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SemiologiaSemiologia D A T A 2 6 - 0 7 - 2 0 2 1 Ducto nasolacrimal Teste da fluoresceína – Teste de Jones – se não houver obstrução, o normal é que saia pela cavidade nasal em até 1min. Obstruções: Em eqüinos, habronema - mosca Stomoxys se alimenta da lágrima e deposita larvas, ocorrendo uma reação inflamatória que pode obstruir o ducto nasolacrimal. Sinusite: seios paranasais, maxilares, quando há sinusite com pus e distensão pode comprimir o ducto nasolacrimal e causar uma obstrução. Tumores, traumatismos. O que leva a epífora – lacrimejamento excessivo por obstrução do ducto nasolacrimal ou por inflamação ocular (corpo estranho, conjuntivite). Orifício do ducto nasolacrimal em um equino. As vezes pode ocorrer a não formação desse orifício, sendo necessário furar para ocorrer essa drenagem. Mais fácil sondagem desse canal em eqüinos – usado para injetar solução salina e fazer o sentido retrógado do canal. Simetria Aumento do diâmetro Diminuição do diâmetro Cartilagem nasal Pigmentação (raça) Rosa à rosa escuro Uni/bilateral Quantidade Qualidade Origem Seroso Mucoide Muco-purulento Purulento Hemorrágico Mucosa nasal – Aspectos examinados Fossas nasais (apresentação): Coloração (rosado intenso): Corpos estranhos Secreção (corrimentos): Cisto dentígeno – corpo estranho que acaba fistulando, afeta a inervação da face – nervo facial, seqüela paralisia do nervo facial – ptose auricular e palpebral, desvio do focinho. Mucosa nasal – Secreção (corrimentos) Quantidade Qualidade – citológico, cultura Origem: Epistaxe: sangramento através das narinas. Não quer dizer necessariamente que tenha origem nas narinas, nesse caso apresentado é de uma micose nas bolsas guturais (artéria carótida interna), mas também pode vir do pulmão. Lesões da mucosa nasal Doenças hemorrágicas Hemorragia pulmonar Faringe/ cavidade nasal TRI – hemorragia do trato respiratório inferior – pulmões. Ferrugem/ suco de ameixa (TRI) Pneumonia A.I.E. – Anemia infecciosa eqüina. Odor desagradável Acetonemia Cetose diabética Insuficiência renal Pneumonia gangrenosa Necrose das cavidades nasais Acúmulo de exsudato nasal Abscessos dentários Apresentação dos lábios Secreção Coloração Tempo de preenchimento capilar Lesões Origem: Aspecto: Bolhas grosseiras: Bolhas pequenas (espuma): Coloração: Odor – Mucosa nasal Sui generis Halitose: Adocicado: Amoníaco: Fétido: Mucosa bucal SemiologiaSemiologia D A T A 2 6 - 0 7 - 2 0 2 1 Colocar o dedo no palato duro – reflexo palatino de abrir a boca. Estender o pescoço do paciente e abaixar a mandíbula do animal. Se o animal tentar morder, ele terá menos força com a cabeça estendida. Gatos - Avaliação do TPC feita inclusive na língua. Equinos: Linha branca – endotoxemia – linha endotoxêmica. Lesões vesiculares - estomatite vesicular – doença de notificação obrigatória. Presença de lesões ulcerativas por larvas gasterophilus. Forma Superfície Volume Orifício Posição Coaptação Hemoptise – tosse com sangue. Mucosa prepucial: Apresentação Secreção Coloração Lesões Fimose: estreitamento do óstio prepucial, impedindo que o animal exponha o pênis. Parafimose: paciente não consegue retornar o pênis para a cavidade prepucial. Comum em paralisias de pênis, tumores. Bovinos: balanite - inflamação do pênis, postite - inflamação do prepúcio, balanopostite inflamação do penis e prepúcio. Há momentos em que o bovino relaxa o órgão, ocorrendo uma eversão da mucosa do prepúcio – pode lesionar essa mucosa e edemacear, não deixando o penis retornar para dentro do prepúcio – acrobustite. Em bovinos, devido ao S peniano, não conseguimos fazer a exposição, a não ser com algum bloqueio. E no equino geralmente é necessária sedação com alfa2 adrenérgico de curta duração para relaxar e expor o órgão. Mucosa vulvo-vestibular: Apresentação da vulva SemiologiaSemiologia D A T A 2 6 - 0 7 - 2 0 2 1 Edema Muco-hemorrágica Presença de formações vegetantes e hemorrágicas (aspecto de couve-flor) Tumor venéreo transmissível Carcinoma de células escamosas Secreção: *Dependendo da fase do ciclo, pode ocorrer sangramentos fisiológicos. Coloração: rosada Lesões: Em um animal mais velho, a região vulvar tende a ir ficando mais oblíqua, e isso preocupa principalmente em animais de produção como vacas e éguas, pois pode ter contato com as fezes e levar a complicações como endometrites e piometras (infecções uterinas). Petéquias e equimoses – prolapso de cérvix (no pro-estro muito comum) Descolamento de placenta – feto fica sem oxigenação. Quantidade e qualidade do sangue circulante (anemias) Trocas gasosas Presença ou não de hemoparasitos (babésia, erliquia) Função hepática Medula óssea Fisiológico = normocorada. Úmida e brilhante. Avaliação da coloração: Fatores: Variações da coloração: Pequenos vasos com ramificações. Recém-nascidos: coloração rósea menos intensa. Alta temperatura do ambiente Exercício físico Fêmeas no cio (vulvar) Raças com rosados mais intensos: Baixa temperatura do ambiente. Melanina, congênita. Xantose – amarelada por causa fisiológica. Hiperêmica Ictérica Pálida Cianótica Incorreto: hipercorada, hipocorada. Branco-rósea Branco-porcelana (perlácea) Rosa-clara: Avermelhada: Hiperêmica: Cães: fila brasileiro, Cocker spaniel, bulldog, boxer. Bovinos: simental. Equinos: apaloosa. Arroxeado: Mancha: Amarela: Animais alimentados com carotenóides – plasma/sêmen mais amarelado. Cavalos em jejum – icterícia fisiológica. Coloração das mucosas: Patológico: Pálida: SemiologiaSemiologia D A T A 2 6 - 0 7 - 2 0 2 1 Vermelho discreto (irritação) Vermelho tijolo (endotoxemia, rupturas). Anemia Débito cardíaco deficiente Choque Hipovolemia Bradicardia Tempo de preenchimento capilar (TPC): na anemia não há alteração no TPC (há um menor número de hemáceas, mas ainda ocorre perfusão). Fica aumentado quando há desidratação. Hematócrito (Ht) Manifestações clínicas: anemia – letargia, andar cambaleante, desidratação – turgor cutâneo. Sadio: 1-2 segundos Desidratado: 2-4 segundos Gravemente desidratado: maior que 5 segundos. Infeccioso Inflamatório Conjuntivite, estomatite. Hiperêmica: Palidez da mucosa: Diagnóstico diferencial: Hipoperfusão ou anemia? Tanto na desidratação quanto anemia há palidez de mucosa. Tempo de perfusão capilar – TPC: Hiperemia: Ingurgitamento de vasos sanguíneos Origem: Processo Local: Congestão pulmonar, septicemia. Aumento da quantidade absoluta de hemoglobina reduzida no sangue. Distúrbio de hematose. Origem circulatória. Processos respiratórios. Processos sistêmicos. Não é observada em pacientes com hemorragia. Pneumonia Edema pulmonar Enfisema pulmonar Anafilaxia Choque Aumento da bilirrubina sérica. Retenção de bilirrubina nos tecidos. Doenças hepáticas Aumento da produção por hemólise. Obstrução dos ductos biliares. Sistêmico: Hemorragia grave – mucosas pálidas. Cianose: Causas: Observada em: Icterícia: Origem: Afecções hemolíticas: Dificilmente identificada em estágios iniciais nas mucosas à hemograma, bioquímico. Icterícia presente primeiramente em – conjuntiva e freio lingual. Alterações de hemostasia: Petéquias, equimoses. SemiologiaSemiologia D A T A 2 6 - 0 7 - 2 0 2 1
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