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CARDIOMIOPATIA DILATADA

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ANA CAROLINA CASALI ZANETTE – 3º SEMESTRE 
 
 
INTRODUÇÃO 
• Cardiomiopatia dilatada (CMD) é um termo descritivo para um 
grupo de doenças de etiologias variadas que se caracterizam 
por dilatação ventricular com disfunção contrátil, mais 
freqüentemente do ventrículo esquerdo, podendo acometer 
ambos os ventrículos. A disfunção sistólica é a principal 
característica da CMD, porém anormalidades da função 
diastólica têm sido reconhecidas, com implicações 
prognosticas; 
• A cardiomiopatia dilatada (CMD) é caracterizada de modo 
morfológico e funcional por dilatação cardíaca progressiva e 
disfunção contrátil (sistólica), geralmente com hipertrofia 
concomitante. 
• O fenótipo da CMD pode resultar de diversas causas, tanto 
primárias quanto secundárias. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
• Dilatação ventricular; 
• Redução da espessura da parede ventricular; 
• Disfunção sistólica de um ou ambos os ventrículos. 
• Hipertrofia cardíaca progressiva (remodelamento); 
• Disfunção diastólica com fração de ejeção normal; 
 
RESULTADO DAS ALTERAÇÕES 
• Diminuição da fração de ejeção; 
• Aumento do volume; 
• Aumento da pressão nas câmaras; 
• Normalmente, a CMD já está em seu estágio final quando o 
diagnóstico é feito (O coração está dilatado e com 
contratilidade deficiente.) 
PRINCIPAIS CAUSAS 
• Miocardite: desordem inflamatória que precede o 
desenvolvimento de miocardiopatia em alguns casos e é 
provocada por infecções virais 
• Intoxicação: o abuso de álcool está fortemente ligado a MCD, 
aumentando a possibilidade de que a intoxicação por etanol ou 
um distúrbio nutricional secundário seja a causa da lesão 
miocárdica. Além disso, a MCD também pode ser causada por 
agentes quimioterápicos como doxorrubicina. 
• Gravidez: uma forma diferente de MCD chamada de 
“miocardiopatia periparto”, pode ocorrer no final da gravidez 
e também após o parto 
APRESENTÇÃO CLÍNICA 
• Em adolescentes e adultos jovens, sinais e sintomas de 
congestão venosa pulmonar e/ou baixo débito são mais 
comuns, geralmente com queixas de cansaço aos esforços de 
início recente ou por vezes com duração de meses e até anos. 
• Fatores precipitantes, como infecções virais ou o surgimento 
de arritmias, podem desencadear um quadro agudo de 
insuficiência cardíaca. 
• O diagnóstico de CMD como achado ocasional em indivíduos 
assintomáticos é menos freqüente. 
• Palpitação e síncope são relatadas em 13% das crianças e 
adolescentes, além de tosse noturna e ortopnéia. Quando 
apresentação estiver relacionada a arritmias, devese excluir 
distúrbios do ritmo como etiologia da disfunção miocárdica; 
 
REFÊRENCIAS 
MIOCARDIOPATIA DILATADA: MANEJO CLÍNICO. Estela Suzana K. 
Horowitz. Cardiologista Pediátrica do Instituto de Cardiologia do RGS/. 
KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia –. Bases 
Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010;. 
 
 
Miocardiopatia dilatada 
O problema fundamental da Cardiomiopatia Dilatada é a contração 
ineficaz 
A maioria dos pacientes com MCD tem a forma familiar (genética), 
porém a MCD também pode resultar de lesões miocárdicas adquiridas 
ou interações genéticas e ambientais. 
 
Em adolescentes e adultos jovens, a principal etiologia de ICC é a CMD, 
sendo a principal indicação de transplante cardíaco nessa faixa etária.

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