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História da Enfermagem
2
 Introdução
A enfermagem sempre esteve voltada para atender as necessidades de assistência de saúde da sociedade. Ela originou-se do desejo de manter as pessoas saudáveis, assim como propiciar conforto, cuidado e confiança ao enfermo.
A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu ao longo dos tempos, surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer da história. Dessa forma, para entendermos a história da enfermagem, precisamos primeiro entender a construção dos conceitos de saúde e doença, bem como a evolução da assistência à saúde ao longo dos anos.
A noção de saúde e doença por muito tempo esteve pautada no modelo biomédico, que traz o entendimento de saúde como “ausência de doença” esse modelo exclui a dinâmica social e subjetiva do sujeito, levando a um reducionismo biológico e há uma concepção limitada do processo saúde–doença. 
 Evolução da assistência à saúde 
 Pré-Cristão: Doença considerada como castigo de Deus ou possessão do demônio: feiticeiros e sacerdotes faziam papel de enfermagem. Os tratamentos envolviam: banhos, compressas, uso de ervas, uso de laxantes, massagem.
 Pré-Cristão: Doença considerada como castigo de Deus ou possessão do demônio: feiticeiros e sacerdotes faziam papel de enfermagem. Os tratamentos envolviam: banhos, compressas, uso de ervas, uso de laxantes, massagem.
 Índia: Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. (Construção de hospitais exigiam dos enfermeiros qualificações).
 Assíria e Babilônia: penas para médicos incompetentes, tais como: amputação das mãos, indenização, etc. Acreditava-se que sete demônios eram os causadores das doenças. Os sacerdotes – médicos - vendiam talismãs com orações usadas contra ataques dos demônios. Cura dependia de milagre de Deus.
 China: os sacerdotes eram médicos, e os templos tinham plantas medicinais. Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso.
• JAPÃO: A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais.
 Modelos
Historicamente surgiram vários modelos de explicação e compreensão da saúde da doença e do processo saúde–doença, são eles: 
 Modelo Mágico – Religioso ou Xamanístico: no modelo mágico religioso (predominante na Antiguidade), as doenças eram causadas por elementos naturais e por espíritos sobrenaturais. A religião era o ponto de partida para a compreensão do mundo e de como organizar o cuidado, adoecer era tido como uma transgressão.
 Modelo Holístico: As medicinas hindu e chinesa, também na Antiguidade, traziam uma nova forma de compreensão da doença. A noção do equilíbrio é que vai dar origem à medicina holística.
A saúde era entendida como um equilíbrio entre os elementos que compõem o organismo humano, um desequilíbrio desses elementos permite o aparecimento da doença. O cuidado busca equilíbrio do corpo com um ambiente, com elementos internos e externos.
Modelo empírico racional: A explicação empírico-racional tem seus primórdios no Egito (3000 a.C.). A tentativa dos primeiros filósofos (século VI a.C.) era encontrar explicações não sobrenaturais para as origens do universo e da vida, bem como para a saúde e a doença.
Temos a teoria dos humores, nessa teoria a saúde é o equilíbrio entre os elementos (humores) água, terra, fogo e ar. O cuidado depende de uma compreensão desses desequilíbrios para buscar atingir o equilíbrio
 Modelo biomédico: O modelo de medicina cientifica oriental ou biomédica, predominante na atualidade, tem suas raízes vinculadas ao contexto do Renascimento e de toda a Revolução Artístico-Cultural, que ocorreram a partir do século XVI.
O modelo biomédico entende a saúde como um funcionamento mecânico, o corpo é comparado a uma máquina fragmentada, o médico é o mecânico e a doença é o defeito da máquina. 
Com o passar do tempo, começaram a surgir discussões acerca da teoria dos miasmas, essa seria a associação entre o surgimento de epidemias e as condições do ambiente, ou seja, a causa das doenças passava estar no fator externo ao organismo e o homem era o receptor dessa doença.
 Modelo sistêmico: entende-se o processo saúde-doença como algo sistêmico multifatorial, que busca equilíbrio entre os sistemas do corpo. A partir desse modelo, se tem um entendimento que o processo saúde-doença tem relação com as condições socioeconômicas, culturais ambientais, condições de trabalho, redes sociais e comunitárias, estilo de vida, idade, sexo e fatores hereditários.
 Modelo da história natural das doenças (modelo processual): busca compreender a relação entre o agente causador da doença, o hospedeiro, meio ambiente e o processo do desenvolvimento da doença. Essa forma de sistematização ajuda a compreender os diferentes métodos de prevenção e controle das doenças. 
A determinação da relação saúde-doença é um processo dinâmico, complexo e multidimensional que engloba dimensões biológicas, psicológicas, sócio culturais, econômicas ambientais e políticas
Meio a todo esse histórico de construção do processo saúde-doença e da assistência à saúde, onde encontramos a construção da enfermagem enquanto profissão e dos enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem como profissionais.? Os inúmeros relatos de enfermagem são encontrados desde a era cristã, onde os religiosos desenvolviam a caridade cuidando dos doentes, como forma de garantir a salvação de sua alma, ou seja, aqui o cuidado era tido como uma caridade realizada em um embasamento religioso. 
Nestes contextos históricos temos também a figura dos sacerdotes e feiticeiros, acumulando funções de médicos e enfermeiros e cuidado dos doentes por meio da realização de sacrifícios para afastar os maus espíritos com massagens, compressas de agua fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas, com a finalidade de deixar o corpo tão desagradável que os maus espíritos resolvessem abandoná-los como tratamento da doença entre outras práticas.
Com a necessidade crescente do cuidado para a sobrevivência humana, foram surgindo as primeiras profissionais de enfermagem. As atividades realizadas pelos enfermeiros em instituições hospitalares caracterizavam se pela Independência, ou seja, suas ações pressupunham ordens médicas ou planos terapêuticos, parecia que a enfermagem e a medicina eram 2 trabalhos com objetivos diferentes, que não se relacionavam em momento algum.
Com o passar dos anos, esse trabalho começou a ganhar força e destaque e até mesmo a assumir um papel de importância perante a sociedade. Tudo isso iniciou graças ao trabalho de Florence Nightingale. 
Florence Nightingale
Florence nasceu em Florença na Itália, no dia 12 de maio de 1820, na época em que seus pais residiam na Itália. De família rica, Florence estudou no King's College de Londres. Em sua viagem ao Egito, visitando hospitais despertou sua vocação para a enfermagem, apesar de na época ainda não ser uma atividade digna.
Através do seu desejo de cuidar das pessoas, Florence vai atrás do conhecimento e aprendizado. Na Inglaterra, iniciou seu aprendizado, repartindo o tempo entre aulas de anatomia e visitas ao hospital do distrito. Em 1851, aventurou-se na Alemanha, para frequentar a Escola de Enfermagem Fliedner, onde viveu sua primeira experiência como profissional entre as religiosas protestantes de Kaiserswerth.
Em 1854, surgiu a oportunidade para o Florence seguir para o hospital militar inglês em Scutari, que atendia os feridos Anglo-franceses, na guerra da Crimeia, onde os soldados morriam vítima de cólera e do frio. Este foi sem sombra de dúvidas, o momento de maior destaque de Florence Nightingale e base para a formação da profissão da enfermagem como ciência. Com uma equipe de 38 pessoas, Florence conseguiu reduzir a mortalidadee a infecção dos soldados que lutavam na guerra da Crimeia. Tudo isso com uma assistência baseada em fatos observáveis e com a melhora do ambiente (claridade, higiene, lavagem das mãos, ventilação, auxílio na alimentação e cuidados corporais, separação dos doentes por gravidade, entre outros), Florence contribuiu na recuperação dos moribundos (pessoa que estava quase morrendo) e no caráter científico para a profissão e efetuou registros clínicos, dando origem a implementação do plano de cuidado ao paciente. 
Ficou conhecida como a dama da lâmpada, pelo fato de sempre usar um Lampião durante a noite para atender os feridos ou até mesmo fazer companhia em seu leito de morte. 
Em 1856 foi indicada a superintendência de um hospital de caridade. Com Florence o cuidado ganha especificidade no conjunto da divisão do trabalho social e é reconhecido como um campo de atividades especializadas e necessárias/úteis para a sociedade e que, para o seu exercício, requer uma formação especial e a produção de conhecimentos que fundamentem o agir profissional.
Pelos trabalhos na Criméia, ela recebeu um prêmio do governo inglês e graças a esse prêmio, conseguiu mudar os destinos da enfermagem. Surge então a escola de enfermagem do hospital Santo Thomas, em Londres. 
Florence começou a assumir um papel importante na sociedade pelo seu reconhecimento com a preocupação em cuidar dos doentes, passou a influenciar assuntos militares e legislativos, reformulando hospitais, elaborando políticas sanitárias internas e externas, e finalmente lançando para o mundo as bases de enfermagem como profissão.
Estabiliza a profissão sobre a teoria ambientalista, que é pautada no cuidado do ser humano e sua interligação com o meio ambiente, e como isso interfere diretamente em sua condição de saúde tendo critérios específicos e rigorosos voltados para: manutenção de uma boa ventilação, limpeza, iluminação e alimentação, além de redução de calor, ruídos e odores. 
Após essa teoria ambientalista Florence define o cuidado de 2 formas: 
 cuidado empírico: saber popular que requer algum ensino prático, e que tem por objetivo a prevenção de doenças, podendo ser praticado por todas as mulheres. 
 cuidado científico: uma ciência que requer uma educação formal, organizada e científica para cuidar dos que sofrem com a doença. 
Para as formações e reformulações das escolas de enfermagem, Florence dita que as enfermeiras deveriam assumir as direções dessas escolas, assim como deveriam ser as principais responsáveis pelo ensino da profissão. Para essa construção de profissionais deveriam ser adotados critérios de conduta moral, intelectual e aptidão. 
 Principais contribuições de Florence Nightingale
Vamos sintetizar os feitos mais importantes da Florence: 
∙ Treinamento de pessoas
∙ Traçado do perfil profissional para se tornar um profissional de enfermagem
∙ Redução da taxa de mortalidade dos soldados britânicos.
∙ Criação de escolas para o ensino de enfermagem. 
∙ Luta pela profissionalização da enfermagem
 A enfermagem é uma arte, e para realizá-la, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor, pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo o templo do espírito de Deus? É uma das artes, poder-se-ia dizer a mais bela das artes!
 Juramento de Florence
“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em
risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”
Enfermagem no Brasil
No Brasil, como em muitos outros países durante um longo período as funções de enfermagem foram delegadas ao plano doméstico ou religioso, sem nenhum caráter técnico ou científico. No período colonial, a prestação de cuidados ficava a cargo dos escravos. 
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira – compreende desde o período colonial até o final do século XIX e analisa a organização da Enfermagem no contexto da sociedade brasileira em formação. 
1543 - No Brasil, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia surgiu ainda no período colonial, instalando-se em Santos desde 1543, seguido pela Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Olinda e São Paulo, sendo a primeira instituição hospitalar do país, destinada a atender aos enfermos dos navios dos portos e moradores das cidades, destaque para PADRE JOSÉ DE ANCHIETA que não se limitou ao ensino de ciências e catequeses, atendia aos necessitados exercendo atividades de cuidados gerais. Escravos e representantes de igrejas tiveram atribuições importantes para o cuidado às pessoas doentes e os tratamentos eram baseados em ervas medicinais. 
No início do século XIX – marcado pela falta de saneamento, precariedade das habitações, falta de controle sanitário dos portos, aumento nas doenças epidêmicas, doentes mentais perambulando pelas ruas.
1822: primeiras medidas de proteção à maternidade baseadas na legislação mundial;
1824: Primeiro Hospício - chamado posteriormente de Hospital Nacional de Alienados.
1833: Registros datam a criação da primeira faculdade de medicina no Rio de Janeiro, esta faculdade realizava a formação de parteiras e diplomou Madame Durocher como a primeira parteira formada no Brasil. 
1890: temos o registro da criação da escola de enfermagem Alfredo Pinto, criada por decreto federal, que funcionava dentro do hospital nacional de alienados, atualmente pertence à universidade federal do Rio de Janeiro Uni Rio. Cabe ressaltar que essa escola não estava nos moldes do sistema Nightingale, pois sua divulgação não havia chegado ainda ao Brasil. 
Século XX: progressão nos estudos sobre Higiene Infantil e Escolar;
1916: no Rio de Janeiro durante a primeira guerra mundial, a Cruz Vermelha brasileira criou sua escola de enfermagem, com o objetivo de preparar voluntárias para o exercício da enfermagem nas batalhas. 
1920: temos um período marcado por surtos de epidemia de Tifo, Cólera e Febre Amarela no país, esse período deu origem ao surgimento do departamento nacional de saúde pública, organizado pelo doutor Carlos Chagas com o objetivo de criar ações para o controle dessas epidemias. 
1926: temos a criação da escola Ana Nery em homenagem a enfermeira Ana Nery. Foi a primeira escola baseada no modelo de Florence Nightingale.
 Ana Nery
Ana Nery foi a precursora da enfermagem no Brasil, viúva aos 30 anos, mãe de 2 filhos convocados pelo exército para lutar nas frentes de batalhas na histórica guerra do Paraguai, Ana Nery não resistiu a separação da família e escreveu ao presidente da província, colocando-se à disposição de sua pátria para ser voluntária na guerra como enfermeira, alegando a dor causada pela separação dos filhos e a vontade de diminuir o sofrimento dos combatentes. 
Aos 51 anos de idade e sem esperar a resposta do seu pleito, Ana Nery viajou para o Rio Grande do Sul onde aprendeu as primeiras noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Visando cuidar dos doentes e feridos, ela partiu para o fronte de batalha com o exército de voluntários, tornando-se a primeira mulher enfermeira do país. 
Devido a sua grande coragem, desvelo, amor ao próximo, conhecimentos de fitoterapia e apesar da falta de condições de trabalho, Ana Nery conseguiu permanecer quase 5 anos no front chamando a atenção como é enfermeira em todas as regiões por onde passou. Cabe registrar que além de seus filhos, lutaram também na guerra seus dois irmãos e que durante a ocupação de Asunción no Paraguai pelo exército brasileiro, ela montou uma enfermaria modelo com recursos próprios, herdados de sua família. 
No final da guerra, ela retornou ao Brasil com 3 pequenos órfãos, filhos de soldados desaparecidos nos combatese os educou como se fossem seus filhos legítimos. Sensibilizado com esse fato, Dom Pedro II lhe concedeu uma medalha e uma pensão vitalícia para que as crianças pudessem ter uma boa qualidade de vida. Ana Nery chegou a Bahia no dia 5/07/1870 e foi condecorado com as medalhas de Humaitá e de Campanha, e ocupou um lugar de honra na Câmara municipal de Salvador. Devido à sua posição de vanguarda o médico e professor Carlos Chagas, diretor do instituto Oswaldo Cruz, colocou o seu nome na primeira escola brasileira de enfermagem de alto padrão. E entre outras homenagens recebidas a rua da matriz onde a heroína baiana nasceu passou a se chamar rua Ana Nery. 
No dia 20/05/1880 aos 66 anos de idade, Ana faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultada no cemitério São Francisco Xavier. Como uma justa homenagem, em um dos locais mais visitados pelos turistas em Salvador, o Pelourinho, foi criado o museu Ana Nery, para divulgar os aspectos mais significativos da vida dessa ilustre baiana e resgatar a história da enfermagem brasileira do século XIX até a atualidade.
Em 1938, Getúlio Vargas assinou o Decreto nº 2.956, que instituía o "Dia do Enfermeiro", a ser celebrado a 12 de maio, devendo nesta data serem prestadas homenagens especiais à memória de Anna Nery em todos os hospitais e escolas de enfermagem do país.
Em 2009, por intermédio da Lei nº 12.105, de 2 de dezembro de 2009, Anna Justina Ferreira Nery entra para o livro dos Heróis da Pátria.
“A enfermagem é a ciência humana de pessoas e experiências com um campo de conhecimentos, fundamentações e práticas que abrangem o estado de saúde e doença, portanto, exige dos profissionais competência técnica, capacidade criativa de reflexão, de análise crítica e um aprofundamento constante de seus conhecimentos técnicos científicos.”

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