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Grecia Antiga

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Introdução 
A Grécia Antiga faz parte da chamada Antiguidade 
Ocidental, ou Clássica. Os gregos se instalaram 
principalmente na península Balcânica, na região sudeste da 
Europa, banhada pelos mares Egeu e Jônio. 
Ao contrário de outros impérios antigos, a civilização grega 
não criou uma unidade política e administrativa, mas se 
organizou em cidades-estados (ou póleis), com autonomia e 
governos próprios. Apesar de não estarem unificados, os 
gregos tinham a origem em comum e compartilhavam muitos 
aspectos culturais, estabelecendo diversos tipos de relações 
entre si. 
A história da Grécia Antiga é dividida em cinco períodos: 
 Pré-Homérico; 
 Homérico; 
 Arcaico; 
 Clássico; 
 Helenístico. 
Tanto o período Homérico quanto o seu anterior são 
referências a Homero, autor das obras “Ilíada” e “Odisseia”. 
Essas obras se dedicam a narrar, respectivamente, a Guerra 
de Tróia, disputada entre gregos e troianos; e o retorno de 
Ulisses (Odisseu) da guerra. 
Com isso, se constituem como importantes fontes para 
compreender a ocupação e colonização das áreas próximas 
ao mar Egeu, e contribuíram para estabelecer vínculos de 
origem e culturais entre o povo grego. 
Pré-Homérico (XX – XII a.C.) 
Esse é o período em que, por volta de 2.000 a.C., diversos 
povos indo-europeus, entre eles os aqueus, os jônios e os 
eólios, se estabelecem na península Balcânica a partir de 
diversos fluxos migratórios. 
 
Últimos a chegarem nos Balcãs, os dórios (1.200 a.C.) 
conseguem dominar a cidade de Micenas e passam a ter o 
controle da região do Peloponeso. Diante do domínio dos 
dórios, outros povos se dispersam e passam a povoar outras 
regiões do litoral grego e da Ásia Menor, no que ficou 
conhecido como primeira diáspora grega. 
Homérico (XII – VIII a.C.) 
 
 
Após a diáspora, os gregos se espalharam pela região 
balcânica e se organizaram em pequenas unidades 
produtivas chamadas “genos”. Baseados na propriedade 
coletiva da terra, os genos eram formados por grandes 
famílias, sob o comando de um líder, o “pater”, que possuía 
diversas funções comunitárias. 
Com o tempo, essas unidades se tornaram incapazes de 
abastecer toda a população que vivia dela e começaram a se 
desagregar. A migração em busca de melhores condições de 
sobrevivência provocaria a segunda diáspora grega, que 
desta vez atingiu áreas próximas à península Itálica e ao mar 
Negro. 
Arcaico (VIII – VI a.C.) 
Com a crise e declínio dos genos, os antigos “paters” 
passaram a distribuir suas terras, anteriormente propriedades 
comunais. Com a distribuição desigual da propriedade 
privada, surge a classe dos aristocratas e começa a formação 
do que daria origem às cidades-estados gregas. 
Principais unidades político-administrativas do povo grego, 
as cidades-estados passaram a desenvolver modelos próprios 
de organização interna e de governo. Os dois casos modelos 
são Atenas e Esparta. 
É preciso levar em conta que as cidades-estados existiram por 
centenas de anos e, nesse período, houve variações nos 
modelos de governo e sociedade. Contudo, essas 
generalizações ajudam a evidenciar algumas das 
peculiaridades de cada cidade-estado. 
Nesse período, também foram criados os Jogos Olímpicos, 
que reuniam cidadãos de toda a Grécia na pólis de Olímpia, 
para disputas desportivas em homenagem a Zeus, principal 
divindade grega. 
Atenas 
Em linhas gerais, Atenas, embora tivesse uma produção 
importante de alguns produtos agrícolas, estava voltada ao 
comércio, em razão das poucas terras férteis disponíveis. Isso 
contribuiu para que se tornasse uma cidade pluricultural e 
voltada às atividades intelectuais. Exemplos disso são 
a filosofia e o teatro, que tiveram seu berço em Atenas. 
Ao longo de sua história, Atenas passou por vários tipos de 
governo (monarquia, oligarquia, tirania), mas o principal 
Grécia Antiga 
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sistema de governo desenvolvido pelos atenienses foi 
a democracia, caracterizada pela participação dos 
cidadãos (exclusivamente homens, filhos de atenienses, livres 
e maiores de idade) na tomada de decisões políticas. 
Esparta 
Esparta, por outro lado, estava localizada em uma região de 
terras férteis, a península do Peloponeso, e priorizava a 
produção agrícola em vez do comércio. 
Também possuía uma sociedade altamente militarizada, em 
que todos as crianças do sexo masculino, em perfeitas 
condições de saúde, recebiam treinamento militar a partir dos 
8 anos de idade. Seu governo era oligárquico, ou seja, 
controlado por um grupo restrito de pessoas das classes 
elevadas. 
Clássico (V – IV a.C.) 
De maneira geral, no período Clássico houve a consolidação 
dos modelos de cidades-estados gregas e, no caso de Atenas, 
da democracia. 
Contudo, também foi um período de conflitos, inicialmente 
marcado pelo ataque do Império Persa à Grécia. Como os 
persas eram conhecidos pelos gregos como “medos”, esse 
conflito foi denominado de Guerras Médicas (499 – 449 a.C.). 
Ao final, os gregos saíram vencedores e limitaram a expansão 
do Império Persa. 
O fim das Guerras Médicas marcou um período de hegemonia 
ateniense, mas que também provocou o acirramento das 
disputas entre as póleis rivais. Atenas liderava uma 
confederação de cidades chamada Confederação de Delos, 
enquanto Esparta liderava a Liga do Peloponeso. 
Entre 431 e 404 a.C. as cidades-estados estiveram em conflito, 
alternando períodos de hegemonia. Mas, esses conflitos 
acabaram provocando o declínio da civilização grega e 
facilitando a ação de invasores. 
Helenístico (III – II a.C.) 
Com o enfraquecimento das cidades-estados, a Grécia foi 
conquistada por Filipe II, rei da Macedônia. O filho de Filipe 
II, Alexandre, o Grande, havia sido aluno de Aristóteles em 
Atenas e compartilhava da cultura grega. 
Ao expandir os domínios do pai, Alexandre não 
apenas dominou vastas áreas e conquistou outros impérios, 
como difundiu a cultura grega pelo Oriente. Essa fusão entre 
a cultura grega e a cultura oriental, promovida pelas 
expedições de Alexandre, ficou conhecida como Helenismo. 
 
 
 
Referência: 
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/grecia-
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