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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA NATUREZA - CCBN 
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA: Obstetrícia Veterinária 
ESTUDO DIRIGIDO 
O interferon tau faz a sinalização do reconhecimento materno da gestação na espécie equina a partir de sua entrada no útero, aos 7 dias, parando sua secreção aproximadamente no dia 17. Essa afirmativa é verdadeira? Justifique! 
Não. Nas éguas observasse um fenômeno raro, que é a retenção de óvulos no oviduto. O óvulo pode ficar retido por mais de sete meses e geralmente acaba degenerando. O mecanismo pelo qual somente ovos viáveis são transportados até o útero permanece obscuro, mas parece estar ligado aos processos de clivagem e à liberação de prostaglandina E (PGE2) pelo embrião viável. O estágio de blastocisto, logo após a entrada do embrião no útero, caracteriza-se também pela formação de uma cápsula acelular entre a zona pelúcida e as células do trofoblasto. Durante alguns dias a cápsula permanece recoberta pela zona pelúcida, que vai se adelgaçando gradativamente até a ocorrência da eclosão do embrião, esta eclosão ocorre por volta do 15º dia de gestação que é quando o embrião tem percorrido (rolado) por todo o útero. Este rolamento é o que caracteriza o reconhecimento materno em equinos. 
O interferon tau sinaliza o reconhecimento materno em ruminantes.
Discorra sobre a ação do C-KIT/Kit ligante na dinâmica folicular ovariana! 
A ativação do folículo primordial requer a presença do kit-ligante, que é secretado pelas células da granulosa de folículos primordiais e primários de ruminantes. O receptor do kit-ligante, conhecido como C-kit, é expresso pelos oócitos de folículos em crescimento, pelas células do estroma e pelas células da teca diferenciadas. O kit-ligante desempenha função quimiotática durante a migração da célula germinativa primordial para a gônada em desenvolvimento e estimula a síntese de DNA pelas células da granulosa por meio da secreção de agentes miogênicos oocitários responsáveis pelo início da proliferação das células da granulosa. O kit-ligante também exerce efeito antiapoptótico nas células germinativas primordiais, nas oogônias, nos oócitos e nos folículos pré-antrais e controla o crescimento do oócito e a diferenciação de células do estroma em células da teca.
3Descreva os achados, anatomofisiológicos, encontrados a cada mês na gestação de uma fêmea bovina! 
1 aos 30 dias: Ausência de estro ao 21º; presença de corpo lúteo e difícil diagnóstico clínico.
31 aos 60 dias: Assimetria dos cornos; flutuação 30-300ml de líquido; prova do beliscamento positiva; embrião com 2-6cm; início do balotamento; útero cabe na mão.
61 aos 90 dias: Assimetria mais evidente entre os cornos; flutuação de 0,5 a 1,5 litros de líquido; embrião com 10-12 cm; útero pélvico-abdominal; aos 90 dias o útero é semelhante a uma bola de futebol de salão; formação dos placentomas por volta dos 70 dias.
91 aos 120 dias: Balotamento; placentomas; tamanho de bola de basquete aos 120 dias; 110-120d frêmito da artéria uterina; útero continua descendo.
121 aos 150 dias: aos 150 dias você perde o útero por estar mais ventral, para sanar isso avalia-se o frêmito da artéria uterina. Se tiver com frêmito em um dos lados significa que o útero está descendo (150 dias); presença de placentomas; balotamento
151 aos 180 dias: Útero localizado na posição abdominal ventral, difícil palpação; Frêmito bilateral; perto dos 180 dias →possível a palpação do feto uma vez que o útero assume uma posição mais dorsal (subida); 
181 aos 210 dias: Possível palpação do feto, balotamento, frêmito bilateral.
211 aos 240 dias: Feto no canal do parto, reflexo da mamada, reflexo interungular
Maior que 241 dias: percepção de movimentos fetais; possível palpação externa (abdominal); úbere mais pronunciado; relaxamento de ligamentos pélvicos e da vulva; início da produção de colostro
Descreva os tipos placentários encontrados na égua, vaca e porca! 
Classificação quanto à aderência ao endométrio: Éguas, porcas e vacas apresentam Placentas Não Decídua, este tipo placentário é constituído por uma firme aderência do epitélio corial ao epitélio uterino, sem invasão. Na hora do parto o descolamento do epitélio coriônico ocorre sem perdas de porções da mucosa uterina e sem hemorragia, permanecendo a placenta retida no interior do útero, por um curto período, ou seja, neste tipo de placentação, os anexos fetais não são eliminados juntamente com o feto, devido à aderência. 
Classificação com relação à comunicação da circulação sanguínea: Éguas e porcas apresentam Placentas Epiteliocorial, que não permite comunicação do sangue da mãe com o sangue do feto, sendo seis camadas para passar substâncias dos vasos maternos para os fetais. Ela mantém intactas estruturas da placenta e da cavidade uterina. Vacas tem Placenta Sinepiteliocorial/sindesmocorial, onde logo após a ligação do embrião ao tecido uterino, desenvolve­se um sincício formado no lado materno do placentoma pela fusão de células binucleadas derivadas da trofoectoderme e do endométrio. Na vaca o sincício é somente temporário e as placas de sincício são rapidamente substituídas pelo epitélio materno circundante.
Classificação com relação à distribuição das vilosidades do córion: Éguas e porcas apresentam Placenta Difusa, onde a maior parte do saco coriônico está uniformemente unida ao endométrio por pregas ou vilos. Os vilos se interdigitam com depressões correspondentes no epitélio uterino e as trocas fisiológicas acontecem através de toda esta superfície. As vacas apresentam Placenta Multicotiledonária, nesta vilos coriônicos ramificados, os cotilédones, unem­se a proeminências endometriais ovais aglandularespré­formadas, as carúnculas. As estruturas materna e fetal combinam­se para formar os placentomas (ruminantes), que são os únicos pontos de troca materno­fetal neste tipo de placenta.
Classificação placentária pelos modelos dos tecidos de interdigitação materno fetal: Placenta Rugosa na porca e Placenta Vilosa em vacas e éguas.
Descreva os métodos laboratoriais para diagnóstico de gestação em vacas e éguas! E quais os implicadores de falsos negativos e positivos dentro de cada um? 
 -Progesterona no sangue e no leite: égua (16 a 22 dias) vaca (22 dias) Falso positivo: fase luteal prolongada
-Identificação de eCG : égua (40 a 120 dias) 
Falso negativo- quando as amostras de sangue são coletadas fora do período indicado Falso positivo- morte fetal
- Estrógeno sérico: a partir de 85 dias os níveis séricos ultrapassam os níveis máximos
- Estrógeno urinário- 150 a 300 dias – dificilmente ocorrem falso positivo
- Fator precoce do concepto – vacas – 7 a 8 dias – leite e sangue
- Fator precoce de prenhez – teste de inibição de roseta – não é muito utilizado
- Ensaio da proteína B específica da prenhez – vacas- 24 dias
- sulfato de estrona no leite -vacas – 105 dias
Porque éguas não abortam com aplicação de prostaglandina após o 35 dia de gestação? 
Após a ovulação, o corpo lúteo primário passa a produzir progesterona. Esta produção atinge concentrações plasmáticas de 6 a 10 ng/mL no dia 5 após a ovulação e continuam, na égua prenhe, a crescer até os 35 a 40 dias de gestação quando a eCG começa a ser produzida pelos cálices endometriais. A prostaglandina tem a função de a função de lisar o CL, diminuindo os níveis de P4, levando ao abortamento, e o retorno ao cio em 3 a 5 dias.
	Ou seja após esse período a gestação não pode ser interrompida com uma única aplicação de prostaglandina, devem-se administrar injeções sucessivas a cada 24 horas, por, no mínimo, três dias. Neste caso, as éguas só apresentarão estro quando a gonadotrofina equina e os cálices endometriais desaparecerem (de 120 a 150 dias pós-cobertura). 
Por que éguas que são abortadas após o 35º dia de gestação perdem a estação de monta vigente a sua inseminação? 
Mesmo com a aplicação por 4 dias consecutivos de PGF2alfa após35 dias de gestação, ocorre ainda a persistência dos cálices endometriais que continuam a produzir o eCG, fator este que impede a égua de retornar ao vivo. É preciso aguardar que os cálices endometriais parem de funcionar.
Quais os sinais laboratoriais e físicos (avaliados por palpação e ultrassonografia) de uma vaca com gestação de 110 dias? 
Progesterona no leite e no sangue: Pode ocorre falso positivo em caso de corpo lúteo (CL) persistente, morte embrionária ou se a dosagem for realizada antes dos 22 dias. Falso negativo, se for realizado após 200 dias (?). 
Sinais físicos: Balotamento, pode haver a presença de placentomas, tonos, freêmito da artéria uterina, feto aproximadamente do tamanho de uma bola de basquete e o útero começa a descer ao assoalho abdominal. 
Questão 03
28 a 35 dias: presença de CLtubularidadeuterinada, inicio de assimetria (leve) e beliscamento da vesícula amniótica. 
45 a 60 dias: Utero pélvico, assimetria, tonos, beliscamento, útero cabe na mão e aos 60 dias e possível observar o balotamento
70 a 90 dias: Utero pélvico abdominal, assimetria, balotamento, beliscamento, placentomas (parte medial dos cornos) e útero do tamanho de um bola de futebol de salão (90 dias).
90 a 120 dias: Utero continua descendo, balotamento, tonos, frêminto da artéria uterina (entre 110 e 120 dias) e placentomas (120 dias).
120 a 150 dias: Utero continua descendo, aos 150 dias esta no fundo cavidade abdominal, balotamento, placentomas, frêminto característicos e feto de palpação difícil.
150 a 180 dias: Feto no fundo da cavidade abdominal, balotamento, frêminto e percebe novamente o feto(180 dias).
180 a 240 dias: Mesmo sinais anteriores, porem ancentuados. 
>240 dias: Feto no canal do parto, reflexo de mamada, reflexo interungular e reflexo palpebral.
Descreva fisiologicamente como se processa um parto induzido por prostaglandina em uma vaca com 260 dias de gestação? 
O tratamento com prostaglandina resulta em luteólise tanto em gestações normais como em anormais em qualquer Estágio. Durante o 6o, o 7o e o 8o mês uma combinação de glicocorticoides mais prostaglandinas irá eliminar a progesterona tanto placentária como ovariana.
O parto ocorre por contração uterina consequente à queda do nível sanguíneo de progesterona e ao aumento dos valores sanguíneos de estrógeno e prostaglandina. 
No último mês da gestação, os glicocorticoides parecem aumentar a produção de estradiol e PGF2α pelos placentomas, e esta PGF2α levar à luteólise.Para que haja a ação dos glicocorticoides, a unidade fetoplacentária deve estar em pleno funcionamento; em casos de mumificação ou maceração fetal os glicocorticoides não funcionam e as prostaglandinas são eficientes em algumas situações para a indução do parto. Em geral, há retenção de placenta principalmente em partos induzidos prematuros versus indução a termo.
Quanto indução do parto, qual afirmação é mais precisa? 
Quando se induz o parto na vaca, utiliza-se PGF2a para lisar o corpo lúteo e dexametasona é usada para converter a produção placentária de estrógeno à progesterona. 
Quando se induz o parto em ovelhas, ocitocina é o agente preferencial de escolha. 
Quando se induz o parto em cabras, a PGF2a é dado para lisar o corpo lúteo devido cabras serem luteal dependentes por toda gestação. 
Quando se induz o parto em éguas, a ocitocina é dada para lisar o corpo lúteo e cusar a descida do leite. 
Quando se induz o parto em porcas, o cortisol é utilizado para converter a progesterona em estrógeno. 
11) O diagnóstico diferencial de uma gestação gemelar bi ovárica bicornal normal de uma gestação gemelar bi ovárica bicornal anormal (Amorphousglobosus) na égua é realizado pela ultrassonografia transretal. Quais são os achados ultrassonográficos que o embrião anormal apresentará: 
Desenvolvimento normal sem presença de batimentos cardíacos os 28 dias. 
Desenvolvimento anormal desde o início da gestação e ausência de batimentos cardíacos. 
Desenvolvimento anormal desde o início da gestação e presença de batimentos cardíacos. 
Desenvolvimento normal e presença de batimentos cardíacos desde o início da gestação. 
Desenvolvimento normal com batimentos cardíacos a partir dos 38 dias de gestação. 
12) O puerpério na égua é caracterizado pelo primeiro cio após o parto, denominado cio do potro, com manifestações clinico-ginecológicas que na maioria das vezes ocorrem: 
30⁰ a 40⁰ pós-parto 
7º a 10º dia pós-parto 
21º a 25º pós-parto 
17º a 21º pós-parto 
Somente após 45 dias pós-parto 
13) A piometra é uma das mais importantes patologias que acometem o útero da cadela. Com isto, podemos afirmar que a piometra na cadela é: 
Decorrente de uma infecção e ocorre em fêmeas jovens, tem como principal agente etiológico a Escherichia coli e ocorre no diestro. 
Decorrente de uma infecção e ocorre em fêmeas idosas, tem como principal agente etiológico a Escherichia coli e ocorre no estro. 
Decorrente de uma infecção e ocorre em fêmeas jovens, tem como principal agente etiológico a Pseudomonasaeruginosae ocorre no diestro. 
Decorrente de uma infecção e ocorre em fêmeas jovens, tem como principal agente etiológico a Staphylococcusintermediuse ocorre no anestro. 
Decorrente de uma infecção e ocorre em fêmeas idosas, tem como principal agente etiológico a Pseudomonasaeruginosae ocorre no anestro. 
14) Entre as patologias puerperais na vaca podemos afirmar que a retenção de placenta tem como causas: 
Parto prematuro, aborto, brucelose, raça, escore de condição corporal, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina e placentite. 
Parto prematuro, aborto, brucelose, deficiência de fósforo e vitamina A, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina excesso d luminosidade. 
Parto prematuro, aborto, brucelose, deficiência de betacaroteno e vitamina A, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina e placentite.
Parto prematuro, aborto, brucelose, falta de luminosidade, escore de condição corporal, carência de microelementos, gestação gemelar, temperatura elevada, e placentite. 
Parto prematuro, gestação prolongada, brucelose, deficiência de betacaroteno e vitamina A, carência de manganês e sódio, gestação gemelar, atonia uterina e placentite. 
15) Em uma vaca fisiologicamente normal, a lise do corpo lúteo cíclico é realizada pela PGF2α, liberada pelo endométrio e atuando por: 
Circulação sistêmica com potencialização do seu efeito de lise do corpo lúteo após passagem pelo fígado. 
Circulação venosa de retorno com ramificações da veia ovárica em anastomose com a artéria ovárica atuando diretamente sobre o corpo lúteo. 
Migração direta do útero até o corpo lúteo sem passar pela circulação. 
Circulação sistêmica, sendo metabolizada parcialmente pelo fígado para posterior ação sobre o corpo lúteo. 
Vasoconstrição da irrigação do corpo lúteo provocando sua lise, após ter passado pela via-hepática. 
16) Qual é o distúrbio causado na gestação de uma ovelha, quando ocorre aplasia bilateral das adrenais do feto: 
Gestação prolongada 
Maceração fetal 
Mumificação fetal 
Aborto no final da gestação 
Parto normal e natimorto 
17) A biópsia uterina para exame histológico é o método mais representativo para avaliar a capacidade reprodutiva do útero da égua. O que significa, na avaliação histológica, a presença de hemossiderócitos: 
Hemorragia pós-aborto ou parto recente 
Atrofia das glândulas endometriais 
Fibrose uterina 
Hipertrofia das glândulas endometriais 
Atrofia do endométrio 
18) Entre as patologias puerperais na vaca podemos afirmar que a retenção de placenta tem como causas: 
Parto prematuro, aborto, brucelose, raça, escore de condição corporal, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina e placentite. 
Parto prematuro, aborto, brucelose, deficiência de fósforo e vitamina A, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina excesso d luminosidade. 
Parto prematuro, aborto, brucelose, deficiência de betacaroteno e vitaminaA, carência de microelementos, gestação gemelar, atonia uterina e placentite. 
Parto prematuro, aborto, brucelose, falta de luminosidade, escore de condição corporal, carência de microelementos, gestação gemelar, temperatura elevada, e placentite. 
Parto prematuro, gestação prolongada, brucelose, deficiência de betacaroteno e vitamina A, carência de manganês e sódio, gestação gemelar, atonia uterina e placentite. 
19) Quais são os quatros sinais cardinais (primários) da prenhez em vacas? 
Vesícula amniótica palpável, feto, frêmito na artéria média uterina e placentomas. 
Vesícula amniótica palpável, membranas fetais, placentomas e feto. 
Vesícula amniótica palpável, frêmito na artéria média uterina, fluido uterino e feto. 
Vesícula amniótica palpável, placentomas, feto e alto nível de progesterona. 
Vesícula amniótica palpável, frêmito na artéria média uterina, placentomas e alto nível de progesterona. 
20) Quais são as características do Lóquio normal na vaca? 
Mudança progressiva da cor vermelha para a cor marrom, odor fétido, natureza aguada e decréscimo do volume com o passar do tempo. 
Mudança progressiva da cor vermelha para a marrom, sem odor, natureza mucoidal e aumento do volume com o passar do tempo. 
Mudança progressiva da cor vermelha para a marrom, sem odor, natureza mucoidal e diminuição do volume com o passar do tempo. 
Mudança progressivada cor marrom avermelhado para uma cor mais clara, sem odor e com diminuição do voume com o passar do tempo. 
Mudança progressiva da cor marrom para vermelho, odor fétido, naturezmucoidal e aumento do volume com o passar do tempo. 
Foi acompanhado em uma propriedade rural do município de Quinari, uma vaca da raça Girolando 3/4, 450kg de PV, ECC 2,0 (1-5) primeira gestação, apresentando dificuldades no parto. O animal apresentava-se inquieto, vagina sem dilatação, sendo diagnosticadas, ao exame clínico, as contrações abdominais fracas, com o rompimento da bolsa amniótica. Assim, realizou-se a palpação vaginal para verificar a viabilidade e posicionamento do feto, que apresentava sinais vitais e encontrava-se em apresentação verticoventral, tendo as mãos insinuadas no canal do parto. Segundo anamnese, o trabalho de parto iniciou-se há 8h. Frente a este caso obstétrico, relate sua conduta para resolução do problema! 
 Conduta: Admnistração de estradiol e observação por 12h para a dilatação da cérvix. Após a presença de dilatação, romper as membranas fetais, tentar corrigir a posição da cabeça e pescoço do feto e auxiliar a expulsão do feto mediante tracionamento. Diante da não evolução, proceder com a manobra cirúrgica (cesariana).
Você foi chamado para examinar uma vaca holandesa de alta produção que após o parto (a partir do 45º dia) passou apresentar ciclos estrais irregulares, tendo menor intervalo entre cios, sem nenhum sinal sistêmico digno de nota. No exame por palpação retal e ultrassonografia, apresentou maior volume no corno direito com alguns pontos hiperóicos. Frente a estes relatos, diga qual seria o seu diagnóstico presuntivo, o tratamento e prognóstico! 
Como diagnóstico poderia ser :Endometrite ou metrite (faz com que a vaca tenha ciclos mais curtos pós parto). 
Tratamento: Devido a anatomia uterina bovina, não é indicado fazer o lavado uterino, pois corre-se o risco de haver endotoxemia. O tratamento então poderia ser realizado com Oxitetraciclina IV.
Descreva os achados, anatomofisiológicos, encontrados a cada mês na gestação de uma fêmea bovina! Descrever mês a mês. Destacar os pontos principais. Fazer em tópicos. 
1 aos 30 dias: Ausência de estro ao 21º; presença de corpo lúteo e difícil diagnóstico clínico.
31 aos 60 dias: Assimetria dos cornos; flutuação 30-300ml de líquido; prova do beliscamento positiva; embrião com 2-6cm; início do balotamento; útero cabe na mão.
61 aos 90 dias: Assimetria mais evidente entre os cornos; flutuação de 0,5 a 1,5 litros de líquido; embrião com 10-12 cm; útero pélvico-abdominal; aos 90 dias o útero é semelhante a uma bola de futebol de salão; formação dos placentomas por volta dos 70 dias.
91 aos 120 dias: Balotamento; placentomas; tamanho de bola de basquete aos 120 dias; 110-120d frêmito da artéria uterina; útero continua descendo.
121 aos 150 dias: aos 150 dias você perde o útero por estar mais ventral, para sanar isso avalia-se o frêmito da artéria uterina. Se tiver com frêmito em um dos lados significa que o útero está descendo (150 dias); presença de placentomas; balotamento
151 aos 180 dias: Útero localizado na posição abdominal ventral, difícil palpação; Frêmito bilateral; perto dos 180 dias →possível a palpação do feto uma vez que o útero assume uma posição mais dorsal (subida); 
181 aos 210 dias: Possível palpação do feto, balotamento, frêmito bilateral.
211 aos 240 dias: Feto no canal do parto, reflexo da mamada, reflexo interungular
Maior que 241 dias: percepção de movimentos fetais; possível palpação externa (abdominal); úbere mais pronunciado; relaxamento de ligamentos pélvicos e da vulva; início da produção de colostro 
Uma égua apresentando retenção de placenta por 18 horas foi submetida a injeções de prostaglandina F2-alfa e ocitocina, não tendo sucesso no delivramento. Após 24 horas o animal apresentou apatia, inapetência e pirexia. Assim, pergunta-se: 
O que pode ter ocorrido com este animal? 
Pode ter ocorrido uma endometrite, devido ao tempo de retenção da placenta, pela indução de parto numa situação de retenção de placenta
Quais agravamentos secundários são inerentes ao seus 
diagnóstico? 
Uma laminite pode ter sido ocasionada secundariamente ao problema, devendo ser tratada também.
Como seria sua conduta frente a esse caso? 
Não haveria necessidade de admnistrar PGF2a. Primariamente realizar-se-ia administração de ocitocina para favorecer as contrações uterinas. Depois a realização de lavagem uterina com solução fisiológica e iodo, e posteriormente com gentamicina (verificar o ph e corrigir com bicarbonato de sódio, se necessário), AINES (fluniximegumine + fenilbutasona) para prevenção e tratamento da laminite, juntamente com aplicação de gelo nos cascos.k
Dentro da dinâmica do parto: 
Descreva fisiologicamente as fases do mesmo; 
1ª fase: feto inquieto-diminui limite de espaço do útero-liberação do ACTH. 
O cortisol fetal promove uma síntese de três enzimas: 17alpha hidroxilase, 17-20 desmolase e aromatase.
O estradiol estimula o miométrio (ou útero), as contrações ficam mais ativas e mais noáveis. A secreção também aumenta na vagina e colo do útero-lubrificação.
Os corticoides fetais-placenta a sintetizar a PGF2a – O corpo lúteo começa a regredir.
A relaxina – estimula o amolecimento do tecido conjuntivo no colo do útero e promove a elasticidade dos ligamentos pélvicos.
O feto gira até que as patas dianteiras e a cabeça estejam posicionadas nadiração do canal do parto.
As contrações uterinas começam a empurrar o feto através do colo do útero, aplicando pressão ao mesmo.
A pressão no colo do útero ativa os neurônios de pressão – sensitivos – Ocitocina.
A ocitocina age para facilitar as contrações miometriais iniciadas pelo estradiol e PGF2a.
A medida que a pressão no colo do útero aumenta, a secreção de ocitocina aumenta. O vigor das contrações do musculo liso do miométrio atinge o pico.
O feto entra no canal cervical – Reflexo de FERGUSON
2ª Fase – Dilatação (insinuação).
Fortes contrações do miométrio e abdômen continuam ate que o feto seja expelido pelo canal do parto.
As patas e cabeça do feto colocam a pressão nas membranas fetais até que as rompem, resultando em uma perda substancial de fluido amniótico e alantoide.
O feto fica hipóxico. Faz com que o feto se movimente – promove maiores contrações uterinas.
3ª Fase – Expulsão
As carúnculas (as vilosidades coriônicas) começam a se desalojar da parede uterina.
Acredita-se que essa liberação é originada do poder vasoconstritor das artérias nas vilosidades.
As mais lonfas contrações miometriais, como no começo da involução do útero, ajudama explicar as membranas fetais.
Discorra como as medicações envolvidas na indução do parto, as quais tem como base do princípio ativo a prostaglandina, a ocitocina, o estradiol e os corticosteroides, irão agir para exercer tal ação. OU SEJA, O QUE CADA UMA FAZ PARA INDUZIR O PARTO? Envolva o processo como um todo! 
Em uma propriedade de gado de leite, uma vaca de alta produção, 45kg leite/dia, apresentou no pós parto imediato perda da condição corporal de dois pontos, por conta do balanço energético negativo. 45 dias após o parto você foi contratado para realizar a inseminação artificial em tempo fixo desse animal. Você tentou insemina-la 6 seis vezes, todas as tentativas fracassadas. Pergunta-se: o que houve fisiologicamente com esse animal que respalde sua resposta? 
R= Por ser uma vaca de alta produção, suas glândulas mamarias necessitam de uma grande quantidade de IGF-1 para possibilitar o crescimento das células responsáveis pela produção de leite. O balanço energético negativo afeta os níveis de IGF, insulina e GH, e altera a frequência de pulso de LH, comprometendo consequentemente o crescimento folicular, atrasando assim, a primeira ovulação pós-parto. Caso a vaca não tenha uma alimentação com alto teor energético, ricas em proteína, o organismo do animal vai recrutar todo o IGF-1 do corpo, inclusive aquele que age nos ovários que promovem o crescimento folicular, na tentativa de compensar o balanço energético negativo e continuar a produção de leite.
As cadelas possuem condições fisiológicas na manutenção da gestação por permitir que seu corpo lúteo permaneça pelo período de uma gestação, independentemente dessa ocorrer ou não. Assim, pergunta-se: 
Quais os protocolos medicamentosos utilizados nas diferentes fases de gestação de uma cadela para se induzir o aborto? 
R: 1ª fase se indica estrógenos: Dietilestilbestrol(DES) 2mg/kg (não exceder 25mg) 1 ou 2x, dentro de 5 dias após cobertura; Cipionato de estradiol (ECP) 22 a 44ug/kg única dose IM 3 dias após cobertura, não exceder 1mg; Atropina + PGF2α. Já caso seja 2ª fase (20/22 dias) administrar Inibidores de Prolactina ou Dexametasona 0,2mg/kg TID por 5 dias, seguidos de 0,16 a 0,02mg/kg TID por mais 5 dias; como também pode-se utilizar Antagonista de P4.
Uma vez que opte pelo parto induzido, quando, como e quais drogas medicamentosas utilizar? 
Resposta: Sendo ideal induzir após 55 dias de gestação, quando feto apresentar sinais de maturidade (com batimento cardíaco em torno de 120-180 BPM, dilatação gástrica), assim administrar Ocitocina 1-5 UI/IV ou 2,5-20 UI/IM + Gluconato de cálcio 10% - 0,2-1,5mL/kg/IV fazer administração lenta a fim de evitar parada cardíaca.
Descreva as estáticas fetais e os procedimentos obstétricos requeridos para corrigir as distocias apresentadas logo abaixo! 
	B
A) 
C) 
D)
Questão 28: 
Apresentação longitudinal anterior, posição dorsal com cruzamento de membro anterior direito sobre a nuca (postura pé-nuca). O membro superior é reconhecido e, como o focinho do potro é vigorosamente repelido na direção cranial e ascendente, o pé fetal é levantado e, em seguida, empurrado ou puxado para o lado apropriado. O outro pé é manipulado de forma semelhante e, finalmente, a cabeça é levantada novamente e cada pata dianteira colocada abaixo dela. A tração é então aplicada na cabeça e nos dois membros anteriores. Se a penetração do teto vaginal tiver ocorrido, a anestesia peridural ou a anestesia geral devem ser induzidas. A reposição é tentada pela primeira vez e, se não for possível, a amputação da cabeça do feto ou do membro superior - o que for mais fácil - deve ser realizada. O membro superior é seccionado através do raio por meio da serra, e então deve ser possível substituir o outro membro sob a cabeça; o coto do raio deve ser cuidadosamente controlado durante a entrega final. Quando um pé já está se projetando do períneo rompido, ou reto, pode ser necessário incisar o períneo, extrair o feto e então reparar tanto o tecido lacerado quanto o inciso.
Apresentação longitudinal anterior, posição dorsal, desvio lateral da cabeça e pescoço. O desvio lateral da cabeça requer uso do discernimento por parte do médico veterinário. Pode-se utilizar anestesia peridural caudal, com os posteriores elevados e com a instilação de fluido lubrificante, retropulsão e reposição manual são possíveis na maioria dos casos. Não obtendo sucesso, pode-se recorrer à cesariana.
Apresentação longitudinal anterior, posição dorsal com Postura de flexão do ombro; retenção completa do membro anterior unilateral. Observando-se que a cabeça se projeta parcialmente ou completamente da vulva, mas na ausência dos membros anteriores, A retropulsão é uma necessidade muito óbvia, No caso mais difícil, o membro deve ser enlaçado, primeiro proximalmente, e então o laço passará até ficar acima do boleto, sendo a haste colocada antes para trás entre as garras, de modo a flexionar o boleto e metacarpo quando a tração for aplicada para isso. Os dígitos são mantidos na mão em concha e o carpo forçado para cima, enquanto um assistente, puxando a caixa, ajuda o operador a colocar o pé sobre a borda pélvica. Em um caso tardio, tal manobra pode ser impossível, e então a fetotomia do membro é realizada pela fetotomia percutânea.
Apresentação Longitudinal posterior, posição dorsal, postura bilateral de flexão do quadril (apresentação de culatra). O grau de envolvimento do feto na pelve materna varia e, em alguns casos, a mão não pode ser passada para os jarretes da panturrilha. O objetivo do tratamento é converter a condição em uma postura de flexão de jarrete e, em seguida, proceder de acordo. Mais uma vez, a necessidade de anestesia peridural e suplementação com líquidos fetais será uma consideração primária. Em casos recentes, não serão necessários, mas, num caso prolongado, ambos serão inestimáveis. O procedimento manipulativo é repelir o períneo do potro para frente e para cima com o intuito de trazer os membros retidos ao alcance, quando a perna pode ser agarrada o mais próximo possível do nervo. A tração no membro converte a postura em flexão do jarrete, a partir da qual apontar o procedimento previamente descrito é realizado. Deve-se considerar seriamente a anestesia da égua e colocá-la em decúbito dorsal com os posteriores elevados. Se, após um esforço adequado, as tentativas de estender os membros posteriores não forem bem sucedidas e o potro ainda estiver vivo, não se deve perder tempo antes de recorrer a uma operação cesariana. Se, como é mais provável, o potro está morto, então sob anestesia geral e após a amputação de um membro posterior por meio do fetótomo tubular fio-serra,
Foi acompanhado em uma propriedade rural do município de Quinari, um bovino, fêmea, da raça Holandesa, 550kg de PV, ECC 3,5 (15) segunda gestação, apresentando dificuldades no parto. O animal apresentava-se tranquilo e quieto, vagina sem dilatação, sendo diagnosticadas ao exame clínico as contrações abdominais fracas, sem o rompimento da bolsa amniótica. Sendo assim, foi realizada a palpação retal e vaginal para verificar a viabilidade e posicionamento do feto, que apresentava sinais vitais e encontrava-se em apresentação longitudinal anterior posição dorsal e atitude flexionada (cabeça e pescoço lateralmente a esquerda). A vaca permaneceu em observação durante 45 minutos, sem apresentar formas de expulsão do feto. Frente a este caso obstétrico, relate sua conduta para resolução do problema! 
R = observando os sinais obstétricos o mais recomendado seria a realização de uma cesariana, pois observando os sinais de pouca contração, não rompimento da bolsa amniótica e vagina sem dilatação não seria possível realizar o procedimento de reposicionamento do feto. 
Uma vaca apresentando retenção de placenta por 72 horas foi submetida a injeções de prostaglandina F2-alfa e ocitocina, tendo sucesso no delivramento. Após 24 horas o animal apresentou apatia, inapetência e pirexia. Assim, pergunta-se: o que pode ter ocorridocom este animal? Como seria sua conduta frente a esse caso? 
R = Como se passaram 72 horas o mais provável e a ocorrência de uma toxemia onde a proliferação bacteriana do útero, gerando uma metrite ou endometrite, ganhou a corrente sanguínea se disseminando por todo o organismo do animal deixando o mesmo com estes sinais clínicos. 
O indicado seria iniciar um tratamento a base de antibióticos e antiinflamatorios. Aplicaçao de oxitetraciclina também pode se lançar mão de uma infusão uterina a base de gentamicina.
Descreva as estáticas fetais e as manobras obstétricas requeridas para corrigir as distocias apresentadas logo abaixo! 
A) Transversodorsal: apresentação transversal, posição lateral com membros flexionados. 
Manobra de versão (mudança na apresentação) e extensão dos membros.		
B)
Apresentação anterior, posição dorsal, desvio lateral da cabeça.
Manobra de retropulsão dos membros torácicos e tração da cabeça.
Correção do desvio lateral da cabeça com a mão ou auxilio de engate
De laços (correntes ou cordas) na comissura labial para tração.
C) Apresentação posterior, posição inferior, membros estendidos.
Manobra de retropulsão dos membros pélvicos e tração
Dos membros torácicos, com auxílio de engates.	D) 
D) Transversoventral: apresentação ventral, posição lateral, com membros estendidos. 
Manobra de retropulsão dos membros pélvicos e tração dos membros torácicos. 
Cite os métodos de redução gemelar na égua! 
esmagamento manual pode ser realizado até 17° dia de gestação, após o 17° até o 45° dia realiza-se a aspiração da vesícula transvaginal, deslocamento craniocervical do feto entre 60° e 120° dia de gestação, após os 120 dias é contra indicado qualquer procedimento porem pode ser utilizado o método de injeção intra-cardiaca fetal com KCl 
Uma cadela é levada ao consultório veterinário para a realização do aborto de uma gestação não desejada. Na anamnese descobre-se que a mesma está com 5 dias de coberta. Assim, quais procedimentos podem ser adotados para a resolução desse problema? Detalhe, a proprietária quer outras crias na estação reprodutiva seguinte. 
Os antagonistas da P4 podem ser utilizados desde a cobertura até os 45 dias, pois bloqueia a ação da P4, modificando do endométrio, altera secreção uterina, prevenindo a implantação.
utilização de estrógenona primeira fase 0 a 20/22 retarda a movimentação e descida do embrião ao útero levando à morte ou à degeneração, além disso pode exercer um efeito embriotóxico, e alterar as glândulas endometriais impedindo a implatanção, 22-44 mg/kg única dose após a cobertura, IM.
Indique quais os métodos de abortamento possíveis de utilização em vacas com gestação de 5 meses! 
Em qualquer fase – tratamento com prostaglandina -25 mg/IM
A partir do 6 mês – combinação de PGF2a + glicocorticoides para eliminar a progesterona (placentária/ovariana)
Cite os fatores predisponentes da retenção de placenta! 
alteração hormonal, nutrição, estresse, patologias infecciosas, deficiências de microelementos, parto gemelar, duração da gestação, idade, consanguinidade.
Discorra sobre a etiopatogenia da retenção de placenta e seus fatores envolvidos! 
 O descolamento normal depende do aumento das células binucleadas na porção fetal da placenta, que se transformam em células gigantes polinucleadas com função de absorção e fagocitose. Ocorre falha na descolegenização e impede a soltura da placenta.As causas diretas ou indiretas associadas ou não ao processo de separação placentária são: placentoma imaturo, edema das vilosidades, necrose entre os vilos e as criptas, involução prematura dos placentomas, placentite, cotiledonite, hiperemia dos placentomas, atonia uterina, obstrução vaginal, dupla cérvix, sutura da placenta durante a cesariana, transporte dos animais, deficiência de vitamina A e E, deficiência de selênio, iodo, cálcio e fósforo, distensão excessiva do útero, sexo do feto, influência gestacional, terapia hormonal e, eventualmente, fatores hereditários
Entre as patologias envolvendo o trato reprodutivo da fêmea, uma bem comum é a falta da coaptação dos lábios vulvares. Assim, perguntase: 
Quais procedimentos cirúrgicos podem ser utilizados para corrigir tal defeito?
Vulvoplastia. É uma cirurgia plástica reconstitutiva da comissura dorsal da vulva que apresenta defeito anatômico ocasionado no momento do parto ou devido à realização de episiotomia. A Técnica do “cadarço de sapato” é uma das técnicas descritas na literatura, contudo, não constitui em um método preferencial, pois deforma os lábios vulvares. Deve ser realizada após antissepsia e anestesia peridural. Não há unanimidade entre os técnicos com relação ao tipo de material utilizado nesse procedimento para a coaptação da vulva.
Uma vez não havendo correção quais consequências são comumente evidenciadas? 
Quando a coaptação dos lábios vulvares não é perfeita, o animal emite sons característicos de aspiração de ar pela vagina (pneumovagina) acometendo também animais jovens colocados em competição pelo deslocamento da bacia para frente, tracionando a vulva, causando perda da vedação. A mobilidade excessiva provoca aspiração do ar ao trote e galope, coincidindo com os movimentos de ascensão do abdome. Esses são defeitos aliados ao comprimento efetivo da vulva.
Você, como veterinário, foi chamado à uma granja suína para solucionar os problemas de baixo índice de fertilidade. No seu inquérito, observou que a taxa de parto era de 55%, tendo taxa de não retorno ao cio de 90%. Assim, pergunta-se: 
sua suspeita clínica? 
Manejo inadequado dos varrões
Pseudogestação induzida por micotoxinas
o que fazer para aumentar sua taxa de parto? 
Avaliar a etiologia do insucesso no parto, quanto a possibilidade de os reprodutores não estarem em condições ideais ou sobrecarga de reprodução, a ponto de promoverem uma fecundação ineficiente e não serem capazes de identificar o retorno ao estro ou induzir o comportamento estral de marrãs expostas a eles. Para tal é necessário a realização de exame andrológico para confirmação e cuidados especiais com a capacidade de cobertura, bem como manejo nutricional destes animais, lançando mão, se necessário, da aplicação de hormônios como a Somatotropina que, indiretamente, participam de uma elevação da formação de esteroides andrógenos e gametogênese.
Em caso de pseudogestação induzida por micotoxinas, é importante analisar a fonte de ração, uma vez que micotoxinas com a zelarelona produzida pelo fusarium, causa hiperestrogenismo que se caracteriza clinicamente pela perda embrionária precoce, tardia e mumificação fetal, além de promover a manutenção do corpo lúteo, impedindo o retorno ao estro. Para tanto é necessário ainda a avaliação ultrassonográfica para identificação de possíveis fetos mumificados retidos e sua posterior retirada, com a aplicação de prostaglandinas para a lise do corpo lúteo, além da retirada da fonte de contaminação. 
Wrathall (1971) classificou as causas infecciosas de infertilidade em três grupos, descreva-os! 
Grupo 1- infecções que estão associadas com microorganismos ubíquos que estão presentes na maioria das populações de porcos;
Grupo 2 - infecções que resultam de certos microorganismos contagiosos comuns que se encontram presentes em uma proporção elevada de unidades de suínos (Enterovírus e Parvovírus suíno).
Grupo 3 – infecções que ocorrem com pouca frequência, mas tendem a resultar em perda reprodutiva grave (Leptospirose e doença de Aujeszky).
Discorra sobre as principais lesões perineais ocasionadas no parto de vacas! 
Durante a expulsão do feto podem ocorrer lesões perineais que se classificam pela sua profundidade e grau de destruição tecidual. As lacerações superficiais da mucosa vaginal e/ou vulvar são de primeiro grau, enquanto as que afetam toda a parede destes órgãos são de segundo grau. As lacerações que envolvem toda a parede vaginal, vulvar, bem como a do reto, o corpo perineal e o esfíncter anal, dão origem a uma abertura comum dos sistemas digestivo e genitale denominam-se lacerações perineais de terceiro grau. Já a fístula retovaginal envolve a vagina e o reto, mantendo-se no entanto o períneo e o ânus intactos. Esta apenas ocorre como um problema congênito associado a atresia anal ou devido a correções mal sucedidas de lacerações perineais
Na vaca, estas lacerações são quase sempre devidas a intervenção humana inapropriada durante o parto, como a extração forçada de um feto de grande tamanho ou sem que a vagina esteja adequadamente dilatada e lubrificada. Estes fatores resultam numa grande contaminação bacteriana e infecção ascendente do trato genital, e consequente infertilidade.
Descreva como recuperar uma porca em anestrolactacional! 
O anestrolactacional trata-se do período em que a porca encontra-se em anestro enquanto está em lactação, esse caso pode ser revertido após o desmame das matrizes que têm um bom manejo alimentar, sanitário e higiênico, respeitando fatores como o estresse térmico e o tipo de alojamento onde essas matrizes se encontram. O anestrolactacional está relacionado com o intervalo desmame-cio que pode ser reduzido com a diminuição da frequência e a intensidade de mamada pelos leitões, onde esse ato é responsável por desencadear o reflexo de retroalimentação negativa da secreção de FSH e LH, o que impede a porca de retornar ao cio.
Descrev a como ocorre o reconhecimento materno da gestação em bovinos, suínos, ovinos, equinos e cadelas. 
- Bovinos e ovinos – A principal sinalizadora é a proteína trofoblástica tipo I, ela é secretada no útero inibindo a liberação de estrógeno, ocitocina e pulsos luteolíticos de prostaglandina. O embrião então produz interferonas, assegurando o reconhecimento materno, essa interferona é produzida pelo trofoblasto alongado a partir do dia 10.
- Suínos: o blastocisto alongado secreta estrona, estradiol, interferona G e interferona D, entre os dias 11 e 15. O estrógeno altera a maneira como a prostaglandina é secretada, sendo direcionada para o lúmen uterino e então degradada evitando a lise do corpo lúteo, por volta do dia 15. E ainda são necessários 3 a 4 fetos para realizar e manter a gestação.
-Equino: o fator de reconhecimento deve estar ligado ao estrógeno e a ocitocina, até o dia 14. A movimentação característica do embrião no interior do útero da égua estimula a diminuição da produção de prostaglandina pelo endométrio.
- Cadela: De pouco conhecimento. Sabe-se que o reconhecimento da gestação em carnívoros não é necessário para a regressão do corpo lúteo.
A aneuploidia em machos é conhecida como qual síndrome? Discorra sobre ela! (1,0) 
A síndrome de klinefelter consiste na falha do pareamento das cromátides, que ocasiona um desequilíbrio na distribuição dos cromossomos, ocorrendo o acréscimo de um cromossomo sexual X. Os machos acometidos apresentam-se com XXY invés de XY, o que leva o animal à infertilidade, testículos pequenos, azoospermia. 
Descreva os métodos de indução de parto em bovinos e equinos! 
Em bovinos – aplica-se ACTH + PGF2a
Em equinos – se a égua estiver com a cérvix amadurecida ( com 1 a 2 dedos de dilatação) pode-se aplicar ocitocina, cerca de 15 a 20 minutos antes do parto. Se a cérvix não estiver amadurecida, aplica-se estrógeno e ocitocina 4 dias antes do parto ou PGF2a 5 dias antes do parto.
Descreva como realizar a indução de aborto nas diferentes fases da gestação da cadela! 
Pode-se utilizar drogas que impeçam a secreção de progesterona, bloqueadores da ação da progesterona, embriotoxicas e drogas luteoliticas. 
- Durante a Embriogênese (fase de implantação, de 0 a 21 dias de gestação): utiliza-se Estrógenos ou Isoquinolonas.
- Durante a organogênese :
( 30 a 45d): Glicocorticóides;
 (+ De 35d): prostaglandinas;
 - Após 20 dias de gestação: antagonistas de GnRH.
- Abortivos sem fase definida: alcalóides de ergot ou os aglepristone (são duas coisas diferentes!)
Descreva as causas de anormalidades estruturais e aberrações funcionais que causam infertilidade em éguas! 
Eguas com anormalidades estruturais em seu material genetico, podem gerar potras com aneuploidia. As anormalidades estruturais ocorrem por conta de erros na religação dos segmentos cromossomicos, as aberrações podem ser congenitas e teratogenicas, pode ser por conta da administração de medicamentos, hormônios, variações de temperatura, agentes infecciosos e nutricionais.
Como diagnosticar tumor da célula da granulosa na vaca? 
Os ovários estarão com tamanhos diferentes, por causa da influência hormonal da inibina. Um ovário estará grande e o outro pequeno, pois a inibina bloqueia a liberação do FSH, impedindo crescimento folicular. 
Isto poderá ser identificado através de palpação retal ou diagnóstico por imagem.
Como o procedimento de “FLUSHING” favorece o desenvolvimento folicular ovariano em ovelhas? 
O flushing melhora a condição corporal da fêmea, aumentando a taxa de concepção, ovulação e sobrevivência embrionária. Também altera a metabolização hepática dos esteroides e aumenta as enzimas hepáticas. Diminui o feedback negativo desses hormônios na liberação de gonadotrofinas. Aumenta a concentração de insulina e do IGF1, agindo sobre os folículos, juntamente com o FSH , estimulando o desenvolvimento folicular.
Foi acompanhado em uma propriedade rural do município de Quinari, uma vaca da raça Girolando 3/4, 450kg de PV, ECC 2,0 (1-5) terceira gestação, apresentando dificuldades no parto. O animal apresentava-se inquieto, vagina sem dilatação, sendo diagnosticadas, ao exame clínico, as contrações abdominais fracas, com o rompimento da bolsa amniótica. Assim, realizou-se a palpação vaginal para verificar a viabilidade e posicionamento do feto, que apresentava sinais vitais e encontrava-se em apresentação, posição e atitude normais. Segundo anamnese, o trabalho de parto iniciou-se há 10h. Frente a este caso obstétrico, relate sua conduta para resolução do problema! 
Dentro da dinâmica do parto discorra como as medicações envolvidas na indução do parto, as quais tem como base do princípio ativo a prostaglandina, a ocitocina, o estradiol e os corticosteroides, irão agir para exercer tal ação. OU SEJA, O QUE CADA UMA FAZ PARA INDUZIR O PARTO? Envolva o processo como um todo!
Corticóides: A utilização de corticóides exógenos leva a um aumento do cortisol, diminuição da progesterona e aumento do estradiol, semelhante ao que ocorre quando há liberação de cortisol fetal no processo do parto, os glicocorticóides de curta ação que mais são utilizados são a dexametasona e flumetasona, com 80- 90% de eficiência. A média de parição, em vacas, esta em torno de 48 horas após a aplicação..
Prostaglandinas: A prostaglandina está envolvida no processo fisiológico do parto e está relacionada principalmente à contração uterina. A utilização somente de PGF2α pode resultar em altas concentrações de progesterona durante o parto e dessa forma diminuir as contrações uterinas, ocorrendo a retenção placentária. PGF2α age diminuindo a concentração de progesterona proveniente do ovário e o corticóide atua ativando as enzimas que convertem progesterona em estradiol. Ao associar os dois hormônios, conseguimos reduzir a progesterona de origem placentária e a de origem ovariana. 
Estradiol: Sugere-se que o estrogênio age no colo uterino, promovendo mudanças cervicais sem efeitos relevantes sobre a atividade uterina. Assim, poderia ser utilizado para indução do parto.
Ocitocina: Tem uma resposta bastante influenciada por paridade, idade gestacional, condições do colo, ruptura das membranas e apresentação fetal. A ocitocina apresenta melhor efeito nas últimas semanas da gestação devido à maior concentração de receptores no miométrio, além de ter melhor ação depois de iniciado o trabalho de parto. 
Descreva as estáticas fetais e as manobras obstétricas requeridas para corrigir as distocias apresentadas logo abaixo! 
B) A) 
A) Apresentação longitudinal anterior com flexão dorsolateral de cabeça e pescoço. Pode-se tentarrealizar a retropulsão, para o feto tenha mais espaço para corrigir o posicionamento. Caso essa manobra não leve a resolução do caso, indica-se a cesariana.
B) Apresentação longitudinal posterior com flexão bilateral da articulação coxofemoral. Devido a conformação anatómica do trato reprodutivo das cadelas não permitir a aplicação de manobras obstétricas para reverter este quadro, indica-se a cesariana
Discorra sobre o tratamento de endometrite bacteriana em vacas e éguas! 
ÉGUA:
Lavagem uterina - Solução salina fisiológica aquecida 37°C
terapiaanti-microbiana
Uso Uddesubsbtâtânciiasecbólibólicas
 1.	Ocitocina – 10 a 20 UI (EV) Duração: 10” a 40 min.
 2.	Prostaglandina - 5mg (IM) Duração: 10 min. a 5 horas
Infusão de plasma
 1.	270 ml sangue/ heparina 10%
 2.	100 ml dextrose 6%
Colostro
Terapia hormonal (Prostaglandina F 2 alfa) 
Curetagem uterina (física ou química)
Imuno moduladores (levamisol)
Imuno estimulantes (bactérias S. zooepidemicus)
Extratos purificados de neutrófilos
Vaca:
O tratamento terapêutico das endometrites inclui o uso de imunoestimulantes, os quais aumentariam a imunidade local favorecendo a recuperação dos animais, e a aplicação de antimicrobianos por via sistêmica ou por infusões uterinas. A associação da clindamicina à gentamicina vem sendo utilizada como padrão-ouro no tratamento da endometrite puerperal desde 1979, quando se confirmou que a eficiência desse esquema era superior ao que utilizava penicilina G e gentamicina, devido à ineficácia deste último em eliminar espécies de Bacteroides.
Outro tratamento que vem sendo utilizado são os agentes luteolíticos derivados da PGF2α resulta em queda nas concentrações periféricas de progesterona. Este fato é seguido por um aumento nas secreções de gonadotrofinas e eventual ovulação.
Em uma propriedade de gado de leite, uma vaca que produz em média 40kg de leite/dia, recebendo 10kg de concentrado/dia, passou a apresentar comportamento ninfomaníaco. Este animal tinha sido inseminado nos últimos 4 ciclos e sempre com diagnóstico negativo. Ao exame retal por ultrassonografia, o animal apresentou edemaciação do endométrio, com acúmulo de líquido no lúmen uterino e vários folículos com diâmetro de 22mm. Frente a estes dados, qual o seu diagnóstico presuntivo? Uma vez diagnosticada, qual o tratamento a ser instituído? 
cisto folicular, O tratamento dos cistos ovarianos envolve o uso da HCG,
prostaglandina F2α e progesterona exógena. O estro deve surgir de 18 a 23 dias apóse o tratamento com GnRh 100µg IM ou IV (Cystorelin®), o qual tem sucessopara 70 a 80% dos casos. As prostaglandinas (Ciosin®, Lutalyse®) só
funcionam em cistos lúteos e o estro surge entre 2 a 5 dias após. Os cistos foliculares só respondem às prostaglandinas após a luteinização
55) Você foi convidado a realizar o diagnóstico de gestação, por ultrassonografia, em uma égua. Ao final do exame você finaliza o diagnóstico como positivo à gestação, segundo a imagem 1. Uma semana depois, você volta para ratificar o primeiro diagnóstico e visualiza a imagem 2. Assim, pergunta-se: 
Qual a idade gestacional na imagem 1? 
R= Por volta do 45° dia de gestação
Qual seu diagnóstico, dentro dessa progressão de 7 dias, após visualizar a imagem 2? 
R= Perda embrionária
Fechando o seu diagnóstico após a segunda imagem, há algum implicador ao eixo reprodutivo que deva ser salientado?
R= Com a perda do embrião, caso o proprietário quisesse colocar a égua para ser coberta, ele não teria sucesso, uma vez que há a presença de calices endometriais, que pode permanecer até o 150° dia, liberando ecG. 
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