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Torres, 12 de setembro de 2016. segunda-feira Tema: Revolução Farroupilha e Bento Gonçalves Objetivo específicos: - Conhecer a história do nosso estado e quem foi Bento Gonçalves Conteúdos Específicos: - História: Revolução Farroupilha e Bento Gonçalves - Artes: Pintura - Geografia: Localização no mapa Desenvolvimento: 1º momento: Em rodinha explicar o que será desenvolvido durante a semana 2º momento: Ler e explicar a origem da Revolução Farroupilha História da Guerra dos Farrapos A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou por uma década (de 1835 a 1845). O estopim para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas). Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região. Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa ( no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e sob nova liderança (de António Neto) obtiveram outras vitórias. Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini. Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense. Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para colocar fim ao conflito. Apos três anos de batalha e várias derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada. 3º momento: Vídeo explicativo para melhor compreensão, (HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA) 4º momento: Explicar quem foi Bento Gonçalves QUEM FOI BENTO GONÇALVES? Bento Gonçalves da Silva (1788-1847) foi militar e revolucionário brasileiro. Foi um dos líderes da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha que durou dez anos e pretendia a independência da província do Rio Grande do Sul. Foi eleito Presidente da República Rio-Grandense, pela maioria das câmaras municipais da província. Bento Gonçalves da Silva (1788-1847) nasceu em Bom Jesus do Triunfo, Rio Grande do Sul, no dia 23 de setembro de 1788. Era o décimo filho do português, criador de gado, Joaquim Gonçalves da Silva e Perpétua Meireles. Passou sua infância na fazenda da avó materna. Aprendeu a ler e escrever com facilidade. Montava com desenvoltura. Trabalhou durante muito tempo na fazenda de seu irmão mais velho. Bento Gonçalves da Silva, pelos serviços prestados nas guerrilhas, recebe de D.Pedro I o posto de coronel das milícias e é nomeado comandante da fronteira sul do país. Sua destituição desse cargo, durante a regência do Padre Diogo Feijó, é o estopim da Revolução Farroupilha, em 1835. Bento Gonçalves entra em Porto Alegre e derruba o presidente da província, Antônio Fernandes Braga. Com o apoio da população, resiste às primeiras reações legalistas. No mês seguinte enfrenta as tropas regenciais, é derrotado e preso. Mandado para a Bahia, é encarcerado no Forte do Mar. A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha, durou dez anos, foi a mais longa guerra civil brasileira. Durante a prisão de Bento Gonçalves, os farroupilhas proclamam a República Rio-Grandense, em 11 de setembro de 1836. No ano seguinte, com a ajuda de liberais baianos, Bento Gonçalves foge do cárcere e volta para o Rio Grande do Sul. É aclamado presidente da República Rio-Grandense, posto no qual se mantém até a derrota final dos revoltosos, em fevereiro de 1845. Bento Gonçalves da Silva morre em Pedras Brancas, Rio Grande do Sul, no dia 18 de julho de 1847. 5º momento: Lanche na sala 6º momento: Atividade para colorir 7º momento: Brincadeira na sala 8º momento: Finalizar a aula Recursos: Folhas impressas, lápis de cor, dvd Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com o comportamento, realização das atividades e se atingiram o objetivo proposto. Torres, 13 de setembro de 2016. terça-feira Tema: Danças e músicas tradicionalistas Objetivos específicos: - Conhecer danças e músicas que fazem parte da nossa cultura. Conteúdos abordados: - História: Danças e músicas gauchescas - Português: Desenvolver a grafia da letra “U” Desenvolvimento: 1º momento: Em rodinha explicar o tema do dia 2º momento: Explicar as danças gaúchas e suas influências DANÇA GAÚCHA E INFLUÊNCIAS As gaúchas são as mais coreográficas danças brasileiras e são marcadas pela influência das culturas espanhola, portuguesa e francesa. As danças gaúchas estão impregnadas do verdadeiro sabor campesino do Rio Grande do Sul; são legítimas expressões da alma gauchesca. Em todas elas está presente o espírito de fidalguia e de respeito à mulher, que sempre caracterizou o campesino riograndense. Ás vezes, também, a dança gaúcha é caracterizada por movimentos e sapateados fortes e até violentos. Em seus volteios exige grande esforço dos dançarinos, chegando em alguns casos, apresentar-se como um desafio de perícia, agilidade e audácia. Algumas danças... ANÚ Dança típica do fandango gaúcho, o Anú divide-se em duas partes totalmente distintas: uma parte cantada e outra sapateada. Aproxima-se bastante da “quero-mana”, principalmente pelo passeio cerimonioso que os pares realizam. O período em que o Anú gozou de maior popularidade, no Rio Grande do Sul, foi em meados do século passado. A partir daí , tal como ocorreu com as demais danças do fandango, foi cedendo lugar às danças de conjunto que surgiam, ou se amoldou às características dessa nova geração coreográfica: daí haverem surgido variantes como o Anú de cadena, com nítida influência das danças platinas sob o comando. O Anú é legítima dança de pares soltos, mas não independentes. É dança grave (na parte cantada e nos passos cerimoniosos) mas ao mesmo tempo viva e algo pantomímica (na parte sapateada e nas evoluções que os homens apresentam). Há um marcante que ordena as figuras e sapateados. Cada figura pode ser mandada repetir pelo marcante, à voz de “outra vez que ainda não vi”. CARANGUEJO Esta dança já foi popular em todo o País, porém, atualmente, concentrou-se no Sul. A sua coreografia apresenta-se por cumprimentos entre os dançarinos e balanceios; evolução originária da quadrilha européia. CHIMARRITA Dança popular em Açores, Portugal. Trazida pelos açorianos na metade do século XIX. Nos países platinos é conhecida por Chamané. No Rio Grande do Sul é conhecida também por limpa banco,pois ninguém consegue ficar sentado ao ouvir a sua melodia. Inicialmente era uma dança de pares enlaçados, com influências dos xotes e das valsas. Atualmente os pares dançam soltos, ora numa direção ora noutra, em filas e me roda. Em outros momentos executam passos de polca, bailando juntos. MAÇANICO Essa dança por suas características coreográficas parece ser portuguesa. Com o nome de Maçanico, surgiu no Estado de Santa Catarina e daí passou ao nordeste e litoral do Rio Grande do Sul. O nome constitui uma corruptela de maçarico, ave do sul do País. XOTE CARREIRINHA Coreograficamente o Chote guardou de modo geral os passos da dança de origem, mas se enriqueceu de uma série de variantes- peculiares a determinados municípios rio- grandenses onde todos executam os mesmos movimentos ao mesmo tempo. 3º momento: Mostrar aos alunos cada dança citada no texto. (ANÚ, CARANGUEJO, CHIMARRITA, MAÇANICO E XOTE CARRERINHA) 4º momento: Explicação, sobre as músicas gaúchas. Música nativista é um gênero musical brasileiro característico do Rio Grande do Sul e que tem como temas principais o amor pelas coisas do estado,pelo campo, pelo cavalo, pelos rios e pela mulher. Música Gaúcha A música gaúcha de origem tradicionalista parece ter origem na escola literária do parnasianismo, por sua semelhança quando canta coisas da natureza e do ambiente como: a terra, o chão, os costumes, o cavalo - e pela musicalidade, sempre buscando a rima num arranjo muito acertado com as melodias, criando entre letra, música e dramatização, uma dinâmica que rebusca origens e paixões. Vale a pena estudar este aspecto e descobrir que por outras origens históricas podemos enriquecer nossas culturas. O estilo musical gauchesco mostra também origens fortes na música flamenca espanhola, e na música portuguesa. Os campos harmônicos bem arranjados, denotam ritmos bem elaborados e melodias com dois ou mais violões. Com uma formação harmônica/melódica complexa, a música tradicionalista torna-se difícil de ser interpretada em alguns casos, por outros grupos ou músicos que não possuem ligação direta com a cultura gaúcha. Música Nativista e Tradicionalista Apesar de tratar dos mesmos temas que os tradicionalistas, os nativistas discordam destes em alguns pontos. Entre os pontos de maior divergência estão o passado do Rio Grande do Sul e a influência espanhola dos países vizinhos. São divergências bastante sutis, mas podem ser percebidas em certas canções, como por exemplo "Sabe, Moço", cantada por Leopoldo Rassier, que fala da tristeza de um soldado que lutou nas guerras históricas do estado e recebeu cicatrizes em vez de medalhas. É um assunto que dificilmente seria abordado pelos tradicionalistas, que preferem ver glória e heroísmo nas mesmas guerras. Quanto à influência espanhola, os tradicionalistas têm um certo desprezo por considerar que os espanhóis muitas vezes no passado foram inimigos nas guerras em que o estado se envolveu. Os nativistas, por outro lado, não se envergonham de admitir que muitas características culturais e folclóricas são originárias dos países vizinhos (Argentina e Uruguai), muitos chegam a gravar músicas em espanhol e até se fala em "três pátrias gaúchas" (Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul). Outro ponto de divergência entre tradicionalistas e nativistas é a religião. Tradicionalistas na maioria das vezes são católicos fervorosos, enquanto alguns nativistas poucas vezes falam em Deus, e há letras que chegam a falar em Ateismo (como por exemplo a canção Changueiro De Vida E Lida, cantada por Adair de Freitas, Jari Terres e Luiz Marenco) Nativismo e Tchê Music Existe um certo atrito entre os artistas nativistas e os representantes da Tchê Music. A principal razão disso é cultural: enquanto os nativistas buscam o retorno às raízes da música gaúcha, os "tchê's" buscam modernizá-la, adicionando elementos de ritmos brasileiros e até estrangeiros - o que faz com que os nativistas afirmem que a música deles já não é mais tipicamente gaúcha. As acusações geralmente incluem também, por parte dos nativistas, o fato de os representantes da Tchê Music trabalharem para tornar seu som o mais dançante e comercial possível. Os "tchês", por sua vez, acusam os nativistas e tradicionalistas de tentarem prejudicar seu trabalho, impedindo-os de tocar em CTG´s, bailes tradicionais e eventos diversos realizados pelo MTG ou por outras entidades tradicionalistas e/ou nativistas. 5º momento: Lanche na sala 6º momento: Atividade sobre a letra “U” 7º momento: Massinha de modelar 8º momento: Finalizar a aula Recursos: Folhas impressas, massinha de modelar. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com o comportamento, realização das atividades e de compreenderam o objetivo proposto. Torres, 14 de setembro de 2016. quarta-feira Tema: Erva Marte Objetivos específicos: - Conhecer a história do chimarrão e a lenda da erva mate Conteúdos abordados: - História: Chimarrão - Artes: Confeccionar um cartaz com erva mate Desenvolvimento: 1º momento: Em rodinha explicar o que será trabalhado durante a tarde 2º momento: Contar a história do chimarrão HISTÓRIA DO CHIMARRÃO Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa cuia de porongo por uma bomba de metal. Atribuem-se ao chimarrão propriedades desintoxicantes, particularmente eficazes numa alimentação rica em carnes. A tradição do chimarrão é antiga. Soldados espanhóis aportaram em Cuba, foram ao México "capturar" os conhecimentos das civilizações Maia e Azteca, e em 1536 chegaram à foz do Rio Paraguay. No local, impressionados com a fertilidade da terra às margens do rio, fundaram a primeira cidade da América Latina, Assunción del Paraguay. Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis. As margens do Rio Paraguay guardavam uma floresta de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima. O chimarrão é montado com erva-mate, geralmente servido quente. Tem gosto que mistura doce e amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos, secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor verde, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos outros mais encorpados, vendidos a diversos preços. Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita do fruto da cuieira, que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro,prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher. Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista. O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas. 3º momento: Mostrar um vídeo sobre a origem do chimarrão (Origem do chimarrão, 2:32 min.) 4º momento: Formar uma rodinha e preparar um chimarrão para tomar com a turma 5º momento: Lanche na sala 6º momento: Contar de uma forma, simples e lúdica a Lenda da Erva Mate LENDA DA ERVA MATE Toda a tribo tinha partido para a guerra. Mas um homem, por causa de sua idade avançada, teve que permanecer. E ele ficou chorando no alto de uma colina, vendo os jovens guerreiros partirem. Ele se lembrava de quando era um valente guerreiro e como, agora, estava fraco e envelhicido. Sua única alegria era sua filha Iari, que já tinha recusado muitos pedidos de casamento para ficar ao lado do velho pai... Um dia, chegou ao rancho do velho guarani, um viajante estranho, com roupas coloridas e olhos lembrando o azul do céu longínquo. O velho logo percebeu que o homem vinha de muito longe e recebeu o viajante com amizade. Iari foi buscar os melhores frutos da floresta e o mel mais doce das abelhas. O velho índio com os olhos cerrados para lembrar-se melhor das histórias de um mundo afastado no tempo, recordava episódios de sua mocidade. Tudo era feito para que as horas que o estrangeiro passasse naquele rancho fossem agradáveis. No outro dia, com o sol raiando, o viajante já estava pronto para partir. Dirigiu-se então ao velho índio e disse: - Você é uma pessoa muito boa. E a sua bondade merece ser recompensada. Eu sou um mensageiro de Tupã, espírito do bem. Pede o que quiseres e eu lhe darei. - Nada mereço pelo que fiz, senhor! - respondeu o guarani. Mas gostaria de um companheiro para a minha velhice, para que minha filha Iari possa casar e formar sua própria família. E só o que eu peço: um amigo fiel que fique comigo e me dê ânimo. O mensageiro de Tupã sorriu. Em sua mãos brilhava uma planta repleta de folhagens verdes. O viajante entregou a planta ao velhoe disse: - Deixa crescer esta planta e bebe de suas folhas que você terá o companheiro que tanto deseja. Esta erva traz em si a força de Tupã e trará conforto para todos os homens de tua tribo. E Iari será a protetora das florestas. As caminhadas de guerra serão menos cansativas e os dias de descanso mais felizes. E desde então, Caá-Iari é senhora dos ervais e deusa dos ervateiros. 7º momento: Confeccionar um cartaz com erva mate 8º momento: Finalizar a aula. Recursos: Erva mate, folhas impressas, cola, lápis de cor, folhas impressas, papel pardo. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com o comportamento, respeiro e realização das atividades. Torres, 15 de setembro de 2016. quinta-feira Tema: Hino Rio-Grandense Objetivos Específicos: - Conhecer o Hino Rio-Grandense Conteúdos abordados: - História: Hino Rio-Grandense - Linguagem através da música - Matemática: Número “5” Desenvolvimento: 1º momento: Em rodinha explicar o que será trabalhado durante a tarde 2º momento: Ainda sentados no chão, contar a história do Hino Rio-Grandense HISTÓRIA DO HINO RIO-GRANDENSE São três as versões do Hino Rio-Grandense, desde a Guerra dos Farrapos. A primeira versão começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a prisão Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”. Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música (talvez um plágio da valsa de Strauss), era era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente às forçasfarrapas e que também era versado em música e poesia, resolveu escrever uma letra para aquela música, alusiva à tomada de Rio Pardo. A segunda versão demorou um ano após a primeira. Foi composta uma nova letra e cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido; O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”. A terceira versão surgiu após o término do movimento; O autor foi Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. 3º momento: Leitura da letra do Hino Como a aurora precursora Mas não basta pra ser livre Do farol da divindade Ser forte, aguerrido e bravo Foi o 20 de Setembro Povo que não tem virtude O precursor da liberdade Acaba por ser escravo Mostremos valor constância Mostremos valor constância Nesta ímpia e injusta guerra Nesta ímpia e injusta guerra Sirvam nossas façanhas Sirvam nossas façanhas De modelo a toda Terra De modelo a toda Terra De modelo a toda Terra De modelo a toda Terra Sirvam nossas façanhas Sirvam nossaa façanhas De modelo a toda Terra De modelo a toda Terra 4º momento: Ouvir o Hino Rio-Grandense 5º momento: Lanche na sala 6º momento: Atividade sobre o número “5” 6º momento: Brincadeira na sala 7º momento: Finalizar a aula Recursos: Folhas impressas, música, lápis de cor. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com o comportamento, realização das atividades e respeiro com professoras e colegas. Torres, 16 de setembro de 2016. sexta-feira Tema: Comidas típicas do Rio Grande do Sul Objetivos específicos: - Conhecer algumas comidas típicas do nosso Estado Conteúdos abordados: - Artes: Desenho livre - Português: Desenvolver a grafia da letra “U” Desenvolvimento: 1º momento: Em rodinha explicar o que será trabalhado durante a tarde 2º momento: Conversar com a turma, quais comidas típicas do nosso Estado eles conhecem. 3º momento: Ainda em rodinha, explicar algumas comidas que fazem parte do cardápio gaúcho Ambrosia assada Ingredientes: 1 litro de leite 2 xícaras (chá) de açúcar 5 ovos 10 gotas de suco de limão 3 cravos da índia 4 gemas de ovo 1 colher (café) de noz-moscada 2 pedaços pequenos de canela em pau Modo de Preparo: Ligue o forno à temperatura média. Coloque em uma panela o leite, a canela, o cravo e a noz-moscada. Leve ao fogo e retire assim que levantar fervura. Reserve. Bata os ovos e as gemas na batedeira por 4 minutos. Retire e passe por uma peneira. Junte o açúcar e misture até ficar homogêneo. Adicione, aos poucos, o leite morno, batendo com um batedor manual. Acrescente o suco de limão e bata por mais 1 minuto, ou até ficar homogêneo. Despeje o creme batido em uma assadeira refratária de 28 x 19 cm e leve para assar em forno médio por 1 hora e 30 minutos, ou até obter um creme cozido. Retire do forno e deixe esfriar. Sirva gelado em taças individuais decoradas com canela em pau ou fatias de limão. Arroz Carreteiro Simples Ingredientes: 3 copos de arroz 500 gramas de carne seca 200 gramas de bacon fatiado 1 tomate grande bem maduro 200 gramas de calabresa Pimenta calabresa 1 cebola grande Salsa Sal Modo de Preparo: Cozinhar a carne seca em panela de pressão, retirar, esperar esfriar e desfie. Reservar. Retirar a pele da calabresa e cortar em cubos juntamente com o bacon. Cortar o tomate em cubos pequenos sem as sementes bem como a cebola. Reservar. Refogar o bacon e a calabresa até ficar bem dourada, acrescentando depois a cebola, tomate, pimenta calabresa e a carne desfiada. Após acrescentar o arroz, afogue bem, adicionar a água corrigindo o sal se necessário e abaixar o fogo aguardando secar. Quando pronto, colocar a salsa em cima. Bolo de milho cremoso Ingredientes: 1 colher de fermento em pó 2 xícaras de farinha de trigo 2 xícaras de açúcar 6 espigas de milho grande ½ copo de leite 3 ovos Modo de Preparo: Pegar as espigas de milho retirar os grãos e levar ao liquidificador, acrescentando o leite aos pouquinhos. Obs: Não usar mais que ½ copo de leite, isso é o suficiente. Depois passar na peneira para ficar somente o líquido. Bater na batedeira os ovos, e ir acrescentando os demais ingredientes. Untar uma forma e levar para assar em fogo médio. Por 40 minutos. Churrasco Ingredientes: 1 quilo de lombo cortado em bifes ou 1 e ½ quilo de bisteca de filé, com osso 6 colheres de (sopa) de vinho tinto 1 pimenta vermelha picada 1 colher de (sopa) de sal Modo de Preparo: Temperar de véspera, toda a carne, bife por bife, com uma mistura de sal, óleo, vinho e pimenta. Deixar a carne de molho até a hora de grelhar. Cuidar para que a brasa não esteja muito forte, para que a carne asse por inteiro. Enquanto a carne estiver assando, regue-a (com uma colher), com o resto do molho em que ela foi temperada. Depois de pronta, sirva-a com o molho de churrasco. Cuca Gaúcha Ingredientes: 1 colher (sopa) de fermento químico em pó 12 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de manteiga 8 colheres (sopa) de açúcar goiabada em pedaços pequenos canela da china em pó 2 ovos leite Modo de Preparo: Bater a manteiga com açúcar e reservar. Bater as claras em neve e juntar as gemas. Misturar a mistura de claras com a reservada. Adicionar o fermento em pó e o leite. Unte a forma, polvilhar com farinha de trigo e adicionar a massa. Por cima, colocar os pedaços de goiabada e polvilhar com açúcar e canela. Levar ao forno médio por 30 minutos. Feijão campeiro Ingredientes: 1 quilo de feijão preto 3 pedaços de osso com tutano (caracu) 1 pimentão sem sementes ½ quilo de charque gordo 100 gramas de toucinho ½kg de linguiça fina 4 folhas de louro 6 dentes de alho 1 cebola Modo de Preparo: Deixar dormir de molho, o feijão já escolhido e o charque, em recipientes separados. Colocar o feijão com água 5 dedos acima. Dê uma refogada levar no charque e na lingüiça, cortados em tabletes e rodelas miúdas.Quando o feijão estiver a meio caminho, colocar o charque, a lingüiça, os ossos, o pimentão sem sementes e a folha de louro. Cortar bem miúdos a cebola e o alho e fritar à parte. Quando o feijão estiver cozido, esmague um pouco os grãos, para engrossar o caldo e juntar a cebola, o alho e a gordura em que foram fritas. Salgar a gosto e deixar cozinhar por mais 20 minutos. 4º mometo: Os alunos deverão desenhar qual comida típica de nosso Estado eles mais gostam de comer. 5º momento: Lanche na sala 6º momento: Atividade sobre a letra “U” 7º momento: Pracinha Recursos: Folhas impressas, folhas de ofício. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com o comportamento, realização das atividades e se conseguiram adiquirir o objetivo proposto.
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