Buscar

Contabilidade financeiro unip 03

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

58
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Unidade III
7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Dentre as alterações contempladas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, em relação à Lei 
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a nova redação do Art. 176, que determina as demonstrações 
financeiras, está assim:
I – balanço patrimonial
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (e ou demonstração da mutação do patrimônio 
líquido)
III – demonstração do resultado do exercício
IV – demonstração das origens e aplicações de recursos (Extinta)
→ demonstração dos fluxos de caixa
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (Inclusa).
Logo, a demonstração do valor adicionada torna-se obrigatória apenas para as empresas de capital 
aberto, ou seja, empresas que negociam suas ações em Bolsa de Valores.
O CFC por meio da Resolução nº 1.162 de 27 de março de 2009, apresenta a seguinte alteração na 
Resolução nº 1.138 de 21 de novembro de 2008
Art. 1º. Alterar o item 3 da NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado, que passa a ter a 
seguinte redação: 
A entidade, sob a forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e outras entidades que 
a lei assim estabelecer devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das demonstrações contábeis 
divulgadas ao final de cada exercício social. É recomendada, entretanto, a sua elaboração por todas as 
entidades que divulgam demonstrações contábeis.
A demonstração do valor adicionado é um demonstrativo contábil que auxilia na medição e 
demonstração da capacidade da empresa gerar e distribuir a riqueza de uma entidade.
59
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
 Observação
Há algumas décadas, muitos governos nacionais criaram Zonas 
Francas para incentivar a instalação de empresas em áreas remotas, 
como a Zona Franca de Manaus pelo governo brasileiro, a Zona Franca 
da Terra do Fogo, pelo governo argentino ou a Zona Franca de Jebel Ali, 
pelo governo dos Emirados Árabes Unidos. A intenção com isso era a de 
promover desenvolvimento regional. Entretanto, descobriu-se que muitas 
empresas que se instalavam nessas áreas contribuíam muito pouco ou 
nada para o desenvolvimento. Essa foi uma das necessidades que levaram 
ao desenvolvimento da DVA.
Antes de adentrarmos no estudo da finalidade e da estrutura dessa demonstração, é importante 
conhecer o conceito de valor adicionado.
A Resolução CFC nº 1.138, de 21 de novembro de 2008, define valor adicionado como a riqueza criada 
pela empresa, de forma geral, medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos 
de terceiros, incluindo também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por 
terceiros e transferido à entidade.
Conforme ensina Santos (2007), “do ponto de vista da ciência contábil, poder-se-ia afirmar que 
a medição ou apuração da riqueza criada pode ser calculada por meio da diferença aritmética entre 
o valor das vendas e os insumos pagos a terceiros mais as depreciações”. Após mencionar a definição 
de valor adicionado dada por vários autores nacionais e estrangeiros, Santos infere que todas as 
definições levam ao conceito de que
o valor adicionado representa o incremento de valor que se atribui a um 
bem durante o processo produtivo. Assim, poder-se-ia concluir que as 
empresas, ao exercerem suas atividades, utilizando-se de bens e serviços que 
são adquiridos de terceiros, aplicando seus capitais, através da utilização de 
seus equipamentos, e o trabalho de seus empregados, estarão adicionando 
valor aos novos produtos que serão colocados no mercado.
O valor adicionado demonstra a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de 
desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço 
conjugado de todos os seus fatores de produção.
Ainda sob a elucidação de Santos (2007), vejamos um exemplo sobre valor adicionado:
Determinado camponês, por hipótese extremada, realiza atividades de extração manual não 
utilizando qualquer tipo de insumo. Em suas atividades, ele contrata pessoas que recebem salários 
e utiliza créditos bancários pelos quais paga juros. Seus produtos são vendidos diretamente para a 
60
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
indústria. A indústria, que se utiliza apenas de mão de obra (não utiliza qualquer outro tipo de insumo), 
após processamento, revende seu produto ao comerciante e este o repassa para o consumidor final. 
Em todo esse processo, existem valores devidos ao governo a título de impostos. Assim, admitem-se as 
seguintes demonstrações de resultados:
DRE Camponês Indústria Comércio
Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000
Custos / Despesas
 Salários (12.000) (10.000) (7.000)
 Insumos - (20.000) (46.000)
 Juros (2.000) (3.000) (1.000)
 Impostos (3.000) (8.000) (7.000)
Lucro líquido 3.000 5.000 4.000
Baseados nessas demonstrações de resultados, os valores adicionados de cada um desses “segmentos” 
serão: o camponês criou de riqueza um valor exatamente igual ao de sua receita, que foi de $ 20.000, uma 
vez que ele não adquiriu qualquer insumo de terceiros. A indústria criou $ 26.000 de riqueza, valor esse que 
representa o total de suas receitas ($ 46.000), diminuídas dos insumos adquiridos do camponês por $ 20.000. 
Finalmente, no comércio, foram gerados $ 19.000 de riquezas, resultado da diferença de suas receitas no valor 
de $ 65.000 e os insumos adquiridos da indústria por $ 46.000.
Camponês Indústria Comércio
Receitas de vendas 20.000 46.000 65.000
Insumos adquiridos de terceiros - (20.000) (46.000)
Valor adicionado 20.000 26.000 19.000
A demonstração do valor adicionado evidencia a capacidade da empresa de gerar riqueza e como ela é 
distribuída entre acionistas, financiadores externos, funcionários e governo.
Por meio dessa demonstração contábil, é possível apresentar a contribuição que tal empresa 
proporciona ao país, auxiliando, portanto, no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).
Quanto à estrutura da DVA e conforme dispõe a Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008, 
em seu art. 6º, a demonstração do valor adicionado poderá ser elaborada e divulgada com base 
nas orientações contidas no item 1.12 do Ofício Circular CVM/SNC/SEP/nº 01, de 14 de fevereiro de 
2007, enquanto a CVM não emitir norma específica regulando essa matéria.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, por meio do CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, 
traz os procedimentos que devem ser adotados na elaboração de uma demonstração do valor adicionado.
Conforme dispõe a instrução da CVM acima citada, o modelo a ser utilizado poderá ser aquele desenvolvido 
pelos pesquisadores da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). Vejamos:
61
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Demonstração do valor adicionado
Empresa: Em milhares de reais
Descrição Pela legislação societária
Em moeda 
constante
1. RECEITAS
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3 Não operacionais
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4)
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado da equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)
8. DISTRIBUIÇÃODO VALOR ADICIONADO
8.1 Pessoal e encargos
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício)
Instruções para preenchimento
As informações para elaboração da DVA devem ser extraídas da contabilidade, portanto, devem ter 
como base o princípio contábil do regime de competência de exercícios.
1. RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3)
1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Corresponde à receita bruta ou faturamento bruto, estando incluídos, portanto, os valores do ICMS 
e IPI incidentes sobre essas receitas.
62
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
1.2. Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores duvidosos.
1.3. Não operacionais
Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, como, por exemplo, ganhos ou 
perdas na baixa de imobilizados e ganhos ou perdas na baixa de investimentos.
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4)
2.1. Matérias-primas consumidas
São aquelas incluídas no custo do produto vendido.
2.2. Custos das mercadorias e serviços vendidos
Não inclui gastos com pessoal próprio. Considerar os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento 
das compras, recuperáveis ou não.
2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros. Considerar os impostos (ICMS e IPI) 
incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.
2.4. Perda/Recuperação de valores ativos
Inclui valores relativos ao valor de mercado de estoques, investimentos etc.
3. VALOR ADICIONADO BRUTO
É a diferença entre os itens 1 e 2.
4. RETENÇÕES
4.1. Depreciação, amortização e exaustão
Incluir a despesa contabilizada no mês.
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE
É a diferença entre os itens 3 e 4.
63
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (soma dos itens 6.1 e 6.2)
6.1. Resultado de equivalência patrimonial
Inclui valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo.
6.2. Receitas financeiras
Inclui todas as receitas financeiras, independentemente de sua origem.
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (soma dos itens 5 e 6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos itens 8.1 a 8.5)
8.1. Pessoal e encargos
Devem ser incluídos neste item os encargos com férias, 13º salário, FGTS, alimentação, transporte, 
Pró-labore etc., apropriados ao custo do produto ou resultado do período. Não incluir encargos com 
INSS.
8.2. Impostos, taxas e contribuições
Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda e contribuição social, todos os demais 
impostos, taxas e contribuições devem ser incluídos nesse item. Os valores relativos ao ICMS e IPI devem 
ser considerados como os valores devidos ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a diferença 
entre os impostos incidentes sobre as vendas e os valores considerados dentro do item 2 (Insumos 
adquiridos de terceiros).
8.3. Juros e aluguéis
Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de 
empréstimos e financiamentos em instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os aluguéis 
(incluindo-se as despesas com leasing) pagos ou creditados a terceiros.
8.4. Juros sobre o capital próprio e dividendos
Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital próprio contabilizados 
como reserva devem constar no item Lucros retidos.
8.5. Lucros retidos/(Prejuízo do exercício)
Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda 
sem destinação específica.
64
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Exercício resolvido
A Cia. EAD apresentou seu balanço patrimonial em 20X0, com os seguintes saldos:
Balanço Patrimonial – 20X0
Ativo R$ Passivo + PL R$
Circulante
 Caixa e bancos
 Estoques
20.000
2.460
Patrimônio Líquido
 Capital 22.460
Total 22.460 Total 22.460
O saldo inicial de estoques no valor de R$ 2.460, relativo às mercadorias que serão utilizadas 
para revenda, proporcionou compensação de ICMS de R$ 540 (alíquota de 18%), ou seja, o valor 
bruto das mercadorias adquiridas foi de R$3.000.
 Lembrete
O valor adicionado representa o incremento de valor que se atribui a 
um bem durante o processo produtivo.
Durante o exercício social de 20X1, realizou as seguintes operações:
1. Aquisição a vista de mercadorias no valor de R$ 6.000, com incidência de 18% de ICMS. Assim, 
o valor das compras líquidas foi de R$ 4.920 e o do ICMS incluso no valor bruto das compras foi 
de R$ 1.080.
2. Venda de 70% dos estoques por R$ 12.000, com destaque para o ICMS (alíquota de 18%) de R$ 
2.160, ou seja, o valor das vendas líquidas foi de R$ 9.840.
3. Gastos com pessoal no valor de R$ 1.700, representados por R$ 276 de contribuições devidas ao 
INSS e de R$ 1.424 relativos a salários, férias, 13º salário, FGTS etc.
4. Despesas administrativas correspondem ao consumo de energia elétrica no valor de R$ 800 e não 
foram considerados eventuais impostos sobre esse consumo.
5. O Imposto de Renda e a contribuição social foram calculados à alíquota de 33% sobre o lucro 
líquido.
65
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
A empresa apresentou as seguintes demonstrações contábeis em 20X1:
Demonstração de Resultado – 20X1 R$
Receita bruta 12.000
(-) ICMS sobre vendas (2.160)
= Vendas líquidas 9.840
(-) Custo das mercadorias vendidas (5.166)
= Lucro bruto 4.674
(-) Despesas operacionais
Salários e encargos (1.700)
Administrativas (800)
= Lucro antes do IR e CS 2.174
(-) IR/CS (33%) (717)
= Lucro líquido 1.457
Balanço Patrimonial – 20X1
Ativo R$ Passivo + PL R$
Circulante
 Caixa e bancos
 Estoques
23.500
2.214
Circulante
 ICMS a pagar
 IR/CS a pagar
Patrimônio líquido
 Capital
 Reserva de Lucros 
1.080
717
22.460
1.457
Total 25.714 Total 25.714
Com base nas demonstrações contábeis e informações adicionais, a DVA é a seguinte:
Demonstração do valor adicionado do exercício de 20X1
1. RECEITAS 12.000
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 12.000
1.2 Provisão para devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3 Não Operacionais
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos – ICMS e IPI)
7.100
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos 6.3004
2.3. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 800
2.4 Perda / Recuperação de valores ativos
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 4.900
4. RETENÇÕES
66
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3 – 4) 4.900
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado da equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 4.900
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 4.900
8.1 Pessoal e encargos 1.424
8.2 Impostos, taxas e contribuições 2.0195
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos/(prejuízo do exercício) 1.457
 Observação
O valor de $4.900 referente a Valor Adicionado Total a Produzir (Linha 
7) equivale à parcela de contribuição da empresa para a sociedade, ou 
do PIB (Produto Interno Bruto) geral do país, o quanto essa empresa em 
específico contribuiu
 Saiba mais
SZYMCZAK, M.; LEÃO, S. E. A importância daDemonstração do Valor 
Adicionado (DVA) no ambiente econômico e social brasileiro. Contabilidade 
& Amazônia, Sinop, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: <http://www.
contabilidadeamazonia.com.br/artigos/artigo_55artigo_06.pdf>. Acesso 
em: 25 jul. 2014.
8 CASO PRÁTICO
Estudo de caso: Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda.
Parte I
A Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda. iniciou suas atividades em 1º/12/20X8 com capital inicial 
de $ 500.000, subscritos e integralizados em dinheiro, imediatamente depositados em conta corrente 
da pessoa jurídica constituída pelos sócios Álvaro Almeida e Lourdes Sandoval, que possuíam 50% das 
quotas cada um (Lançamento 1). Os sócios resolveram em contrato que a partir de janeiro de 20X9 
fariam retiradas mensais a título de pró-labore no valor de $ 1.500 cada.
67
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
De modo a possibilitar o início das atividades da empresa, os sócios fizeram as seguintes operações:
Em 2/12X8, firmaram contrato de locação de um imóvel para servir como sede da empresa, com 
prazo de 12 meses, pelo valor de $ 2.500 mensais. As mensalidades seriam pagas no dia 2 de cada mês. 
O locador, em determinada cláusula do contrato, exigiu o pagamento imediato de quatro mensalidades 
do aluguel (Lançamento 2).
Em 10/12/X8, adquiriram mesas, cadeiras e armários, à vista, totalizando $ 15.000 (Lançamento 3).
Em 12/12/X8, os gastos com instalações do galpão totalizaram $ 5.000 e foram pagos à vista (Lançamento 4).
Em 15/12/X8, adquiriram equipamentos de informática por $ 21.000, pagos à vista (Lançamento 5).
Em 18/12/X8, o escritório de contabilidade de Alan Parker foi contratado para prestar serviços à 
empresa Comércio de Eletrodomésticos CFC Ltda. e ficou acordado que as mensalidades, inicialmente, 
seriam de $ 600, pagas todo dia 30 de cada mês (Lançamento 6).
Em 20/12/X8, adquiriram mercadorias para revenda: 30 geladeiras a $ 800 cada e 4 fogões a $ 560 
cada. Essa compra foi paga metade no ato e o restante para 20/1/X9. Incide sobre o valor unitário de 
cada mercadoria adquirida 18% de ICMS e 5% de IPI. Considerando que a empresa é tributada pelo 
lucro real, possui ainda o direito de crédito de PIS e COFINS sobre a aquisição de tais mercadorias na 
ordem de 1,65% e 7,6%, respectivamente (Lançamento 7).
Dados adicionais:
•	 a	 empresa	 adota	o	 critério	 de	depreciação	 a	partir	 do	mês	de	 aquisição	de	 seu	 imobilizado	
(Lançamento 8). A vida útil dos bens é a estipulada pela legislação fiscal, ou seja:
- móveis e utensílios: 10 anos;
- instalações: 10 anos;
- equipamentos de informática: 5 anos;
•	 a	empresa	é	tributada	pelo	lucro	real.
Pede-se: encerre os demonstrativos contábeis em 31/12/X8.
Resolução
Partidas de diário
(1) D – Banco 500.000
C – Capital social 500.000
68
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
(2) D – Despesas de aluguel 2.500
D – Despesas antecipadas 7.500
C – Banco 10.000
(3) D – Móveis e utensílios 15.000
C – Banco 15.000
(4) D – Instalações 5.000
C – Banco 5.000
(5) D – Equipamentos de informática 21.000
C – Banco 21.000
(6) D – Despesas com serviços de terceiros 600
C – Banco 600
(7) D – Estoque geladeiras 18.660
D – Estoque fogões 1.741,60
D – ICMS a recuperar 4.723,20
D – PIS a recuperar 432,96
D – Cofins a recuperar 1.994,24
C – Banco 13.776
C – Fornecedores 13.776
30 geladeiras x $ 800 cada = $ 24.000
IPI 5% = $ 1.200
 ________
 = $ 25.200
ICMS 18% = ($ 4.320)
PIS 1,65% = ($ 396)
Cofins 7,6% = ($ 1.824) 
Estoque de geladeiras = $ 18.660
4 fogões x $ 560 cada = $ 2.240
IPI 5% = $ 112
 ________
 = $ 2.352
ICMS 18% = ($ 403,20)
PIS 1,65% = ($ 36,96)
Cofins 7,6% = ($ 170,24) 
Estoque de fogões = $ 1.741,60
(8) D – Despesas de depreciação 516,67
C – Depreciação acumulada 516,67
69
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Móveis e utensílios = $ 15.000 / 120 meses x 1 mês = $ 125
Instalações = $ 5.000 / 120 meses x 1 mês = $ 41,67
Equipamentos de informática = $ 21.000 / 60 meses x 1 mês = $ 350 
 = $ 516,67
Razonetes
Banco Capital social Despesas de aluguel Despesas antecipadas
(1) 500.000 10.000 (2) 500.000 (1) (2) 2.500 (2) 7.500
 15.000 (3) 
 5.000 (4) 2.500 (a) 
 21.000 (5) 
 600 (6) 
 13.776 (7) 
500.000 65.376 
434.624 
 
Móveis e utensílios Instalações Equipamentos de informática Despesas com serviços de 3os
(3) 15.000 (4) 5.000 (5) 21.000 (6) 600
 
 600 (b)
 
Estoques - geladeiras Estoques - fogões ICMS a recuperar PIS a recuperar
(7) 18.660 (7) 1.741,60 (7) 4.723,20 (7) 432,96
 
 
Cofins a recuperar Fornecedores Despesas de depreciação Depreciação acumulada
(7) 1.994,24 13.776 (7) (8) 516,67 516,67 (8)
 
 516,67 (c) 
 
Resultado do exercício Prejuízos acumulados
(a) 2.500 (d) 3.616,67
(b) 600 
(c) 516,67 
3.616,67 
 
 3.616,67 (d) 
 
70
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Demonstração do resultado do exercício findo em 31/12/2008
Receita bruta de vendas - x -
(-) Deduções da receita bruta
Devoluções
Abatimentos
Descontos incondicionais
ICMS
PIS
Cofins
(=) Receita líquida de vendas
(-) Custo das mercadorias vendidas
(=) Lucro bruto ou resultado com mercadorias - x -
(-) Aluguel (2.500)
(-) Serviços de terceiros (600)
(-) Depreciação (516,67)
(=) Resultado operacional (3.616,67)
(-) Provisão para imposto de renda
(-) Provisão para contribuição social
(=) Resultado líquido do exercício (3.616,67)
Balanço patrimonial em 31/12/2008
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante 469.676,00 Circulante 13.776,00
 Banco 434.624,00 Fornecedores 13.776,00
 ICMS a recuperar 4.723,20 
 PIS a recuperar 432,96 
 Cofins a recuperar 1.994,24 
 Estoques 
 Geladeiras 18.660,00 
 Fogões 1.741,60 
 Despesas antecipadas 7.500,00 
 
Não circulante 40.483,33
Patrimônio líquido 496.383,33
Imobilizado 40.483,33 Capital social 500.000,00
 Móveis e utensílios 15.000,00 Prejuízo acumulado -3.616,67
 Instalações 5.000,00 
71
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
 Equipamentos de 
informática 21.000,00 
 Depreciação 
acumulada -516,67 
 
Total do Ativo 510.159,33 Total do Passivo + PL 510.159,33
Demonstração das mutações do Patrimônio líquido
Movimen-
tações Capital
Reservas de 
capital Ajustes
de avaliação
patrimonial
Reservas de lucro Lucros ou
prejuízos
acumulados
Total
Doações e 
subvenções Legal 
Estatu-
tária
p/ contin-
gências
Orçamen-
tária 
Lucros a
realizar
Saldo em 
1º/12/x8 
Constituição 
do capital 
social
500.000 500.000
Ajustes de 
exercícios 
anteriores
 
Correção 
monetária 
sobre o saldo 
inicial
 
Doações 
Aumento de 
capital 
Reversões de 
reservas 
Lucro líquido 
do exercício -3.616,67 -3.616,67
Saldo 
Disponível 
Proposta da 
administração 
para 
destinação do 
lucro
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reserva legal 
Reserva 
estatutária 
Reserva para 
contingências 
Reserva 
orçamentária 
Reserva de 
lucros a 
realizar
 
Dividendos 
Saldo em 
31/12/X8 500.000 0 0 0 0 0 0 0 -3.617,67 496.383,33
72
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Demonstração dofluxo de caixa (método direto)
Atividades operacionais
Recebimento de clientes 
Recebimento de juros 
Duplicatas descontadas 
Pagamentos
•	Fornecedores	 	 	 	 	 (14.376)
•	Impostos
•	Salários
•	Juros
•	Despesas	pagas	antecipadamente	 	 (10.000)
(=) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 24.376
Atividades de investimento
Recebimento pela venda de imobilizado
Pagamento pela compra de imobilizado (41.000)
(=) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (41.000)
Atividades de financiamento
Aumento de capital (constituição) 500.000
Empréstimo de curto prazo
Pagamento de dividendos
(=) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 500.000
Aumento líquido no caixa e equivalente de caixa 434.624
Saldo de caixa e equivalente de caixa em 1º/12/2008 0
Saldo de caixa e equivalente de caixa em 31/12/2008 434.624
Parte II
A partir de janeiro de 20X9 iniciaram-se as atividades operacionais da empresa. Para tanto, 
contrataram três funcionários, a saber (Lançamentos 1 a 9):
73
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Funcionário Data de admissão Função
Salário 
mensal Dependentes Vale-transporte
José Carlos Gerais 5/1/X9 Vendedor $ 2.500 2 (sendo 1 menor de 14 anos) 4,60 por dia
Catarino Medeiros 5/1/X9 Vendedor $ 2.500 Não há 6,40 por dia
Manoel de Queiroz 5/1/X9 Motorista $ 1.800 2 menores de 14 anos Não optou
No mesmo dia 5/1/X9, a empresa fez as seguintes operações:
a. Uma operação de leasing com o banco BBG, de modo a possibilitar a aquisição de um 
caminhão para entrega de produtos. O valor de cada uma das 40 prestações (já incluídos 
os encargos financeiros totais de $ 6.000) era de $ 1.400. A primeira prestação foi paga 
na data do contrato e as demais têm vencimento no mesmo dia dos meses subsequentes 
(Lançamentos 10 a 12).
b. Adquiriu, à vista, vale-transporte para os funcionários.
Em 6/1/X9, adquiriu 4 máquinas de lavar, à vista, pelo valor de $ 6.500, incidindo sobre esse valor 
18% de ICMS e 5% de IPI. Nesse mesmo dia, vendeu, a prazo (30 dias), 12 geladeiras por $ 1.750 cada 
e todo seu estoque de fogões por $ 1.030 cada. Sobre as vendas incide 18% de ICMS, PIS de 1,65% 
e Cofins de 7,6%. A empresa adota o sistema de inventário permanente da média ponderada móvel 
(Lançamentos 13 e 14).
Tendo em vista o sucesso nas primeiras vendas, a empresa adquiriu em 15/1/X9, em três parcelas 
(ato-30-60 dias), mais 25 geladeiras por $ 860 cada, 15 fogões por $ 520 cada e 8 secadoras de roupas 
por $ 700 cada. Há incidência de 5% de IPI sobre o valor unitário de cada produto adquirido, bem como 
18% de ICMS (Lançamento 15).
Em 21/1/X9, vendeu 32 geladeiras, 5 fogões e 2 secadoras de roupas pelos valores de $ 1.800, $ 1.000 
e $ 1.500 respectivamente. O recebimento dessa venda foi negociado da seguinte forma: 40% à vista e 
o restante para 30 dias. Sobre as vendas incide 18% de ICMS (Lançamento 16).
Em 31/1/X9, vendeu 5 secadoras de roupas por $ 1.500, à vista (Lançamento 17).
Pede-se:
a) Contabilize as operações acima, ocorridas em janeiro de 20X9.
b) Elabore a DRE e o BP em 31/1/X9.
Dados adicionais:
•	 as	atividades	da	empresa	proporcionam	risco	médio	aos	empregados	no	desenvolvimento	de	suas	
atividades;
74
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
•	 a	contribuição	a	terceiros	é	de	5,8%;
•	 o	administrador	Álvaro	de	Almeida	possui	1	dependente	para	fins	de	cálculo	de	IRRF.	A	administradora	
Lourdes Sandoval não possui dependentes, e cada administrador recebe mensalmente um pró-
labore de R$ 1.500,00;
•	 a	empresa	adquiriu	o	vale-transporte	dos	funcionários	no	dia	5/1/2009,	à	vista,	no valor de R$ 
220,00;
•	 para	fins	de	estimativa	de	perda	no	recebimento	de	créditos,	considere	que	a	empresa	adotou	
um percentual de 2,5% sobre o saldo da conta Clientes em 31/12/2009;
•	 a	vida	útil	de	veículos,	conforme	legislação	fiscal,	é	de	5	anos;
•	 a	empresa,	ao	vender	suas	mercadorias,	emite	certificado	de	garantia.	A	empresa	acredita	que	
1% de suas receitas brutas de vendas é uma estimativa aceitável para representar clientes 
que provavelmente apresentarão algum tipo de reclamação quanto ao produto adquirido;
•	 a	fim	de	levantar	seu	balanço	patrimonial,	em	observância	às	normas	da	legislação	societária,	
a empresa pesquisou no final do exercício social quais os valores justos de seus estoques a fim 
de compará-los com os valores de aquisição tendo obtido as seguintes cotações:
 Preço de custo Preço de mercado
- Geladeiras $ 649,12 $ 651,00
- Fogões $ 404,30 $ 402,00
- Máquinas de lavar $ 1.203,27 $ 1.340,00
- Secadoras de roupas $ 544,25 $ 512,00
Resolução
Folha de pagamento
José Carlos Gerais Admissão: 05/01/09 Função: Vendedor
2.500,00 Dependentes: 2 VT: 4,60/dia
 
26 dias 2.166,67 (2.500 / 30 dias x 26 dias) 
20 dias -5,52 (4,60 x 20 dias úteis = 92,00 x 6%) 
11% -238,33 (2.166,67 x 11% - vide tabela) 
7,5% -15,41 
(2.166,67 – 238,33 – 301,38 = 1.626,96 x 7,5% = 122,02 – 
112,43 = 9,59 não recolhe, valor abaixo de 10,00)
 
1.922,82 FGTS: 173,33 (2.166,67 x 8%)
75
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Funcionário: Catarino Medeiros Admissão: 05/01/09 Função: Vendedor
Salário mensal: 2.500,00 Dependentes: 0 VT: 6,40/dia
 
Salário 26 dias 2.166,67 (2.500 / 30 dias x 26 dias) 
Vale-transporte 20 dias -7,68 (6,40 x 20 dias úteis = 128,00 x 6%) 
INSS 11% -238,33 (2.166,67 x 11% - vide tabela) 
IRRF 7,5% -37,04 (2.166,67 – 238,33 = 1.928,34 x 7,5% = 144,63 – 112,43))
Líquido a receber 1.888,46 FGTS: 173,33 (2.166,67 x 8%) 
Funcionário: Manoel de Queiroz Admissão: 05/01/09 Função: Motorista
Salário mensal: 1.800,00 Dependentes: 2 VT: 0,00 
 
Salário 26 dias 1.560,00 (1.800,00 / 30 dias x 26 dias) 
Vale-transporte 0,00 
INSS 9% -140,40 
(1.560,00 x 9% - vide 
tabela) 
IRRF 0,00 (1.560,00 – 140,40 – 301,38 = 1.118,22 = isento) 
 
Líquido a receber 1.419,60 FGTS: 124,80 (1.560,00 x 8%)
Administrador: Álvaro Almeida 
Pró-labore mensal: 1.500,00 Dependentes: 1 
 
Pró-labore 1.500,00 
INSS 11% -165,00 
IRRF 0,00 (1.500,00 – 165,00 – 150,69 = 1.184,31 = isento) 
Líquido a receber 1.335,00 
Administrador: Lourdes Sandoval 
Pró-labore mensal: 1.500,00 Dependentes: 0 
 
Pró-labore 1.500,00 
INSS 11% -165,00 
IRRF 0,00 (1.500,00 - 165,00 = 1.335,00 = isento) 
 Líquido a receber 1.335,00 
 Lembrete
Como é necessário que haja um cálculo personalizado para cada 
funcionário, mesmo em um exercício como este, é interessante montar 
fichas, exatamente como as que estão acima!
76
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Resumo da folha de pagamento
Salários 5.893,34 Pró-labore 3.000,00 
Vale-transporte -13,20 INSS -330,00 
INSS -617,06 
IRRF -32,20 
Líquido da folha 5.230,88 Líquido de pró-labore 2.670,00 
Encargos sociais
INSS 20% 1.778,67 (5.893,34 + 3.000,00 x 20%)
RAT (médio) 2% 117,87 (5.893,34 x 2%)
Terceiros 5,8% 341,81 (5.893,34 x 5,8%)
FGTS 8% 471,47 (5.893,34 x 8%)
Total 2.709,82 
Contabilizações
Dia 5
(1) D – Despesas de salários 5.893,34
 C – Salários a pagar 5.893,34
(2) D – Despesas com vale transporte 220,00
 C – Banco 220,00
(3) D – Salários a pagar 13,20
 C – Despesas com vale transporte 13,20
(4) D – Salários a pagar 617,06
 C – INSS a recolher 617,06
(5) D – Salários a pagar 32,20
 C – IRRF a recolher 32,20
(6) D – INSS 2.238,35
 C – INSS a recolher 2.238,35
(7) D – FGTS 471,47
 C – FGTS a recolher 471,47
77
Re
vi
sã
o:
 Nom
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
(8) D – Pró-labore 3.000,00
 C – Pró-labore a pagar 3.000,00
(9) D – Pró-labore a pagar 330,00
 C – INSS a recolher 330,00
(10) D – Veículos 50.000,00
 D – Juros a apropriar 6.000,00
 C – Financiamento 56.000,00
(11) D – Financiamento 1.400,00
 C – Banco 1.400,00
(12) D – Despesas financeiras 150,00
 C – Juros a apropriar 150,00
(13) D – Estoque de máquinas de lavar 4.813,09
 D – ICMS a recuperar 1.114,29
 D – PIS a recuperar 102,14
 D – Cofins a recuperar 470,48
 C – Fornecedores 6.500,00
(14) D – Clientes 25.120,00
 C – Receita bruta de vendas 25.120,00
 D – CMV 7.464,00
 C – Estoque de geladeiras 7.464,00
 D – CMV 1.741,60
 C – Estoque de fogões 1.741,60
 D – ICMS sobre vendas 4.521,60
 C – ICMS a recolher 4.521,60
 D – PIS sobre vendas 414,58
 C – PIS a recolher 414,58
 D – Cofins sobre vendas 1.909,12
 C – Cofins a recolher 1.909,12
(15) D – Estoque de geladeiras 16.716,25
 D – ICMS a recuperar 3.870,00
 D – PIS a recuperar 354,75
 D – Cofins a recuperar 1.634,00
 C – Banco 7.525
 C – Fornecedores 15.050
78
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
 D – Estoque de fogões 6.064,50
 D – ICMS a recuperar 1.404,00
 D – PIS a recuperar 128,70
 D – Cofins a recuperar 592,80
 C – Banco 2.730,00
 C – Fornecedores 5.460,00
 D – Estoque de secadoras 4.354,00
 D – ICMS a recuperar 1.008,00
 D – PIS a recuperar 92,40
 D – Cofins a recuperar 425,60
 C – Banco 1.960,00
 C – Fornecedores 3.920,00
(16) D – Banco 26.240,00
 D – Clientes 39.360,00
 C – Receita bruta de vendas 65.600,00
 D – CMV 20.771,91
 C – Estoque de geladeiras 20.771,91
 D – CMV 2.021,50
 C – Estoque de fogões 2.021,50
 D – CMV 1.088,50
 C – Estoque de secadoras 1.088,50
 
 D – ICMS sobre vendas 11.808,00
 C – ICMS a recolher 11.808,00
 D – PIS sobre vendas 1.082,40
 C – PIS a recolher 1.082,40
 D – Cofins sobre vendas 4.985,60
 C – Cofins a recolher 4.985,60
(17) D – Banco 7.500,00
 C – Receita bruta de vendas 7.500,00
 D – CMV 2.721,25
 C – Estoque de secadoras 2.721,25
 D – ICMS sobre vendas 1.350,00
 C – ICMS a recolher 1.350,00
 D – PIS sobre vendas 123,75
 C – PIS a recolher 123,75
79
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
 D – Cofins sobre vendas 570,00
 C – Cofins a recolher 570,00
(18) D – Despesas com constituição de ECLD 1.612,00
 C – ECLD 1.612,00
(19) D – Despesas de depreciação 16.200,00
 C – Depreciação acumulada 16.200,00
(20) D – Despesas de aluguel 2.500,00
 C – Despesas antecipadas 2.500,00
(21) D – Despesas com serviços de terceiros 600,00
 C – Banco 600,00
(22) D – Fornecedores 13.776,00
 C – Banco 13.776,00
(23) D – Despesas com provisão para 
 contingências 982,20 
 C – Provisão para contingências 982,20 
(24) D – Despesas com estimativas de 
 perdas nos estoques 55,25
 C – Estimativas de perdas nos estoques 55,25 
Razonetes
Banco ICMS a recuperar
(SI) 434.624,00 220,00 (2) (SI) 4.723,20
(16) 26.240,00 1.400,00 (11) (13) 1.114,29
(17) 7.500,00 6.500,00 (13) (15) 3.870,00
 7.525,00 (15) (15) 1.404,00
 2.730,00 (15) (15) 1.008,00
 1.960,00 (15) 
 600,00 (21) 
 13.776,00 (22) 
 
468.364,00 34.711,00 12.119,49
433.653,00 12.119,49 (A)
 
80
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
PIS a recuperar Cofins a recuperar
(SI) 432,96 (SI) 1.994,24
(13) 102,14 (13) 470,48
(15) 354,75 (15) 1.634,00
(15) 128,70 (15) 592,80
(15) 92,40 (15) 425,60
 
 
 
1.110,95 5.117,12
 1.110,95 (B) 5.117,12 (C) 
 
Estoques - geladeiras Estoques - fogões
(SI) 18.660,00 7.464,00 (14) (SI) 1.741,60 1.741,60 (14)
(15) 16.716,25 20.771,91 (16) (15) 6.064,50 2.021,50 (16)
35.376,25 28.235,91 7.806,10 3.763,10
7.140,34 4.043,00
 
Despesas antecipadas Móveis e utensílios
(SI) 7.500,00 2.500,00 (20) (SI) 15.000
5.000,00 
 
 
Instalações Equipamentos de informática
(SI) 5.000,00 (SI) 21.000,00
 
 
Depreciação acumulada Fornecedores
 516,67 (SI) (22) 13.776,00 13.776,00 (SI)
 16.200,00 (19) (13)
 16.716,67 15.050,00 (15)
 5.460,00 (15)
 3.920,00 (15)
 13.776,00 38.206,00
 24.430,00
Capital social Lucros/Prejuízos acumulados
 500.000,00 (SI) (SI) 3.616,67 684,08 (U)
 2.932,59
 
81
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Despesas de salários Salários a pagar
(1) 5.893,34 (3) 13,20 5.893,34 (1)
 (4) 617,06
 5.893,34 (D) (5) 32,20 
 662,46 5.893,34
 5.230,88
 
Despesas com vale-transporte INSS a recolher
(2) 220,00 13,20 (3) 617,06 (4)
 2.238,35 (6)
 330 (9)
220,00 13,20 3.185,41
206,80 
 206,80 (E) 
 
Despesas financeiras Estoque de máquinas de lavar
(12) 150,00 (13) 4.813,09
 
 
150,00 
 
 150,00 (F) 
 
IRRF a recolher INSS
 32,20 (5) (6) 2.238,35
 
 
 32,20 2.238,35
 
 2.238,35 (G)
 
FGTS FGTS a recolher
(7) 471,47 471,47 (7)
 
 
471,47 
 471,47 (H) 
 
82
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Pró-labore Pró-labore a pagar
(8) 3.000,00 (9) 330,00 3.000,00 (8)
 
 
3.000,00 330,00 3.000,00
 2.670,00
 3.000,00 (I) 
Veículos Juros a apropriar
(10) 50.000,00 (10) 6.000,00 150,00 (12)
 5.850,00
 
50.000,00 
50.000,00 
 
Financiamento Clientes
(11) 1.400,00 56.000,00 (10) (14) 25.120,00
 (16) 39.360,00
 
1.400,00 56.000,00 64.480,00 
 54.600,00 
Receita de vendas CMV
 25.120,00 (10) (14) 7.464,00
 65.600,00 (16) (14) 1.741,60
 7.500,00 (17) (16) 20.771,91
 98.220,00 (16) 2.021,50
 (16) 1.088,50
(J) 98.220,00 (17) 2.721,25 
 35.808,76
 35.808,76 (K)
Estoque de secadoras de roupas ICMS sobre vendas
(15) 4.354,00 1.088,50 (16) (14) 4.521,60
 2.721,25 (17) (16) 11.808,00
 (17) 1.350,00 
4.354,00 3.809,75 17.679,60 
544,25 
 17.679,60 (L)
 
83
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
ICMS a recolher PIS sobre vendas
 4.521,60 (14) (14) 414,58
 11.808,00 (16) (16) 1.082,40
 1.350,00 (17) (17) 123,75
 17.679,60 
(A) 12.119,49 
 5.560,11 
 1.620,73
 1.620,73 (M)
 
PIS a recolher Cofins sobre vendas
 414,58 (14) (14) 1.909,12
 1.082,40 (16) (16) 4.985,60
 123,75 (17) (17) 570,00 
 1.620,73 7.464,72 
(B) 1.110,95 
 509,78 7.464,72 (N)
 
Cofins a recolher Despesas com ECLD
 1.909,12 (14) (18) 1.612,00
 4.985,60 (16) 
 570,00 (17) 
 7.464,72 
5.117,12 
 2.347,60 (C) 
 1.612,00
 1.612,00 (O)
 
ECLD Despesas de aluguel
 1.612,00 (18) (20) 2.500,00
 
 
 1.612,00 2.500,00 
 
 2.500,00 (P)
 
84
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Despesas com serviços de 3os Desp. com provisão p/ contingências
(21) 600,00 (23) 982,20
 
 
600,00 
 
 600,00 (Q) 
 982,20
 982,20 (R) 
 
Provisão para contingências
Desp. com est. de perdas
nos estoques
 982,20 (23) (24) 55,25
 
 
 982,20 55,25 
 
 55,25 (S)
 
Reserva legal Despesas de depreciação
 716,47 (U) (19) 16.200,00
 
 
 716,47 16.200,0016.200,00 (T)
 
85
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Estimativas de perdas nos estoques Resultado do exercício
 55,25 (24) (D) 5.893,34 98.220,00 (J)
 (E) 206,80
 (F) 150,00
 (G) 2.238,35
 (H) 471,47
 (I) 3.000,00
 (K) 35.808,76
(L) 17.679,60
Provisão para IR e CS (M) 1.620,73
 1.052,70 (XY) (N) 7.464,72
 (O) 1.612,00
 (P) 2.500,00
 (Q) 600,00
 (R) 982,20
 (S) 55,25
 (T) 16.200,00 
96.483,22 98.220,00
(XY) 1.052,70 1.736,78
(U) 684,08
 
Demonstração do resultado do exercício findo em 31/12/2009
Receita bruta de vendas 98.220,00
(-) Deduções da receita bruta
 Devoluções
 Abatimentos
 Descontos incondicionais
 ICMS (17.679,60)
 PIS (1.620,73)
 Cofins (7.464,72)
(=) Receita líquida de vendas 71.454,95
(-) Custo das mercadorias vendidas (35.808,76)
(=) Lucro bruto ou resultado com mercadorias 35.646,19
(-) Salários (5.893,34)
(-) Vale-transporte (206,80)
(-) Despesas financeiras (150,00)
(-) INSS (2.238,35)
(-) FGTS (471,47)
(-) Pró-labore (3.000,00)
(-) ECLD (1.612,00)
(-) Provisão para contingências (982,20)
86
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
(-) Estimativas de perdas nos estoques (55,25)
(-) Aluguel (2.500,00)
(-) Serviços de terceiros (600,00)
(-) Depreciação (16.200,00)
(=) Resultado operacional 1.736,78
(-) Provisão para imposto de renda (657,94)
(-) Provisão para contribuição social (394,76)
(=) Resultado líquido do exercício 684,08
Lucro líquido do exercício 1.736,78
(+) ECLD 1.612,00
(+) Provisão para contingências 982,20
(+) Provisão para ajuste estoque 55,25
Lucro tributável 4.386,23
Imposto de Renda (15%) 657,94
Contribuição social (9%) 394,76
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante 518.006,43 Circulante 95.222,35
 Banco 433.653,00 Fornecedores 24.430,00
 Clientes 64.480,00 Salários a pagar 5.230,88
 ECLD -1.612,00 INSS a recolher 3.185,41
 IRRF a recolher 32,20
 Estoques FGTS a recolher 471,47
 Geladeiras 7.140,34 Pró-labore a pagar 2.670,00
 Fogões 4.043,00 Provisão para IR e CS 1.052,70
 Máquinas de lavar 4.813,09 ICMS a recolher 5.560,11
 Secadoras de roupas 544,25 PIS a recolher 509,78
 Provisão p/ ajuste de estoque -55,25 Cofins a recolher 2.347,60
 Despesas antecipadas 5.000,00 Provisão para contingências 982,20
 Financiamento 54.600,00
 Juros a apropriar -5.850,00
Não circulante 74.283,33
Patrimônio líquido 497.067,41
Imobilizado 74.283,33 Capital social 500.000,00
 Móveis e utensílios 15.000,00 Prejuízos acumulados -2.932,59
 Instalações 5.000,00 
 Equipamentos de informática 21.000,00 
 Veículos 50.000,00 
 Depreciação acumulada -16.716,67 
Total do Ativo 592.289,76 Total do Passivo + PL 592.289,76
87
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
Demonstração das mutações do Patrimônio líquido
Movimenta-
ções
Capital
Reservas de 
capital Ajustes
de avaliação
patrimonial
Reservas de lucro
 Lucros ou
prejuízos
acumulados
 
 TotalDoações e 
subvenções
Legal
Estatu-
tária
p/ 
contingên-
cias
Orçamen-
tária 
Lucros a
realizar
Saldo Em
31/12/X8
500.000,00 -3.616,67 496.383,33 
Constituição 
do capital 
social
 
Ajustes de 
exercícios 
anteriores
 
Doações 
Aumento de 
capital
 
Reversões de 
reservas
 
Lucro líquido 
do exercício
 684,08 684,08
Saldo 
Disponível
 
Proposta da 
administração 
para 
destinação do 
lucro
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reserva legal 
Reserva 
estatutária
 
Reserva para 
contingências
 
Reserva 
orçamentária
 
Reserva de 
lucros a 
realizar
 
Dividendos 
Saldo em
31/12/X8
500.000,00 0 0 0 0 0 0 0 -2.932,59 497.067,41
 Resumo
Nesta unidade estudamos a Demonstração do Valor Adicionado, que 
vem junto com as Normas Internacionais de Contabilidade com a missão 
88
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
de mostrar o quanto uma empresa produziu e distribuiu de riqueza, uma 
grande dúvida entre usuários da contabilidade. 
Não raramente, era possível analisar os resultados financeiros de uma 
empresa, mas não era possível dizer se o que essa empresa produziu de 
benefícios seria bom para a sociedade e o ecossistema em que estava 
inserida. 
Para o governo de um país que concede um incentivo fiscal, a 
expectativa é a de que a empresa beneficiada venha a ajudar a promover 
desenvolvimento regional. Mas e se a empresa resolver realizar apenas uma 
etapa da produção, sem dar treinamento, distribuir conhecimento, realizar 
apenas um trabalho parcial? Seria bom dar o incentivo para essa empresa? E 
para o investidor? Seria mais agradável ao seu perfil de investimento investir 
em empresas que distribuem mais ou menos riqueza? A Demonstração do 
Valor Adicionado traz essa oportunidade e você estudou de que forma os 
conceitos são usados nesse sentido! 
Observe que a DVA nada tem de estimativa, trata-se de um trabalho 
efetivamente contábil, que emana do sistema contábil da empresa. Veja 
que também aqui o contador está no centro dos interesses divergentes e 
que seu trabalho ajuda a esclarecer e direcionar decisões racionais.
Encerrando o livro-texto, você fez um exercício com todo o conteúdo 
desta disciplina. Após todo esse estudo, muito importante, mesmo sendo 
repetitivo, caso esteja sentindo dificuldades com o débito e crédito, não 
deixe de entrar em contato com os tutores. 
A expectativa é a de que neste momento você tenha desenvolvido 
condições de lidar eficazmente e eficientemente com os três tópicos 
estudados nesta disciplina. Eu costumo dizer que uma aula tem um começo, 
mas nunca acaba. Espero que tenha um monte de dúvidas e disposição 
para aprender ainda mais! 
Parabéns! Você acaba de dar um passo importante em sua carreira 
como universitário e como profissional!
 Exercícios
Questão 1. A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade emanadas pelo CFC 
- Conselho Federal de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de 
legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.
89
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Contabilidade FinanCeira
A Norma Contábil que determina a inclusão das receitas e despesas na apuração do resultado do 
período a que pertencerem, de forma simultânea quando se correlacionarem, independentemente de 
ter havido recebimento no caso de receita, ou pagamento, no caso de despesa, está contida no Princípio 
Fundamental de Contabilidade da:
A) Competência.
B) Continuidade.
C) Oportunidade.
D) Tempestividade.
E) Uniformidade.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta. 
Justificativa: o sincronismo entre os períodos de ocorrências de receitas e de despesas é tratado pelo 
princípio da competência.
B) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o princípio da continuidade estabelece que a empresa tem duração ilimitada, 
independentemente de seus sócios ou acionistas.
C) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o princípio da oportunidade considera que os valores devem ser contabilizados nos 
momentos em que ocorrem os eventos ou fatos econômicos.
D) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o princípio da tempestividade refere-se ao processo de imediato reconhecimento dos 
ativos e dos passivos contábeis.
E) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o princípioda uniformidade considera a manutenção de determinado critério ou 
princípio nos processos executados em vários períodos, de forma a permitir a comparação entre valores 
e resultados.
90
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Unidade III
Questão 2. O Departamento responsável pelo controle de tributos da Cia. Amazônia, ao final do 
exercício de 2005, elabora um relatório contendo os dados constantes na tabela abaixo:
Contas Valores
Capital Social R$100.000,00
Reserva de Reavaliação R$50.000,00
Reserva Especial Artigo 460 RIR R$10.000,00
Lucros Acumulados até 2004 R$22.000,00
Lucro Líquido do Ano de 2005 
(ajustado para cálculo do limite) R$13.000,00
TJLP no Ano 5%
Com base nas informações, considerando que não será efetuado nenhum ajuste no Lucro Real, qual 
é o valor máximo permitido pela Legislação do Imposto de Renda, a ser pago ou creditado a título de 
Juros Sobre o Capital Próprio, dedutíveis na base do Lucro Real da empresa?
A) R$11.000,00.
B) R$9.100,00.
C) R$7.250,00.
D) R$6.750,00.
E) R$6.500,00.
Resolução desta questão na plataforma.
91
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
REFERÊNCIAS BIBLIOGRáFICAS
Audiovisuais
GETÚLIO. Direção de João Jardim. Brasil: Globo Filmes, 2013. 100 min.
Textuais
BRAGA, H. R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2009. (Virtual).
BULLA, B. Aos 93 anos, criador da CLT continua na ativa. Última instância (Especial 70 anos da Justiça 
do Trabalho), 1 maio 2011. Disponível em: <http://ultimainstancia.uol.com.br/justica-do-trabalho/aos-
93-anos-criador-da-clt-continua-na-ativa/>. Acesso em: 25 jul. 2014.
CAMARGO, C. Análise de investimentos e demonstrativos financeiros. Curitiba: Ibpex, 2007.
COSTA, R. de L. Rotinas trabalhistas: departamento pessoal modelo. São Paulo: Cenofisco, 2007.
DOLME, D. Vargas criou Justiça do Trabalho para administrar tensão entre patrão e empregado. 
Última instância (Especial 70 anos da Justiça do Trabalho), 1 maio 2011. Disponível em: <http://
ultimainstancia.uol.com.br/justica-do-trabalho/vargas-criou-justica-do-trabalho-para-manter-tensao-
entre-patrao-e-empregado-sob-controle/>. Acesso em: 25 jul. 2014. 
FERNANDES, E. C. Demonstrações financeiras: gerando valor para o acionista. São Paulo: Atlas, 2010.
GRIFFIN, M. P. Contabilidade e finanças. São Paulo: Saraiva, 2012. 
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. (Virtual).
MARTINS, E.; GELBCKE, E. R.; IUDÍCIBUS, S. Manual de contabilidade das sociedades por ações: 
aplicável às demais sociedades. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
___. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. (Virtual).
NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade básica. 13. ed. São Paulo: Frase, 2006.
OLIVEIRA, A. de. Manual de prática trabalhista. 41. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SANTOS, A. dos. Demonstração do valor adicionado: como elaborar e analisar a DVA. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2007.
SANTOS, L. P. G. Efeito da Lei 11.638/07 sobre o conservadorismo condicional das empresas listadas 
BM&FBOVESPA. Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 22, n. 56, 2011. Disponível em: <http://www.
revistas.usp.br/rcf/article/view/34333>. Acesso em: 25 jul. 2014.
92
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
SCHMIDT, P. Contabilidade Financeira. São Paulo: Atlas, 2013. (Virtual).
SZYMCZAK, M.; LEÃO, S. E. A importância da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) no ambiente 
econômico e social brasileiro. Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: 
<http://www.contabilidadeamazonia.com.br/artigos/artigo_55artigo_06.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2014.
Site
<www.cpc.org.br>
93
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
94
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
95
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
96
Re
vi
sã
o:
 N
om
e 
do
 re
vi
so
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: N
om
e 
do
 d
ia
gr
am
ad
or
 -
 d
at
a
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Outros materiais