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economia brasileira cap 15

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Disciplina: Economia Brasileira. 
Discente: Deise Kely Nunes Silva. 
Docente: Prof. Dr. Antônio Nogueira Net 
Cap 15 
 
 
Q1. Quais as causas da inflação no início da década de 60 segundo o 
PAEG? Qual a política utilizada para enfrentá-las? 
As causas da inflação foram o aumento do déficit público, excesso de 
demanda, queda importante dos investimentos e da taxa de crescimento da 
renda brasileira. 
A política utilizada para enfrentar a inflação foram: 
 Reforma tributária; 
 Reforma monetária e financeira; 
 Reforma do setor externo; 
Buscou-se também estimular e diversificar as exportações através de 
uma série de incentivos fiscais e da modernização e dinamização dos órgãos 
públicos ligados ao comércio internacional e eliminar os quantitativos, bem como 
utilizar apenas a política tarifária como forma de controle de importações usando 
à simplificação e unificação do sistema cambial e adotando o sistema de 
minidesvalorizações. 
Quanto à atração do capital estrangeiro, buscou-se uma reaproximação 
com a política externa norte-americana, a chamada Aliança para o Progresso. 
Em seguida efetuou-se a renegociação da dívida externa e firmou-se um Acordo 
de Garantias para o capital estrangeiro. As ligações com o sistema internacional 
foram feitas através de dois mecanismos: a Lei no. 4.131, que dava acesso direto 
das empresas ao sistema financeiro internacional, e a Resolução no. 63, que 
possibilitava a captação de recursos externos pelos bancos comerciais e de 
investimento para repasse interno. 
 
Q2. Relacione as principais dificuldades institucionais que afligiam a 
economia brasileira no início da década de 60 com as reformas promovidas 
no início do governo militar. 
 
 
As principais dificuldades presentes em 60 eram que a economia não 
estava crescendo e ainda estava com altos níveis de inflação para combater 
esses problemas foram feitas: 
 Reformas estruturais: criando FGTS, PIS/PASEP e aumentando os 
investimentos públicos; 
 Reformas tributárias: criando novos tributos e centralizando-os na União; 
 Reformas financeiras: através da criação BACEN/BNDES, CMV, 
redução de impostos p/ investidores, dentre outras medidas. 
 
Q3. (Anpec – 1992). No período 1968-1973, a economia brasileira teve um 
desempenho excepcional, o que costuma ser relacionado a fatores 
favoráveis, tanto internos como externos. Discorra sobre as características 
do período, e explique quais foram esses fatores favoráveis. 
 
No período de 1968 a 1973, o Brasil teve um excepcional crescimento 
econômico. Esse período é conhecido como milagre econômico e caracterizou-
se pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto); melhorias na infraestrutura 
do país; crescimento das exportações; aumento do nível de emprego e 
significativo desenvolvimento industrial. Esse crescimento foi impulsionado pelas 
reformas institucionais (fiscal, tributária e financeira) do PAEG durante o governo 
de Castelo Branco; a recessão do período anterior e o crescimento da economia 
mundial com a grande expansão da economia internacional, melhoria dos termos 
de troca e crédito externo. 
 
 
Q4. Compare o diagnóstico da inflação no Paeg e no início do milagre. 
Quais as medidas adotadas no combate à inflação nesse último período? 
 
O diagnóstico da inflação no PAEG visava à recessão, redução do déficit 
público, restrição ao crédito, durante o milagre econômico houve certo controle 
da inflação, além da economia mundial também estar em ritmo acelerado de 
crescimento. As medidas do PAEG preparam o país para um período de 
crescimento que teve sua realização durante o milagre. As medidas adotadas 
no milagre econômico foram 
 Diminuição das políticas de contenção da demanda (monetária, fiscal e 
creditícia), com exceção da política salarial; 
 
 Controle de preços onde os reajustes de preço precisavam de 
aprovação prévia do Governo. 
 
Q5. (Anpec – 1993) A forte participação do Estado em processos de 
desenvolvimento retardatário é uma característica ressaltada por vários 
autores. Como evoluiu essa participação na agricultura brasileira a partir 
dos anos 60? 
 
O crescimento da produção agrícola no Brasil se dava, basicamente, até 
a década de 50, por conta da expansão da área cultivada. A partir da década de 
60, o uso de máquinas, adubos e defensivos químicos, passaram a ter, também, 
importância no aumento da produção agrícola. 
De acordo com os parâmetros da “Revolução Verde”, incorporou-se um 
pacote tecnológico à agricultura, tendo a mudança da base técnica resultante 
passada a ser conhecida como modernização da agricultura brasileira. 
Destaca-se os seguintes instrumentos de política para a agricultura: 
– Políticas de Garantias de Preços Mínimos (PGPM); 
– Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR); 
– Aquisição do Governo Federal (AGF); 
– Empréstimo do Governo Federal (EGF); 
 O processo de modernização foi orientado para a modernização do 
latifúndio, para os grandes proprietários, potenciais compradores dos produtos 
industriais, cuja produção se instalara no Brasil tendo, como base, os complexos 
agroindustriais, que tinham como função maior o direcionamento da produção 
para o mercado externo. 
 Diante do exposto e tendo em vista as leis excludentes do capitalismo, 
não se pode pensar em um processo homogêneo de modernização da 
agricultura. O capital, ao ser introduzido no campo, reproduziu suas diferenças, 
gerando um processo de modernização heterogêneo, excludente e parcial. A 
modernização agrícola concentrou-se nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste 
do Brasil e na monocultura de produtos exportáveis, como soja e cana-de-
açúcar, deixando à margem regiões mais pobres, Norte e Nordeste, onde 
predominam os pequenos produtores e a policultura alimentar. No bojo da 
desigualdade da modernização da agricultura brasileira encontra-se o Estado, 
 
utilizado como principal agente indutor desse processo que, através do Sistema 
Nacional de Crédito Rural – SNCR, dos subsídios e das políticas de 
maxidesvalorização cambial, atuou em benefício dos grandes proprietários e das 
multinacionais, assumindo seus custos e riscos de produção e repassando-os à 
sociedade.

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