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Caderno Direito do Trabalho I

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Direito do Trabalho I
Professor Me. Christiano Augusto Menegatti
UNIDADE VII
contrato de trabalho
1. definição. 
· CLT - 442.
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
2. características.
· Bilateral.
Comentário: O contrato de trabalho pressupõe, necessariamente a existência das figuras do empregado e do empregador. 
· Consensual.
Comentário: O contrato de trabalho pressupõe aquiescência de ambas as partes.
· De adesão.
Comentário: quando o empregador oferta uma vaga de trabalho ele já o faz estipulando jornada de trabalho, horário de trabalho, salário, e outras vantagens. Salvo a exceção dos altos funcionários, o empregado limita a aderir às condições postas pelo empregador, não havendo margem à negociação tal como ocorre nos contratos de consume.
· Sinalagmático.
Comentário: pressupõe parcelas reciprocamente devidas. De empregado para empregador a prestação de serviços. De empregador para empregado, o pagamento de salário.
· Comutativo.
Comentário: pressupõe que as parcelas reciprocamente devidas sejam equivalentes. 
· Oneroso.
Comentário: o contrato de trabalho é oneroso pois, caso não fosse, estaríamos diante de trabalho voluntário ou escravo. 
· Não real.
Comentário: o contrato de trabalho é classificado como “não real” pois não envolve “coisa”, tendo em vista que a mão de obra do empregado é insuscetível de apropriação. 
· Não solene.
Comentário: é não solene pois não demanda, em regra, forma escrita e demais solenidades. 
· Trato sucessivo.
Comentário: o contrato de trabalho é, em regra, pactuado por prazo indeterminado e o que foi combinado na contratação será aplicado enquanto este for vigente. 
	 
3. forma.
· CLT - Art. 442.
Comentário: pode ser por tácito ou expresso (de forma verbal ou escrita). Há exceções tais como o contrato de trabalho do temporário, do aprendiz, entre outros. 
4. prova do contrato 
· CLT - Art. 29.
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
· Súmula 12 do TST.
CARTEIRA PROFISSIONAL 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".
· CLT Art. 40.
Art. 40. A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova:
I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de serviço; 
· CRFB – Art. 5º, LV.
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
5. conteúdo.
· CLT - 444.
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
6. Requisitos essenciais.
· CCB - 104.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
· Agente capaz.
CRFB - 7º, XXXIII. Para o menor aprendiz.
Lei Complementar nº 150/2015 - Artigo 1º. Empregado doméstico.
Lei 7.102/1983 - Artigo 16, II. Vigilante.
· Objeto lícito.
Súmula 386 do TST.
POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA.
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
OJ – 199 da SDI I do TST. 
199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 
· Forma prescrita ou não defesa em lei. 
Súmula 363 do TST.
CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
7. contato por prazo determinado
· CLT - 443. Caracterização e cabimento.
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. 
	 
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; 
c) de contrato de experiência. 
· CLT - 445. Duração.
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
· CLT - 451. Prorrogação.
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. 
· CLT - 451. Unicidade.
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
8. CONTRATO INTERMITENTE. 
· CLT - 452-A.
9. Restrições para contratação.
· CLT - 442-A.
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. 
10. vedação de discriminção.
· Lei 9.029/1995. Artigo 1º.
Art. 1º É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Unidade VIII
duração do Trabalho
1. fundamentos da limitação do trabalho.
· Religiosos
Comentário: possibilidade de exercício de atividades ligadas à dimensão transcendental do ser.
 
· Biológicos
Comentário: necessidade de recomposição das energias do ser humano. Manutenção da homeostase. Equilíbrio interno e externo. Sono, atividades físicas, entre outras...
· SociaisComentário: estabelecimento ou manutenção da família, relações com ascendentes e colaterais, relações com vizinhos, círculos sociais diversos, entre outros.
· Econômicos 
Comentário: Para a economia capitalista é preciso que todos possam, em tese, adquirir bens e serviços disponíveis a fim de atender à dinâmica do capitalismo. 
2. Distinção entre jornada e horário de trabalho.
· Jornada de trabalho é a quantidade diária/semanal/mensal de trabalho. 
· Horário de trabalho é em que horário a jornada de trabalho é executada no decorrer do dia.
Comentário: Um empregado que trabalha no regime máximo previsto pela CRFB tem jornada de trabalho fixada em 8 horas por dia e 44 horas por semana. Assim sendo, ele poderá, por exemplo, ter horário de trabalho fixado das segundas às sextas-feiras das 8h às 18h, com duas horas de intervalo para repouso de alimentação e, aos sábados, das 8h às 12h, sem qualquer intervalo.
3. jornada de trabalho. 
· CRFB, art. 7º, XIII
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
· CLT, art. 58.
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
4. jornadas especiais.
· Bancários. CLT, art. 224.
Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
 
· Telefonia. CLT, art. 227. 
Art. 227 - Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, telegrafia submarina ou subfluvial, de radiotelegrafia ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais.
· Telefonista. Súmula 178 do TST. 
TELEFONISTA. ART. 227, E PARÁGRAFOS, DA CLT. APLICABILIDADE.
É aplicável à telefonista de mesa de empresa que não explora o serviço de telefonia o disposto no art. 227, e seus parágrafos, da CLT.
· Operadores de telemarketing. OJ 273 da SDI I do TST. [CANCELADA]
273. "TELEMARKETING". OPERADORES. ART. 227 DA CLT. INAPLICÁVEL. 
A jornada reduzida de que trata o art. 227 da CLT não é aplicável, por analogia, ao operador de televendas, que não exerce suas atividades exclusivamente como telefonista, pois, naquela função, não opera mesa de transmissão, fazendo uso apenas dos telefones comuns para atender e fazer as ligações exigidas no exercício da função.
Comentário: https://www.conjur.com.br/2018-fev-01/operador-telemarketing-direito-jornada-reduzida-define-tst 
· Operadores cinematográficos. CLT, art. 234.
Art. 234 - A duração normal do trabalho dos operadores cinematográficos e seus ajudantes não excederá de seis horas diárias, assim distribuídas:
a) 5 (cinco) horas consecutivas de trabalho em cabina, durante o funcionamento cinematográfico;
b) 1 (um) período suplementar, até o máximo de 1 (uma) hora para limpeza, lubrificação dos aparelhos de projeção, ou revisão de filmes.
· Jornalistas profissionais. CLT, art. 303.
Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite.
· Professores. CLT, art. 318.
Art. 318. O professor poderá lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não ultrapasse a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o intervalo para refeição. (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)
· Médicos. Lei 3.999/61, art. 8º.
Art. 8º A duração normal do trabalho, salvo acordo escrito que não fira de modo algum o disposto no artigo 12, será:
a) para médicos, no mínimo de duas horas e no máximo de quatro horas diárias;
...
§ 4º A remuneração da hora suplementar não será nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) à da hora normal.
Comentário: 
http://www.tst.jus.br/pt/web/guest/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2202744 
· Advogados. Lei 8.906/94, art. 20, §1º.
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
· Contrato de trabalho por tempo parcial – CLT 58-A.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
5. tempo à disposição.
· Regra Geral - CLT - 4º, caput.
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
· Exceção – CLT 4º, §2º. 
· § 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. 
6. 	ADICIONaL DE Horas extras.
· CRFB – 7º, XVI.
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
· CLT – 59, §1º.
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. 
Comentário: Existe a possibilidade de fixação a maior de base de cálculo do adicional de horas extras por lei ou por acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Lei 8.906/94 - Art. 20, §2º. § 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
CCT – SINDSEG – 2020/2021.
CLÁUSULA DÉCIMA - DAS HORAS EXTRAS
Fica convencionado entre as partes que as horas extras serão remuneradas com o acréscimo do percentual de 60% (sessenta por cento) incidente sobre o valor da hora normal de trabalho.
As partes convencionam que a base de cálculo para apuração da hora normal será o salário acrescido de seus consectários legais e também do adicional de periculosidade. 
Parágrafo 1º. As horas extras quando executadas em feriados nacionais, estaduais e municipais serão remuneradas com o percentual de 100% (cem por cento).
7. Necessidade de controle da jornada pelo empregador.
· CLT – Artigo 74.
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
...
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
8. EMPREGADOS EXCLUÍDOS DA LIMITAÇÃO e controle DE JORNADA.
· CLT – Artigo 62.
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; 
Comentário: É essencial que a atividade externa inviabilize o controle de jornada. Veja como a questão é tratada no julgado do TRT da 6ª Região (Pernambuco) - Recurso Ordinário RO 00008081820165060142 (TRT-6) de 20/06/2018.
LABOR EXTERNO. ART. 62, I, DA CLT. INAPLICABILIDADE QUANDO CONSTATADA A EXISTÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DA JORNADA. Demonstrando a prova dos autos que, desde o início do contrato de trabalho, o obreiro se encontrava sujeito a controle de suas jornadas, consubstanciado na necessidade de comparecimento no início da jornada para as reuniões matinais, com entrega do roteiro de vendas e no final do expediente, com a obrigatoriedade do "fechamento" e envio das vendas, "remotamente", através da internet pelo palm top; sendo insuficiente o fato de este trabalhar externamente para configurar o enquadramento na exceção prevista no inciso I do art. 62 da CLT , o qual, somente cabível frente à efetiva impossibilidade de fiscalização das jornadas de labor, deve ser reconhecida a existência de fiscalização da jornada, sendo inaplicável o art. 62 , I , da CLT . II - INTERVALO INTRAJORNADA. Comprovada a possibilidade de controle da jornada, inclusive, do intervalo, com a presença de supervisores acompanhando os vendedores em certas ocasiões, no momento em que cumpriam o intervalo e constatando através da prova testemunhal apresentada, o gozo apenas parcial do intervalo é devido o pagamento como hora extra nos moldes previstos no artigo 71 da CLT e Súmula 437 do TST.
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Comentário: Veja informativo do TST a respeito do tema em http://www.tst.jus.br/cargo-de-confianca e a decisão a seguir do TRT da 17ª Região (Espírito Santo). Veja jurisprudência abaixo que trata do necessário e efetivo “poder de mando” como requisito ao enquadramento
NÃO PROVADO EXERCÍCIO DE CARGO DE CONFIANÇA COM PLENOS PODERES DE MANDO E GESTÃO -DEVIDAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS - Mera nomenclatura de cargo em nada impressiona o julgador, ante o Princípio da Primazia da Realidade.
(TRT-2 - RO: 00031160620135020025 SP 00031160620135020025 A28, Relator: ROSANA DE ALMEIDA BUONO, Data de Julgamento: 27/01/2015, 3ª TURMA, Data de Publicação: 03/02/2015)
III - os empregados em regime de teletrabalho. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 
Comentário: Veja informativo do TST a respeito do tema em http://www.tst.jus.br/cargo-de-confianca e a decisão a seguir do TRT da 17ª Região (Espírito Santo). Veja jurisprudência abaixo que trata do necessário e efetivo “poder de mando” como requisito ao enquadramento
9. Jornada 12x36.
· CLT – Artigo 59-A.
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
10. DA COMPENSAÇÃO DE JORNADA.
· CRFB – 7º, XIII.
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
· CLT – 59-B.
 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
· Súmula 85, I, II e III do TST.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT.
Exemplo: Semana inglesa e Semana espanhola.
11. Intervalos intrajornadas.
· CLT – 71.
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         
§ 5o  O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afinsnos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)          
12. horas in itinere.
· CLT - 58. §2º.
13. Intervalos interjornadas.
· CLT - Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
· OJ 355. SDI I do TST. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT 
O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.
Unidade IX
remuneração e salário
1. Distinção entre salário e remuneração. 
· PREVISÃO LEGAL:
CLT, art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.              
§ 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.  
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. 
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.  
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
· doutrina:
A segunda dessas acepções tende a estabelecer certa diferenciação entre as expressões: remuneração seria o gênero de parcelas contraprestativas devidas e pagas ao empregado em função da prestação de serviços ou da simples existência da relação de emprego, ao passo que salário seria a parcela contraprestativa principal paga a esse empregado no contexto do contrato. Remuneração seria o gênero; salário, a espécie mais importante das parcelas contraprestativas empregatícias.[footnoteRef:1] [1: Delgado, Mauricio Godinho Curso de direito do trabalho: obra revista e atualizada conforme a lei da reforma trabalhista e inovações normativas e jurisprudenciais posteriores —Mauricio Godinho Delgado. — 18. ed.— São Paulo : LTr, 2019.] 
2. Adicional noturno.
· Previsão Legal:
CRFB, art. 7º, IX. “remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.
CLT, art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
· Jornada noturna:
Urbano: CLT, art. 73, §2º. Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.               
Rural: Lei nº 5.889/73, art. 7º. Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.
Doméstica: LC 150/2015, art. 14. Considera-se noturno, para os efeitos desta Lei, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 
· Valor do adicional:
Urbano: CLT, art. 73, caput. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
Rural: Lei nº 5.889/73, art. 7º, p. único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração nor.mal.
Doméstica: LC 150/2015, art. 14, §2º. A remuneração do trabalho noturno deve ter acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna. 
· Hora Reduzida ou hora ficta: 
Urbano: CLT, art. 73, §1º. A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.  
Rural: Não há.
Doméstica: LC 150/2015 – Art. 14, §1º. A hora de trabalho noturno terá duração de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 
· Alteração de turno:
SÚMULA Nº 265 do TST - ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO.A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
3. Adicional de insalubridade
· Previsão legal:
CRFB, art. 7º, XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
· caracterização:
CLT, art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
Atualmente denomina-se Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
· denfinição:
CLT, art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Portaria 3.214/1978[footnoteRef:2]. Normas Regulamentadoras. [2: Normas Regulamentadoras - NR — Português (Brasil) (www.gov.br)] 
· graus: 
CLT, art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 
· Incidência:
Súmula vinculante nº 4 do STF[footnoteRef:3] [3: Diante da Súmula Vinculante referida, foi alterada a redação da Súmula 228 do TST: "ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo".
Entretanto, por meio da MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 6.266-0 DISTRITO FEDERAL, sendo reclamante a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI, foi deferida "a medida liminar para suspender a aplicação da Súmula n° 228/TST na parte em que permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade", nos seguintes termos:
"O art. 7º da Lei n° 11.417, de 19 de dezembro de 2006, dispõe que "da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação". À primeira vista, a pretensão da reclamante afigura-se plausível no sentido de que a decisão reclamada teria afrontado a Súmula Vinculante n° 4 desta Corte: Com efeito, no julgamento que deu origem à mencionada Súmula Vinculante n° 4 (RE 565.714/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Sessão de 30.4.2008 - Informativo nº 510/STF), esta Corte entendeu que o adicional de insalubridade deve continuar sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva. Dessa forma,com base no que ficou decidido no RE 565.714/SP e fixado na Súmula Vinculante n° 4, este Tribunal entendeu que não é possível a substituição do salário-mínimo, seja como base de cálculo, seja como indexador, antes da edição de lei ou celebração de convenção coletiva que regule o adicional de insalubridade. Logo, à primeira vista, a nova redação estabelecida para a Súmula n° 228/TST revela aplicação indevida da Súmula Vinculante n° 4, porquanto permite a substituição do salário-mínimo pelo salário básico no cálculo do adicional de insalubridade sem base normativa".
Dessa forma, inexistindo lei nova ou norma coletiva nos autos estabelecendo a base de cálculo do adicional de insalubridade, deve ser utilizado o disposto no art. 192 da CLT, aplicando-se, portanto, o salário-mínimo como base para a apuração do adicional de insalubridade.] 
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário-mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
· Intermitência:
Súmula nº 47 do TST
INSALUBRIDADE 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
· Fornecimento do EPI´s:
Súmula nº 289 do TST
INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
4. Periculosidade
· Previsão legal:
CRFB, art. 7º, XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
· caracterização:
CLT, art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 
...
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
Portaria 3.214/1978 . 
Norma Regulamentadora 16.
Súmula 212 do STF
Tem direito ao adicional de serviço perigoso o empregado de posto de revenda de combustível líquido.
 
Súmula nº 39 do TST
PERICULOSIDADE 
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955). 
OJ 345 da SDI I do TST. 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO.
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, "caput", e inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
OJ 347 da SDI I do TST. 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA. LEI Nº 7.369, DE 20.09.1985, REGULAMENTADA PELO DECRETO Nº 93.412, DE 14.10.1986. EXTENSÃO DO DIREITO AOS CABISTAS, INSTALADORES E REPARADORES DE LINHAS E APARELHOS EM EMPRESA DE TELEFONIA (DJ 25.04.2007)
É devido o adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência.
· regra geral para Base de cálculo do adiconal:
CLT, art. 193, § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
· Eletricitários. BASE DE CÁLCULO:
Súmula nº 191
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO 
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
· Intermitência:
Súmula nº 361 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. EXPOSIÇÃO INTERMITENTE 
O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de 20.09.1985, não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento.
Súmula nº 364 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE 
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT).
· aeronauta:
Súmula nº 447 do TST
SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO. Res. 193/2013, DEJT divulgado em 13, 16 e 17.12.2013
Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE.
· Opção:
CLT, art. 193, § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
· quiz:
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - Primeira Fase
Na convenção coletiva de determinada categoria, ficou estipulado que o adicional de periculosidade seria pago na razão de 15% sobre o salário-base, pois, comprovadamente, os trabalhadores permaneciam em situação de risco durante metade da jornada cumprida. Sobre a cláusula em questão, assinale a afirmativa correta.
A) A cláusula não é válida, pois se trata de norma de ordem pública.
B) A validade da cláusula depende de homologação judicial.
C) A cláusula é válida, porque a Constituição da República garante eficácia aos acordos e às convenções coletivas.
D) A legalidade da cláusula será avaliada pelo juiz, porque a Lei e o TST são silentes a respeito.
5. Comissões e percentagens,
· Definição: 
A comissão pode ser diferenciada da percentagem, pois naquela o empregado recebe certo valor, pela venda de certo produto; já na percentagem, fixa-se determinado percentual que deve incidir sobre o valor da venda.
Gustavo Felipe Barbosa Garcia
· Espécie de salário: 
· Fixo
· Misto 
· Variável
· parcelas variáveis e irredutibilidadesalarial: 
DIFERENÇAS SALARIAIS - REDUÇÃO DAS COMISSÕES - IRREDUTIBILIDADE SALARIAL - ART. 468 DA CLT - No caso dos autos, a aquiescência do empregado com a nova forma de pagamento do salário, não foi provada. De qualquer sorte, a concordância e/ou a não insurgência do empregado com a mudança implementada, por si só, não implica na regularidade da alteração promovida pela empresa, pois o art. 468 da CLT veda as alterações contratuais em prejuízo do empregado, ainda que realizadas com o seu consentimento.
(TRT-24 00011912520105240006, Relator: ADEMAR DE SOUZA FREITAS, 1ª TURMA, Data de Publicação: 15/07/2011)
· PRESERVAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO: 
CRFB, art. 7º, IV - salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
6. Gratificação de Quebra de Caixa.
· Finalidade:
Existe outra gratificação, a chamada gratificação de quebra de caixa recebida pelos bancários, conforme disposto na Súmula 247 do TST, que integra o salário para todos os efeitos legais. Tal gratificação possui fundamento no § 1º do art. 462 da CLT, cujo teor versa sobre a possibilidade de o empregador realizar descontos nos salários do empregado se previamente acordado. Assim, ao bancário que age cuidadosamente, a gratificação pela quebra de caixa se mostra como um incentivo que visa atenuar os déficits no instante do fechamento do caixa.
Maurício Godinho Delgado
· licitude de descontos se autorizados:
CLT, Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. 
...
· natureza jurídica:
Súmula 247 do TST - QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA
A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais.
· licitude dos descontos:
DIFERENÇA DE CAIXA. GRATIFICAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA. DESCONTO SALARIAL VALIDADE. Resta provado nos autos que os descontos salariais referem-se a diferenças ocorridas quando do fechamento do caixa operado pela reclamante. Ademais, existe autorização para desconto salarial e a obreira recebe gratificação de quebra de caixa, que se destina a remunerar o risco da atividade de caixa, ou seja, se destina a compensar o empregado por eventuais descontos decorrentes de diferenças de numerário no fechamento do caixa. Assim, reputam-se válidos os descontos salariais efetuados pela reclamada e, em consequência, julgam-se improcedentes os pedidos de ressarcimento dos valores e de indenização por danos morais daí decorrentes. Recurso Ordinário conhecido e provido. (TRT-7 - RO: 00002034020145070037, Relator: JOSE ANTONIO PARENTE DA SILVA, Data de Julgamento: 12/01/2015, 3ª Turma, Data de Publicação: 28/01/2015)
· limite dos descontos:
DESCONTOS. DIFERENÇAS DE CAIXA. Descontos a título de "quebra de caixa" se mostram lícitos se não ultrapassarem o limite da própria gratificação de caixa. O abatimento superior importa em transferência dos riscos do negócio ao empregado. Na hipótese, a ilicitude dos descontos era acentuada ante a realização de empréstimos debitados da conta corrente do empregado, o qual ainda arcava com juros do parcelamento e impostos incidentes sobre a transação financeira. (TRT-1 - RO: 01000552220165010041 RJ, Relator: GISELLE BONDIM LOPES RIBEIRO, Sétima Turma, Data de Publicação: 04/07/2017)
· impossibilidade de desconto em caso de finalidade diversa:
QUEBRA DE CAIXA. DESCONTOS. O pagamento da parcela quebra de caixa não autoriza a empregadora a realizar descontos decorrentes de infortúnios próprios do negócio patronal, como a desistência da compra de produto. (TRT-4 - ROT: 00203195220165040014, 2ª Turma, Data de Publicação: 15/12/2017)
7. Prêmios.
· Denifição:
CLT, art. 457, § 4º. Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. 
· Findalidade e distinção:
PRÊMIO PRODUTIVIDADE. NATUREZA JURÍDICA. O fato de o autor receber prêmio produtividade não faz com que ele se enquadre como comissionista misto, vez que prêmio e comissão possuem natureza jurídica distinta. Esclarece-se que o prêmio consiste em toda espécie de recompensa que a empresa coloca como meta, caso o empregado venha a alcançar certo nível de produção. Depende, portanto, do cumprimento de metas estabelecidas pelo empregador e não da jornada de trabalho cumprida. Já a comissão é salário de forma variável, em que o pagamento do empregado é feito de acordo com as vendas estipulado com o empregador, conforme determinação do contrato de trabalho. (TRT-24 00249302720175240056, Relator: JOAO DE DEUS GOMES DE SOUZA, Data de Julgamento: 06/11/2019, 2ª Turma)
· IMPOSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO:
Súmula 209 do STF
O salário-produção, como outras modalidades de salário-prêmio, é devido, desde que verificada a condição a que estiver subordinado, e não pode ser suprimido unilateralmente, pelo empregador, quando pago com habitualidade.
8. Gratificação Natalina OU 13º SALÁRIO.
· Previsão Legal:
Lei nº 4.090/1962 e Decreto 57.155/1965.
 
· CÁLCULO:
Lei nº 4.090/1962. Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.
§ 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.			
· Data para pagamento:
Decreto 57.155/1965. Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agôsto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acôrdo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.
· Data para adiantamento:
Decreto 57.155/1965. Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior.
9. gratificação de função.
· Caracterização:
CLT, art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
...
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
...
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 
Salário de R$2.000,00 + Gratificação de função de R$800,00 (40%) = Remuneração de R$2.800,00 
· necessidade de “efetivos poderes de mando”:
CARACTERIZAÇÃO DE CARGO DE CONFIANÇA. Para caracterizar a fidúcia intrínseca ao art. 62, II, da CLT, é imperioso que seja comprovado que o empregado esteja investido em poderes de mando e gestão, que denotem autonomia e o coloquem em posição de destaque, apto a tomar decisões que interfiram no destino do próprio empreendimento. Além disso, deve ter padrão salarial diferenciado, acrescido de, , 40% em relação ao cargo efetivo. Extraindo-se do conjunto probatório que as atividadesdesenvolvidas pelo Reclamante não tinham o condão de enquadrá-lo como exercente de cargo de confiança, deve ser mantida a condenação de pagamento das horas extras laboradas. (TRT-3 - RO: 00112077020195030147 MG 0011207-70.2019.5.03.0147, Relator: Sercio da Silva Pecanha, Data de Julgamento: 10/09/2020, Oitava Turma, Data de Publicação: 11/09/2020.)
· bancário:
CLT, art. 224. § 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo.              
· SUPRESSÃO DA GRATICIAÇÃO:
CLT, art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.                     
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.                          
10. parcelas de natureza não salarial.
· Previsão legal:
CLT , art. 457, §2º. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. 
· ajuda de custo:
RECURSO ADESIVO OBREIRO. AJUDA DE CUSTO - COMBUSTÍVEL - NATUREZA JURÍDICA. A parcela ajuda de custo paga a título de ressarcimento decorrente dos gastos com combustível, no exercício da atividade do trabalhador, tem natureza indenizatória, pois objetiva apenas a reparação de despesas efetuadas, e não o pagamento pelo serviço prestado. Recurso improvido. (Processo: RO - 0000018-86.2015.5.06.0233, Redator: Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello Ventura, Data de julgamento: 29/06/2015, Terceira Turma, Data da assinatura: 29/06/2015)
11. impossibilidade de ADOÇÃO DE Salário complessivo. 
· CONFIGURAÇÃO:
Súmula nº 91 do TST
SALÁRIO COMPLESSIVO 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.
12. SALÁRIO UTILIDADE. 
· Permissões e vedações:
Clt, art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas
Elemneto distintivo
OFERTA DE MORADIA AO EMPREGADO EM RAZÃO DAS ATIVIDADES LABORATIVAS. NATUREZA SALARIAL. SALÁRIO "IN NATURA" CONFIGURADO. Para que a utilidade paga pelo empregador ao empregado integre o salário, é necessário que o benefício concedido tenha caráter retributivo da prestação de serviços, atendendo às necessidades pessoais do obreiro e representando para este um plus salarial. Emergindo do contexto probatório que o empregador concedeu ao reclamante, no curso do pacto laboral, moradia pelo exercício das atividades laborais, conclui-se que a utilidade detinha natureza eminentemente salarial, visando a um acréscimo salarial ao empregado pela prestação de serviços, sendo devida a integração da utilidade ao salário.
(TRT da 3.ª Região; PJe: 0010037-29.2020.5.03.0147 (RO); Disponibilização: 26/04/2021, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 271; Órgão Julgador: Segunda Turma; Relator: Convocado Jesse Claudio Franco de Alencar)
13. Parcela mínima salarial.
· Previsão legal:
CLT, art. 82 - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região, zona ou subzona.
Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona.
14. valor máximo do salário in nateura em Alimentação e habitação.
· Previsão legal:
CLT, art. 458, § 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. 
· Não considerados.
CLT, art. 458, §2º - Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:                 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;                   
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;                 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;                  
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;                  
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;              
VI – previdência privada;               
VII – (vetado)
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.            
15. Prazo para pagamento. 
· Salário:
CLT – 459, §1º. Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 
· Comissões e percentagens:
CLT, art. 459, caput. O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.
Lei 3207/57, art. 4º O pagamento de comissões e percentagem deverá ser feito mensalmente, expedindo a emprêsa, no fim de cada mês, a conta respectiva com as cópias das faturas correspondentes aos negócios concluídos.
Parágrafo único. Ressalva-se às partes interessadas fixar outra época para o pagamento de comissões e percentagens, o que, no entanto, não poderá exceder a um trimestre, contado da aceitação do negócio, sendo sempre obrigatória a expedição, pela emprêsa, da conta referida neste artigo.
Unidade XI
Prescrição e decadência
1. Disciplina legal e jurisprudencial.
Cfrb, Art. 7º, xxix - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
CLT, Art. 11 - A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
...
	Prescrição bienal
	2 anos a contar da extinção contratual
	Prescrição quinquenal
	5 anos contados da violação do direito
Súmula nº 308 do TST
PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL 
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. 
...
2. Ações “imprescritíveis”.
CLT, Art. 11, §1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. 
BAIXA NA CTPS. PRESCRIÇÃO BIENAL. NÃOINCIDÊNCIA. O pedido de baixa na CTPS, visando à realização de prova junto à Previdência Social, não é alcançado pela prescrição bienal prevista no art. 7º, XXIX, da Constituição da República, em razão da ressalva expressa constante do art. 11, § 1º, da CLT. 
(TRT-1 - RO: 01020920520175010003 RJ, Relator: RILDO ALBUQUERQUE MOUSINHO DE BRITO, Data de Julgamento: 29/05/2019, Terceira Turma, Data de Publicação: 04/06/2019)
RECURSO DE REVISTA. ENTREGA DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP. AÇÃO DECLARATÓRIA. PRESCRIÇÃO. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a ação que visa à entrega do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, para fins de prova junto à Previdência Social, ostenta natureza meramente declaratória, não se submetendo à prescrição, nos termos do art. 11, § 1º, da CLT. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 414420115090021, Relator: Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 14/08/2019, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/08/2019)
3. Interrupção da prescrição.
CLT, Art. 11, § 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. 
Súmula nº 268 do TST
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA 
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.
Súmula nº 268 do TST
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.
Orientação Jurisprudencial 392 da SDI I do TST. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AJUIZAMENTO. DE PROTESTO JUDICIAL. MARCO INICIAL.
O protesto judicial é medida aplicável no processo do trabalho, por força do art. 769 da CLT e do art. 15 do CPC de 2015. O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade do § 2º do art. 240 do CPC de 2015 (§ 2º do art. 219 do CPC de 1973), incompatível com o disposto no art. 841 da CLT. 
4. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. 
§ 1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. 
§ 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição. 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. Como critério interpretativo, a Instrução Normativa 41/18 do TST fixou no art. 2º que: "O fluxo da prescrição intercorrente conta-se a partir do descumprimento da determinação judicial a que alude o § 1º do art. 11-A da CLT, desde que feita após 11 de novembro de 2017 (Lei nº 13.467/2017)". No mesmo sentido é o teor do art. 3º da Recomendação da Corregedoria nº 3/GCGJT, que reitera o quanto disposto na Instrução Normativa 41/18 do TST, ao fixar que "O fluxo da prescrição intercorrente contar-se-á a partir do descumprimento da determinação judicial, desde que expedida após 11 de novembro de 2017 (art. 2º da IN-TST nº 41/2018)." No caso em tela, a última intimação data de 01/10/2018. Assim, em princípio, incidiria o instituto da prescrição intercorrente na forma do art. 11-A, CLT. Contudo, na trilha da Recomendação GCGJT 3/18, devem ser realizadas todas as diligências possíveis no sentido de se localizar bens dos executados. Restando estas infrutíferas, não o serão por negligência do exequente, mas por motivo alheio à sua vontade, circunstância que não autoriza a fluência da prescrição intercorrente. A solução processual, no caso, deve ser a prevista no art. 5º, parte final, da Recomendação acima transcrito, combinada com o art. 921, III, do CPC e art. 40 da Lei 6.830/80. Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional de dois anos, o juiz, depois de conceder prazo à parte interessada para se manifestar sobre o tema, nos termos dos arts. 9º, 10 e 921, § 5º, do CPC (art. 4º da IN TST 39/16; art. 21 da IN TST 41/18; arts. 1 e 4º da Recomendação GCGJT 3/18), poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato (art. 40, § 4º, Lei 6.830/80). Reconhecida a prescrição intercorrente, será promovida a extinção da execução, consoante dispõe o art. 924, V, do CPC (art. 21, da IN TST 41/2018; art. 6º, da Resolução GCGJT 3/18). No presente caso, não se observou o procedimento prévio necessário a caracterizar a inação processual por parte do Exequente a motivar a decretação da prescrição intercorrente. (TRT-2 01120006719905020371 SP, Relator: FRANCISCO FERREIRA JORGE NETO, 14ª Turma - Cadeira 1, Data de Publicação: 10/05/2021)
5. menores e incapazes.
CLT, Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição.
6. DECADÊNCIA.
CLT, Art. 853 - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
Súmula 403 do STF
É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
Súmula nº 62 do TST
ABANDONO DE EMPREGO
O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao serviço.
Súmula nº 100 do TST
AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA 
I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subseqüente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. 
...
Unidade X
férias
16. Direito internacional.
Toda pessoa tem direito ao descanso e ao lazer, especialmente a uma limitação razoável de horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.
Artigo XXIV, Declaração Universal de Direitos do Homem.
17. Conceito.
Férias é o direito do empregado ao descanso anual remunerado que todo empregado possui após o preenchimento de determinados requisitos.
Volia Bomfim Cassar
18. finalidade.
· Biológica
· Econômico
· Psicológico
· Cultural
· Social
· Espiritual
19. férias enquanto direito fundamental.
CFRB, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
...
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
20. período aquisitivo.
CLT, Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. 
21. Duração das férias.
CLT, Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; 
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; 
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
22. Perda dos direitos às férias.
CLT, Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:                        
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;                         
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;     
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisaçãoparcial ou total dos serviços da empresa; e                        
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.          
...
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.      
23. período concessivo.
CLT, Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.                     
...
§ 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado
.                
CLT, Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.                     
CLT Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.                       
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.                      
CLT, Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
                       
24. prestação de serviços a outro empregador.
CLT, Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.                     
25. Fracionamento das férias.
CLT, Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
26. Férias coletivas.
CLT, Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. 
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. 
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho. 
27. pagamento das férias.
CLT, Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.   
CFRB, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
...
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
CLT, Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
28. ABONO PECUNIÁRIO.
CLT, Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. 
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.   
CLT, Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.     
 
Unidade VII – Característica do Contrato de Trabalho
45
 
 
 
 
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