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Histórico e produção dos raios X

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RADIOLOGIA 
A radiologia está presente em varias etapas 
do tratamento odontológico, desde a 
prevenção, ao diagnóstico e resolução de 
patologias. 
Radiografia é um exame complementar. 
O QUE SÃO RAIO X? 
• Fótons de energia sem massa e 
eletricamente nêutrons que propagam 
como ondas na velocidade da luz. 
• Os raios X são radiações 
eletromagnéticas (assim como de rádio, tv) 
de alta energia e com capacidade 
produção de imagem. 
O USO DE RAIO-X PERMITE: 
✓ Visualização de tecidos duros (ossos, 
dentes, cálculos). 
✓ Visualização de caries. 
✓ Visualização de reabsorções ósseas. 
✓ Diagnostico de patologias ósseas 
(abcessos, cistos, etc). 
✓ Percepção de tumores intraósseos. 
✓ Documentação da cavidade intra-oral. 
INDICAÇOES: 
• Diagnostico de doenças da polpa. 
• Observação de doenças periodontais. 
• Planejamento cirúrgico (exodontia, 
implantes). 
• Planejamento ortodôntico. 
• Lesões intraósseas. 
HISTORICO 
• Wilhelm conrad/anna bertha roentaen 
• 1895 – Descobriu os raios X. 
• Investigação de efeitos de radiação em 
tubos à vácuo. 
• Radiografia em filme de alumínio da mão 
de sua esposa durante 15 minutos de 
exposição. 
• 1896 – Antoni henri bequerel trouxe a 
definição de radioatividade; sais de uranio 
produzem manchas em uma chapa 
fotográfica mesmo no escuro e protegido 
por filme. 
• 1898 – Descoberta do rádio, terio e polônio 
– pierre e marie curie relacionaram sua 
descoberta ao uso terapêutico da 
radiação - houve prêmio nobel. 
• 1º radiografia odontológica realizada por 
Otto walkhoff – em sua própria boca 
realizou a exposição de 25 minutos. 
• Consequências do mal uso da radiação: 
vermelhidão, descamação, perca de pelos, 
infecções, dor severa e perca de membros. 
O calor excessivo, superexposição a 
eletricidade e “alergia a radiação”. 
• Ausência de medidas preventivas contra a 
radiação: 
➢ Grandes repercussões dos efeitos nocivos 
da radiação. 
➢ Necessidade de utilização – 
aperfeiçoamento e redução da exposição. 
PROPIEDADES 
• Átomo: núcleo (prótons e nêutrons) + 
elétrons (em orbitais). 
 
• Ionização: processo de converter um 
átomo em íons. Esse processo requer 
energia suficiente para superar a energia 
de ligação de um elétron. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É RADIOATIVIDADE? 
• Emissão de energia por certos átomos ou 
elementos através de desintegração 
espontânea. 
Jamilly Barbosa Rodrigues 
RADIAÇÕES 
• É a emissão e a propagação de energia 
através do espaço ou matéria ou vácuo, 
feita por ondas ou por partículas. 
• A geração, emissão e absorção de 
radiação acontecem em nível subatômico 
(elétrons, prótons e nêutrons). 
• Corpusculares: é a propagação de 
energia através de partículas, possuem 
massa (radioatividade). 
• Eletromagnética: É a propagação de 
energia através do espaço, a energia se 
transmite através de um campo elétrico e 
magnético que variam em função do 
tempo e espaço. Ex: raios-X, luz visível, 
radiação UV. É transmitida na forma de 
onda com picos máximos e mínimos, essa 
oscilação é dada por frequência (hertz → 
ciclos por segundo). 
RADIAÇÕES ELETROMAGNETICAS 
• Não possuem massa e carga; 
• Propagam-se em linha reta com a 
velocidade da luz. 
• Não são desviadas por campos elétricos e 
magnéticos. 
• Seu poder de penetração é dependente 
das suas frequências. 
• Luz visível, ondas de radio e radar, raios X, 
gama, micro-ondas.... 
RAIOS GAMA 
• Alta energia: oriundos do núcleo de 
átomos radioativos. 
• Grande poder de penetração. 
• Fenômenos astrofísicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ONDAS ELETROMAGNETICAS 
• Propagam-se 300.000km/seg. 
• Propagam-se em linha reta. 
• Quando interagem com a matéria são 
absorvidas ou espalhadas. 
• não são afetadas por campos 
eletromagnéticos. 
• Produzem interferência. 
PROPIEDADES DOS RAIOS X 
1. Caminham em linha reta. 
2. Velocidade igual ao da luz no vácuo. 
3. Não são desviados por campos elétricos e 
magnéticos (porque não tem carga). 
4. Podem sensibilizar filmes fotográficos 
(produção de imagens). 
5. São invisíveis e imperceptíveis. 
6. Podem penetrar corpos opacos. 
7. São prejudiciais aos tecidos vivos (causam 
mudanças em células vivas). 
8. Produzem florescência e fosforescência 
em certas substancias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APLICAÇOES 
• Terapêutica: exames e tratamentos 
neoplásicos. 
• Arte: identificação de autenticidade. 
• Espectroscopia: identificação de 
elementos quanto ao número atômico. 
• Fotoquímica: ionização de compostos 
químicos. 
• Radiobiologia: modificações 
experimentais em células e tecidos. 
• Cristalinografia: analise de estruturas 
moleculares. 
APARELHO RAIO X 
 
 
 
 
 
 
 
• Os aparelhos de raios X podem ser moveis 
ou fixados a parede. 
 
• Apresentam um transformador em sua 
composição, assim sendo, podem ser 
portáteis. 
 
• Raios X são produzidos artificialmente por 
meio do bombardeio por elétrons 
acelerados sobre um anteparo. 
 
O QUE CONTEM NO CABEÇOTE? 
• Tubo de raio X: contem o catodo (filamento 
de tungstênio) e anodo (placa de cobre) e 
é onde é produzida a radiação. 
• Óleo circundante: permite dissipar o calor 
gerado. 
• Envoltório de chumbo: reveste todo o 
cabeçote, minimizando radiação 
secundaria. 
• Colimador: permite restringir e selecionar 
os raios X. 
• Cone ou cilindro localizador: permitem 
prever a direção do feixe de raios. 
 
• Elétrons são acelerados por uma 
diferença de potencial e se chocam contra 
um obstáculo, perdendo energia cinética, 
sendo essa transformada em calor e 
energia eletromagnética. 
• Par de elétrons, um catodo e um anodo, 
que ficam dentro de um tubo de vidro a 
vácuo. 
 
 
• Eletron (alta velocidade) choca-se com um 
átomo de tungstênio, um eletron que está 
em uma camada mais interna do átomo é 
liberado um eletron que está em orbital 
com energia imediatamente mais alto 
(menos externo), liberando sua energia 
extra na forma de um fóton. 
 
 
 
• Catodo: 
➢ Filamentos de tungstênio ligados a fonte 
de energia. 
➢ Aquecimento – emissão de elétrons. 
➢ Porque o tungstênio? Alto número atômico 
e alta temperatura de fusão. 
➢ Porque o molibdênio? Material inerte. 
 
• Anodo: 
➢ Bloco de tungstênio encrostados em 
cobre. 
➢ Converte energia cinética dos e- em fótons 
de raio-X. 
 
 
• Anodo – alvo de tungstênio: 
➢ Alto número atômico (eficiente na 
produção de raio X). 
➢ Alto ponto de fusão (bom condutor de 
calor). 
➢ Alta condutibilidade térmica (evitar 
superaquecimento). 
➢ Baixa pressão de vapor (ajuda a manter o 
vácuo no tubo) 
➢ Podem ser fixos ou rotatórios. 
 
• Anodo – bloco de cobre: 
➢ Alto ponto de fusão (bom condutor de 
calor). 
➢ Alta condutibilidade térmica (evitar 
superaquecimento). 
➢ Dissipar o calor do alvo de tungstênio, 
reduzindo o risco de derretimento. 
 
FONTES DE ENERGIA 
• Seletor de kvp. 
• Autotransformador. 
• Regular circuito do tubo (catodo-anodo). 
• Seletor de mA. 
• Transformador do filamento. 
• Regular circuito filamentoso. 
OBS: regular a energia do filamento – 
quantidade de elétrons produzida. 
FISICA DA RADIAÇAO 
 
TEMPO DE EXPOSIÇAO 
• Geralmente medido em frações de 
segundos. 
• Modifica a duração da exposição – 
número de fótons gerados. 
• Fatores relacionados ao tempo de 
exposição: 
➢ Tipo de radiografia. 
➢ Espessura dos tecidos a serem 
radiografados. EX: mandíbula mais densa 
que maxila, dentes posteriores possuem 
mais osso e musculo ao redor. 
➢ Posição do tubo em relação ao filme. 
➢ Capacidade do filme em absorver a 
radiação. 
TAXA DE EXPOSIÇAO 
• Quantidade de radiação: mA X tempo de 
exposição. 
• Grandezas inversamente proporcionais. 
• Controla a quantidade e a densidade de 
um feixe de raio X. 
ENERGIA (KVP) 
• Aumenta a diferença de potencial catodo-
anodo. 
• Aumenta a energia de colisão para 
formação dos feixes. 
➢ O número de fótons gerados. 
➢ A energia média dos fótons. 
➢ A energia máxima dos fótons. 
OBS: Qualidade das fotos geradas: melhora 
da penetraçãodos feixes (contraste). 
 
FILTRAGEM (COLIMAÇAO) 
• Seleção de fótons de qualidade e que 
auxiliam na formação de imagem. 
• Remoção de raios não formadores de 
imagem (redução da exposição do 
paciente). 
COLIMAÇAO 
• Barreira metálica que restringe o feixe de 
raio-X e o volume de tecido irradiado. 
 
 
DISTANCIA FOCO-FILME 
• A intensidade de um feixe de raios X 
depende da distancia entre o objeto e o 
ponto focal.

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