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Criança do DDA-plano B E C


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SEMINÁRIO PRÁTICA CLÍNICA-RESUMÃO 
1 /6.2 A criança com DDA e desidratação – Plano B 
A classificação desidratação será adotada para toda criança que apresentar ao menos dois dos 
seguintes sinais: olhos fundos, beber avidamente, sinal da prega (pele que volta lentamente ao 
estado anterior), choro sem lágrimas, mucosa oral seca, pulso rápido e débil, enchimento capilar 
prejudicado e inquietação/irritação. 
Para essa classificação, adota‑se o Plano B de cuidados, e a criança deverá permanecer no serviço 
até a reidratação completa. PAG 101 
A TRO terá duração de 4 horas, período em que receberá um volume total de SRO, que corresponde 
a 50‑100 ml por quilo de peso. 
O profissional deve pesar a criança e calcular o volume de SRO a ser ofertado para a criança e 
orientar a mãe sobre o tempo de permanência na unidade. Durante esse período, a criança não será 
alimentada, exceto quando em aleitamento materno. 
Sempre que possível, realizar controle de diurese por peso de fralda ou saco coletor. 
Conversar com a família sobre a melhor forma de oferecer a SRO, ressaltando que a dose deve ser 
ofertada a cada 15 minutos sem exceder a capacidade gástrica, que é próxima a 40 ml/kg/hora. 
Nunca forçar a ingestão. 
Realizar avaliação constante para classificação do estado de hidratação e readequar o plano de 
cuidados. Quando desaparecerem os sinais de desidratação, o Plano A deverá ser adotado. Se, após 
4 horas de TRO, a criança continuar desidratada, repetir o Plano B por mais 2 horas. 
Caso a criança apresente perda ou ganho insuficiente de peso após as primeiras horas de TRO, 
vômitos persistentes, recusa persistente da SRO, distensão abdominal grave, alteração da 
consciência ou evolução para choque hipovolêmico, passar para o Plano C. 
A solução oral pode ser ofertada por sonda nasogástrica (SNG) a crianças que recusam a ingestão 
do líquido ou apresentam mais de 4 episódios de vômitos por hora. 
PÁGINA 102 
2 /6.3 A criança com DDA e desidratação grave – Plano C 
A classificação desidratação grave é estabelecida na vigência de dois ou mais sinais: letargia/ 
inconsciência/hipotonia, olhos muito fundos, lágrimas ausentes, beber muito mal ou não é capaz de 
beber; pulso muito débil ou ausente; enchimento capilar prejudicado e sinal da prega presente com 
retorno maior que 2 segundos ao estado anterior. 
O objetivo do Plano C é repor água e eletrólitos rapidamente, por via intravenosa (IV) ou por sonda 
nasogástrica (SNG). Por ser uma emergência médica, os cuidados iniciais devem ser instituídos na 
própria unidade enquanto se espera pela transferência para um serviço de saúde hospitalar. 
A terapia de reidratação venosa inclui a fase rápida, que objetiva restaurar o volume intravascular 
e a fase de manutenção e reposição. 
Na fase de rápida, crianças menores de 5 anos recebem 20 ml/kg de uma solução composta de soro 
glicosado 5% e soro fisiológico na proporção de 1:1, em 30 minutos. Essa dose será repetida até que 
a criança esteja hidratada e apresente 2 diureses claras. PÁG 102 
Em crianças maiores de 5 anos, durante a fase rápida, está indicado soro fisiológico 30 ml/kg em 30 
minutos seguido de administração de Ringer com Lactato 70 ml/kg em 2 horas e 30 minutos. 
Para todas as faixas etárias, na fase de manutenção, é recomendada solução composta de soro 
glicosado 5% e soro fisiológico na proporção de 4:1. O volume é determinado considerando o cálculo 
de necessidades hídrica de manutenção da criança. Potássio a 10% é acrescentado à solução de 
manutenção na concentração de 2 ml para cada 100 ml. Para reposição, calcula‑se 50ml/kg/dia da 
mesma solução na proporção de 1:1, essa quantidade deve ser reavaliada conforme perdas. 
Inicia‑se a TRO assim que a criança puder beber, a reidratação venosa é mantida até que ela consiga 
ingerir volume suficiente para manter‑se hidratada. 
A terapia de reidratação por SNG está indicada na impossibilidade de hidratação venosa ou 
intraóssea. 
 
3/ 6.4 Caso clínico: a consulta de enfermagem na atenção básica – a criança com DDA 
A Sra. Josiane trouxe seu filho Vinícius, de 12 meses de idade, à UBS porque ele está com diarreia 
há um dia. Ao entrevistá‑la, o enfermeiro identifica que as evacuações são mais frequentes, um total 
de 6 episódios nas últimas 24 horas, líquidas, sem presença de sangue, e que o bebê apresentou 2 
episódios de vômitos. 
O bebê recebeu aleitamento materno, porém a mãe suspendeu a alimentação complementar nesse 
período. Moram em casa de alvenaria com saneamento básico. As vacinas estão atualizadas. Ao 
examiná‑lo, você verifica que seu peso é de 10 kg e de acordo com dados anteriores registrados na 
Caderneta de Saúde da Criança houve variação de menos 300 gramas do último peso verificado. No 
momento, está choroso e irritado. Apresenta os olhos fundos, mucosa oral sem saliva, sinal da prega 
lentificado, enchimento capilar < 3 segundos e 37,8 ºC de temperatura axilar. À oferta de água, bebeu 
avidamente. Abdome globoso e pouco distendido, RHA hiperativos, indolor à palpação. Presença de 
hiperemia acentuada em região perineal. 
A Sra. Josiane está muito preocupada, pois acredita que seu filho está piorando. Ela relata que essa 
é a primeira vez que Vinícius adoece e que não sabe o que fazer para que a diarreia pare. Perguntou 
se podem indicar medicamentos para interromper a diarreia. 
 
 
 
 
 
 
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