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Normalização - Aula 5

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Assunto: Normalização
AULA 05: 25/03/2021
PROFESSORA RACHEL PIRES
SEMESTRE: 2021.1
2
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Um projeto de engenharia é um conjunto de
documentos que contém os dados necessários à
materialização do empreendimento objeto do
projeto.
Deste modo, o projeto não é apenas um conjunto de
desenhos (parte gráfica), mas deve conter outros
documentos como tabelas, listas, memorial
descritivo, especificações técnicas etc.
Destes documentos, são indispensáveis em qualquer
situação, os desenhos e as especificações técnicas.
3
O memorial descritivo indica quais os materiais a usar e os locais
de aplicação.
As especificações técnicas fixam as exigências a serem
observadas para os materiais e técnicas de construção.
No caso das técnicas de construção, as especificações técnicas
não devem ter caráter de procedimento de execução (que
detalha a técnica construtiva e é do âmbito do construtor e não
do projetista), mas tão somente apresentar exigências.
Constituem um documento descritivo separado dos desenhos,
mas, em obras menores, admite-se que as especificações
constem como notas nos desenhos.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
4
Para a execução de uma obra de engenharia, as
especificações são soberanas e específicas,
devendo cobrir pontos omissos nas normas
técnicas regulamentadas no país.
É de boa prática que o atendimento a essas
normas seja estabelecido nas próprias
especificações técnicas, com citação do número
da norma.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
5
NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas são documentos que regulamentam
materiais e serviços, permitindo maior padronização,
melhor nível de qualidade e melhor entendimento entre
produtores, consumidores e órgãos governamentais.
As normas regulamentam, racionalizam e, até certo
ponto, uniformizam atividades ou materiais específicos,
com base no conhecimento tecnológico e tendo em vista
a utilização segura destas.
No caso específico dos materiais de construção, as
normas regulamentam a qualidade, a classificação, a
produção e o emprego dos diversos materiais.
6
NORMAS TÉCNICAS
Existem vários tipos de norma como:
I - Empresariais: visando padronização em uma empresa
e de cumprimento exigido por esta em seus contratos
com terceiros.
Ex: Normas da Petrobrás.
II - De associação: válidas para um dado setor.
III - Nacionais: normas de cumprimento requisitado a
nível nacional e coordenadas por uma entidade
normalizadora oficial.
Ex: Normas da ABNT.
7
NORMAS TÉCNICAS
IV - Regionais: normas válidas para um conjunto
de países.
Ex: Normas Mercosul, coordenadas pela AMN
(Associação Mercosul da Normalização).
V - Internacionais: normas estabelecidas por uma
organização internacional. São normas com nível
de utilização internacional como as normas ISO
família 9000 para sistemas da qualidade.
7
NORMAS TÉCNICAS
9
NORMAS TÉCNICAS
A ISO (International Standartization Organization)
coordena as entidades normalizadoras dos diferentes
países.
No Brasil a entidade normalizadora representante da
ISO é a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas). Fundada em 1940, a ABNT é uma entidade
privada sem fins lucrativos e o órgão responsável pela
normalização técnica no Brasil, reconhecida como
Fórum Nacional de Normalização.
10
NORMAS TÉCNICAS
Entre os objetivos da ABNT destacam-se:
- Elaborar normas e efetuar as revisões para
mantê-las atualizadas.
- Fomentar o uso das normas, difundindo e
incentivando o uso nos campos científico,
técnico, industrial, comercial e outros.
- Representar o Brasil nas entidades internacionais
de normalização.
11
NORMAS TÉCNICAS
Em nosso país é usual o emprego de normas
estrangeiras quando não se dispõe de normas ABNT
sobre o assunto. Entre as entidades normalizadoras
internacionais citam-se:
- ASTM (American Society for Testing Materials):
Estados Unidos (para materiais);
- ANSI ( American National Standards Institute):
Estados Unidos (para serviços);
12
- AASHO ( American Association of State Highway
Officials): Estados Unidos (para obras rodoviárias);
- BSI ( British Standards Institution): Inglaterra;
- AFNOR (Association Française de Normalisation):
França;
- DIN ( Deutsch Industrie Normen): Alemanha;
- NFS (Norges Standardus Disering Forbound):
Noruega.
NORMAS TÉCNICAS
13
Paralelamente a estas entidades, temos outras que
atuam em campos específicos, muitas vezes como
norma de caráter mais próximo de "práticas
recomendadas", por não serem entidades
normalizadoras, propriamente ditas, ou por não
terem a força legal das primeiras entidades.
Como exemplos brasileiros citam-se:
- IBRACON (Instituto Brasileiro do Concreto);
- Petrobras.
NORMAS TÉCNICAS
14
A nível internacional citam-se:
- CEB (Comité Européan du Béton);
- RILEM (Réunion Internationale des
Laboratoires d'Éssais et de Recherches sur les
Materiaux et les Structures);
- ACI (American Concrete Institute);
- PCA (Portland Cement Association).
NORMAS TÉCNICAS
15
NORMAS TÉCNICAS
A norma deve ser elaborada através de
consenso entre produtores, consumidores e
entidades governamentais, cuidando-se de
ser tecnicamente correta e adequada, fato
que requer a participação de especialistas.
16
NORMAS TÉCNICAS
As normas além de resultarem do consenso de todos os
interessados que lidam com o que está sendo
regulamentado, devem obedecer a exigências legais,
serem coerentes com outras normas aprovadas e
consagradas e serem revistas periodicamente para
incorporar melhorias observadas na sua utilização, ou
para introduzir avanços da tecnologia, ou ainda, para
ficarem coerentes com outras normas editadas depois
da norma em questão.
17
NORMAS TÉCNICAS
Para a normalização (elaboração das normas) a ABNT
dispõe hoje de dezenas de comitês brasileiros,
denominados de CB-01, CB-02 etc., cada um atuando em
áreas específicas.
http://www.abnt.org.br/normalizacao/comites-tecnicos/473-normalizacao/cb-
s/lista-de-comites-tecnicos (Link de acesso para descrição de todos os comitês)
Na área de construção civil pode-se destacar:
- CB-02 (Construção Civil),
- CB-18 (Cimento, concreto e agregados) e
- CB-22 (Impermeabilização).
http://www.abnt.org.br/normalizacao/comites-tecnicos/473-normalizacao/cb-s/lista-de-comites-tecnicos
18
NORMAS TÉCNICAS
Quando da elaboração ou da revisão de uma norma, o
comitê cria uma comissão de estudo formada pela
participação voluntária de representantes dos segmentos
envolvidos.
A comissão parte de um texto básico escrito por um
especialista (frequentemente uma norma estrangeira
adaptada, no caso de nova norma e a última versão da
norma, no caso de revisão).
Após a elaboração do texto final pela comissão, durante
sucessivas reuniões, obtido por consenso, o texto vai para
o comitê que analisa e aprova, transformando-se em
projeto de norma.
19
NORMAS TÉCNICAS
O projeto de norma é encaminhado à apreciação dos
associados da ABNT e demais interessados no país, que
por votação nacional a aprovam.
Após a aprovação passa ser norma brasileira, sendo
codificada, impressa e vendida pela ABNT aos
interessados.
Geralmente, a norma entra em vigor algum tempo após a
publicação pela ABNT.
Para as normas Mercosul existem os Comitês Setoriais
Mercosul (CSM), nos quais se busca harmonizar normas
brasileiras, argentinas, uruguaias e paraguaias.
20
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
A ABNT utiliza os tipos de normas
descritos a seguir, diferenciados pelas
iniciais que precedem o número da
norma, a saber:
21
• CB (Classificação Brasileira): Descreve os
tipos de um produto, designando-os,
ordenando-os, classificando-os e
subdividindo-os (código secundário segundo
o catálogo da ABNT)
Ex: CB-205: Madeiras serradas de coníferas
provenientes de reflorestamento para uso geral NBR
11700/1991).
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
22
• EB (Especificação Brasileira): Fixa as condições
que determinado material ou produto deve
satisfazer, definindo, sempre que possível,
valores numéricos das propriedades
(determinadas em ensaios de amostras
representativas,executados por métodos
padronizados).
Ex: EB-1: Cimento Portland comum.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
23
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
24
OBSERVAÇÃO:
Atualmente as especificações têm sido
denominadas de requisitos. Por outro lado,
frequentemente em uma mesma norma
estão presentes além dos requisitos outros
tipos de exigências como métodos de ensaio
e terminologia.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
25
• MB (Método de ensaio Brasileiro): descreve
como determinar certa propriedade de um
material ou a maneira de verificar condições
ou requisitos (código secundário segundo o
catálogo da ABNT).
Ex: MB-1: cimento Portland - determinação da
resistência à compressão.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
26
• NB (Procedimento Brasileiro):Uma norma NB fixa
as condições exigidas para a execução de um dado
serviço (elaboração de projeto, execução de
construção específica, etc) requisitos (código
secundário segundo o catálogo da ABNT).
OBS: A letra N é a inicial da palavra Norma, que era o nome
usado antigamente para procedimento.
Ex: NB-1: Projeto de estruturas de concreto.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
27
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
28
• PB (Padronização Brasileira): fixa condições
para uniformizar características, restringindo a
variedade (materiais, desenhos etc.) (código
secundário segundo o catálogo da ABNT).
Ex: PB-6: Bacia sanitária de material cerâmico de
entrada horizontal e saída embutida vertical -
Dimensões.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
29
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
30
• SB (Simbologia Brasileira): fixa convenções
gráficas para uso em projeto (código
secundário segundo o catálogo da ABNT).
Ex: SB-2: Símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
31
• TB (Terminologia Brasileira): regulariza
nomenclatura técnica, definindo termos e
expressões técnicas de um dado setor de
atividade (código secundário segundo o
catálogo da ABNT).
Ex: TB-2: Terminologia de soldagem elétrica.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
32
Cabe ressaltar que em muitas das novas normas
se utiliza o título “Requisitos” em substituição a
“Especificação”.
Por outro lado, atualmente são comuns normas
que reúnem em um só documento requisitos e
métodos de ensaio.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
33
Devido ao registro das normas da ABNT no INMETRO, as
normas recebem opcionalmente outra identificação,
todas precedidas pela sigla NBR (Norma Brasileira
Registrada no INMETRO) seguido do número de
identificação.
A codificação NBR é mais usada na prática.
Exemplos:
- NBR 5732 (substituída pela NBR 16697): É a EB-1.
- NBR 6118: É a NB-1
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
34
Quando for necessário, deve-se indicar entre
parênteses o ano em que a norma foi publicada
ou alterada pela última vez.
Ex: NBR 16697 (2018) ou EB-1(2018).
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
35
Atualmente muitas normas da ABNT estão sendo revisadas, a
exemplo das normas IRAM da Argentina (podendo ter
eventualmente o texto inteiramente mantido), para adequar o
seu uso no Mercosul. Cada norma com a sigla do Mercosul
cancela e substitui a norma correspondente do país de origem.
No Brasil estas normas recebem a sigla NBR NM.
Exemplo: NBR NM 67-1998. Concreto – Determinação da
consistência pelo abatimento do tronco de cone.
Esta norma cancela e substitui a NBR 7223(92).
O texto destas normas é apresentado nas línguas portuguesa e
espanhola, facilitando o uso pelos países do Mercosul.
TIPOS DE NORMAS - CLASSIFICAÇÃO
36
TIPOS DE NORMAS –
CLASSIFICAÇÃO ADICIONAL SEGUNDO CONMETRO
O CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial), institui a seguinte
classificação adicional para as normas da ABNT:
- Norma Compulsória (classe 1) – de uso obrigatório
no país.
- Norma Referendada (classe 2) – de uso obrigatório
pelo poder público e serviços públicos concedidos.
Ex. NBR 8000 (Ouro refinado – Especificação);
37
- Norma Registrada (classe 3) – de uso voluntário e
com registro.
Ex. Todas as normas da ABNT.
- Norma Probatória (classe 4) – de vigência limitada e
em fase experimental.
*São as normas que ainda estão em fase de teste.
TIPOS DE NORMAS –
CLASSIFICAÇÃO ADICIONAL SEGUNDO CONMETRO
38
DEMAIS TIPOS DE NORMAS
Existem ainda as normas regulamentadoras (NR),
que são documentos aprovados por órgãos
governamentais e de observância obrigatória.
Ex. NR-18 do Ministério do Trabalho que fixa, com
caráter preventivo e ênfase no sistema de segurança
do trabalho, diretrizes para o planejamento e
organização dos canteiros de obra na indústria da
construção.
Normas Regulamentadoras regulamentadas pela Lei
N°6514/77, Portaria 3214/78.
39
CERTIFICAÇÃO
A certificação consiste na emissão de marcas e
certificados de conformidade para as empresas
que demonstrem que seu (s) produto(s) ou
serviço(s) estão conforme as normas brasileiras
aplicáveis.
A certificação atende a regras
internacionalmente estabelecidas.
40
CERTIFICAÇÃO
As certificações mais conhecidas são:
I – Certificado ISO 9001
Este certificado atesta a conformidade do sistema da qualidade
de uma empresa com a norma NBR ISO 9001. Este certificado
requer um acompanhamento por meio de auditorias periódicas
para ser mantido. As empresas certificadoras devem ser
credenciadas pelo Inmetro.
Existem várias empresas certificadoras, tanto nacionais: ABNT,
Fundação Vansollini, etc., como internacionais: BVQI (Bureau
Veritas), BRTÜV, etc.
41
CERTIFICAÇÃO
II - Certificado ISO 14001
Este certificado atesta a conformidade do sistema
de gestão ambiental de uma empresa com a norma
NBR ISO 14001, requerendo também auditorias
periódicas de empresas certificadoras credenciadas.
42
CERTIFICAÇÃO
III - Marca de conformidade
Certifica a qualidade, segurança e aptidão ao uso de
um produto de acordo com as normas aplicáveis.
Materializa-se através da impressão da marca de
conformidade ABNT na embalagem do produto, ou
pela aplicação de selos etc.
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CERTIFICAÇÃO
A marca de conformidade tem caráter de
reconhecimento público que o material atende às
especificações. Esta certificação pode ser voluntária
ou compulsória (uso obrigatório no país).
EXEMPLOS: Extintores de incêndio, barras e fios de
aço para concreto armado, disjuntores, fios e cabos
elétricos, interruptores elétricos, por exemplo,
requerem certificação compulsória do produto.
44
Fim!

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