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PROJETO DE ENSINO TCC final

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA 7º SEMESTRE 
FABIO donizeti batista (1942982307)
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA - ESPORTES ADAPTADOS NO AMBIENTE ESCOLAR, PROMOVENDO A INCLUSÃO POR MEIO DO BASQUETEBOL ADAPTADO
Cidade
2020
Cidade
Mogi das cruzes
2020
FABIO donizeti batista (1942982307)
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA- ESPORTES ADAPTADOS NO AMBIENTE ESCOLAR, PROMOVENDO A INCLUSÃO POR MEIO DO BASQUETEBOL ADAPTADO
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Docente supervisor: Prof. Elisangela Vivan Pereira Miyazawa
Mogi das cruzes
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	17
8	CRONOGRAMA	19
9	RECURSOS	20
10	AVALIAÇÃO	21
CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
REFERÊNCIAS	23
INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais em âmbito escolar. Tendo como objetivo mostrar uma percepção de conceitos e ideias de modalidades esportivas adaptadas aos alunos com necessidades especiais, dando a oportunidade igual aos alunos a prática esportiva, quebrando paradigmas e incluindo todos.
Atualmente no sistema educacional nos deparamos com uma proposta de ensino/aprendizagem, que prioriza a diversidade e a inclusão, nos dias de hoje é muito comum encontrar alunos portadores de necessidades especiais nas escolas regulares. Neste sistema educacional requer conhecimentos, idéias e possibilidades que possam conter a participação de todos alunos, independente de qualquer condição física, e por meio desta o trabalho será voltado a prática esportiva em meio ao basquete adaptado, visando a participação e inclusão de todos alunos. 
A ação pedagógica que proporciona a possibilidade da educação como aquela capaz de impulsionar as ações humanas em busca de um mundo melhor há de estar atenta às orientações curriculares voltadas à educação básica, bem como às necessárias opções metodológicas na organização e desenvolvimento dos conteúdos de ensino.
7
TEMA 
O tema que será desenvolvido em aulas será Esportes adaptados aos alunos com necessidades especiais, será desenvolvida a modalidade Basquete adaptado aos alunos proporcionando a mesma oportunidade a todos para a prática esportiva.
Um dos desafios iniciais enfrentados pelas pessoas com deficiência é a questão da acessibilidade, que fica mais ainda comprometida quando falamos em crianças com deficiência nas aulas de Educação Física Escolar.
Desta maneira, com a Educação Física escolar é possível o desenvolvimento de conteúdos educacionais significativos da cultura corporal de movimento, por meio de jogos, ginásticas, ritmos, atividades expressivas corporais, danças e lutas (GIMENEZ; FREITAS, 2015). 
Assim, fica claro que a Educação Física escolar deve ser responsável por ações coletivas pedagógicas de ensino (FERREIRA; RAMOS, 2017). 
As aulas de Educação Física escolar devem permear a abordagem cultural proposta, voltada para o desenvolvimento integral da criança, independente da limitação. E claro, o entendimento deste processo inclusivo considera a compreensão dos direitos reservados às crianças com deficiência, como já colocado na Constituição Federal (2018) e nas leis brasileiras (BRASIL, 2015; BRASIL, 1996, 2013).
Esse tema busca definir quais os objetos de ensino e aprendizagem que estão sendo evidenciados para contemplar os conteúdos de forma diversificada e respeitando as possibilidades e necessidades da realidade em que o aluno está inserido no ambiente escolar.
Acredito que, a aula de Educação Física ela pode proporcionar a construção de atitudes dignas e de respeito por parte do educando, pois a preocupação é com uma Educação Física mais humana, acreditando que, com a vivência de atividades adaptadas, colocando-se no lugar do outro, sentindo as suas dificuldades e limitações, irá possibilitar ao educando a (re)construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação às diferenças, minimizando assim os pré conceitos, já estabelecidos, em relação às diferenças individuais.
JUSTIFICATIVA
A importância em ter professores capacitados e com vontade de adaptar suas aulas, para poder incluir alunos com alguma deficiência física, através da inclusão do basquete adaptado poder ser desenvolvida em cada aluno uma melhoria em ações físicas coordenação motora, equilíbrio e cognitivo ajudando no relacionamento com todos alunos por ser uma atividade coletiva.
A Educação Física é fundamental na vida do aluno, ela desenvolve o processo educativo como um todo, associando o corpo e a mente, aprimorando as habilidades físicas, morais e sociais do educando, se bem aplicada é uma excelente forma de inclusão. 
A aula de Educação Física pode favorecer a construção de uma atitude digna e de respeito próprio por parte do deficiente e a convivência com ele pode possibilitar a construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos (PCN`S, 1997, p. 31).
Novos professores buscam subsídios para uma discussão sobre a inclusão, pois entendesse que é relevante desmistificar esse assunto mostrando que é possível trabalhar com todos e conviver em harmonia, respeitando os limites de cada ser humano.
Sendo assim podemos dizer que a Educação Física é uma ferramenta educacional de interação e cooperação, devendo ser trabalhada a fim de atender a todos alunos em suas atividades, desenvolvendo atividades físicas, recreativas e psicomotoras que desenvolvam suas habilidades, que socializem as potencialidades individuais e coletivas, promovendo a inclusão de todos.
Podemos dizer que hoje com a força da mídia e de resultados expressivos estamos convivendo cada vez mais com pessoas com algum tipo de deficiência e incluindo elas em todas atividades possíveis.
E por fim fazendo com que o aluno com necessidades especiais tenha as mesmas oportunidades de poder desfrutar suas habilidades e superar seus limites durante suas aulas práticas. E também fornecer ao aluno com necessidade especial uma qualidade de vida, interagindo diretamente nas aulas de Educação Física, e assim desenvolvendo uma confraternização entre alunos regulares e os alunos com necessidades especiais.
PARTICIPANTES
O projeto será desenvolvido aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental, aulas de basquetebol adaptados e suas percepções sobre o significado do basquetebol como possibilidade pedagógica.
Os conteúdos esportivos ministrados na escola são meios ou ferramentas utilizadas na construção do conhecimento e aquisição de valores, e com isso os alunos irão vivenciar o basquetebol sem o recurso de se levantar da cadeira, refletir sobre as Pessoas com Deficiências Físicas e a acessibilidade na sociedade. 
Através desses conteúdos, inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais o aluno tecerá uma rede de significados entre o que está vivenciando na escola e o cotidiano fora dela.
OBJETIVOS
O basquete adaptado é uma proposta sócio educativa para ensino e aprendizagem. Tendo como objetivo a elaboração desse projeto de ensino para a inclusão de pessoas com necessidades especiais nas aulas de Educação Física, no sistema regular de ensino, contribuindo para seu desenvolvimento social, cognitivo, e bem estar. Buscando proporcionar aos alunos com necessidades especiais, uma proposta de inclusão na prática esportiva.
Durante as atividades nas aulas de Educação Física, visamos como objetivo:
- Vivenciar o basquetebol sem o recurso de se levantar da cadeira;
- Refletir sobre as Pessoas com Deficiências Físicas e a acessibilidade na sociedade;
- Perceber o seu próprio corpo;
- Inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Visando o pouco conhecimento dos alunos diante das modalidades esportivas adaptadas e também o pouco que é feito para incluir e socializaros alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação Física desenvolvi esse projeto visando o conhecimento e desenvolvimento do esporte adaptado na escola, para poder incluir todos alunos, oferecendo a todos uma oportunidade igual de aula.
Quando se fala em Esportes Adaptados, ou em Educação Física Adaptada é comum nos remetermos às aulas aplicadas em escolas especiais ou turmas cuja a escola recebe alunos com deficiência. Pesquisando artigos e relatos de experiência, é tratado o Esporte Adaptado como um meio facilitador e democrático para os deficientes praticarem as modalidades esportivas. Essa finalidade dos Esportes Adaptados, entendo que a discussão sobre deficiência é muito importante e necessária também para os alunos que não são deficientes.
Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o professor deverá preparar os assuntos que serão propostos a turma, utilizando uma pergunta instigante, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do contexto que será trabalhado. 
A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto. Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas, possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os objetivos buscados com a aplicação das aulas. 
Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para a aula. 
Ao tratarmos de Esportes Adaptados na escola, consideremos o conceito de Winnick (2004), onde explica que a Educação Física Adaptada é uma área da Educação Física escolar, onde o desenvolvimento de jogos, brincadeiras, danças e esportes são adaptados as necessidades dos alunos deficientes, visando superar a exclusão que comumente ocorre nas aulas ou tendo por objetivo atingir uma participação satisfatória de todos os alunos. Nas escolas todos, sem exceção, tem o direito de participar das práticas pedagógicas, de modo que possam aprender o mesmo conteúdo e exercer sua cidadania. A Educação Física Adaptada visa garantir este direito, onde professor irá adaptar suas atividades de modo que todos os alunos, inclusive os deficientes, possam fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.
Num primeiro momento o professor irá utilizar algumas perguntas visando instigar os alunos a falar sobre o tema, como: Como você iria se sentir se não conseguisse andar mais? Ou se não conseguisse movimentar algum dos seus membros inferiores ou superiores? Num segundo momento o professor propõe algumas situações problemas que leve à reflexão e a criação de hipóteses por parte dos alunos.
Após o reconhecimento da realidade da turma, do conhecimento que os alunos tem referente a deficiência motora, o professor irá proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos sobre a deficiência, suas dificuldades, limitações, bem como, a sua superação perante as dificuldades enfrentadas. O conteúdo será aplicado através de textos e vídeos informativos, cenas paralímpicas, discussões e contextualizações em sala sobre o tema abordado.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nas escolas com seu paradigma de inclusão destacamos: “O desenvolvimento de uma educação apropriada e de alta qualidade para alunos com necessidades especiais na escola regular” requer o paradigma da inclusão obrigatoriamente, para acolher, além de,todos em uma forma global. (Rodriques [s.d]p.4).
Concordamos com Rodrigues ([s.d] p.5) que afirma: 
“A escola inclusiva procura responder, de forma apropriada e com alta qualidade, não só a deficiência, mas a todas as formas de diferença dos alunos (culturais, étnicas, etc.).
Desta forma, a educação inclusiva recusa a segregação e pretende que a escola não seja só universal no acesso, mas também no sucesso.” 
Considerando a diversidade presente entre os alunos portadores de alguma necessidade ou não, nas instituições escolares da rede de ensino regular, destacamos o que diz Ferreira (1998) apud Florence e Araujo (2004, p.2):
“A área de educação especial vive um importante momento de inflexão, nnum contexto de amplas reformas na educação geral, e que colocam novas questões para o desafio de assegurar uma educação de qualidade para os alunos com necessidades especiais.”
Proporcionando assim aos alunos, novas oportunidades e concepções de estudos, objetivos e metas a serem alcançadas.
Escolas inclusivas são escolas onde oferecem a mesma oportunidade a todos alunos, ajudando na interação de todos e com aulas onde sejam oferecidas oportunidades iguais aos alunos, ajudando na inclusão de todos.
Um dos princípios fundamentais das escolas com alunos de inclusão é que todos aprendam juntos, sempre que seja possível, independente de todas as dificuldades e diferenças que possam apresentar.
Um dos desafios iniciais enfrentados pelas pessoas com deficiência é a questão da acessibilidade, que fica mais ainda comprometida quando falamos em crianças com deficiência nas aulas de Educação Física Escolar (BRASIL, 2015). Faltam recursos adequados, atividades antecipadamente planejadas e profissionais devidamente capacitados. Interessante ressaltar que o ambiente seguro nestas aulas deveria ser a perspectiva ideal de desenvolvimento para essas crianças (Mello; Winckler, 2012). 
Dentre os desafios para o Educador Físico um dos seus maiores é fazer com que as crianças se motivem e se envolvam, no entendimento do jogo, quanto à regras, com o intuito de facilitar o aprendizado (Paolli et al. 2008).
Dessa forma o repertório de movimentos da criança ele reflete mudanças sistemáticas, sucessivas e universais, isso é fruto do amadurecimento de suas estruturas do sistema nervoso central e de sua integração com o sistema motor.
Reverdito (2005), no esporte coletivo é fundamental para o aprendizado e a coletividade do grupo, para a busca do companheirismo e verificação das capacidades aprendidas dos mesmos e para trabalhar suas limitações.
Oliveira (2002), precisando o profissional ter uma formação que proporcione aulas igualitárias a todos os alunos com deficiência os não. Tendo o apoio de outros profissionais, também contando com a colaboração da escola para disponibilizarem materiais adaptados, como forma de inclusão. Segundo o autor seus companheiros aprendendo modalidades adequadas dos jogos convencionais e não convencionais. E proporcionando o imenso prazer que o jogo lhe traz, sendo ele adaptado ou não, além, é claro, a sua inclusão com pessoas ditas normais. 
Garganta (1998), diz que o jogo é uma metodologia que deve estar presente em todas as aulas de ensino/aprendizagem, pelo fato de ser algo de muita motivação e é o melhor indicativo de sua evolução e das limitações que os jogadores vão revelando.
Segundo Garganta (2002 p.12), “A construção das situações de aprendizagem deve partir duma hierarquização dos requisitos para jogar, tendo em conta aquilo que o praticante já conhece e é capaz de fazer”. O professor colocará intervenções nas brincadeiras e os alunos terão de descobrir a maneira para marcar o ponto.
Para Scaglia (2003 p. 53) “ O jogo é complexo, logo , ordem e desordem, certezas e incertezas, confusão e clareza, coabitam um mesmo sistema, que não prevê apenas soluções, mas, problemas, sem eliminar a simplicidade e tampouco a complexidade”. O mesmo autor nos relata o quanto o jogo é algo, muitas vezes, simples e na mesma hora se torna complexo, bastante fascinante e até mesmo arrebatador. Mas Scaglia (2003) relata ainda que quanto mais for jogado, mais mostrará respostas e novos desafios, tornando-lhes investigadores do problema que o jogo lhes apresenta.
Alves (2005) descreve que as pessoas com Necessidades Especiais, no desporto “podem usar o corpo, o movimento no jogo, a expressão como oportunidades de superar diferenças, comexperiencias que realcem a cooperação e a solidariedade” ( Rodrigues [s.d] p.11).
Existem algumas modalidades de esportes coletivos adaptados, porém iremos trabalhar especificamente o Basquete.
Segundo a Federação internacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas (IWBF, 2002 p. 2) “ o basquetebol em cadeira de rodas é jogado por duas equipes de 5 jogadores cada. O objetivo de cada equipe é marcar pontos na cesta de seus adversários e impedir que a outra equipe marque pontos”.
As regras desta modalidade são bastante semelhantes a dos basquete convencional. É praticado por indivíduos que sofreram lesões medulares, amputações, sequela de poliomielite e outras disfunções que os impeçam de corre, pular, saltar. 
É interessante atividades de simulação para crianças consideradas normais vivenciar uma deficiência. Essas experiências permitem que eles percebam melhor as dificuldades das pessoas portadoras de deficiência e como elas podem se sentir eventualmente. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007). 
É fundamental que os participantes sejam incentivados a dizer como se sentiram durante as atividades, principalmente naquelas em que são simuladas vivências de deficiências, pois sabemos que estas podem se constituir em experiências muito enriquecedoras e marcantes para a pessoa. Compartilhar esses sentimentos com os demais é sempre muito frutífero para todos. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007). 
Estas atividades darão oportunidade para ao aluno conhecer suas possibilidades e seus limites, favorecendo a confraternização entre eles. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
Basquetebol Adaptado
Basquetebol Adaptado, foi criado em meados da década de 40, nos Estados Unidos da América, tendo como principal objetivo, minimizar as sequelas dos soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial, bem como proporcionar a possibilidade dos governos envolvidos nos conflitos, que se sentiam na obrigação em dar uma resposta à sociedade, no sentido de poder fazerem algo para minimizar o sofrimento e as adversidades causadas pela guerra e, assim, “reaproveitarem” os soldados, gravemente lesionados, dando-lhes um sentido de utilidade social (ARAÚJO, 1998).
O pós-guerra mundial, portanto, foi o motivo principal para a criação do Basquetebol em cadeira de rodas no mundo, e de vários outros desportos adaptados aos portadores de necessidades especiais, por criar uma situação emergencial, onde a construção de centros de reabilitação e treinamento vocacional, em todo o planeta, era de extrema necessidade. Os programas de reabilitação destes diferentes centros perceberam que o esporte era um importante auxiliar na reabilitação dos veteranos de guerra que adquiriram algum tipo de deficiência (LÓPEZ e MELO, 2002).
    	Em 1960, o Dr. Guttmann realizou, juntamente com o Comitê Olímpico Italiano; realizando na cidade de Roma, um evento com uma grandeza Olímpica: o IX Jogos de Stoke Mandeville, uma competição que contou com mais de 400 atletas de 23 países, que apresentavam limitações físicas, quer fossem elas inatas e/ou adquiridas. A partir daí, os jogos de Stoke Mandeville, passou a ser chamado de “paraolympics” (Olimpíadas para Paraplégicos).
   	 Nesse sentido, é que se percebe que o basquete adaptado é uma das poucas modalidades que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos. As mulheres disputaram a primeira Paraolimpíada na cidade de Tel Aviv, Israel, no ano de 1968 (CBBC, 2018).
    	Já no Brasil, o basquete em cadeira de rodas foi à primeira modalidade paraolímpica a ser praticada entre os atletas, onde os responsáveis por trazerem a modalidade foram Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. Em 1951 Sérgio Del Grande sofreu um acidente durante uma partida de futebol e ficou paraplégico. Os médicos que o cuidavam aconselharam a buscar tratamento fora do Brasil, onde então, Del Grande viajou para os Estados Unidos em busca de tal tratamento. Lá, Del Grande percebeu o quanto era dado valor a prática esportiva associada ao processo de reabilitação, em pessoas com algum tipo de necessidade especial.
 Dados da própria Confederação Brasileira de Basquetebol (CBBC) em cadeiras de rodas, apesar do Basquetebol em Cadeira de Rodas ser a mais antiga modalidade de esportes praticada por portadores de deficiência no Brasil, a Confederação somente foi fundada em 1997, quase 40 anos depois de o Basquetebol ser introduzido no Brasil, por Sergio Del Grande e Robson Sampaio, sendo que, até então, a organização do Basquetebol brasileiro para cadeirantes era da competência da ABRADECAR – Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas, que em razão de compromissos com várias outras modalidades de esportes, não dava ao basquetebol brasileiro, a atenção merecida (CBBC, 2018).
   	 Assim, a independência do desporto veio advinda da criação da CBBC, que trouxe ao esporte, desenvolvimento técnico, tático e tecnológico, através do aprimoramento constante de suas cadeiras de rodas para a prática esportiva, levando o Brasil a ser respeitado em todo o mundo, principalmente, após a realização de competições internacionais, do porte do Mundial Junior, em 2002, e, finalmente, depois de 16 anos, classificou-se novamente para a disputa dos Jogos Paraolímpicos.
    	A modalidade é praticada por atletas de ambos os gêneros e que tenham algum tipo de lesão medular, amputação em membros inferiores, sequelas de poliomielite e outras funções que impeçam o indivíduo de correr, saltar e pular.
    	As regras do basquetebol adaptado são muito semelhantes às do basquetebol convencional. A quadra de jogo deve ter as dimensões de 28m x 15m, medidas estas que são requeridas para competições da IWBF (Federação Internacional de Basquetebol em Cadeiras de Roda), as linhas de lance livre e de três pontos são de acordo com as regras da FIBA (Federação Internacional de Basquetebol), a altura da cesta é igual a do basquete tradicional 3,05 metros.
O jogo consiste em 4 quartos de 10 minutos cada, devendo existir um intervalo de jogo de 20 minutos antes da hora marcada para o seu início. Deverão existir intervalos de jogo de 2 minutos entre o primeiro e o segundo quartos (primeira parte), entre o terceiro e o quarto quartos (segunda parte) e antes de cada tempo-extra. Deverá existir um intervalo de jogo de 15 minutos entre a primeira e a segunda parte. Um intervalo de jogo começa: 20 minutos antes da hora marcada para o início do jogo. Quando soa o sinal do cronometro de jogo para o fim de um quarto ou tempo-extra. Um intervalo de jogo termina: No início do primeiro quarto, quando a bola deixa a(s) mão(s) do árbitro principal no arremesso de bola ao alto. No início de todos os outros quartos e tempos-extra, quando a bola está à disposição do jogador que fará a sua reposição de fora do campo. Se o resultado estiver empatado no fim do quarto, o jogo deve continuar por tantos tempos-extras de 5 minutos cada um quantos os necessários para anular o empate. Se o resultado acumulado de ambos os jogos estiver empatado no final do 2º jogo, em sistema competitivo de série de 2 jogos (casa e fora) por pontos, o jogo deverá continuar por tantos tempos-extra de 5 minutos cada um quantos os necessários para anular o empate (CBBC, 2018).
    	Cada jogador recebe, antes da partida, uma pontuação de acordo com a sua classificação funcional, para os Campeonatos Mundiais da IWBF, competições paraolímpicas, campeonatos locais e torneios classificatórios os times não poderão exceder a 14 pontos (INTERNATIONAL WHELLCHAIR BASKETBALL FEDERATION- IWBF, 2002).
   	De forma a poder participar numa Competição Principal Oficial da IWBF cada jogador deve possuir um cartão de licença com a Classificação Oficial de Jogador emitido pela Comissão de Classificação de Jogadores da IWBF. Os cartões de licença de Classificação de Jogador devem ser emitidos num torneio oficial pelo Chefe de Classificação de Jogadores designado pela IWBF baseado nas observações dos classificadores no âmbito dos princípios contidos no Manual Oficial de Classificação de Jogadores. Estecartão de licença contém, entre outras informações, o valor dos pontos que foram atribuídos ao jogador. No âmbito dos Regulamentos para Classificação de Jogadores este valor de pontos pode ser alterado durante o torneio até à fase de Play-Off. É da responsabilidade do Comissário, se presente, na mesa do apontador determinar a validade do cartão de licença e o valor correto dos pontos atribuídos ao jogador. As classificações válidas para jogadores na IWBF são 1,0, 1,5, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0 e 4,5 (CBBC, 2018).
    	A cadeira pode ter três ou quatro rodas, sendo duas rodas grandes na parte traseira e uma, ou duas, na parte frontal. O jogador poderá usar uma almofada de material flexível no assento da cadeira, ela deverá ter as mesmas dimensões do assento e não poderá ter mais de 10 cm de espessura, exceto para jogadores de classe 3.5; 4.0 e 4.5, onde a espessura deverá ser de no máximo cinco cm.
    
METODOLOGIA
Essas aulas constituem em um simples jogo de basquetebol, sendo que os alunos irão utilizar uma bola e várias cadeiras de rodinhas da informática, onde terão a possibilidade de vivenciar e refletir sobre a modalidade e toda a sua envolvente, além dos alunos que tenham necessidades que usarão suas próprias cadeiras de roda.  
Essa experiência, para muitos dos alunos no começo trará algumas dificuldades, porém vão gostar da oportunidade de fazer algo que nunca fizeram e ter a oportunidade de estar do outro lado conhecer a dificuldade do próximo.
Com esta aula teremos todos, a oportunidade de sensibilizar as turmas e seus respectivos professores para o esporte adaptado, que está ainda pouco divulgado, bem como refletir sobre as pessoas com deficiências físicas e a acessibilidade na sociedade.
Este trabalho na escola é de grande valor, pois mostra como podemos superar barreiras e incluir todos. Utilizando o esporte propriamente dito, como ferramenta de ensino, a Educação Física ela traz consigo aspectos sociais como interação, respeito, companheirismo que muitas vezes só se vê nas aulas desta disciplina.
A modalidade Basquete adaptado é praticada por atletas que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). As cadeiras são adaptadas e padronizadas, conforme previsto na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.
Classificação dos alunos para as aulas:
- Cada aluno é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 5.
- Para facilitar a classificação e participação dos alunos que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5.
- O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.
Este modelo de aula sobre essa modalidade esportiva será desenvolvida, com os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Proporcionando o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas aulas de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte dessas diferenças; 
- Conhecer os conceitos da deficiência motora; 
- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das pessoas portadoras dessa deficiência; 
- Vivenciar na prática a deficiência motora, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem como a superação destas na execução dos movimentos.
CRONOGRAMA
Durante o processo de ensino-aprendizagem, é importante apresentar aos alunos o cronograma que será desenvolvido durante as aulas:
	DATA 
	ATIVIDADE
	CLASSES
	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
	01-03 a 05-03
	1ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Conversa diagnóstica para identificar o conhecimento prévio do aluno sobre o conteúdo que será abordado;
	08-03 a 12-03
	2ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Palestras explicando a modalidade;
	15-03 a 19-03
	3ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Conhecimentos teóricos sobre as deficiências, suas dificuldades, limitações e superação, através de textos e vídeos informativos, cenas paralímpicas, discussões / contextualizações em sala sobre o tema abordado;
	22-03 a 26-03
	4ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Promover pesquisas para o conhecimento de todos alunos;
	29-03 a 09-04
	5ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Prática contendo a aplicação de atividades adaptadas conforme a deficiência motora; conhecendo cada etapa do esporte adaptado e as dificuldades encontradas no dia a dia dos alunos portadores de necessidades especiais;
	12-04 a 16-04
	6ª Fase aulas
	FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
	Atividade em sala de aula, resumo sobre o que o tema proporcionou aos alunos; um bate papo com os alunos para entender e compreender o que foi relevante nas aulas a cada aluno;
RECURSOS 
Os recursos a serem utilizados para as aulas de Basquete adaptado aos alunos do ensino médio, são:
- Sala de aula para aula teórica;
- Sala de vídeo para palestras;
- Cadeiras de rodinha da sala de informática;
- Bolas de Basquete;
- Espaço Físico uma quadra ou pátio;
-Professor de apoio (para auxiliar o Professor titular durante o desenvolvimento da aula). 
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, informando onde houve avanços no processo ensino-aprendizagem, compreendendo que cada aluno aprende de uma forma diferente e em um determinado tempo, com habilidades, facilidades e dificuldades diferentes, a avaliação citada nos possibilita a construção de uma prática avaliativa mais justa, visando que esse modelo de aula é uma novidade para todos alunos. 
Reconhecimento das diferenças individuais, respeitando as diferentes habilidades e limitações, as mudanças de comportamento e atitudes durante as aulas, aquisição de valores e respeito às diferenças e tendo a Educação Física como possibilidade de superação, reflexão e aprendizagem.
Produzindo uma reflexão sobre as pessoas com deficiências físicas e a acessibilidade na sociedade, buscando uma percepção sobre seu próprio corpo, as dificuldades e as habilidades necessárias para praticar basquetebol adaptado.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Esporte Adaptado e sua aplicação no contexto inclusivo na Escola, atualmente, determina-se como conteúdo fundamental no sistema educacional de ensino. A Educação Física aplicada como ação pedagógica, favorece a construção de atitudes dignas e de respeito entre os educandos, surgindo a necessidade de professores criativos, preocupados com os objetivos da aprendizagem e na promoção de valores, incorporando o verdadeiro significado à sua prática, possibilitando assim, tornar as suas aulas diferentes e interessantes, atendendo a realidade da sua escola, de cada turma, dando significado às aulas de Educação Física em seu ambiente escolar, desconstruindo conceitos e valores já implantados, e também, a desconstrução de atitudes de desrespeito às diferenças individuais encontradas nas aulas de Educação Física.
Enfim destaco que a disciplina tem como objetivo o desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor dos estudantes com deficiência. E também ela é capaz de garantir o estudo e a intervenção do profissional no universo das pessoas que apresentam diferentes e condições para a prática de exercícios.
 
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO. Disponível emhttp://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf
CARDOSO, Vinicius Denardin - A REABILITAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DO DESPORTO ADAPTADO https://www.scielo.br/pdf/rbce/v33n2/17.pdf
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS. Regras oficiais 2018. Disponível em http://www.cbbc.org.br. 
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação e treinamento embasquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
PEDRINELLI, V. J. Possibilidade na diferença: o processo inclusivo, de todos nós. Revista Integração, ano 14, 2002. (Edição Especial)
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
RODRIGUES, David António. A EDUCAÇÃO FÍSICA PERANTE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: REFLEXÕES CONCEPTUAIS E METODOLÓGICAS. Revista da Educação Física / UEM. Rio de Janeiro, v. 14, n. 01, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n33/a02v1133.pdf 
RONDINELLI, Paula. "Basquetebol: história e regras"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/basquetebol.htm. 
TEIXEIRA, Ana Maria Fonseca. Manual de orientação para professores de Educação Física - Basquetebol
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/sugestao_leitura/basquete.pdf

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