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A Pandemia do Coronavírus e o Covid - Brasil

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A Pandemia do Coronavírus e o Covid-19 no Brasil 
Veja a tabela com atualização diária dos principais números da Pandemia do 
Coronavírus no Brasil e do Covid-19. Assim você fica sabendo qual o total de 
infectados e das perdas já sofridas no país, o ritmo das vacinas, e a comparação 
com os números equivalentes em todo o mundo. Confira depois das tabelas: 1 – 
O que é a Pandemia; 2 – O que é o vírus; e, 3 – Como o vírus se reproduz. 
A fonte de informações sobre as mortes na pandemia, para que você possa 
consultar e citar nos trabalhos de escola ou na redação, é o painel global do 
Covid-19, da John Hopkins University, dos Estados Unidos. Todos os dias a 
Universidade atualiza os dados do mundo inteiro. Os dados do Brasil o Conasss 
atualiza diariamente. E o Blog do Enem traz a síntese para você. 
Os números do Covid-19 no Brasil 
Veja no quadro-resumo que o Brasil aumentou de 498.499 mortos no dia 18 de 
junho de 2021 para 564.773em menos de dois meses, no dia 10 de agosto. Em 
todo o mundo eram 4.310.354 óbitos acumulados até a mesma data. A 
participação do nosso país nas mortes globais continua muito acima da média 
dos demais países. 
As análises que são feitas no quadro abaixo comparam os números do Brasil 
com as médias mundiais de mortes pelo Covid. No Brasil morre-se quase cinco 
vezes mais do que na média dos demais países. Veja no quadro para você 
perceber como é mais grave o cenário da Pandemia no Brasil dentro do 
contexto internacional.
https://coronavirus.jhu.edu/map.html
https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/
https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/
 Em relação à 
população mundial, os 212 milhões de habitantes do Brasil representam 2,71% 
do total. Porém, na quantidade de mortos pelo Covid-19, o país já tem mais de 
13,1% das perdas. 
Isto signfica que no Brasil morre-se muito mais que na média dos demais 
países. A taxa de óbitos no Brasil é 4,8 vezes mais alta do que a média mundial. 
Quase cinco vezes mais. 
Fatores do alto número de mortes no Brasil 
Desde os meses de março até agosto de 2021 morreram mais pessoas por dia 
no Brasil do que na soma de todos os países da Europa. As mortes caem 
rapidamente no mundo todo, mas caem mais devagar no Brasil, ainda em níveis 
muito altos, em função do atraso na vacina e da política negacionista. Veja aqui 
O que é o Negacionismo. 
Dentre os fatores apontados pelos epidemiologistas e demógrafos reunidos 
em artigo científico publicado na revista Science em abril de 2021, coordenado 
pela professora Márcia Castro (Harvard University), estão o comportamento 
negacionista do presidente da república e a falta de alinhamento do Ministério 
da Saúde em relação às recomendações da Organização Mundial da Saúde. 
O profesor João Vianney, psicólogo e doutor em Ciências Humanas pela UFSC, e 
Diretor do Curso Enem Gratuito, listou os principais aspectos indicados por ele 
como definidores do mau desempenho no controle da Pandemia no Brasil. 
https://blogdoenem.com.br/veja-o-que-e-o-negacionismo/
https://blogdoenem.com.br/veja-o-que-e-o-negacionismo/
https://www.aaas.org/
1. A postura negacionista do Governo Federal, em que o próprio presidente 
da república dizia desde o começo de 2020 que o vírus provocaria 
apenas “uma gripezinha”; 
2. O desrespeito às recomendações da Organização Mundial de Saúde; 
3. O Boicote ao uso de máscaras e realização sucessiva de aglomerações 
pelo próprio presidente; 
4. Incentivar a população no uso de remédios sem eficácia contra o vírus; e, 
principalmente, 
5. O fato do Ministério da Saúde não ter comprado as vacinas que foram 
oferecidas ao Brasil em 2020, com destaque para as 70 milhões de doses 
em pré-venda pela Pfizer, e que foram desdenhadas pelo presidente Jair 
Bolsonaro, dizendo que quem tomasse a vacina poderia “virar jacaré”. 
 
Veja a taxa de mortes por milhão de habitantes 
Outro indicador importante para analisar o desempenho de cada país no 
combate ao Covid-19 é a taxa de mortos por milhão de habitantes. A taxa 
média mundial no dia 10 de agosto estava em 552 vidas perdidas. No Brasil, 
porém, a mesma taxa estava em 2.664 registros de morte em cada um milhão 
de habitantes. Veja a lista de mortes por milhão de habitantes em todos os 
países no portal mundial Statista.com. 
A taxa brasileira, infelizmente, está entre as maiores do mundo. O Brasil só fica 
atrás do Peru e de poucos e pequenos países europeus que tiveram mortes 
acentuadas de idosos que moravam em abrigos para a terceira idade, e que 
faleceram no inverno de 2020, quando ainda não estavam desenvolvidos os 
protocolos médicos para lidar com a doença. 
Traduzindo a taxa de mortes para uma escala de 100 mil habitantes, para 
exemplificar: A relação é de que, na média mundial, em cada cidade com cem 
mil habitantes foram perdidas 55 vidas. Enquanto isso, no Brasil, em cada cidade 
com cem mil habitantes, morreram 266 pessoas de Covid-19. Veja aqui as 
mortes de hoje em cada Estado e no Distrito Federal. 
447 mil vidas poderiam ter sido salvas 
A taxa brasileira é 4,85vezes maior que a média mundial. Já morreram 447 mil 
pessoas a mais no Brasil do que seria o padrão equivalente para a média dos 
demais países. Ou seja, se a condução da política nacional de saúde tivesse 
ficado apenas “na média mundial”, as mortes no país estariam na faixa de cem 
mil óbitos, e mais de quatrocentas e trinta mil vidas teriam sido poupadas. 
https://www.statista.com/statistics/1104709/coronavirus-deaths-worldwide-per-million-inhabitants/
https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/
https://www.conass.org.br/painelconasscovid19/
O médico e cientista ganhador do Prêmio Nobel de Medicina em 2020 
denunciou internacionalmente o excesso de mortes pela Pandemia no Brasil, 
culpando diretamente por isso o comportamento e as decisões do presidente 
da república, Jair Bolsonaro. 
O Ranking de vacinação do Covid-19 
Há muitas formas de se computar a quantidade de vacinas aplicadas em um 
país. É possível contar pelas “doses únicas aplicadas”; contar pela quantidade 
de pessoas que já receberam “as duas doses”, quando as vacinas assim o 
determinam pelo padrão de fábrica. E, há vacinas de dose única também, em 
que contar as “doses únicas” seria o mesmo que contar a quantidade de 
pessoas imunizadas. 
No Brasil há divulgação diária de rankings que consideram a quantidade de 
doses únicas, e rankings que consideram a quantidade de pessoas que já 
tomaram as duas doses, e que estariam estatisticamente na conta de 
“imunizados”. Estas contas divergem de maneira radical, portanto. 
Porém, o critério considerado mais relevante no quesito das vacinas é a Taxa de 
Cobertura, que é o percentual da população com a imunização completa, com 
as duas doses das vacinas disnibilizadas no Brasil. Isto significa fazer a conta 
observando o percentual de pessoas imunizadas em relação ao total da 
população. 
Baixa cobertura vacinal no Brasil 
Se o critério dos epidemiologistas estabelecer, por exemplo, que 70% da 
população teria que estar vacinada para dar uma segurança de imunização na 
sociedade, a meta é buscar este indicador. Veja como o Brasil ainda está bem 
atrasado no ranking da Taxa de Cobertura, pois apenas pouco mais de 17% da 
população já recebeu duas doses da vacina até agora. O país perdeu um tempo 
precioso discutindo Cloroquina, Invemectina e outros remédios ineficazes, 
divulgados pelo próprio presidente da república. 
Com este baixo índice de vacinação o Brasil está abaixo do Uruguai, República 
Dominicana, Portugal, Grécia, Marrocos, Turquia, Mongólia, Bermudas e do 
Chile, por exemplo. É uma taxa consideradamuito baxa internacionalmente. 
O que é uma Pandemia 
Pandemia acontece quando um tipo de doença que atinge uma grande 
quantidade de pessoas em boa parte do planeta num determinado espaço de 
tempo. Exemplos: Gripe Espanhola, AIDS, H1N1, e o Covid-19. 
Epidemia ocorre quanto um tipo de doença surge de maneirarepentida e que 
rapidamente se espalha em uma determinada população. 
Endemia ocorre quando um tipo de uma doença que afeta uma grande 
quantidade de pessoas em uma determinada região, de maneira persistente ou 
cíclica. Exemplo: a Malária (maleita) na Região Amazônica. 
As Diferenças entre Pandemia e Surto 
Confira agora com a professora Juliana Evelyn Santos, coordenadora 
pedagógica do Curso Enem Grautito, as características de uma Pandemia, e 
quais as diferenças para Surto, e para Endemia. 
1. Em março de 2020 a OMS decretou que a disseminação do Novo 
Coronavírus deveria ser considerado como uma pandemia. 
2. Esse termo é usado com muita cautela pela organização, uma vez que 
pode dar a impressão de que uma doença está fora de controle e que 
nada mais pode ser feito, gerando pânico entre a população. 
3. No entanto, com o crescimento do número de casos do vírus COVID-
2019, essa classificação não pôde ser mais evitada. 
4. Isso porque o número de contaminados fora do país de origem, a China, 
tinha se multiplicado por 13 vezes em apenas duas semanas. 
5. Além do termo “pandemia”, existem outros relacionados a manifestação 
coletiva de doenças, como “epidemia” e “surto”. 
6. Você sabe a diferença? Nesta aula, a professora Ju te explica. 
7. Dúvidas? Deixa nos comentários. � 
 
O que é o vírus 
Aprenda agora o que é o vírus que provoca o Covid-19. Entenda o que é a 
família do Novo Coronavírus. O vírus procura uma célula do organismo 
hospedeiro para se reproduzir. É nesta fase que ele provoca as defesas do 
organismo, e que pode acontecer a instalação da doença do Covid-19. 
Confira como é o Ciclo Viral com a professora Juliana Evelyn Santos, do canal do 
Curso Enem Gratuito: 
1. De início, você tem que lembrar que os vírus não conseguem fazer nada 
se eles estiverem fora de uma célula hospedeira! Então ele precisa 
parasitar uma célula para usar a maquinaria celular/estrutura celular dela 
para conseguir produzir suas próprias estruturas. Sem isso, o vírus é uma 
partícula inerte. 
https://www.youtube.com/channel/UC_53VGoH_0XLFmYVpGMvhvg
2. E aí que o vírus pode fazer dois tipos de ciclos diferentes dentro de uma 
célula. Para isso, ele precisa entrar dentro da célula ou pelo menos injetar 
o seu material genético nela. 
3. Os vírus vão ter diferentes maneiras para entrar dentro de uma célula. 
Basicamente dividimos em três tipos diferentes de introdução viral 
dentro de uma célula. 
4. O que você vai assistir na aula acima é um exemplo bem simples, do 
bacteriófago. O bacteriófago é um vírus que vai parasitar 
especificamente células bacterianas. 
5. Esse vírus tem uma estruturinha que parece uma nave espacial, que além 
da cápsula de proteínas e o material genético dentro dessa cápsula, ele 
também vai ter uma cauda que vai servir tanto para ele conseguir se 
acoplar na célula tanto para conseguir injetar material genético dentro 
dela. 
6. Essa cauda forma como se fosse uma agulha que vai dissolver a 
membrana da célula para injetar somente seu material genético dentro 
da célula, o resto do vírus fica para fora. 
7. Confira nos detalhes no resumo completo em vídeo. 
 
O Mercado de Trabalho no Mundo Pós-Pandemia 
O Blog do Enem fez um resumo especial para orientar você nas suas (difíceis) 
escolhas profissionais após a Pandemia. Têm profissões que vão desaparecer. E 
outras que vão explodir de tantas oportunidades.

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