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Introdução de Enfermagem
Professora: Joelma C. Calderan
Conteúdo Teorico: História da enfermagem/Enfermagem no Brasil/Direitos dos Pacientes
Como e quando surgiu a Enfermagem?
Surgiu antes mesmo de Cristo. 
Na época não tinha esse nome técnico. 
Sua origem aponta para o trabalho de homens e mulheres.
Cuidavam do bem-estar dos enfermos. 
Garantir a eles uma situação digna de saúde e sobrevivência. 
Com o passar do tempo, a profissão começou a ganhar corpo.
Entre os séculos V(5) e VIII(8) d.C, alguns princípios da Enfermagem eram aplicados pelos detentores da fé, no caso, os sacerdotes.
Por volta do século XVI(16), a atividade era vista, na Europa, como uma profissão que já começava a se institucionalizar, principalmente a partir da Revolução Industrial.
Foi somente no século XIX(19), na Era Moderna, que ela, de fato, ganhou notoriedade com as figuras de duas mulheres incríveis.
Fundamentos históricos da Enfermagem
No Brasil, a história da Enfermagem pode ser divididas em três períodos:
A organização da Enfermagem: do período colonial ao final do século XIX(19).
O desenvolvimento da Enfermagem: do final do século XIX(19) até a Segunda Guerra Mundial.
Enfermagem Moderna: do final da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.
Organização da Enfermagem
Essa primeira fase remete a uma Enfermagem mais instintiva e cultural, onde os pajés, feiticeiros e outros líderes religiosos eram responsáveis por fazer rituais místicos com a intenção de curar enfermidades.
As mulheres tinham como obrigação prezar pelo bem-estar da casa e evitar que ficassem doentes.
Com o processo de colonização, os europeus acabaram trazendo para cá diversas doenças e que se tornaram epidemias.
O curandeirismo era o que havia de mais próximo às práticas da Enfermagem até a chegada dos padres jesuítas, que começavam a prestar assistência aos doentes nas Casas de Misericórdia.
Desenvolvimento da Enfermagem
O segundo ciclo é marcado pelo êxodo rural.
Com muitas pessoas migrando do campo para cidade, houve um crescimento urbano descontrolado, aumentando o número de doenças contagiosas e acelerou as suas propagações.
Com isso cresceu a necessidade de mais atenção à saúde pública.
O governo começou a assumir o controle dessa pasta, passando a criar órgãos específicos responsáveis para dar assistência médica à população.
A profissão de enfermeiro começa a ganhar força com a atuação, especialmente, em hospitais militares.
O trabalho consistia em dar suporte durante as grandes guerras do período, muito em função da criação da Cruz Vermelha Brasileira.
Nesse período também que as primeiras escolas de Enfermagem foram inauguradas. E a atenção médica, por sua vez, desvinculada um pouco da religião.
Enfermagem Moderna
Passado o período de Guerras, se inicia o desenvolvimento da educação em Enfermagem no Brasil.
Mais escolas são abertas, especialização criadas, conselhos, associações e sindicatos de classe organizados, entre outras medidas.
A própria profissão de enfermeiro é regulamentada no último ciclo.
Mudanças importantes na saúde, também foram implementadas.
Dentre elas: a criação do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema Único de Saúde (SUS).
Evolução da Enfermagem
Quando falamos de história da Enfermagem é impossível não citar o nome de duas mulheres: Florence Nightingale e Ana Neri.
A primeira foi um marco para a Enfermagem mundial.
Já a segunda foi a precursora da área aqui no Brasil.
Florence Nightingale
Nasceu em 1820, em Florença, e é considerada, por todos, como a mãe da Enfermagem moderna no mundo.
Florence realizou façanhas marcantes, especialmente por ser mulher em uma realidade bem diferente da atual.
Nascida em uma família rica e cheia de posses, a jovem Nightingale, que viveu boa parte de sua vida em Londres, se rebelou à ordem vigente, de que as mulheres deveriam se tornar esposas submissas, responsáveis pelas tarefas doméstica e cuidados dos filhos.
Decidiu, então, se dedicar à caridade.
Em uma viagem ao Egito para conhecer hospitais, Florence sentiu despertar em si uma vocação para ser enfermeira.
Paixão essa pela profissão de cuidar dos outros que só aumentou depois dela visitar, em 1846, o Hospital de Kaiserswerth, local fundado e administrado por freiras alemãs.
Na ocasião, a futura enfermeira se impressionou positivamente com o tratamento dado aos pacientes e com o rigor religioso que as freiras guiavam seus atendimentos.
De volta à Inglaterra, Florence foi indicada para trabalhar em um hospital de caridade da região, mas foi durante a Guerra da Crimeia que a enfermeira deu a sua principal contribuição.
A Dama da Lâmpada:
Atendendo feridos das batalhas no Campo de Scutari, Florence Nightingale e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela conseguiram baixar o índice de mortalidade de 40% para menos de 5%.
Florence e suas colegas são consideradas heroínas de guerra e a enfermeira líder recebe o apelido carinhoso de “Dama da Lâmpada”.
Percorria todas as alas com um pequeno objeto de chamas em suas mãos para melhor atender aos feridos.
Lâmpada acabou virando o símbolo do curso de Enfermagem.
A primeira escola de Enfermagem de Londres.
Responsável pelo atendimento durante a guerra, a colaboração de Florence para a Enfermagem não se encerra aí.
Depois de contrair febre tifóide (vem da salmonela, presença em água não tratada e condições de higiene) no período das batalhas e ficar com algumas sequelas, a enfermeira teve que se abdicar da aplicação prática de seus conhecimentos.
Mas não encerrou a sua missão. Ela passou a se dedicar ao ensino da arte de cuidar do próximo aos demais.
Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem do Hospital Saint Thomas, em Londres.
Lá, era promovido um curso com duração de um ano, coordenado por uma enfermeira e com aulas teóricas e práticas ministradas por médicos.
O reconhecimento da Rainha Vitória
Todo o esforço e a dedicação de Florence Nightingale foram 
reconhecidos pela Rainha Vitória que, em 1883, concedeu à 
enfermeira a Cruz Vermelha Real.
Anos depois, em 1907, a imperatriz também conferiu a ela a 
Ordem do Mérito.
Florence Nightingale se tornou, então, a primeira mulher a receber tamanha honraria.
Até hoje o Dia Internacional da Enfermagem é comemorado em 12 de maio, aniversário de Florence.
Ana Neri
A representatividade que Florence Nightingale tem para a Enfermagem internacional, Ana Neri, guardada as devidas proporções, aqui no Brasil.
Nascida na cidade de Cachoeira, interior da Bahia, em 1810, Ana Neri tem uma história semelhante com a de Florence.
A afinidade, no entanto, não é a mesma no quesito financeiro.
Afinal, a enfermeira brasileira teve uma origem humilde.
O que aproxima as duas é, na verdade, a relação com grandes guerras.
Guerra do Paraguai
Ana Neri também se voluntariou para defender as cores da bandeira de seu país, só que na Guerra do Paraguai.
O pedido de oferecer seus serviços como enfermeira ao exército do Brasil foi também uma maneira de ficar mais próxima de seus filhos, que serviam à pátria.
Então, depois de passar por um pequeno período de treinamento no Rio Grande do Sul, aos 51 anos, a enfermeira integrou o Décimo Batalhão de Voluntários.
À época, começou a tratar pacientes em hospitais militares nas cidades de Salto, Corrientes e Assunção.
Reconhecimento e homenagens
Com muito êxito em seu trabalho, Ana Neri voltou da Guerra e começou a receber homenagens por seus serviços prestados.
Alguns reconhecimentos foram feitos em vida e outros, após o seu falecimento.
Em 1870, Ana recebeu duas medalhas: a de prata Geral de Campanha e a Humanitária de Primeira Classe.
O Imperador Dom Pedro II conferiu pensão vitalícia por decreto, para que ela pudesse criar seus filhos, que haviam ficado órfãos de pai após a Guerra.
Ana Neri faleceu em 1880, mas as condecorações por seu pioneirismo continuaram acontecendo.
Em 1923, a primeira escola de alto padrão em Enfermagem do Brasil foi batizada com o nome da enfermeira.
Em 2009, pormeio da Lei nº 12.105, de 2 de dezembro, Ana Neri foi a primeira brasileira a integrar o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.
Esta obra fica arquivada no Panteão da Liberdade e da Democracia, na capital federal.
História da Enfermagem contemporânea
As contribuições dessas duas mulheres para Enfermagem mundial.
Elas ajudaram a impulsionar ainda mais o desenvolvimento dessa área da saúde.
Avanço de novas tecnologias e da criação áreas específicas dentro da Enfermagem (obstetrícia, saúde da mulher, do idoso, do recém-nascido, cuidados mentais e psiquiátricos) pode-se aprimorar a assistência aos pacientes, entendendo e respeitando às suas necessidades.
Aos poucos, começaram a ser criadas instituições que regulam a profissão e ajudam na padronização de alguns procedimentos, diagnósticos e linguagens próprias.
Nesse sentido, destacam-se os seguintes órgãos:
North American Nursing Diagnosis Association (NANDA)
International Council of Nurses (ICN)
American Nurses Association (ANA)
Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem (CIPE).
História da Enfermagem no Brasil
Já em território nacional, a Enfermagem possui uma série de datas importantes, dentre as quais têm mais relevância:
(1553) Abertura da primeira Casa de Misericórdia no Brasil
(1814) Nascimento de Ana Neri, primeira enfermeira do Brasil
(1852) Irmãs de Caridade assumem a gestão da Santa Casa do Rio de Janeiro
(1908) Fundação da Cruz Vermelha Brasileira
(1923) Primeira Escola de Enfermagem do Brasil
(1926) Surgimento da Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas no Brasil, atual Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn)
(1938) 12 de maio é instituído como o Dia do Enfermeiro
(1973) Criado o Conselho Nacional de Enfermagem e os respectivos conselhos regionais
(1974) Criação da Conferência Nacional de Saúde, realizada a cada 4 anos
(1979) Criação do Centro de Estudo e Pesquisa em Enfermagem (Cepen)
(1986) Regulamentada a profissão de enfermeiro e técnico em Enfermagem no País
(1990) Regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS)
(1994) Lançamento do Programa Saúde da Família.
Para se ter uma ideia da representatividade da classe, hoje, no Brasil, segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), existem mais de 2,2 milhões de profissionais, entre enfermeiros, técnicos em Enfermagem, auxiliares de Enfermagem e enfermeiros obstetras registrados no País.
Como aprender mais sobre Enfermagem?
ESTUDAR, ESTUDAR,ESTUDAR...
DIREITO DO PACIENTE
Direito do Paciente
O paciente tem direito: 
Atendimento digno. 
Atencioso.
Respeitoso.
Sendo identificado 
Tratado pelo nome ou sobrenome. 
O paciente não pode ser identificado ou tratado por números, códigos, ou de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.
Qual é o principal direito do paciente?
Todos têm direito: 
À receber cuidados médicos e de saúde. 
Sem distinção de:
Raça.
Sexo. 
Idade.
Condição social. 
Nacionalidade. 
Opinião política. 
Religião. 
Ou por ser portador de qualquer doença infecto-contagiosa.
Qual a importância de conhecer os direitos do paciente?
É de consenso geral que o profissional de saúde deve ter consciência de que será responsabilizado por qualquer dano que cause a alguém. 
Por isso é tão importante seguir os preceitos éticos e jurídicos no atendimento a qualquer paciente.
São deveres do paciente durante o período que permanecer em nossa instituição:
Dar informações precisas, completas e acuradas sobre o seu histórico de saúde, doenças prévias, internações, procedimentos médicos anteriores e outros problemas relacionados a saúde.
Informar as mudanças inesperadas de seu estado de saúde atual aos profissionais responsáveis pelo seu tratamento.
Demonstrar ao atendimento das ações que estão sendo efetuadas ou propostas visando o melhor controle dos agravos à sua saúde, à prevençãodas complicações ou sequelas, à sua reabilitação e à promoção da sua saúde, fazendo perguntas sempre que tiver dúvidas e participando ativamente do planejamento do seu cuidado.
Seguir as instruções recomendadas pela equipe multiprofissional que o assiste, sendo responsável pelas consequências da sua recusa.
Respeitar o horário para as consultas e informar antecipadamente a impossibilidade de comparecer e atrasos superiores a 15 minutos.
Tratar com respeito os demais pacientes, acompanhantes, funcionários e prestadores de serviço da instituição.
Zelar, e solicitar aos seus acompanhantes também o façam, pelas propriedades da instituição colocadas à sua disposição para o conforto e tratamento.
Atender e respeitar a proibição de fumo nas dependências da instituição, o que é extensivo aos seus acompanhantes, conforme a legislação vigente.
Conheça, a seguir, outras garantias legais aos pacientes
Receber pronto atendimento em caso de emergência
Situações em que há risco à vida devem ser atendidas imediatamente, seja em instituições públicas ou privadas.
O mesmo raciocínio se aplica caso o paciente esteja sentindo dores fortes ou sintomas de eventos graves, como AVC e infarto.
Cabe aos médicos decidirem a ordem de prioridade dos atendimentos.
No entanto, todos devem receber cuidados rapidamente. 
Cuidados humanizados
Acolher significa praticar a escuta ativa.
Ou seja, dando a atenção necessária para que o paciente se sinta confortável na clínica, consultório ou hospital.
Em outras palavras, implica em oferecer atendimento humanizado para amenizar o desconforto que o doente já está sentindo.
Esse estreitamento na relação médico-paciente e com outros profissionais de saúde ajuda, inclusive, a qualificar o diagnóstico e chegar ao tratamento mais adequado.
Afinal, quem se sente ouvido tende a compartilhar detalhes sobre sua condição de saúde, que podem ser importantes para identificar uma doença.
Ser chamado pelo nome
Dentro da política de incentivo ao acolhimento, a legislação deixa claro que todo paciente deve ser chamado pelo seu nome e sobrenome civil.
Essa medida serve para valorizar cada indivíduo atendido, evitando que seja identificado por um número de registro, características físicas ou comportamentais.
Previne que o usuário sofra discriminação.
É o que aconteceria caso fosse rotulado de modo preconceituoso por causa de sua raça, cor, sexo, religião, classe econômica ou posição política.
Seja em atendimento presencial ou remoto, paciente deve ser chamado pelo nome
Solicitar um acompanhante
De forma geral, a lei prevê que crianças e idosos sejam sempre acompanhados por um responsável.
Porém, pacientes adultos também podem fazer essa solicitação.
Vale principalmente se estiverem debilitados ou desejarem gravar a consulta médica.
Basta informar aos profissionais de saúde que você será acompanhado pela pessoa escolhida.
Outra situação em que é aceito acompanhante é durante o parto, quando a gestante pode requisitar a presença de um familiar, parente ou amigo.
Não ser abandonado pelo médico
Comentei, antes, que a ética médica veda o abandono ao paciente, que tem direito ao monitoramento até que esteja curado.
Mesmo quem tiver alguma doença crônica ou incurável deve ser cuidado pelo mesmo médico que iniciou o tratamento, se possível.
Contudo, há exceções.
Por exemplo, caso o profissional sofra algum acidente ou desenvolva uma enfermidade que impacte seu desempenho de forma negativa.
Procurar uma segunda opinião
Ainda que tenha base em conhecimentos científicos, a assistência médica não fornece uma resposta ou abordagem única.
Diferentes especialistas podem ter visões divergentes ou complementares sem que estejam, necessariamente, enganados.
Considerando essas possibilidades, o paciente tem o direito de buscar uma segunda opinião em relação ao diagnóstico, tratamento e medicações receitadas.
Receber documentos de saúde em letra legível
Entender o que foi prescrito pelos profissionais de saúde é fundamental para o sucesso do tratamento, concorda?
Pensando nisso, as autoridades trabalham para garantir esse direito ao paciente.
Ninguém deve ter os cuidados dificultados por problemas como “letra de médico”, rasuras ou informações desencontradas.Uma solução para esses casos é adotar a prescrição eletrônica e outros documentos digitais.
Afinal, eles padronizam a escrita e ainda facilitam a organização e compartilhamento dos dados.
Visualizar crachás e outras formas de identificação de funcionários
Não basta que o enfermeiro apareça de uniforme ou o médico de jaleco para que sejam identificados.
Eles precisam portar crachás ou outro formato de identificação, conferindo mais credibilidade ao atendimento e prevenindo equívocos.
Essa segurança é um direito a mais para o paciente.
Obter detalhes sobre consultas, diagnósticos, exames e terapias
Como paciente, você tem direito a ser não apenas consultado, mas também informado sobre as vantagens e desvantagens dos procedimentos de saúde.
Para tanto, seu médico, enfermeiro ou outro profissional competente deve explicar do que se trata a intervenção e quais implicações e riscos ela apresenta.
Além disso, precisa esclarecer as dúvidas que você possa ter.
Manter suas informações protegidas pelo sigilo médico-paciente
Os dados de saúde pertencem ao paciente.
Por isso, o prontuário médico só pode ser consultado por pessoas devidamente autorizadas, sob pena de sanções legais.

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