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2. extinção da punibilidade - medida de segurança

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Direito Penal
Extinção da Punibilidade
Artigos Principais
1. Ementa: Código Penal 93 ao 120. 
2. Esses Slides: CP 96 a 99 (Das Medidas de Segurança)
3. CP – 26 (Inimputabilidade)
4. CP – 41 (doença mental superveniente) LEP 183
5. CPP 751 A 799 (Execução da Medidas de Segurança)
6. CPP 319, VII (medida de segurança preventiva)
7. LEP – 171 a 179 (execução das medidas)
8. LEP 184 – Conversão ambulatorial em internação.
9. SISNAD – 26, 45 a 47
10. CPP 682 – Aplicação de medidas de segurança no curso da pena
11. LEP 131 e 132 e CP 86 e 87 Livramento Condicional
Medidas de Segurança
REVISÃO
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
Redução de pena (semi-imputáveis)
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, 
em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
Medidas de Segurança
De acordo com o Código Penal, a inimputabilidade pode dar-se em três 
hipóteses:
a) como decorrência de doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, que retire do agente a capacidade de 
entendimento e autodeterminação (art. 26, caput);
b) em virtude da menoridade (CP, art. 27, e CF, art. 228);
c) por força de embriaguez completa e involuntária (proveniente de caso fortuito 
ou força maior), que retire do agente a capacidade de entendimento e 
autodeterminação (art. 28).
Somente no primeiro caso é que se cogita da aplicação de medida de 
segurança, pois ao menor inimputável aplica-se o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei n. 8.069/90) e ao agente que praticou o fato em estado de 
embriaguez completa e involuntária, nos termos do art. 28 do CP, a solução é a 
absolvição própria (sem aplicação de qualquer sanção).
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito 
 4. JAPIASSU As medidas de segurança são consequências
jurídicas da prática de fato definido como crime, por indivíduos que
não possuam culpabilidade, por lhes faltar sanidade. São medidas
tratamentais (internação e tratamento ambulatorial), impostas
compulsoriamente por um juiz criminal nas hipóteses em que se
revelar a periculosidade do indivíduo, em razão da prática de um
injusto penal. O objetivo da medida de segurança é impedir que a
pessoa volte a delinquir, a fim de que possa levar uma vida sem
conflitos com a sociedade. Excepcionalmente, a medida de
segurança pode ser imposta ao semirresponsável que
necessitar de especial tratamento curativo.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito 
 1. Masson:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito 
 1. Masson:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito 
 1. Masson:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito 
 1. Masson:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
 2. CAPEZ - Sanção penal imposta pelo Estado, na execução de 
uma sentença, cuja finalidade é exclusivamente preventiva, no 
sentido de evitar que o autor de uma infração penal que tenha 
demonstrado periculosidade volte a delinquir.
 Medidas de segurança são meios jurídico-penais de que se serve o 
Estado para remover ou inocuizar o potencial de criminalidade do 
homem perigoso. Seu fim não é punir, mas corrigir ou segregar” 
Aníbal Bruno, Perigosidade criminal e medida de segurança, p. 
145.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
 5. BITTENCOURT Atualmente, o imputável que praticar uma
conduta punível sujeitar-se-á somente à pena
correspondente; o inimputável, à medida de segurança, e o
semi--imputável, o chamado “fronteiriço”, sofrerá pena ou
medida de segurança, isto é, ou uma ou outra, nunca as
duas, como ocorre no sistema duplo binário.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
 Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste
Código (semi-imputáveis) e necessitando o condenado de
especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade
pode ser substituída pela internação, ou tratamento
ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos,
nos termos do artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
 Subsunção à legalidade – Doutrina Majoritária aduz ser
obrigatória.
 Existe todavia doutrina minoritária que aduz ser instituto
assistencial/curativo razão pelo qual não se precisa obedecer
a reserva legal/anterioridade.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
Lembrando que a maioria segue 4. BITENCOURT que aduz que
a medida tem inequívoca natureza de sanção penal. A
internação em hospital de custódia ou a sujeição a tratamento
ambulatorial devem ser consideradas, ao lado das penas, como
manifestações do magistério punitivo estatal. No entanto,
enquanto a pena é dotada de natureza retributivo-preventiva
(geral e especial), a medida de segurança possui, somente,
natureza preventiva (especial). De toda sorte, os princípios
reguladores do ius puniendi incidem, indistintamente, sobre as
duas modalidades de sanção.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
3. ESTEFAM Nossa jurisprudência caminha para o 
reconhecimento de que todos os princípios constitucionais 
ligados à pena devem ser observados pelas medidas de 
segurança. Nesse sentido, por exemplo, o julgamento proferido 
pelo Supremo Tribunal Federal, em que o Pretório Excelso 
julgou não poder a medida de segurança ultrapassar trinta anos 
de duração, pois se traduziria em sanção de caráter perpétuo, 
afrontando o Texto Constitucional (art. 5º, XLVII, b)
HC 84.219, rel. Min. Marco Aurélio. E também: RE 628.658, rel. Min. Marco Aurélio, 
Tribunal Pleno, j. 5-11-2015.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
 Em virtude da obrigatoriedade de prazo, impondo necessária
restrição à locomoção ainda que o agente seja restaurado às
faculdades mentais este terá que cumprir o prazo mínimo de
1 ano, deixando bem claro que o instituto tem natureza
sancionatória.
 Quando alguém tem uma doença mental tratável, só deve
ficar internado, se necessário, pelo menor tempo possível.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Distinção das Penas
a) As penas têm caráter retributivo-preventivo; as medidas de
segurança têm natureza eminentemente preventiva.
b) O fundamento da aplicação da pena é a culpabilidade; a
medida de segurança fundamenta-se exclusivamente na
periculosidade.
c) As penas são determinadas; as medidas de segurança são
por tempo indeterminado. Só findam quando cessar a
periculosidade do agente.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Distinção das Penas
a) As penas têm caráter retributivo-preventivo; as medidas de
segurança têm natureza eminentemente preventiva.
b) O fundamento da aplicação da pena é a culpabilidade; a
medida de segurança fundamenta-se exclusivamente na
periculosidade.
c) As penas são determinadas; as medidas de segurança são
por tempo indeterminado. Só findam quando cessar a
periculosidade do agente.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
d) As penas são aplicáveis aos imputáveis e semi-imputáveis; as
medidas de segurança são aplicáveis aos inimputáveis e,
excepcionalmente, aos semi-imputáveis, quando estes necessitarem
de especial tratamento curativo.
e) a pena privativa de liberdade é cumprida em estabelecimento de
segurança máxima ou média (regime fechado), em colônia agrícola,
industrial ou estabelecimento similar (regime semiaberto) ou em casa
de albergado (regime aberto), enquanto a medida de segurança é
cumprida em hospital de tratamento psiquiátrico (internação) ou com
o comparecimento ao posto de saúde adequado (tratamento
ambulatorial).Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
3. ESTEFAM No Direito Penal há dois sistemas de aplicação
das medidas de segurança. São eles:
a) Vicariante ou unitário: o qual só admite a imposição de uma
espécie de sanção penal ao agente, pena
ou medida de segurança – foi o adotado pelo Código depois da
Reforma de 1984;
b ) duplo binário: denominação do sistema que admite a
imposição de pena e medida de segurança pelo mesmo fato a
uma pessoa perigosa – foi abandonado com a Reforma de
1984.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
Não se aplica medida de segurança:
(i) se não houver prova da autoria;
(ii) se não houver prova do fato;
(iii) se estiver presente causa de exclusão da ilicitude;
(iv) se o crime for impossível;
(v) se ocorreu a prescrição ou outra causa extintiva da
punibilidade.
(não é qualquer doente mental que recebe essa sanção, mas tão somente aqueles 
que realizam fatos típicos e ilícitos).
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.1 Conceito
HISTÓRICO
Surgiram as medidas de segurança com o Projeto de Código Penal
suíço elaborado por Carlos Stoos (1893-1894). Em vez do sistema
unitário – pena aos infratores –, optava-se por um caminho dualístico
– pena e medida de segurança, esta fundada exclusivamente na
periculosidade subjetiva do
agente.
Na legislação brasileira, foi introduzida com o Código Penal de 1940.
Antes dele, não eram sistematizadas, podendo-se encontrá-las em
esparsos fragmentos, “sem unidade e sem coerência”, tais como: a)
disposições que regulavam o tratamento de alienados perigosos; b)
medidas incidentes
sobre pessoas intoxicadas por inebriantes ou estupefacientes;
c) providências a respeito de vadios e capoeiras; d) regras
disciplinando o tratamento de menores abandonados e infratores
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Espécies
 Art. 96. As medidas de segurança são:
 I - Internação em hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;
 (PARA QUEM COMETEU CRIME PUNÍVEL COM
RECLUSÃO OU DETENÇÃO)
 II - sujeição a tratamento ambulatorial. (PARA PENA DE
DETENÇÃO, AO ARBÍTRO DO JUIZ)
 Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe
medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Espécies
 A divisão do código é bem arbitrária e restritiva. Conforme
aduz 1. Masson:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Espécies
 No mesmo sentido Almeida:
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Espécies
 As cortes Superiores, em uníssono, discordam da linha do
Código Penal, por ser irrazoável impor internação a quem
não necessita
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Prazos
 Em tese a medida não tem prazo.
 Todavia, o STJ editou a Súmula 527, em 18-5-2015, nos
seguintes termos: “O tempo de duração da medida de
segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena
abstratamente cominada ao delito praticado”.
 Igualmente não deve a medida ultrapassar 30 anos, segundo
o entendimento do STF.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Prazos
 A cessação da periculosidade será averiguada após um prazo
mínimo, variável entre um e 3 anos, fixado pelo juiz sentenciante;
 Todavia, a averiguação pode ocorrer a qualquer tempo, mesmo
antes do término do prazo mínimo, se o juiz da execução
determinar (LEP, art. 176).
 Entretanto, caso o agente continue com transtornos mentais, ele
pode (e deve) continuar internado. A diferença é que isso será
mediante sua internação, medida cível tomada pelo MP.
 Ressalve-se que a interdição foi revogada, só existindo a curatela.
A internação compulsória é regida pelo artigo 9º da lei 10.216/01.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Art. 682. O sentenciado a que sobrevier doença mental, verificada por
perícia médica, será internado em manicômio judiciário, ou, à falta, em
outro estabelecimento adequado, onde Ihe seja assegurada a custódia.
 § 1o Em caso de urgência, o diretor do estabelecimento penal poderá
determinar a remoção do sentenciado, comunicando imediatamente a
providência ao juiz, que, em face da perícia médica, ratificará ou revogará
a medida.
 § 2o Se a internação se prolongar até o término do prazo restante da
pena e não houver sido imposta medida de segurança detentiva, o
indivíduo terá o destino aconselhado pela sua enfermidade, feita a
devida comunicação ao juiz de incapazes.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Prazos
 A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá
ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz
da execução.
 I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o prazo de 
duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório que o 
habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida;
 II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;
 III - juntado aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão 
ouvidos, sucessivamente, o Ministério Público e o curador ou defensor, no 
prazo de 3 (três) dias para cada um;
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP – 2.2 Prazos
 IV - o Juiz nomeará curador ou defensor para o agente que
não o tiver;
 V - o Juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das
partes, poderá determinar novas diligências, ainda que
expirado o prazo de duração mínima da medida de
segurança;
 VI - ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se
refere o inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no
prazo de 5 (cinco) dias.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 A execução só pode ser feita mediante guia expedida pelo
juiz.
 Tratamento temporário – será detraído da pena.
 Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença mental
deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento
adequado. CP
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa
de liberdade, sobrevier doença mental ou perturbação da
saúde mental, o Juiz, de ofício, a requerimento do Ministério
Público, da Defensoria Pública ou da autoridade
administrativa, poderá determinar a substituição da pena
por medida de segurança. (LEP) (Conversão)
 Existem 4 posições para o prazo nesse caso. Vejamos.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 A 4ª é a posição adotada pelo STJ.
 Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de
segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no
estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação.(42 CP)
 Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de
características hospitalares e será submetido a tratamento
 É direito do réu, cabendo HC se indeferido.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 O internado será recolhido a estabelecimento dotado de
características hospitalares (art. 99 do CP). Na falta de vaga,
a internação pode dar-se em hospital comum ou particular,
mas nunca em cadeia pública. De acordo com a uníssona
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, constitui
constrangimento ilegal a manutenção de réu destinatário da
medida de segurança em estabelecimento inadequado por
inexistência de vaga em hospital (STJ, RHC 44.587/SP
2014/0012821-0).
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 A desinternação ou liberação se faz mediante livramento
equivalente ao condicional (mesmas condições) devendo ser
restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de
1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua
periculosidade. Apesar da lei dizer fato, aduz a jurisprudência
ser necessária a mesma regra do livramento normal – cometer
crime no caso em questão ou ser condenado por crime
anterior, caso de revogação obrigatória, ou descumprir
alguma das medidas, caso de revogação facultativa, assim
como condenação a pena não restritiva de liberdade.
 Emqualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz
determinar a internação do agente, se essa providência for
necessária para fins curativos.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições
a que fica subordinado o livramento.
 § 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as
obrigações seguintes:
 a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto
para o trabalho;
 b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
 c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução,
sem prévia autorização deste.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 § 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre
outras obrigações, as seguintes:
 a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à
autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
 b) recolher-se à habitação em hora fixada;
 c) não freqüentar determinados lugares.
 Art. 133. Se for permitido ao liberado residir fora da comarca do
Juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento
ao Juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à
autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Depois de 1 ano em condicional o apenado vira egresso.
 Medida não prevista em lei mas comum na prática é a desinternação
progressiva, nos moldes das progressões de regime.
 A medida de segurança pode ser aplicada preventivamente, todavia o
CPP prevê apenas a forma de internação (art. 319, VII), mas nada impede
que o juiz decrete a obrigação ambulatorial com base em seu poder geral
de cautela.
 Por ter caráter sancionador cabe indulto.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Na lei de Drogas:
 Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da
dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou
força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão,
qualquer que tenha sido a infração penal praticada,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
 Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo,
por força pericial, que este apresentava, à época do fato
previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste
artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu
encaminhamento para tratamento médico adequado
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois
terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45
desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do
fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
 Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em
avaliação que ateste a necessidade de encaminhamento do
agente para tratamento, realizada por profissional de saúde
com competência específica na forma da lei, determinará que
a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta Lei.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Art. 26. O usuário e o dependente de drogas que, em
razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo
pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de
segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua
saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Não se aplica a medida de segurança ao menor infrator,
STF, HC 55280/GO.
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 2014/0012821-0).
Medidas de Segurança Art. 96 a 99 do 
CP 
 Prescrição
 Punitiva: Pela pena máxima em abstrato.
 Executiva:
 Semi-imputável – pela pena cominada e depois
substituída.
 Inimputável – Pela pena máxima em abstrato.

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