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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GABRIEL CARDOSO BORDINASSO RA-3855809 GUSTAVO BRUNHEROTO CORONA RA-3369601 ISMAEL DE JESUS TONELLI RA-1861167 THAINARA BALTAZAR ALVES DOS SANTOS RA-5658062 SUBMERSÃO Forças e Empuxo Associados a Superfícies e Corpos SÃO PAULO – SP 2021 GABRIEL CARDOSO BORDINASSO RA-3855809 GUSTAVO BRUNHEROTO CORONA RA-3369601 ISMAEL DE JESUS TONELLI RA-1861167 THAINARA BALTAZAR ALVES DOS SANTOS RA-5658062 SUBMERSÃO Forças e Empuxo Associados a Superfícies e Corpos Resumo do artigo sobre Submersão, forças e empuxo associados a superfícies e corpos proposto para o desenvolvimento de avaliação referente a APS (Atividade Prática Supervisionada) da disciplina de Fenômenos de Transporte. Professor: Cleber do Prado Ferreira Junior SÃO PAULO 2021 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES ......................................................................... 4 LISTA DE TABELAS .................................................................................. 5 1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 6 2. Forças sobre superfícies submersas ................................................ 6 2.1. Teorema ................................................................................. 6 2.2. Aplicação ................................................................................ 6 3. Empuxo sobre corpos submersos ..................................................... 6 3.1. Teoria ..................................................................................... 6 3.2. Aplicação ................................................................................ 7 4. exemplos associados a exploração de petróleo e gás offshore ........ 7 4.1. Tipos de Plataformas .............................................................. 7 4.2. Forças em Estrutura Offshore................................................. 8 4.3. diferenças Entre Tipos de Plataformas ................................... 8 4.4. Exemplo Forças Sobre Superfícies Submersas ..................... 8 4.5. Exploração do Petróleo e Pressão ......................................... 9 5. Tipos de plataformas ....................................................................... 11 5.1. Fixa ....................................................................................... 11 5.2. Auto elevável ou Auto elevatória .......................................... 11 5.3. Semissubmersível ................................................................ 12 5.4. FPSO .................................................................................... 12 5.5. FPSO Monocoluna ............................................................... 13 5.6. TLWP (Pernas atirantadas) ................................................. 13 5.7. Navio Sonda ......................................................................... 14 6. Comparação entre plataforma (Petrobras) ...................................... 15 7. Referências ..................................................................................... 16 4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Pressão ...................................................................................... 8 Figura 2 - Exemplo Teorema de Stevin ...................................................... 9 Figura 3 - Imagem Ilustrativa extração de petróleo .................................... 9 Figura 4 - Calculo do exemplo de pressão ............................................... 10 Figura 5 - Plataforma fixa ......................................................................... 11 Figura 6 - Plataforma Auto elevável ......................................................... 11 Figura 7 - Plataforma Semissubmersível .................................................. 12 Figura 8 - Plataforma FPSO ..................................................................... 12 Figura 9 - Plataforma FPSO Monocoluna ................................................. 13 Figura 10 - Plataforma TLWP - Pernas Atirantadas ................................. 13 Figura 11 - Plataforma Navio Sonda ........................................................ 14 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Diferença gerais entre os tipos de plataformas - Fonte: Mestre BICO - Eng. de Lisboa ................................................................................ 8 Tabela 2 - Tabela 2 - Comparação entre diferentes tipos de plataformas - Fonte: Site infográfico Petrobras (página principal) ........... 15 6 1. INTRODUÇÃO Nesse trabalho iremos falar sobre o empuxo, um fenômeno ocorrido com constância em nosso mundo e nosso dia a dia e conhecido graças a Arquimedes. Falaremos da teoria e da prática de corpos e superfícies submersas, além de alguns exemplos onde ele é aplicado, a fim de mostrar a importância dessa descoberta. 2. FORÇAS SOBRE SUPERFÍCIES SUBMERSAS A lei do empuxo refere-se à experiência do Arquimedes um sábio grego, que enquanto tomava banho descobriu que um corpo imerso na água se torna mais leve devido a uma força exercida pela água sobre o corpo. Assim, a partir da gravidade específica, o teorema de Arquimedes permite calcular o valor da força vertical e para cima, que torna o corpo mais leve no interior de um fluido. 2.1. Teorema As forças que atuam em uma superfície planam submersas, são motivadas pela pressão dos pontos dos fluidos em contato com a superfície plana submersa, pressões que apresentam uma distribuição uniforme da superfície 2.2. Aplicação Quando estamos imersos na água, seja na paria ou na piscina, o que percebemos que temos é que estamos mais leves dentro da água, podemos associar isso até quando boiamos nestes locais, atuando, em sentido contrário à força peso. 3. EMPUXO SOBRE CORPOS SUBMERSOS A força impulsão é uma força hidrostática e uma grandeza vetorial. A força empuxo designa a força resultante exercida pelo fluido sobre determinado corpo, é importante ressaltar que se a densidade do fluido, o corpo afundará; se a densidade do fluido, o corpo ficará em equilíbrio com o fluido, o corpo flutuará na superfície do fluido. 3.1. Teoria O empuxo tiver menor intensidade que a força peso, o corpo afundará, se a força empuxo tiver a mesma intensidade que a força peso o corpo não subirá nem 7 descerá, percebendo em equilíbrio, se a força do empuxo tiver maior intensidade que a força peso, o equilíbrio subirá para a superfície 3.2. Aplicação Em um submarino é um ótimo exemplo de aplicação do empuxo, pois quando se mantém flutuando na superfície da água, o empuxo seria igual a força peso, então se mantém em equilíbrio, para submergir, o submarino enche alguns reservatórios com água, fazendo com que seu peso fique superior ao empuxo, então ele afunda. 4. EXEMPLOS ASSOCIADOS A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE Uma construção petrolífera offshore são estruturas estabelecidas em alto mar. Atuando em extração de petróleo em oceanos profundos, geralmente afastada do continente e com grande capacidade de armazenamento de petróleo. As estruturas são construídas através de enormes cilindros metálicos que servem de boia que precisam trabalhar sobre pressão já afundadas no mar, estabilizando a plataforma e tendo apenas oscilações horizontal que são muito menos perigosas e agressivas para o içamento. 4.1. Tipos de Plataformas São diferentes tipos de plataformas com diferentes tecnologias e metodologias, podendo ser classificadas de diversas maneiras, porém as mais utilizadas são: Fixa ou Flutuante, Perfuração ou Produção e Completação Seca ou Molhada, envolvendoas teorias de submersão, forças e empuxo associadas a corpos e superfícies submersas. Plataforma semissubmersível ou Plataforma flutuante, estabilizada por colunas, podendo ser ancorada no solo marinho ou dotada de sistema de posicionamento dinâmico, que mantém a posição da plataforma de forma automática, também podem exercer a atividade de perfuração e produção de petróleo. Esse tipo de plataforma é responsável pela maior parte do empuxo, pelo fato de se localizarem abaixo da linha d’água eles minimizam também os movimentos de onda da plataforma. 8 4.2. Forças em Estrutura Offshore As forçar presentes em estruturas offshore podem ser divididas em duas nomenclaturas: Forças Dinâmicas: Forcas ambientais, como: ondas variáveis, ventos, correntes). Forças Estáticas: Gravídicas sendo o próprio peso, hidrostáticas (impulsão da água). 4.3. diferenças Entre Tipos de Plataformas PLATAFORMAS FLUTUANTES FIXAS Capacidade de Carga Capacidade da flutuação Capacidade da Fundação Acesso ao poço Risers flexíveis Tubagens rígidas Cargas ambientais Suportado pela inércia estabilidade, empuxo e resistência de ancoragem Suportadas pela resistência da estrutura e da fundação Construção Grelha de chapas e perfil Armação tubular Transporte Reboco ou transportado até ao local e preso nas amarras já instaladas Por balança e erguido na posição Normas e Regulamentos Regras da indústria petrolífera governamentais e marítimas Regras industriais petrolíferas e governamentais Tabela 1- Diferença gerais entre os tipos de plataformas - Fonte: Mestre BICO - Eng. de Lisboa 4.4. Exemplo Forças Sobre Superfícies Submersas Pressão é a concentração da intensidade da força pela área, sendo expressa pela formula: 𝑝 = 𝐹 𝐴 Figura 1 - Pressão 9 Teorema de Stevin, à medida que um ponto aumenta a sua profundidade, a pressão exercida também aumentará. A imagem abaixo notamos que a pressão P2 será maior que P1, poque a profundidade H2 é maior que H1 em relação ao nível do líquido. 4.5. Exploração do Petróleo e Pressão O fluido de óleo, após perfurado sem a necessidade de grandes esforços rapidamente chega a superfície, fenômeno ocasionado devido à ação de força submersa por causa da diferença de pressão e alta profundidade. P1 e P2 serão definidas: 3000 Figura 2 - Exemplo Teorema de Stevin Figura 3 - Imagem Ilustrativa extração de petróleo 10 Uma perfuração com profundidade de 3.000 metros, considerando a densidade da água 997 kg/m³, teremos a pressão de: P = y.h 𝑃 = (997.10 ) . (3.000) = 2 991 000 000 𝑃𝑎 Nota: Como estamos tratando de um sistema de alto mar, não será possível calcular o volume da água, portanto, podemos concluir que o empuxo tenderá ao infinito Figura 4 - Calculo do exemplo de pressão 11 5. TIPOS DE PLATAFORMAS 5.1. Fixa 5.2. Auto elevável ou Auto elevatória Figura 5 - Plataforma fixa Figura 6 - Plataforma Auto elevável 12 5.3. Semissubmersível 5.4. FPSO Figura 7 - Plataforma Semissubmersível Figura 8 - Plataforma FPSO 13 5.5. FPSO Monocoluna 5.6. TLWP (Pernas atirantadas) Figura 9 - Plataforma FPSO Monocoluna Figura 10 - Plataforma TLWP - Pernas Atirantadas 14 5.7. Navio Sonda Figura 11 - Plataforma Navio Sonda 15 6. COMPARAÇÃO ENTRE PLATAFORMA (PETROBRAS) Tabela 2 - Tabela 2 - Comparação entre diferentes tipos de plataformas - Fonte: Site infográfico Petrobras (página principal) Descrição Fixa Autoelevável Semissubmersível FPSO FPSO Monocoluna TLWP Navio-Sonda Lâmina d'água (Profundidade) Até 300 metros Até 150 metros Mais de 2.000 metros (Sistema de ancoragem) Mais de 2.000 metros (Sistema de ancoragem) Mais de 1.500 metros. Até 1.500 metros. Mais de 2.000 metros Como é Funciona como uma estrutura rígida, fixada no fundo do mar por um sistema de estacas cravadas. Tem pernas que se autoelevam. Ao chegar à locação, um mecanismo faz as pernas descerem e serem assentadas no solo marinho. Plataforma flutuante, estabilizada por colunas. Pode ser ancorada no solo marinho ou dotada de sistema de posicionamento dinâmico, que mantém a posição da plataforma de forma automática Plataforma flutuante, convertida a partir de navios petroleiros, na maioria dos casos. Assim como a semissubmersível, é ancorada no solo marinho. Tem as mesmas características da FPSO, mas seu casco tem formato cilíndrico. Plataforma flutuante, de casco semelhante a uma semissubmersível. É ancorada no fundo do mar por cabos ou tendões de aço tracionados. Plataforma flutuante com casco em forma de navio, usada para perfuração de poços. Pode ser ancorada no solo marítimo ou dotada de sistema de posicionamento dinâmico, que mantêm a posição da embarcação de forma automática. Atividade de perfuração Sim. Não. Sim. Não. Não. Sim. Sim. Atividade de produção Sim. Não. Sim. Sim. Sim. Sim. Não. Onde é feito o controle dos poços Superfície Superfície Fundo do mar Fundo do mar Fundo do mar Superfície Fundo do mar Capacidade de armazenamento Não. Não. Não. Sim. Sim. Não. Não. Escoamento da produção Oleodutos. Não. Oleodutos ou armazenamento em navios e posterior descarregamento nos terminais Oleodutos ou armazenamento em navios e posterior descarregamento nos terminais Oleodutos ou armazenamento em navios e posterior descarregamento nos terminais O óleo é escoado para uma plataforma de produção (FPSO), que realiza o processamento e o exporta através de navios. Não. Vantagem A instalação é mais simples e permite que o controle dos poços seja feito na superfície A facilidade para mudar de locação e o comportamento de estrutura fixa, que permite que o controle dos poços seja feito na superfície. Especialmente projetada para ter pouco movimento. Armazenamento permite operar a grandes distâncias da costa, onde a construção de oleodutos é inviável Movimentos menores do que os FPSOs tipo Navio. Possui sistema ancoragem rígido e movimentos reduzidos, o que permite que o controle dos poços seja feito na superfície. Maior autonomia para perfurar em grandes distâncias da costa. Exemplos Mexilhão, Pampo, Garoupa, Pargo 1A e 1B (geminadas). P-3, P-4, P-5, P-6, P-59. P-51, P-56, P-10, P-55 ,P-18, P- 25, P-40 , P-52 P-34, P-50, P-54, P-62, Cidade de Angra dos Reis, Cidade de São Vicente, Cidade de Paraty. Plataforma de Piranema. P-61. NS-09, NS-15, NS-16, NS-24. 16 7. REFERÊNCIAS COMPARATIVO entre os diferentes tipos de plataformas https://petrobras.com.br/infograficos/tipos-de-plataformas/desktop/index.html#. Petrobras. Disponivel em: <https://petrobras.com.br/infograficos/tipos-de-plataformas/desktop/index.html#>. Acesso em: 09 Maio 2021. FILADELFO CARDOSO DOS SANTOS, W. M. S. S. E. S. D. C. B. Uma an´alise da flutua¸c˜ao dos corpos e o princ´ıpio de Arquimedes. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 29, n. 2, p. 295-298, (2007), Rio de Janeiro, p. 2, out. 2006. PIRES BICO, V. M. P. B. M. AMARRAÇÃO DE PLATAFORMAS OFFSHORE. INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA. Lisboa. 2013.
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