Gastrite Aguda e Crônica

Prévia do material em texto

Gastrite 
@ med.resumosdabhia 
 
AGUDA 
- Inflamação aguda da mucosa 
- normalmente transitória. 
Pode ocorrer: 
- Hemorragia na mucosa: forma erosiva 
- Descamação superficial da mucosa: casos 
graves 
Possíveis causas: 
- Aspirinas e outros AINEs 
- Álcool 
- Toxinas bacterianas 
- Uremia (acúmulo de ureia no sangue) 
- Agentes quimioterápicos para o câncer 
- Irradiação gástrica. 
 
 
 Gastrite 
hemorrágica 
 aguda: 
 
 
Sinais e Sintomas: 
1. : Gastrite por aspirina
- inconscientes da condição; 
- pirose ou estômago vazio. 
2. : Gastrite por álcool
- desconforto gástrico transitório 
- sangramentos 
- hematêmese (vomito com sangue). 
3. : Gastrite por toxinas bacterianas
- início súbito e violento 
- desconforto gástrico e vômitos 
- 5 h após a ingestão do alimento 
contaminado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÔNICA 
- Ausência de erosão macroscópica 
- Atrofia do epitélio glândulas do estômago → 
perca das funções celulares e de componentes; 
- principal causa: bactéria Helicobacter pylori 
→ causa doença inflamatória crônica do antro 
e corpo do estômago. 
Pode causar: 
- Atrofia gástrica 
-úlcera péptica 
- risco aumentado de adenocarcionoma 
gástrico e linfoma gástrico de células B de 
baixo grau. 
 
 
 
 
Helicobacter Pylori 
 
 
- pequeno bastonete Gram – curvo 
(protobactéria); 
- coloniza células epiteliais secretoras de muco 
do estômago 
- possuem flagelos → ajudam na motilidade 
através da mucosa estomacal 
- secretam UREASE → a urease (enzima) 
produz a amônia (base) e essa amônia 
tampona a acidez do ambiente, assim, a H. 
- Corticosteroides orais 
- Doença grave ou 
traumatismo 
- Lesão da mucosa → 
mucosa gástrica mais 
vulnerável. 
A gastrite aguda é um distúrbio 
autolimitado ocorrendo regeneração e 
cicatrização completas dentro de vários 
dias após a remoção do agente 
desencadeante. 
 
Gastrite 
@ med.resumosdabhia 
 
pylori consegue sobreviver na mucosa 
gástrica (sobrevivência em meio ácido devido 
à produção de amônia) 
- produz enzimas e toxinas que vão interferir 
na proteção da mucosa gástrica, gerando uma 
inflamação intensa e resposta imune 
- verifica-se também a presença de células T e 
B na gastrite crônica causada por H. pylori que 
podem estar envolvidos com linfomas 
gástricos. 
Teste para identificar H. pylori: 
 Biopsia endoscópica para teste de 
uréase: 
 
Pega-se um pequeno 
pedaço da parede do 
estômago e coloca no 
frasco com ureia e 
indicador de acidez. 
 
 
 
 
 
 
 
Gastrite Autoimune 
 
 
- 10% dos casos de gastrite crônica 
- se limita ao corpo e fundo gástrico 
- ausência ou comprometimento mínimo do 
antro 
Como ocorre? 
- AUTOANTICORPOS atacam as células 
parietais e o fator intrínseco (glicoproteína 
que ajuda na absorção de B12) 
- atrofia das glândulas e mucosa gástrica → 
perda da produção de ácido e em casos 
graves da produção de fator intrínseco 
 
(deficiência de B12) levando a anemia 
perniciosa 
- essa gastrite está normalmente associada a 
distúrbios autoimunes como: tireoidite de 
Hashimoto e Doença de Addison. 
Pode ocorrer: 
- Hipocloridria ou acloridria (↓ HCl) 
- Hipergastrinemia (↑ Gastrina) 
- úlcera péptica 
- carcinoma gástrico 
 
 
Gastrite Atrófica Multifatorial 
 
 
- acomete o antro e áreas próximas do 
estômago 
- mais comum do que a Gastrite autoimune 
- mais comum em raça branca 
- redução da sensação de ácido 
- acloridria e anemia perniciosa NÃO são 
comuns. 
 
 
Gastropatia Química 
 
- Lesão crônica em decorrência de refluzo do 
conteúdo alcalino do duodeno, de secreções 
pancreáticas e de bile no estômago; 
- comum em indivíduos que fizeram cirurgias 
gastroduodenostomia. 
 
 
 
 
Urease + 
amarelo → vermelho 
vai ter ↑ pH 
 
Urease – 
- não muda de cor 
- ausência de H. 
pylori.