AULA 7 - ERUPÇÃO, REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA-2

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27/04/2021
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Profa. Jéssica Coelho
Erupção, Reabsorção e 
Esfoliação Dentária
Inicia-se com o deslocamento do dente de seu local de 
desenvolvimento, até alcançar o plano oclusal.
FASES DA ERUPÇÃO DENTÁRIA
CRIPTA 
ÓSSEA
PORÇÃO 
APICAL DA 
CRIPTA 
ÓSSEA
PORÇÃO OCLUSAL 
DA CRIPTA ÓSSEA
GERME
DENTAL
1º FASE: PRÉ-ERUPTIVA
2º FASE: ERUPTIVA
3º FASE: PÓS-ERUPTIVA
FASES DA ERUPÇÃO DENTÁRIA
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• Na fase de coroa, devido a deposição de dentina e esmalte,
o germe dentário aumenta de tamanho.
• Esse crescimento faz com que a cripta óssea que rodeia o
germe sofra reabsorção em sua superfície para acomodar
a coroa em crescimento.
EPITÉLIO ORAL
CRIPTA ÓSSEA
(OSSO 
ALVEOLAR)
OSTEOCLASTOS
Responsáveis pela 
remodelação óssea.
• O diafragma epitelial faz com que o osso da base do
germe dentário sofra leve reabsorção.
• Esse fenômeno é limitado, permitindo uma leve
acomodação do germe dentário.
• Quando termina a fase de coroa, há a formação do
diafragma epitelial.
Folículo
Dentário
Diafragma
Epitelial
Cavidade
Oral
Epitélio
Oral
Cripta
Óssea
Osteoclastos
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• Corresponde ao deslocamento do germe dentário da sua
posição inicial na cripta óssea até a sua penetração na
mucosa oral.
• Ocorre reabsorção realizada por osteoclastos, na cripta
óssea, estabelecendo a via eruptiva.
Reabsorção da 
cripta óssea Epitélio
Oral
Osso
Alveolar
Osteoclastos
Osteoclastos
Folículo
Dentário
Papila
Dentária
• No momento em que as cúspides alcançam a altura
da cripta óssea alveolar, a via eruptiva está
formada.
• Inicia-se a penetração no epitélio oral.
PENETRAÇÃO NO EPITÉLIO ORAL
Epitélio oral
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• Nesta fase, a velocidade de erupção aumenta.
• O dente rapidamente chega ao epitélio oral.
PENETRAÇÃO NO EPITÉLIO ORAL
Epitélio juncional
em formação
Periodonto
em formação
Epitélio oral
Lâmina própria
Processo alveolar
Após ter penetrado pelo epitélio oral, o dente continua 
seu movimento eruptivo até alcançar o plano funcional.
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FATORES QUE INTERFEREM NA DIREÇÃO DO 
MOVIMENTO ERUPTIVO DO DENTE:
• Quando o dente alcança sua posição funcional, a
velocidade de erupção diminui, chegando a ficar
imperceptível.
• O osso alveolar torna-se mais espesso.
• O periodonto de sustentação termina sua formação.
• Fibras do ligamento periodontal terminam de se
formar.
FASE PRÉ-
ERUPTIVA
DENTES DECÍDUOS
FASE ERUPTIVA FASE PÓS-
ERUPTIVA O crescimento da raiz pode ser 
considerado a única causa responsável 
pela erupção dentária?
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O crescimento da raiz pode ser 
considerado a única causa responsável 
pela erupção dentária?
TEORIAS DA ERUPÇÃO 
DENTÁRIA
• Enquanto ocorre a formação da dentina radicular, o
periodonto de inserção também inicia a sua formação.
• O osso da base da cripta óssea permite apenas um
mínimo aprofundamento da raiz em formação.
• O dente então, inicia seu deslocamento para a
cavidade oral.
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
Epitélio Oral
Tecido Conjuntivo
Deslocamento 
para cavidade oral
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
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Reabsorção da 
Cripta Óssea
Crescimento 
Radicular
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
PORÉM EM ALGUMAS SITUAÇÕES..
• Dentes sem raízes erupcionam.
• Dentes erupcionam mais rápido que a formação
total de suas raízes.
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
• Conclusão: a formação da raiz não é imprescindível para
a erupção dentária. Apesar de em certas circunstâncias a
formação da raiz poder acelerar a erupção dentária.
• Dependendo da velocidade em que a
raiz cresce, a cripta óssea pode ser
reabsorvida mais rapidamente.
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
• Conclusão: a formação da raiz não é imprescindível para
a erupção dentária. Apesar de em certas circunstâncias a
formação da raiz poder acelerar a erupção dentária.
• Dependendo da velocidade em que a
raiz cresce, a cripta óssea pode ser
reabsorvida mais rapidamente.
TEORIA: CRESCIMENTO DA RAIZ
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• A formação do ligamento periodontal envolve
intensa produção de fibras colágenas pelos
fibroblastos.
• A interação dessa matriz confere contratilidade e
motilidade.
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
• Devido a contratilidade das fibras, o mecanismo de
formação do ligamento periodontal foi associado ao
processo de erupção do dente.
• Essa teoria é reforçada por ter uma parte do ligamento
adjacente a raiz dentária e outra parte adjacente ao osso.
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
HACK DENTISTRY
Teoria: ligamento 
periodontal puxa e 
empurra o dente em 
desenvolvimento pelo 
caminho eruptivo.
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
HACK DENTISTRY
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
Teoria: ligamento 
periodontal puxa e 
empurra o dente em 
desenvolvimento pelo 
caminho eruptivo.
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HACK DENTISTRY
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
Teoria: ligamento 
periodontal puxa e 
empurra o dente em 
desenvolvimento pelo 
caminho eruptivo.
HACK DENTISTRY
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
Teoria: ligamento 
periodontal puxa e 
empurra o dente em 
desenvolvimento pelo 
caminho eruptivo.
• Dentes com formação avançada do ligamento periodontal
não se erupcionam.
• Dentes com displasia dentinária conseguem se erupcionar
mesmo sem raiz e consequente ausência de ligamento
periodontal.
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
PORÉM EM ALGUMAS SITUAÇÕES..
• Dentes com completa formação do ligamento periodontal
não se erupcionam.
• Dentes com displasia dentinária conseguem se erupcionar
mesmo sem raiz e consequente ausência de ligamento
periodontal.
TEORIA: FORMAÇÃO DO
LIGAMENTO PERIODONTAL
PORÉM EM ALGUMAS SITUAÇÕES..
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• O osso alveolar se caracteriza por sua constante
remodelação, ou seja, por fases alternadas de formação e
reabsorção óssea.
• Essas fases alternadas seguem o padrão do movimento
eruptivo do dente.
TEORIA: REMODELAÇÃO DO OSSO DA 
CRIPTA ÓSSEA
Movimento oclusal do 
dente através da crista 
óssea:
Reabsorção óssea 
oclusal.
HACK DENTISTRY
TEORIA: REMODELAÇÃO DO OSSO DA 
CRIPTA ÓSSEA
• Reabsorções ósseas são consequências da
pressão produzida pelo movimento do dente e
não um mecanismo para determinar o caminho
que o dente deve seguir ao erupcionar.
TEORIA: REMODELAÇÃO DO OSSO DA 
CRIPTA ÓSSEA
H
A
C
K
 
D
E
N
T
IS
T
R
Y
H
A
C
K
 
D
E
N
T
IS
T
R
Y
H
A
C
K
 
D
E
N
T
IS
T
R
Y
• Reabsorção óssea:
• Células responsáveis: OSTEOCLASTOS
• Deposição óssea:
• Células responsáveis: OSTEOBLASTOS
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Acontecimento de regiões 
de formação e reabsorção
do osso alveolar.Erupção
Dentária.
TEORIA: REMODELAÇÃO DO OSSO DA 
CRIPTA ÓSSEA
Regiões de
formação e reabsorção
do osso alveolarErupção
dentária
TEORIA: REMODELAÇÃO DO OSSO DA 
CRIPTA ÓSSEA
• O folículo dentário é capaz de induzir, orientar e
coordenar a reabsorção óssea acima da coroa, além
da deposição óssea abaixo da raiz durante o
processo de erupção dental.
(Cahill & Marks, 1980)
TEORIA: FOLÍCULO DENTÁRIO
• O retículo estrelado produz fator de crescimento
e interleucinas, que induzem o folículo dentário
a produzir fator estimulante que atraem
osteoclastos ao local.
TEORIA: FOLÍCULO DENTÁRIO
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Folículo
Dentário
Fatores de crescimento e 
interleucinas
Retículo
Estrelado
Produzir fator estimulante 
para atrair osteoclastos
INDUZ
Osteoclastos
Reabsorção da
Cripta Óssea acima da 
coroa do dente, 
permitindo sua erupção.
PRODUZ
Folículo
Dentário
Fatores de crescimento e 
interleucinas
Retículo
Estrelado
Produzir fator estimulante 
para atrair osteoclastos
INDUZ
Osteoclastos
Reabsorção da
Cripta Óssea acima da 
coroa do dente, 
permitindo sua erupção.
PRODUZ
REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO 
DOS DENTES DECÍDUOS
“Para que ocorra a erupção dos dentes 
permanentes é necessário a reabsorção e 
a esfoliação dos dentes decíduos.”
REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DOS
DENTESDECÍDUOS
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Recém-
nascido
9 meses 1 ano e meio 2 anos
3 anos 4 anos e meio 11 anos 14 anos
Decíduo
Permanente
Decíduo
Permanente
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
REABSORÇÃO
• Caracteriza-se pela destruição dos tecidos duros e moles
da raiz e parte da coroa do dente decíduo.
• A reabsorção ocorre nos tecidos mineralizados no geral.
• É mediada por células do tipo CLASTO.
• No caso dos dentes, essas células são denominadas
ODONTOCLASTOS.
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
• Odontoclasto é capaz de reabsorver os tecidos duros
(mineralizados): CEMENTO / DENTINA / ESMALTE.
• Além da reabsorção desses tecidos duros, há a reabsorção dos
tecidos moles (tecido conjuntivo frouxo):
• POLPA / LIGAMENTO PERIODONTAL.
• Os odontoclastos não diferem dos osteoclastos nos aspectos
morfológicos e funcionais.
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
Dente permanente 
em erupção
Molar
permanente em erupção
Dente decíduo 
sendo reabsorvido
Parte remanescente 
do dente decíduo
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
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Acredita-se que o principal fator desencadeante
para a ativação dos odontoclastos seja a erupção
do dente permanente correspondente.
REABSORÇÃO DO 
DENTE DECÍDUO
ODONTOCLASTOS
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
ODONTOCLASTOS
na superfície radicular do 
dente decíduo
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
PORÉM..
• Existem casos em que não há o germe do
dente permanente e a reabsorção do dente
decíduo também ocorre, embora mais
lentamente.
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
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AGENESIA DENTAL
Falta do sucessor permanente
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
• Acredita-se que outros fatores estão associados
ao início da reabsorção do dente decíduo, tais
como:
• Crescimento da face e dos ossos maxilares.
• Ação dos músculos da mastigação.
• Forças oclusais.
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
• A sequência dos eventos da reabsorção dos
dentes decíduos é iniciada pelo aparecimento de
odontoclastos na superfície radicular.
• Inicialmente os odontoclastos reabsorvem
cemento e em seguida, dentina radicular.
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
FASE INICIAL DA 
REABSORÇÃO
FASE AVANÇADA DA
REABSORÇÃO
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
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Superfície radicular 
externa de um dente 
decíduo com 
numerosas cavidades 
devido a ação dos 
odontoclastos.
(MEV)
REABSORÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
ESFOLIAÇÃO:
Conceito de “queda” dos dentes decíduos.
• A reabsorção dentária cessa a medida que os
odontoclastos se distanciam da superfície
dentária, imediatamente antes da esfoliação.
ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
• Quando inicia-se a esfoliação, a cavidade oral
divide espaço entre os dentes decíduos e os dentes
permanentes (dentição mista).
ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
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• A pressão exercida pelo dente sucessor
permanente contribui na esfoliação (QUEDA) da
dentição decídua.
• Se o germe do dente permanente estiver ausente,
a esfoliação do dente decíduo é bem mais lenta.
ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
Dente decíduo
Esmalte do dente 
permanente
Formação de novo 
tecido ósseo
Reabsorção
óssea
Contato entre o dente 
decíduo e o dente 
permanente
Imagens e bibliografia utilizada
Obrigada