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FELLIPPE DEMETRIO 
 
TESTE DE BIURETO 
As proteínas são as macromoléculas mais abundantes nas células vivas. Elas ocorrem em todas 
as células e em todas as partes destas. As proteínas também ocorrem em grande variedade; milhares de 
diferentes tipos, desde peptídeos de tamanho relativamente pequeno até enormes polímeros com 
pesos moleculares na faixa de milhões, podem ser encontrados em uma única célula. 
A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações específicas com 
determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível, 
permitindo a sua quantificação. 
Dentre os métodos utilizados, situa-se o método do biureto, que é baseado na reação do 
sulfato de cobre em meio alcalino (reativo do biureto), com proteínas e peptídeos. O nome do método 
provém do fato de que a uréia aquecida dará reação positiva, com desprendimento de amônia. 
O reativo de biureto é uma solução de sulfato de cobre (CuSO4) e tartarato duplo de sódio e 
potássio (KNaC4H4O6) que ao reagir com os íons cúpricos, forma um produto de coloração violáceo. Esse 
reativo é utilizado na identificação de compostos protéicos, pois as ligações existentes na molécula de 
biureto são semelhantes às ligações peptídicas na formação de proteínas. 
A reação do biureto é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de 
aminoácidos. A reação é também positiva para substâncias que contêm duas carbonilas (-CONH2) 
ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. Dependendo da 
complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor do produto de reação a presença do 
biureto varia substancialmente: proteínas dão coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Quanto 
maior for a quantidade de proteínas no meio maior será a intensidade de cor.

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