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Resumo Prática 1 - Histologia

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1 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Células e estruturas do SN) 
O Tecido Nervoso é formado por neurônios, que são 
células especializadas em gerar e conduzir impulsos ner-
vosos, e por células acessórias denominadas células da 
glia ou neuróglia, cujas funções variam de acordo com 
suas classificações. 
• Neurônios: 
São responsáveis pela recepção e pelo processamento 
de informações, atividades que terminam com a trans-
missão de sinalização por meio da liberação de neuro-
transmissores e de outras moléculas informacionais. 
Como estrutura básica, os neurônios geralmente 
apresentam: 
• Corpo celular ou pericário, que é o centro trófico 
da célula, onde se concentram organelas, e que 
também é capaz de receber estímulos; 
• Dendritos, prolongamentos cujo diâmetro diminui 
à medida que se afastam do pericário. São rami-
ficados e numerosos e constituem o principal lo-
cal para receber os estímulos do meio ambiente, 
de células epiteliais sensoriais ou de outros neu-
rônios; 
• Axônio, prolongamento único, de diâmetro cons-
tante na maior parte de seu percurso e ramifi-
cado em sua terminação. É especializado na con-
dução de impulsos que transmitem informações 
do neurônio para outras células (nervosas, mus-
culares, glandulares). 
Essas células podem receber diversas classificações 
segundo diferentes critérios. 
• Morfologia (Junqueira, 2017) / Polaridade (Hum-
berto, 2022): 
o Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um 
axônio; 
o Neurônios multipolares, que apresentam vários 
dendritos e um axônio; 
o Neurônios pseudounipolares, que apresentam 
junto ao corpo celular um prolongamento único 
que logo se divide em dois, dirigindo-se um 
ramo para a periferia e outro para o SNC. 
 
• Morfologia (Humberto, 2022) 
o Piriforme (mais raro) 
o Estrelado ⭐ 
o Piramidal (motores) 
 
2 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• Tamanho 
o Neurônios tipo I de Golgi possuem um longo 
axônio, cujo comprimento pode alcançar 1 m 
ou mais em casos extremos. As células pirami-
dais do córtex cerebral, as células de Purkinje 
do córtex cerebelar e as células motoras da 
medula espinal são bons exemplos. 
o Neurônios tipo II de Golgi possuem um axônio 
curto que termina na vizinhança do corpo ce-
lular ou que está totalmente ausente. São 
muito mais numerosos do que os neurônios tipo 
I de Golgi. Os dendritos curtos que se originam 
desses neurônios lhes conferem um aspecto em 
forma de estrela. 
• Função 
o Sensorial (aferente) 
o Motor (eferente) 
o Interneurônio (maioria, aprox. 90%) 
• Ordem (Organização anatômica da medula espi-
nal) 
o Primeira ordem (primário), tem o seu corpo ce-
lular no gânglio sensitivo do nervo espinal (da 
raiz posterior) 
o Segunda ordem (secundário), dá origem a um 
axônio que decussa (cruza para o lado oposto) 
e ascende até um nível superior do SNC 
o Terceira ordem (terciário), situa-se habitual-
mente no tálamo e dá origem a uma fibra de 
projeção que segue para uma região sensitiva 
do córtex cerebral 
 
• Neuróglia: 
As várias células da glia são formadas por um corpo 
celular e por seus prolongamentos. Os seguintes tipos ce-
lulares formam o conjunto das células da glia: 
• Oligodendrócitos: por meio de seus prolongamen-
tos, que se enrolam várias vezes em volta dos 
axônios, produzem as bainhas de mielina dos neu-
rônios do SNC; 
• Cèlulas de Schwann: presentes no SNP, têm a 
mesma função dos oligodendrócitos; no entanto, 
cada uma delas forma mielina em torno de um 
curto segmento de um único axônio; 
• Astrócitos: são células de forma estrelada com 
múltiplos prolongamentos irradiando do corpo 
celular. Além da função de sustentação dos neu-
rônios, os astrócitos participam do controle da 
composição iônica e molecular do ambiente ex-
tracelular. Alguns apresentam prolongamentos, 
chamados de pés vasculares, que se dirigem para 
capilares sanguíneos e se expandem sobre curtos 
trechos deles 
o Astrócitos fibrosos são encontrados principal-
mente na substância branca, onde seus prolon-
gamentos passam entre as fibras nervosas. 
Cada prolongamento é longo, fino, liso e não 
muito ramificado. Os corpos celulares e os pro-
longamentos contêm muitos filamentos em seu 
citoplasma 
o Astrócitos protoplasmáticos são encontrados 
principalmente na substância cinzenta, onde 
seus prolongamentos passam entre os corpos 
das células nervosas. Os prolongamentos são 
mais curtos, mais espessos e mais ramificados 
que os dos astrócitos fibrosos, e o citoplasma 
contém menos filamentos 
 
3 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• Células ependimárias: são células cúbicas ou co-
lunares que, de maneira semelhante a um epitélio, 
revestem os ventrículos do cérebro e o canal cen-
tral da medula espinal. Em alguns locais, as célu-
las ependimárias são ciliadas, o que facilita a mo-
vimentação do líquido cefalorraquidiano (LCR) 
o Ependimócitos: revestem os ventrículos do en-
céfalo e o canal central da medula espinal e 
estão em contato com o LCS. Suas superfícies 
adjacentes possuem junções comunicantes, po-
rém o LCS está em comunicação livre com os 
espaços intercelulares do SNC. Auxiliam na cir-
culação do LCS dentro das cavidades do encé-
falo e no canal central da medula espinal por 
meio de movimentos dos cílios 
o Tanicitos: revestem o assoalho do terceiro ven-
trículo acima da eminência mediana do hipo-
tálamo. Essas células apresentam longos pro-
longamentos basais, que passam entre as célu-
las da eminência mediana e apresentam pés 
terminais sobre os capilares sanguíneos. Acre-
dita-se que os tanicitos transportem substân-
cias químicas do LCS para o sistema porta hi-
pofisário. Dessa maneira, podem desempenhar 
um papel no controle da produção hormonal da 
adeno-hipófise 
o Células epiteliais corióideas: cobrem as super-
fícies dos plexos corióideos. As laterais e as ba-
ses dessas células apresentam pregas; próximo 
à superfície luminal, as células são unidas por 
junções firmes que circundam as células. A pre-
sença de junções firmes impede o extravasa-
mento do LCS nos tecidos subjacentes. estão 
envolvidas na produção e na secreção de LCS 
dos plexos corióideos. 
• Micróglia: As células da micróglia são pequenas e 
ligeiramente alongadas, com prolongamentos 
curtos e irregulares, geralmente emitidos em ân-
gulos retos entre si. São consideradas pertencen-
tes ao sistema mononuclear fagocitário. As célu-
las da micróglia participam da inflamação e da 
reparação do SNC 
• Fibras nervosas: 
Conjunto formado por um axônio e sua bainha envol-
tória. Conjuntos de fibras nervosas formam os feixes ou 
tratos de fibras nervosas do SNC e os nervos do SNP. Di-
videm-se de acordo com a quantidade de envoltório mi-
elinizante e classificam-se pela velocidade de condução 
do impulso 
• Fibras mielínicas: células mielinizantes (Oligoden-
trócitos ou Schwann) enrolam-se várias vezes em 
torno do axônio, comprimindo e excluindo seu 
conteúdo citoplasmático e deixando pratica-
mente apenas membrana plasmática, que forma 
a bainha de mielina com material lipoproteico e 
isolante, permitindo a transmissão do impulso 
nervoso de forma saltatória (mais rápida) 
• Fibras amielínicas: axônios de pequeno diâmetro 
são envolvidos por uma única dobra da célula en-
voltória constituindo as fibras nervosas amielíni-
cas ou amielinizadas 
 
4 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Sistema Nervoso Central) 
As estruturas que compõem esse sistema apresentam 
uma região esbranquiçada e outra acinzentada, sendo 
chamadas, respectivamente de: 
• Substância branca: constituída principalmente 
por axônios minimizados, oligodendrócitos e ou-
tras células da glia 
• Substância cinzenta: formada principalmente por 
corpos celulares dos neurônios, dendritos, por-
ções iniciais não mielinizadas dos axônios e ou-
tras células da glia 
• Córtex Cerebral 
No cérebroa substância cinzenta encontra-se ao re-
dor, compondo o córtex cerebral, enquanto a substância 
branca localiza-se mais internamente. Entremeando-a, 
encontram-se vários aglomerados de neurônios for-
mando ilhas de substância cinzenta denominadas nú-
cleos. 
Organiza se em 6 camadas diferenciadas pela forma 
e pelo tamanho dos neurônios, sendo do exterior para o 
interior: 
• Molecular: fibras derivadas dos dendritos apicais 
das células piramidais e fusiformes, dos axônios 
das células estreladas e das células de Martinotti. 
Células de Cajal. 
• Granular externa: muitos neurônios granulares. 
• Piramidal externa: neurônios piramidais. 
• Granular interna: neurônios estrelados. 
• Piramidal interna: neurônios piramidais muito 
grandes e médios. células estreladas. células de 
Martinotti. no córtex motor do giro pré-central 
as células piramidais da lâmina são muito gran-
des e conhecidas como células de Betz. 
• Multiforme, fusiforme ou pleomórfica: neurônios 
fusiformes. células de Martinotti. 
 
• Medula Espinal: 
A substância cinzenta encontra 
se internamente, enquanto a 
branca, internamente. 
• Corno dorsal: sensitivo 
• Corno ventral: motor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cerebelo: 
O tecido nervoso que constitui o cerebelo forma inú-
meras pregas chamadas de folhas do cerebelo. No cere-
belo, a substância branca se dispõe no centro do órgão 
e forma os eixos das folhas (árvore da vida), enquanto a 
substância cinzenta se dispõe na periferia, isto é, na su-
perfície das folhas, onde forma o córtex cerebelar 
O córtex cerebelar possui 3 camadas, de fora para 
dentro, sendo classificadas como: 
• Camada molecular: células em cesto e células es-
treladas 
• Camada de Purkinje: neurônios de Purkinje 
• Camada granulosa: pequenos neurônios granula-
res, ramos dos neurônios de Purkinje e neurônios 
de Golgi 
 
5 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• Mesencéfalo: 
O mesencéfalo é a parte estreita do encéfalo, que co-
necta o prosencéfalo ao rombencéfalo. A cavidade es-
treita do mesencéfalo é o aqueduto do mesencéfalo, que 
conecta os terceiro e quarto ventrículos. 
O mesencéfalo contém numerosos núcleos e feixes de 
fibras nervosas ascendentes e descendentes. 
Substância Negra: 
Os grânulos de melanina são encontrados no cito-
plasma das células em certas partes do encéfalo (p. ex., 
na substância negra do mesencéfalo). Sua presença pode 
estar relacionada com a capacidade de síntese de cate-
colaminas desses neurônios, cujo neurotransmissor é a 
dopamina. 
A parte reticular (ventral) recebe aferências do stri-
atum (caudado e putamen) e projeta para o tálamo, co-
lículo superior e formação reticular. A parte compacta 
(dorsal) contém neurônios dopaminérgicos cujos axônios 
fazem sinapse no striatum. Degeneração dos neurônios 
dopaminérgicos leva ao mal de Parkinson. 
 
• Meninges: 
O SNC está contido e protegido na caixa craniana e 
no canal vertebral, envolvido por membranas de tecido 
conjuntivo chamadas de meninges. Elas são formadas 
por três camadas, que, do exterior para o interior, são as 
seguintes: 
• Dura-máter: composta por tecido conjuntivo 
denso (lâmina meníngea), está contígua ao pe-
riósteo da face cranial interna (lâmina periosteal 
da dura-máter). Na medula espinal, entre essas 
duas camadas forma-se o espaço peridural. Vas-
cularizada. Em condições patológicas, existe um 
espaço subdural entre a dura-máter e a arac-
noide-máter 
• Aracnoide-máter: apresenta duas partes: uma em 
contato com a dura-máter e sob a forma de mem-
brana, e outra constituída por traves (granula-
ções) que ligam a aracnoide à pia-máter. As ca-
vidades entre as traves conjuntivas formam o es-
paço subaracnóideo, que contém líquido cefalor-
raquidiano (LCR), e comunica-se com os ventrícu-
los cerebrais, mas não tem comunicação com o 
espaço subdural. Formada por tecido conjuntivo 
frouxo e avascularizada 
• Pia-máter: muito vascularizada e aderente ao te-
cido nervoso. Formada por células mesoteliais 
achatadas. A pia-máter forma a tela corióidea do 
teto do terceiro e do quarto ventrículos do encé-
falo, e funde-se com o epêndima para formar os 
plexos corióideos dos ventrículos laterais, e no 
terceiro e quarto ventrículos. 
• Plexo Coroide: 
Compostos por pregas da pia-máter ricas em capila-
res fenestrados e dilatados, situados no interior dos ven-
trículos cerebrais. Formam o teto do terceiro e do quarto 
ventrículos e parte das paredes dos ventrículos laterais. 
São constituídos pelo tecido conjuntivo frouxo da pia-
máter, revestido por epitélio simples, cúbico ou colunar 
baixo, cujas células são transportadoras de íons. 
O plexo corióideo constitui, de fato, a margem lateral 
irregular da tela corióidea, que é uma prega de dupla 
lâmina de pia-máter situada entre o fórnice, superior-
mente, e a face superior do tálamo. 
 
6 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Sistema Nervoso Periférico) 
O tecido nervoso periférico é constituído pelo tecido 
nervoso situado fora do SNC. Seus componentes são os 
nervos, feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo, e os gânglios, acúmulos de corpos celulares 
de neurônios. 
• Nervos: 
Nos nervos calibrosos as fibras nervosas estão dividi-
das em feixes de diferentes espessuras, separados por 
lâminas de tecido conjuntivo. Nervos mais delgados, por 
outro lado, são constituídos somente por um feixe. 
• Epineuro: em geral se continua com o tecido con-
juntivo das estruturas vizinhas. Reveste um con-
junto de feixes e delimita um nervo. 
• Perineuro: geralmente envolve um feixe ou um 
conjunto menor de feixes nervosos. 
• Endoneuro: Reveste individualmente cada fibra. 
• 
Gânglios: 
É o acúmulo de corpos de neurônios (pericários) fora 
do SNC. Podem ser sensoriais ou do SNA. 
• Gânglios sensoriais: recebem fibras aferentes. 
São formados por neurônios pseudounipolares. 
Um estroma de tecido conjuntivo envolve os neu-
rônios e forma cápsulas que envolvem o gânglio 
como um todo. O gânglio do nervo acústico é o 
único gânglio craniano cujas células são bipola-
res 
o Cranianos – associados a nn. cranianos; 
o Espinais – raízes dorsais de nn. Espinais (maioria) 
• Gânglios do SNA: geralmente são formações bul-
bosas ao longo dos nervos. Alguns localizam-se no 
interior de determinados órgãos (intramurais), 
possuem menos neurônios e a cápsula conjuntiva 
está ausente. Em geral os neurônios são do tipo 
multipolar 
 
 
• Olho: 
O olho é constituído por três túnicas dispostas con-
centricamente: 
• Camada externa: 
o Esclera – tecido conjuntivo rico em fibras co-
lágenas envolta externamente por tecido con-
juntivo denso (cápsula de Tenon) 
o Córnea – Possui 5 camadas: 
1. Epitélio anterior (tecido epitelial estratifi-
cado pavimentoso/escamoso) 
2. Membrana basal (de Bowmann) – delgadas 
fibras colágenas 
3. Estroma – avascular; múltiplas camadas de 
fibras colágenas 
4. Membrana basal (de Descemet) – 5 a 10 µm 
5. Epitélio posterior / Endotélio (tecido epitelial 
simples pavimentoso/escamoso) 
 
7 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• Camada média / túnica vascular: 
o Coroide: altamente vascularizada, drena o hu-
mor vítreo; tecido conjuntivo frouxo com fibras 
colágenas e elásticas; rica em melanina 
o Corpo ciliar: dilatação do coroide na altura do 
cristalino; tecido conjuntivo rico em fibras 
elásticas, células pigmentares e capilares fe-
nestrados; processos ciliares 
o Íris: face anterior composta por endotélio; face 
posterior composta por epitélio simples cu-
boide 
• Camada interna: 
o Retina 
 
• Ouvido Interno (labirinto): 
Estrutura complexa formada por cavidades existentes 
na porção pétrea do osso temporal (labirinto ósseo), nas 
quais se alojam sacos membranosos preenchidos por lí-
quido (labirinto membranoso). 
Há um espaço entre o labirinto ósseo e o membranoso, 
que é uma continuação do espaço subaracnóideo e épreenchido por perilinfa — líquido similar ao LCR. Além 
da perilinfa, existem delgadas traves de tecido conjun-
tivo contendo vasos, os quais unem o periósteo que re-
veste o labirinto ósseo às estruturas membranosas. 
• Labirinto Membranoso: 
o preenchido por endolinfa (origem e composição 
diferentes da perilinfa) 
o formado por epitélio de revestimento simples 
pavimentoso, circundado por uma camada fina 
de tecido conjuntivo 
o o epitélio, em contato com os nervos vestibular 
e coclear formam estruturas dotadas de recep-
tores sensoriais (máculas, cristas e órgão espi-
ral de Corti) 
o Sáculo, utrículo e ampolas (aparelho vestibu-
lar) 
• Labirinto Ósseo: 
o Vestíbulo: contém, no seu interior, duas estru-
turas sensoriais do labirinto membranoso, o sá-
culo e o utrículo 
o Canais semicirculares: formam ampolas ao de-
sembocarem no utrículo. Epitélio pavimentoso 
simples e tecido conjuntivo. 
o Cóclea: 
 
O neuroepitélio espessado das máculas é formado basica-
mente por dois tipos de células: células de sustentação — 
cilíndricas, núcleos na região basal e microvilos na sup. Api-
cal — e células receptoras ou sensoriais — células pilosas 
tipo I (caliciformes e envoltas por rede de termin. nerv. afe-
rentes) e tipo II (cilíndrica, menos term. nerv.)ambas pos-
suem estereocílios. 
8 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Pele) 
A pele recobre a superfície do corpo e é constituída 
por um tecido epitelial de origem ectodérmica, a epi-
derme, e um tecido conjuntivo de origem mesodérmica, a 
derme. 
Dependendo da espessura da epiderme, distinguem-
se a pele espessa (palma das mãos, planta dos pés) e a 
fina (resto do corpo). 
• Pele Espessa: Não possui glândulas sebáceas nem 
folículos pilosos e maior quantidade e glândulas 
sudoríparas; possui camada lúcida; maior que 
5mm. 
• Pele Fina: Possui Glândulas sebáceas e folículos 
pilosos e menos quantidade de glândula sudorí-
paras; não possui extrato lúcido; camada córnea 
fina; cerca de 2mm 
• Epiderme: É constituída por epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado (com camada cór-
nea), cujas células mais abundantes são os que-
ratinócitos. A epiderme apresenta ainda outros 
três tipos de células: os melanócitos, as células de 
Langerhans e as de Merkel. Avascularizada. 
o Camada basal / germinativa: apresenta ativi-
dade mitótica, sendo responsável, junto com a 
camada seguinte (espinhosa), pela constante 
renovação da epiderme. Os queratinócitos pro-
liferam na camada basal e migram em direção 
à superfície da epiderme, diferenciando-se 
progressivamente até contribuir para a forma-
ção da camada córnea. Os queratinócitos con-
têm filamentos intermediários de queratina, 
que se tornam mais abundantes à medida que 
a célula avança para a superfície. Permite a 
nutrição da epiderme. 
o Camada espinhosa: formada por células cuboi-
des ou ligeiramente achatadas, com volume 
maior que o das células da camada basal, de 
núcleo central e citoplasma com feixes de fila-
mentos de queratina. Apresenta desmossomos 
intercelulares que nomeiam a camada pelo as-
pecto histológico. 
o Camada granulosa: tem apenas três a cinco fi-
leiras de células poligonais achatadas, núcleo 
central e citoplasma carregado de grânulos 
basófilos, chamados de grânulos de querato-
hialina, que não são envolvidos por membrana. 
o Camada lúcida: é característica da pele es-
pessa. Constituída por uma camada fina de cé-
lulas achatadas, eosinófilas e translúcidas, cu-
jos núcleos e organelas citoplasmáticas foram 
digeridos por enzimas dos lisossomos e desapa-
receram. O citoplasma apresenta numerosos fi-
lamentos de queratina, compactados e envol-
vidos por material elétron-denso. 
o Camada córnea: tem espessura muito variável 
e é constituída por células achatadas, mortas 
e sem núcleo, cujo citoplasma se apresenta re-
pleto de queratina. 
• Derme: Constituída por tecido conjuntivo frouxo 
(papilar) e denso não modelado (reticular). Alta-
mente vascularizada. 
o Camada papilar: delgada; apresenta papilas 
dérmicas e fibrilas colágenas e muitas fibras 
elásticas. 
o Camada reticular: mais espessa; muitas fibras 
elásticas, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
Também são encontradas na derme as seguin-
tes estruturas, derivadas da epiderme: folículos 
pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudo-
ríparas. 
 Corpúsculo de Pacini Corpúsculo de Meissner 
 Tato e vibração Tato e pressão 
 
9 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
(Tecido Ósseo) 
A principal função é o armazenamento de cálcio. 
Formado por matriz e célula. 
A matriz divide-se em matriz orgânica (colágeno tipo 
I) e inorgânica (cristais de hidroxiapatita) que conferem 
rigidez ao osso. 
As células que formam o tecido ósseo são osteócitos, 
osteoclastos e osteoblastos. 
Altamente vascularizado. 
O tecido ósseo é dividido histologicamente em: 
• primário / não lamelar / imaturo 
o período embrionário, alvéolo do dente e sutu-
ras do crânio 
o fibras colágenas dispostas em várias direções 
sem organização definida 
o menor quantidade de minerais (mais facil-
mente penetrado pelos raios X) 
o maior proporção de osteócitos do que o tecido 
ósseo secundário 
o osteócitos dispostos de maneira aparente-
mente desorganizada 
o matriz aparece heterogênea, com manchas 
mais escuras 
 
 
• secundário / lamelar / maduro 
o formado por fibras colágenas organizadas em 
lamelas planas ou concêntricas 
o canais de Havers 
o canais de Volkmann 
 
(Tecido Cartilaginoso) 
Composto de condrócitos e matriz colágena 
Avascularizado 
Revestidas por pericôndrio (formado por um tecido 
conjuntivo que possui muitas fibras de colágeno tipo I e 
poucas células na sua região mais externa) 
• Cartilagem Hialina: formada, em 40% do seu peso 
seco, por fibrilas de colágeno tipo II associadas 
a ácido hialurônico e a outros glicosaminoglica-
nos, proteoglicanos muito hidratados e glicopro-
teínas. 
 
10 SOI II 
Giovanna Jansen Cordeiro 2 Período – Medicina UNIFIPMoc-Afya 
• Cartilagem elástica: semelhante à hialina mas 
com fibras elásticas 
• Cartilagem fibrosa: é um tecido com característi-
cas intermediárias entre o tecido conjuntivo 
denso modelado e a cartilagem hialina. Apre-
senta fibas colágenas tipo I e tipo II e matriz aci-
dófila. 
 
(Tecido Muscular Esquelético) 
Formado por feixes de células muito longas (até 30 
cm), cilíndricas, multinucleadas (periféricos) e com inú-
meros filamentos cilíndricos chamados miofibrilas. 
Fibras cobertas por endomísio 
Fascículos cobertos por perimísio 
Músculo coberto por epimísio 
 
 
 
Referências: 
 
http://anatpat.unicamp.br/neuroanatindex.html 
 
https://www.histologyguide.com/ 
 
Junqueira, Luiz Carlos, U. e José Carneiro. Histologia 
Básica - Texto e Atlas. Disponível em: Minha Biblio-
teca, (13th edição). Grupo GEN, 2017. 
 
Splittgerber, Ryan. Snell Neuroanatomia Clínica. Dis-
ponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 
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Aulas Humberto 
http://anatpat.unicamp.br/neuroanatindex.html
https://www.histologyguide.com/

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