais centrais do órgão. 
 No interior da substância branca se 
encontram ilhas de substância cinzenta 
(aglomerados de neurônios), denominados 
núcleos (núcleo caudado, lentiforme, 
claustrum, amigdaloide, accumbens e basal 
de Meynert). 
 Dessa forma, no córtex cerebral a substância cinzenta está disposta em 
6 camadas diferenciadas, pela forma e tamanho dos neurônios. Os nerônios 
das diversas camadas interagem entre si por meio de complexas redes 
neurais. A camada mais superficial fica logo abaixo da pia-máter; a sexta 
camada, a mais profunda, faz fronteira com a substância branca, do cérebro. 
As seis camadas e seus componentes são as seguintes: 
1) Camada molecular: constituída principalmente por terminações 
nervosas, originárias de outras áreas do encéfalo, pelas células 
horizontais ou neuroglia. 
2) Camada granulosa externa: contém, principalmente, células 
granulosas (estreladas) e células da neuróglia. 
3) Camada piramidal externa: contém células da neuróglia e grandes 
células piramidais, que se tornam maiores da borda externa para a 
interna desta camada. 
4) Camada granulosa interna: é uma camada delgada, caracterizada por 
pequenas células granulosas (estreladas), células piramidais, dispostas 
de modo compacto, e neuróglia. Esta camada tem a maior densidade 
celular do córtex cerebral. 
5) Camada piramidal interna: contém as maiores células piramidais e 
neuróglia. Esta camada tem a menor densidade celular do córtex 
cerebral. 
6) Camada multiforme: é constituída por células de várias formas (células 
de Martinotti) e neuróglia. 
 Os axônios, dendritos e prolongamentos neurogliais formam uma rede 
entrelaçada de tecido neural denominado neurópilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Córte de córtex cerebral 
tratado com a técnica de 
impregnaão por prata. 
Observa-se uma região 
com neurônios, 
chamados de 
piramidais, devido a sua 
forma e células da 
neuróglia. (Microscopia 
óptica, aumento 
pequeno) 
 
 
 
 
 
 
Fotomicrografia que mostra as três 
camadas da substância cinzenta do 
cerebelo e a substância branca, 
constituída apenas por fibras 
nervosas e células da glia. 
(Hematoxilína-eosina. Pequeno 
aumento.) 
 
 
Já o tecido nervoso que 
constitui o cerebelo, forma 
inúmeras pregas chamadas 
de folhas do cerebelo. A 
substância branca se dispõe 
no centro do órgão e forma os 
eixos das folhas, enquanto a 
substância cinzenta se dispõe 
na periferia, isto é, na 
superfície das folhas, onde 
forma o córtex cerebelar. 
Esta parte do encéfalo é 
responsável pela harmonia 
dos movimentos, equilíbrio, 
tônus muscular e 
coordenação dos músculos 
esqueléticos. 
Histológicamente o córtex cerebelar é dividido em 3 camadas: 
1) Camada molecular: fica diretamente abaixo da pia-máter e contém 
células estreladas de localização superficial, dendritos das células de 
Purkinje, células em cesto e axônios amielínicos da camada granulosa. 
2) Camada das células de Purkinje: contém as grandes células de 
Purkinje, em forma de frasco, existentes somente no cerebelo. Seus 
dendritos arborizados projetam-se na camada molecular e seus axônios 
mielínicos projetam-se na substância branca. Cada célula de Purkinje 
recebe centenas de mulhares de sinapses, excitatórias e inibitórias, que 
ela deve integrar para formar a resposta adequada. A célula de Purkinje 
é a única célula do córtex cerebelar que envia informações para o 
exterior, e esta sempre é um influxo inibitório usando GABA como 
neurotransmissor. 
3) Camada granulosa: é camada mais profunda, é constituído por 
pequenas células granulosas e glomérulos (ilhotas cerebelares). Os 
glomérulos são regiões do córtex cerebelar nas quais ocorrem as 
sinapses entre os axônios que chegam, ao cerebelo e as células 
granulosas. 
 
 Corte em que 
aparecem as três 
camadas do 
cerebelo. Uma 
célula de Purkinje 
mostra parte de sua 
rica arborização 
dendrítica. 
(Hematoxilina-
eosina. Médio 
aumento.) 
 
 
 
 
 
 
 O córtex cerebelar tem 3 camadas, a molecular, mais externa; a 
central, formada por neurônios de grandes dimensões chamados de células 
de Purkinje; e a granulosa, que é mais interna. A ramificação dos dendritos 
das células de Purkinje assumem forma de leque, no entanto, na coloração por 
HE, esse aspecto não é percebido. Esses dendritos ocupam maior parte da 
camada molecular, por isso, as células dessa região são muito esparsas. A 
camada granulosa é formada por neurônios muito pequenos (os menores do 
organismo) e organizados de forma muito compacta. 
 
Conceituação e distribuição do tecido nervoso no SNP – gânglios 
nervosos e nervos 
 O tecido nervoso fora do SNC (tecido nervoso periférico), forma o sistema 
nervoso periférico. Seus componentes são: nervos, feixes de fibras nervosas 
envolvidas por tecido conjuntivo, e os gânglios, acumulo de corpos celulares de 
neurônios. 
 
 
 
NERVOS 
 Os feixes de fibras nervosas que constituem os nervos são formados por 
axônios, cada axônio envolvido por uma sequência de células de Schwann 
revestida spor uma lâmina basal. Os nervos são geralmente, vistos, 
macroscopicamente, com cor esbranquiçada, isso se dá por conta da mielina e 
do colágeno que possui. 
 
 
Organização dos nervos: 
 Nos nervos calibrosos as fibras nervosas estão divididas em feixes de 
diferentes espessuras, separados por lâminas de tecido conjuntivo. Já os 
nervos mais delgados, finos, são constituídos por somente um feixe. 
 Os nervos calibrosos são externamente resvestidos por uma faixa de 
tecido conjuntivo, chamada de epineuro, cuja porção mais superficial (oposta 
ao nervo) em geral se continua com o tecido conjuntivo das estruturas vizinhas. 
Nervos delgados, posicionados geralmente no interior dos órgãos, são 
revestidos pelo tecido conjuntivo que forma o estroma do órgão, isto é, não tem 
revestimento próprio. O feixe único ou conjunto de feixes de fibras nervosas de 
um nervo são diretamente envolvidos por uma delgada bainha chamada 
perineuro. Este é formado por algumas camadas de células alongadas, que se 
unem por junções oclusivas,constituindo uma barreira à passagem de 
macromoléculas e sendo também, importante mecanismo de defesa. O 
epineuro pode continuar para o interior de nervos muito espessos, separando 
feixes menores, cada um com seu perineuro próprio. Entre as fibras nervosas 
individuais, há uma delicada camada de tecido conjuntivo constituída 
principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann, 
chamada endoneuro. 
 
Aspectos microscópicos dos nervos: 
 Nervos mielínicos seccionados longitudinalmente, estão envolvidos 
pelo epineuro e pelo perineuro. Por microscopia optica, no interior do nervo 
observa-se as fibras nervosas seccionadas longitudinalmente. O endoneuro é 
raramente visível, por formar uma lâmina muito fina em torno de cada fibra. 
Como no processamento histológico ocorre a extração de mielina, por causa 
disso as fibras dos nervos mielínicos apresentam aspecto espumoso e 
vacuolado. Os axônios são vistos em filamentos escuros, bem delgados. A 
maioria dos núcleos elípticos em forma de charuto pertence as células de 
Schwann, e os núcleos das células endoteliais de capilares sanguíneos são 
mais delgados com cromatina mais densa. Em lâminas histológicas bem 
preparadas dá para se observar os nódulos de Ranvier, que são vistos como 
estrangulamentos. 
 O nervo mielínico seccionado transversalmente, vê-se envolvido pelo 
epineuro e pelo perineuro. Somente em aumentos maiores, podem ser vistas 
as fibras nervosas constituídas por uma delgada camada de citoplasma da 
célula de Schwann e, no seu interior, um axônio seccionado transversalmente 
em torno do qual há um espaço aparentemente vazio, correspondente à 
mielina extraída. 
 Os nervos amielínicos geralmente são mais finos e não envolvidos por 
epineuro, somente por perineuro. Em secções transversais, como não 
possuem mielina, se diferenciam por não apresentare espessos axônios 
envolvidos por um halo claro, o que seria a mielina extraída. Mas 
possuem,células de Shcwann com pequenas vesículas, que representam os 
tuneis nos quais estão contidos os axônios. 
 
Tipos de nervos 
 Os nervos proporcionam a comunicação dos centros nervosos com os 
órgãos da sensibilidade e com os efetores (músculos, glândulas). A maioria dos 
nervos são mistos (sensoriais e motores), formados por fibras mielínicas e 
amielínicas. Geralmente possuindo fibras aferentes e eferentes. As fibras 
aferentes são ascendentes, então elas levam para os centros superiores 
informações do ambiente e do interior do corpo, já as fibras eferentes são 
descendentes, e levam informações de centros superiores para os órgãos 
efetores. Os nervos que possuem somente fibras aferentes, são chamados de 
sensoriais, e os nervos que somente possuem fibras eferentes são chamados 
de motores. 
Nessa lâmina pode-se observar um 
nervo: estrutura maciça, envolta 
externamente por uma bainha de 
tecido conjuntivo denso, denominada 
Epineuro (E). Cada feixe de fibras 
nervosas é envolto por perineuro (P), 
também constituído por tecido 
conjuntivo denso. Já cada axônio e sua 
bainha de mielina, a qual foi produzida 
por células de Schwann, é envolto pelo 
endoneuro, uma membrana de tecido 
conjuntivo frouxo. 
 
 
Regeneração dos nervos: ao contrário das células da neuróglia, as células 
nervosas não podem proliferer, mas podem regenerar seus axônios, 
localizados no SNP. 
 Os neurônios destruídos por um traumatismo não são substituídos, pois 
os neurônios não proliferam; por isso, a lesão ao SNC é permanente; 
Entretanto, quando uma fibra nervosa periférica é lesada ou seccionada, o 
neurônio tenta reparar o dano, regenerando o prolongamento e restaurando a 
função através de uma série de eventos estruturais e metabólicos, 
coletivamente denominados reação axonal. 
Nervos periféricos: 
 São feixes de fibra nervosa envolvidos por várias bainhas de tecido 
conjuntivo. 
Envoltórios de tecido conjuntivo: 
 Epineuro: camada mais externa, é composto por tecido conjuntivo 
colagenoso denso não modelado contendo algumas fibras elásticas gorssas 
que embainham totalmente o nervo. É mais espesso no local em que é 
continuo com a dura-máter, que recobre o SNC, tanto na medula espinhal, 
como no encéfalo, onde se originam os nervos espinais e cranianos, 
respectivamente. O epineuro torna-se cada vez mais delgado na medida em 
que os nervos se ramificam e acaba por desaparecer. 
 Perineuro: é a camada média, cobre individualmente cada feixe 
(fascículo) de fibras nervosas dentro do nervo. 
 Endoneuro: camada mais interna. Envolve fibras nervosas individuais 
(axônios). 
 
GÂNGLIOS 
 Os gânglios são acúmulos de pericários localizados fora do SNC. A 
maioria dos gânglios são de órgãos esféricos, envolvidos por cápsulas 
conjuntivas e associados a nervos. Alguns gânglios são apenas grupos de 
células nervosas situados dentro de determinados órgãos, principalmente na 
parede do sistema digestório, constituindo os gânglios intramurais. Os gânglios 
podem ser classificados, conforme o tipo de informação que retransmitem, em 
sensoriais ou do sistema nervoso autônomo (SNA). 
 
Gânglios sensoriais: 
 “Abrigam os corpos celulares de neurônios sensitivos” 
 Estão associados aos nervos cranianos V, VII,IX e X e a cada um dos 
nervos espinais que saem da medula espinal. 
 Recebem fibras aferentes que levam impulsos da periferia para o SNC. 
Existem dois tipos: os que são associados aos nervos cranianos, gânglios 
cranianos, e os que se localizam nas raízes dorsais dos nervos espinhas (que 
são a maioria), gânglios espinais. Os gânglios espinais são aglomerados de 
grandes pericários, cada um exibindo muitos corpos de Nissl e circundado por 
células da glia ou equivalente à glia, denominadas células satélites. 
 O tipo dos neurônios espinais e cranianos é pseudounipolar, que 
transmitem para o SNC as informações captadas por seus prolongamentos 
periféricos situados em órgãos sensoriais. O único gânglio cujas células são 
bipolares é o gânglio do nervo acústico. Um estroma de tecido conjuntivo 
envolve os neurônios e forma cápsulas que envolvem o gânglio como um todo. 
Gânglios do sistema nervoso autônomo: 
 “Alojam corpos celulares de nervos autônomos pós-ganglionares” 
 Por definição, o corpo das células nervosas destes gânglios tem função 
motora, pois eles causam a contração do músculo liso ou cardíaco, ou 
secreção glandular. 
 No sistema simpático, as fibras simpáticas pré-ganglionares 
estabelecem sinapses com os corpos celulares simpáticos pós-ganglionares 
dos gânglios simpáticos localizados nos gânglios da cadeia simpática, 
adjacente a medula espinal, ou nos gânglios colaterais, situados ao longo da 
aorta abdominal. Os nervos simpáticos pós-ganglionares, originário deste 
gânglio, distribuem-se, em sua maior parte, pelos nervos periféricos aos quais 
se juntam depois de sair dos gânglios. Eles terminam nos órgãos efetores que 
inervam. 
 No sistema parassimpático, as fibras parassimpáticas pré-ganglionares 
originam-se em dois lugares: de alguns nervos cranianos, ou de alguns 
segmentos da medula espinal sacra. Estas fibras estabelecem sinapses com 
corpos celulares pós-ganglionares localizados nos gânglios terminais. As fibras 
parassimpáticas pré-ganglionares, originárias dos núcleos dos nervos 
cranianos que produzem fibras parassimpáticas, estabelecem sinapses em um 
de quatro gânglios terminais localizados na cabeça (excetos os do X nervo 
craniano). Os gânglios terminais associados ao nervo craniano e às fibras pré-
ganglionares da medula espinal sacra localiza-se na parede das vísceras. 
 Os nervos parassimpáticos pós-ganglionares originários dos gânglios 
terminais da cabeça saem dos gânglios e, em geral, juntam-se ao nervo 
trigêmeo (V) através do qual distribuem-se pelos órgãos efetores. Estes nervos 
parassimpáticos pós-ganglionares, localizados nas paredes das vísceras, vão 
diretamente para os órgãos efetores localizados nestasvísceras. 
 São, geralmente formações bulbosas ao longo dos nervos. Alguns estão 
no interior de alguns órgãos, principalmente nas paredes do tubo digestivo, 
formando os gânglios intramurais. Estes não apresentam cápsula conjuntiva 
e possuem menor número de pericários, sendo seu estroma a continuação do 
próprio estroma do órgão que estão situados. 
 Geralmente, no SNA, os nervos são do tipo multipolar e as vezes, nos 
cortes histológicos, pode ser percebido um aspecto estrelado. Frequentemente, 
a camada de células satélites que envolve os neurônios desses gânglios é 
incompleta, e os gânglios intramurais têm apenas raras células satélites.

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