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DISTÚRBIOS HEPÁTICOS CONCEITO A cirrose hepática consiste em um quadro de formação de nódulos e de fibrose no fígado. Quadros de cirrose são caracterizadas pela destruição de células do fígado são destruídas, o que leva ao comprometimento de suas funções ou mesmo paralisia do órgão. A doença é comum em casos de consumo desmedido de álcool e a algumas patologias, como a hepatite C e a hepatite B. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cirrose https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hepatite-c https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hepatite-b CAUSA A cirrose pode ter diferentes causas. Normalmente, a doença está associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas Quadros de hepatite B, hepatite C e hepatite autoimune também podem levar à destruição das células do fígado. CAUSA Outra causa possível de cirrose é a chamada esteatose hepática, que consiste no acúmulo de gordura no fígado. O que é esteatose hepática? ESTEATOSE HEPÁTICA Esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado. Ela pode ser dividida em doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa. FATORES DE RISCO- CIRROSE O consumo de álcool em excesso, o alcoolismo e o contágio por hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos. Os fatores de risco para o desenvolvimento da cirrose tem como componente a ingestão em excesso de bebidas alcoólicas no dia a dia, que propiciam o desenvolvimento da doença e o aumento da gordura no fígado. Pacientes com hepatite B e C também estão mais sujeitos a desenvolver a doença, uma vez que a patologia viral é uma das causas da cirrose. Obesidade, diabetes, triglicérides alto, colesterol alto, medicamentos como corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno, oscilação de peso também favorecem o acúmulo de gordura no figado - o que possibilita a cirrose. FATORES DE RISCO- CIRROSE https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes https://www.minhavida.com.br/temas/corticoides SINTOMAS Inicialmente, a cirrose é assintomática. Porém, conforme a doença avança, seus sinais começam a aparecer. Sintomas iniciais da cirrose Mal-estar Alterações no fluxo da menstruação Queda de pelos Fraqueza https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/35486-menstruacao Sintomas da fase mais avançada (quadro considerado grave) Icterícia Insuficiência hepática avançada Encefalopatia Alterações na pressão arterial Inchaço abdominal. SINTOMAS https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ictericia Sintoma da fase crítica Coma SINTOMAS DIAGNÓSTICO O diagnóstico de cirrose combina avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de exames de imagem, como o ultra-som. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia das células do fígado, para avaliar também o desenvolvimento de um possível câncer. TRATAMENTO A reversão da cirrose ainda não se mostrou viável. O tratamento consiste em medidas para evitar o avanço do problema. A cura da cirrose, atualmente, só é possível a partir do transplante de fígado. No que se refere à dieta, é indicado evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha. O consumo de álcool é completamente proibido e as refeições devem ser realizadas sempre em pequenas porções, divididas ao longo do dia. PREVENÇÃO Reduzir a ingestão de álcool pode ajudar a prevenir muitos casos de cirrose hepática. Prevenir infecções pela hepatite B ou C também pode ajudar a prevenir esta condição. Manter um peso saudável também ajuda. INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA A insuficiência hepática acontece quando o fígado não consegue participar com eficiência do processo de desintoxicação do organismo e de as outrastodas funções de metabolismo, podendo causar sinais e sintomas como icterícia, inchaço ou mesmo lesões cerebrais. A insuficiência hepática é a consequência mais grave de doenças crônicas no fígado, podendo levar à morte caso não seja realizado um transplante. Geralmente, a insuficiência hepática pode ocorrer devido a uma hepatite causada por vírus, cirrose hepática devido por exemplo ao excesso de consumo de álcool, intoxicação por medicamentos ou suplementos, doenças autoimunes ou causas desconhecidas. Os sinais e sintomas mais comuns da insuficiência hepática são: Icterícia, em que a pele e mucosas ficam amareladas pelo acúmulo de bilirrubina no organismo; Baixaconcentração de albumina no corpo, causando inchaços; Excesso de amônia no organismo, podendo causar lesões cerebrais; Odor corporal descrito como "bolorento" ou "agridoce"; Tendência a sangramentos vindo do estômago e intestinos; Ascite, que consiste no acúmulo de líquidos na região abdominal. Além disso, podem ainda surgir outros sintomas como cansaço, fraqueza, enjoos e falta de apetite. Alguns exames podem ajudar no diagnóstico de doença hepática: Exames de sangue, sendo que um grupo de testes sanguíneos chamados testes de função do fígado pode ser utilizada para diagnosticar a doença de fígado Tomografia computadorizada Ressonância magnética Ultrassonografia Biópsia. A insuficiência hepática pode ser aguda ou crônica: Insuficiência Hepatica Aguda: A insuficiência hepática aguda é definida como uma doença grave do fígado, que ocorre muito rapidamente, devido a lesões cerebrais em apenas seis meses após o diagnóstico inicial. A destruição do fígado geralmente é causada por ingestão de drogas, toxinas, exposição a agentes químicos, certos medicamentos, envenenamento por cogumelos e infecção pelo vírus da hepatite. Insuficiência Hepática Crônica: A insuficiência hepática crônica desenvolve-se mais lentamente do que a aguda, podendo demorar meses ou mesmo anos a manifestar sintomas e geralmente resulta de uma cirrose devido ao abuso de ingestão de álcool. O diagnóstico da insuficiência hepática pode ser feito através da análise do quadro clínico do paciente e confirmado por exame de sangue. Além disso, pode ainda ser realizada uma biópsia, em que é retirada uma amostra de fígado que é depois analisada em laboratório. O tratamento para insuficiência hepática vai depender das causas e dos sintomas. Geralmente, o médico prescreve medicamentos e pode recomendar a cirurgia para remover a porção de fígado danificada. Em casos muito graves, em que a lesão do fígado é muito severa, pode ser necessário realizar um transplante de fígado. Conseguir um fígado compatível pode ser demorado, portanto alguns cuidados como dieta para controle do sal, proteínas e retirada das bebidas alcoólicas, podem fazer com que a doença avance mais lentamente.
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