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AM - AULA 03 - 2020 2 - 72

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Prévia do material em texto

AM – Administração de 
Material
AULA SÍNCRONA 03
Profa Juliana Valença
juliana.valenca@upe.br​
Google Classroom
Curso de Administração 4° período
Turma da Manhã: Sextas-feiras das 08:00 às 10:00
Turma da Noite: Sextas-feiras das 19:00 às 21:00
1
Cadastramento de Materiais: (1) especificação, (2) agrupamento, 
(3) codificação, (4) normalização, (5) padronização, (6) análise de 
valor 
TRIGUEIRO, 2001, cap 03; 
VIANA, 2000, cap 03 e 04; 
DIAS, 2019, cap. 03, págs. 192-195; 
GONÇALVES, 2020, cap 09, págs. 375-388
GURGEL; FRANCISCHINI, 2013, págs. 129-140
2
3
Permitindo que materiais (já 
previamente cadastrados) 
possam ser facilmente 
identificados.
Pense nisso dentro de um 
almoxarifado com um “100” 
número de peças de reposição e 
com um nível de diversificação de 
produtos.
4
Objetiva registrar o item com 
todas as suas características em 
um sistema em banco de dados. 
Uma vez que os dados de cada 
item de material são inseridos no 
sistema, o catálogo vai se 
formando, e, se o sistema for 
acessado por todos os usuários, o 
catálogo também vai estar 
disponível para consultas pelos 
interessados.
Cadastramento de Materiais: objetivo
Esse cadastro envolve, em termos gerais, três
operações básicas:
1. a inclusão de um item de material no
cadastro de materiais;
2. eventuais alterações quando algum
elemento tem algumas de suas
características modificadas; e
3. a exclusão, quando um item de material
não faz mais parte dos materiais utilizados
na empresa.
5
(1) Especificação
6
(1) Especificação: definição
É o ato ou efeito de descrever as características dos materiais, 
sendo relevante uma norma para fixar-se condições exigíveis 
para aceitação e/ou recebimento de matérias-primas, produtos 
semi-acabados ou produtos acabados tendo-se a finalidade de 
identificar e distinguir dos similares. 
7
(1) Especificação: definição
8
*NB-0: Elaboração de Normas Técnicas
(1) Especificação
O sucesso do processo depende necessariamente
de:
1. Existência de catalogação de nomes, que deve
ser padronizada;
2. Estabelecimento de padrões de descrição;
3. Existência de programa de normalização de 
materiais
9
(1) Especificação:
objetivos principais
Propiciar facilidades às atividades de 
coleta de preços, negociação 
proposta pelo comprador para com 
o fornecedor, cautela no transporte, 
identificação, inspeção, 
armazenamento e preservação dos 
materiais, mostrando um conjunto 
de condições destinando-se fixar 
requisitos e características exigíveis 
no processo de fabricação e 
fornecimento de materiais.
10
Ícones de especificação de um smartphone.
(1) Especificação: objetivos
a) Diminuir nº de itens no estoque;
b) Simplificação dos materiais;
c) Permite a compra de lotes maiores;
d) Diminui o trabalho de compras;
e) Diminui os custos de estocagem;
f) Maior rapidez na aquisição;
g) Evita diversificação de materiais para a mesma aplicação;
h) Obtenção de maior qualidade e uniformidade.
11
(1) Especificação: vantagens
a) Eliminação de dúvidas na identificação 
de um material;
b) Reduzir o risco de falta de materiais no 
estoque; 
c) Permitir compra em grandes lotes; 
d) Reduzir a quantidade de itens no 
estoque. 
12
13
(1) Especificação: descrição
14
(1) Especificação: descrição
15
(1) Especificação: descrição
16
(1) Especificação: descrição
Exemplo de 1 tipo 
de medida, dentre 
algumas existentes: 
Lineares, Superfície, 
Volume e Massa.
17
(1) Especificação: descrição
18
(1) Especificação: descrição
19
(1) Especificação: descrição
20
(1) Especificação: descrição
Viana (2000, págs. 75-77) 
complementa a explicação anterior 
apresentando a seguinte estrutura e 
formação da especificação:
A) NOME BÁSICO: 
trata-se do primeiro termo da 
especificação
EX: 
a) Lâmpada
b) Sabão
B) NOME MODIFICADOR:
trata-se do termo complementar
EX: 
a) Lâmpada incandescente
b) Lâmpada fluorescente
c) Sabão em pó
d) Sabão líquido
C) CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Trata-se de 
informações detalhadas e referentes às 
propriedades físicas e químicas dos materiais, tais 
como densidade, peso específico, granulometria, 
viscosidade, dureza, resistência etc.
21
D) UNIDADE METROLÓGICA: unidade de controle;
E) MEDIDAS: capacidade, potência (HP), frequência (HZ) etc;
F) CARACTERÍSTICAS DE FABRICAÇÃO: processo de fabricação, detalhes da construção etc;
G) CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO: garantias exigidas, testes de aceitação etc;
H) CUIDADOS COM RELAÇÃO AO MANUSEIO E ARMAZENAGEM: precauções
I) EMBALAGEM: finalidade do material. Tipos...(cont.)
(1) Especificação: descrição
Elementos Auxiliares:
22
I) EMBALAGEM: finalidade do material. 
Tipos: 
i1) caixas de papelão ondulado - baixo custo, leve; 
i2) tambores metálicos - fácil manipulação e armazenagem, 
resistência, proteção absoluta, capacidade para reutilização 
etc; 
i3) fardos - para grandes volumes, quando o custo final se 
torna proibitivo para outros tipos de embalagem; 
i4) recipientes plásticos – utilizados para líquidos e pós, 
inquebráveis, resistentes à corrosão etc; 
i5) caixas de madeira – resistentes, baixo custo, boa 
proteção etc.
(1) Especificação: descrição
(2) Agrupamento 
23
(2) Agrupamento (de sua Classificação)
A classificação de materiais é um processo que tem como objetivo 
agrupar todos os materiais com características comuns. 
Segundo Fernandes (1981, p.141) classificação pode ser dividida em 
quatro categorias: 
1. IDENTIFICAÇÃO (agrupamento em grupos e subgrupos), 
2. CODIFICAÇÃO (alfabética, numérica, alfanúmerica, decimal 
simplificada ou universal) 
3. CADASTRAMENTO e 
4. CATALOGAÇÃO.
24
http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo
(2) Agrupamento (de sua Classificação)
Objetivos:
• Definir uma catalogação
• Simplificação – reduzir a diversidade de um item empregado para o 
mesmo fim;
• Especificação – descrição minuciosa e possibilita melhor 
entendimento entre o consumidor e fornecedor;
• Normalização – ocupa-se da maneira pela qual devem ser utilizados 
os materiais em suas diversas finalidades;
• Padronização – usar a mesma terminologia no peso, medida e 
formato, e
25DIAS (2009, pág. 169-170)
(2) Agrupamento (de sua Classificação) 
Codificação: Definição
É a representação por meio de um 
conjunto de símbolos alfanuméricos ou 
simplesmente números que traduzem as 
características dos materiais, de maneira 
racional, metódica e clara, para se 
transformar em linguagem universal de 
materiais na empresa. 
26
Consiste em ordenar os materiais 
da empresa segundo um plano 
metódico e sistemático, dando a 
cada um deles determinado 
conjunto de caracteres. 
Da combinação da Codificação e 
Especificação obtém-se o Catálogo 
de Materiais da empresa
(2) Agrupamento (de sua Classificação) 
Codificação: Objetivos
a) Facilitar a comunicação interna na 
empresa no que se refere a materiais 
e compras; 
b) Evitar a duplicidade de itens no 
estoque; 
c) Permitir as atividades de gestão de 
estoques e compras; 
d) Facilitar a padronização de 
materiais; 
e) Facilitar o controle contábil dos 
estoques. 
27
(2) Agrupamento (de sua Classificação)
• Codificação – representar todas as 
informações necessária, suficientes 
e desejadas por meio de nº e⁄ou 
letras com base em toda a 
classificação obtida do material. 
• Controla Estoques, 
• Procedimentos De Armazenagem e 
• Operacionalização Do 
Almoxarifado.
28
Agrupamento 
(de sua 
Classificação)
Os materiais devem ser agrupados (identificados) obedecendo a relação 
dos grupos e subgrupos previamente definidos (ver apêndice 03 de 
Trigueiro, que o elaborou de forma didática)
Ex: 
1 – Grupo – Matérias-primas
Subgrupos – Diversos (específicos por empresa)
2 – Grupo – Materiais Diretos de Processo
Subgrupos – Diversos (específicos por empresa)
3 – Grupo – Materiais Indiretos do Processo
Subgrupos – Diversos (específicos por empresa)
4 – Grupo – Materiais de Embalagem
Subgrupos – Adesivos
Fitas de aço, grampos e selos
Madeiras
Papel e papelão
Polietilenoe similares
Outros materiais de embalagem
5 – Grupo – Ferramentas
6 - Grupo – Materiais Elétricos-Eletrônicos...até
29 – Grupo – Materiais de pintura
29
30
31Trigueiro agrupou os materiais em 29 grupos diferentes.
(3) Codificação 
32
33
A Adm. De Materiais desenvolveu um sistema 
de codificação, baseado no Federal Supply 
Classification – FSC (durante a Segunda Guerra 
Mundial), permitindo que os materiais 
pudessem ser facilmente identificados. 
A Codificação FSC tem ampla divulgação, 
amplitude universal e estrutura simples.
A finalidade é a identificação de “1” entre 
vários materiais existentes no almoxarifado 
pela execução de um número, uma letra ou 
uma combinação de números e letras.
TRIGUEIRO (200, pág. 28)
Codificação
Pela codificação, este material 
ficará perfeitamente identificado, 
jamais podendo ser confundido 
com outro similar.
34
Codificação: objetivos
Objetivando:
1. Facilitar a comunicação interna;
2. Evitar a duplicidade de itens no estoque;
3. Permitir as atividades de gestão de estoques e
compras;
4. Facilitar a padronização de materiais;
5. Facilitar o controle contábil dos estoques.
6. Permitindo o pleno controle do estoque, de
compras em andamento e de recebimento.
A codificação alicerça-se em bases 
técnicas, a partir dos materiais da 
empresa, e tem por objetivo (1) 
facilitar a solicitação de materiais 
por seus códigos, (2) possibilitar a 
utilização de sistemas 
automatizados de controle. 
E permitir o (3) pleno controle do 
estoque, de (4) compras em 
andamento e de (5) recebimento. 
VIANA (2000, pág. 94)
35
Codificação: objetivos
36
Podem ser:
Sistema arbitrário: Os itens de 
materiais recebem seu respectivo 
código seguindo uma sequência 
numérica, ou alfa numérica, crescente 
à medida que são cadastrados, sem 
qualquer associação de padrão entre o 
código e o item de material.
Codificação: sistemas
Sistema simbólico: Os códigos seguem 
um padrão lógico de acordo com
o tipo de material de maneira que 
através do código é possível identificar 
alguns aspectos básicos do item como, 
por exemplo, o grupo ou o subgrupo a
que pertencem. 
Este tipo de codificação facilita a 
memorização dos usuários do sistema.
37
Um mesmo item de material pode ter 
vários nomes dependendo do 
fabricante ou fornecedor deste 
material. 
O nome também pode variar de 
acordo com a região ou idioma do país 
onde a planta da organização está 
localizada. 
Pelo mesmo motivo, itens de materiais 
similares podem ter nomes diferentes 
um do outro. 
Codificação: descrição do material
Por isto é importante que o setor de 
cadastramento de materiais da 
empresa utilize um mesmo critério de 
padrão na criação de da descrição do 
material, inclusive para as abreviaturas 
utilizadas nesta descrição.
38
A descrição de um material deve 
apresentar, de forma padronizada, 
todas as características individuais e 
particulares do item que o 
identifiquem dentro da empresa, 
independente das variações externas 
de referências comerciais do mercado 
ou do fornecedor que possam existir.
Codificação: descrição do material
Não existe, naturalmente, nenhum padrão 
obrigatório para a elaboração
de descrições de itens.
Apesar desta não obrigatoriedade, a figura do 
próximo slide, ilustra um padrão usualmente 
adotado pelas organizações industriais e 
frequentemente referenciado nas literaturas 
técnicas consiste na seguinte composição de 
nome:
39
Codificação: descrição do material
Modelo referência para descrição de material
40
Codificação: descrição do material
Descrição padronizada: Deve conter o maior grau de 
padronização possível dentro da organização. É
composta do nome básico “primeiro nome” e do nome 
modificador “sobrenome”
Descrição técnica: Um complemento da descrição 
padronizada que informa dados relativos aos aspectos 
físicos, químicos, elétricos e de construção do item de 
material.
Descrição auxiliar: É comum incluir algumas 
informações auxiliares no final da própria descrição do 
item, para facilitar algum tipo de verificação ou 
controle. Exs: tipos de embalagem, unidade de 
fornecimento (dúzia, litro), código do fornecedor etc
Sistema de abreviaturas: 
Geralmente o campo de impressão 
de relatórios e documentos é 
limitado a determinado número de 
caracteres, obrigando a utilização 
de abreviaturas.
Exs: todos os parafusos terão como 
descrição sempre a forma 
abreviada “PF”, então não existirão 
descrições com a abreviatura 
“Paraf”, por exemplo.
41
Codificação: descrição do material
Exemplos de formação de descrições de materiais
5-42
Alfabética
Numérica
Alfanumérica
Decimal simplificada
Codificação: tipos
5-43
Codificação: tipos
Os atuais sistemas de 
informação de gestão de 
empresas denominados
por ERP – Enterprise Resource 
Planning - utilizam-se 
exclusivamente do sistema
numérico de codificação 
devido, principalmente a sua 
facilidade de digitação
em teclados numéricos e 
elaboração de listas por 
ordem de código de 
materiais.
Convém ressaltar que o número de dígitos 
utilizados em um sistema de
codificação sempre dever ser o mesmo, por 
exemplo: se um sistema de codificação
foi criado com oito caracteres, isto significa que 
todos os códigos de materiais
sempre serão compostos por oito caracteres.
Tanto para o sistema arbitrário como para o 
sistema simbólico, cada
código é associado a um arquivo, onde todas as 
informações e detalhes do
material são descritos.
44
Codificação: tipos
TRIGUEIRO (2001, pág. 29)
45
Codificação: tipos
Existem infinitas maneiras de estabelecer 
um código para os materiais, desde a 
numeração arbitrária dos itens à medida 
que dão entrada no almoxarifado até 
aqueles que catalogam os materiais 
segundo uma sequência lógica.
E uma codificação é boa quando a 
simples visualização do código por 
aqueles que o manuseiam permite 
identificar, de modo geral, o material, 
faltando apenas os detalhes para a 
identificação total, o que será somente 
obtido consultando-se os catálogos de 
materiais.
46
Codificação: tipos
VIANA (2000, pág. 94; TRIGUEIRO, 2001, pág. 30 e 31)
Então, observa-se que da 
combinação Codificação e 
Especificação obtém-se o 
Catálogo de Materiais da 
empresa, ferramenta fundamental 
para o exercício das atividades dos 
funcionários envolvidos nos 
procedimentos de gestão de 
estoque, compras e armazenagem.
47
Codificação: tipos
Em geral, os Planos de Codificação 
seguem o mesmo princípio, dividindo os 
materiais em grupos e classes:
1) AGLUTINADOR ou GRUPOS ou 
CONJUNTOS GENÊRICOS: 
designa a família, o agrupamento de 
materiais, com numeração de 01 a 99;
2) INDIVIDUALIZADORA ou SUBGRUPOS
ou CLASSE: 
identifica os materiais pertencentes à 
família do subgrupo, numerando-os 
de 01 a 99;
3) DESCRITIVA ou NÚMERO 
IDENTIFICADOR, ou MATERIAIS: 
qualquer que seja o sistema, há 
necessidade de individualizar o material, 
o que é feito a partir da faixa de 001 a 
999, reservada para a numeração 
correspondente de identificação;
4) DÍGITO DE CONTROLE ou VERIFICADOR: 
para os sistemas mecanizados, é 
necessária a criação de um dígito de 
controle para assegurar confiabilidade de 
identificação pelo programa.
VIANA (2000, pág. 94; TRIGUEIRO, 2001, pág. 30 e 31)
48
O Sistema de Codificação selecionado deve possuir as
seguintes características:
1. Expansivo: o sistema deve possuir espaço para
inserção de novos itens e para a ampliação de
determinada classificação.
2. Preciso: o sistema deve permitir somente um
código para cada material;
3. Conciso: o sistema deve possuir o mínimo possível
de dígitos para definição dos códigos;
4. Conveniente: o sistema deve ser facilmente
compreendido e de fácil aplicação;
5. Simples: o sistema deve ser de fácil utilização.
Codificação: tipos
VIANA (2000, pág. 95)
49
Sistema de Codificação Alfabética
Consiste em utilizar letras ou combinações de
letras para identificação simbólica dos
materiais:
RM – Régua de Madeira
RM⁄A – Régua de Madeira de 30 cm
Pode ser adotado de acordo com oporte e
característica da empresa.
É pouco usado por ser difícil de memorizar e
possuir pouca possibilidade de, com o
crescimento do número de itens, continuar a
ser aplicado.
TRIGUEIRO (2001, pág. 29)
50
Sistema de Codificação Numérica
É aquele que, utiliza numeral arábico para a 
identificação de cada elemento de classificação.
Ex: o material de código 670.001 que 
corresponde a “régua de madeira de 50 cm”
Sua aplicação é um pouco mais utilizada que a 
alfabética, por sua facilidade de concepção, 
bem como ao grande nº de materiais que 
poderão ser codificados.
TRIGUEIRO (2001, pág. 29)
51
Sistema de Codificação Alfanumérica
POZO (2001, pág. 184)
O sistema caracteriza-se pela combinação de 
letra com algarismos.
As letras antecipam-se aos números, 
podendo indicar grupos de materiais da 
mesma característica ou mesmo a letra 
inicial da denominação do material 
codificado pelo número.
Contudo, “esse método é de difícil 
memorização e correspondência de seu 
código com o materiais, sendo pouco usado”
Ex:
RM/620
RM – Régua de Madeira
RM/620 – Régua de Madeira 30 cm
Muito utilizado em nosso país, 
principalmente para codificação de 
veículos
52
Sistema de Codificação Numérica
O Sistema Numérico, ou 
Decimal, como também é 
chamado, é o mais utilizado e o 
melhor método de codificar os 
materiais e bens patrimoniais, 
em razão da sua simplicidade e 
de sua infinita possibilidade de 
informações
POZO (2001, pág. 184)
12 DÍGITOS
53
Sistema de Codificação Numérica
POZO (2001, pág. 184)
54
Sistema de Codificação Numérica
POZO (2001, pág. 184)
55
O Sistema de Codificação 
Numérico ou Decimal
Esse tipo de codificação divide o universo dos 
materiais em grandes grupos, de acordo com o 
campo de emprego, numerando-os de 01 a 99.
Os grupos são divididos em subclasses (por tipo 
de equipamento ou tipo de material) 
numerando-os de 001 a 999.
A última sequência de três dígitos (001 a 999) 
para identificar o item em sua subclasse
VIANA (2000, pág. 95)
O Sistema de Codificação 
Numérico ou Decimal
• Ex:
• Rolamento SKF 6303 – 2Z, de 17 x 47 x 14 mm
(001) (194)
• Classe do rolamento = 59
• Subclasse para rolamento fixo de uma carreira de esferas =
001
• Nº identificador desse rolamento na subclasse = 194
• Código do rolamento = 59.001.194 (xx – xxx – xxx)
56
VIANA (2000, pág. 95)
57
O Sistema de Codificação 
Decimal Simplificada
•Mais utilizado, procura identificar os seus:
❑ conjuntos genéricos (grupos) e os 
❑subconjuntos dos conjuntos genéricos 
(subgrupos), 
❑bem como seus respectivos elementos
(materiais), 
por sequências numéricas individuais.
•Assim a Codificação Decimal Simplificada 
compõe-se de três chaves principais:
8 DÍGITOS
TRIGUEIRO (2001, pág. 30)
58
O Sistema de Codificação 
Decimal Simplificada
Assim a CDS compõe-se de três 
chaves principais:
PRIMEIRA CHAVE: (aglutinadora) é 
por vezes denominada de “chaves 
dos grupos”. 
Exs: 
matérias-primas, 
material secundário, 
materiais de embalagem, 
material de expediente, 
material de manutenção etc.
TRIGUEIRO (2001, pág. 30)
SEGUNDA CHAVE: (individualizadora) 
identifica quais são os materiais que estão 
contidos no grupo. 
Exs: 
Grupo de matéria prima: madeira, aço, tecido
Grupo material secundário: prego, tinta, linha
Grupo material expediente: lápis, papel
TERCEIRA CHAVE: (descritiva) serve para 
identificar o material codificado, dado as 
características específicas, assim é a chave 
que individualiza e descreve o material 
tornando-o inconfundível.
DÍGITO VERIFICADOR ou INDICADOR – exprime o 
campo de emprego do material identificado pelos oito 
dígitos ou algarismos anteriores.
59
O Sistema de Codificação 
Decimal Simplificada
TRIGUEIRO (2001, pág. 31)
Assim, para requisitarmos ou 
identificarmos Borracha para 
máquina, bastaria usar o 
código: 
XX.XX.XXX – X => 18.00.004.4
Sobre o Dígito Verificador:
Por exemplo, 
o número 1 indica que o material é padrão 
para toda a organização da empresa. 
O número 6 que o material não é padrão e o 
seu estoque não deverá ser renovado, sendo 
a sua finalidade preenchida por um material 
padrão. 
O número 9 que o material é padrão apenas 
para determinada unidade da empresa.
60
Material: 
Chave estrela, 1 boca, 30 mm
Código: 6.13.31.0030
Sendo: 
6 – Ferramentas em geral 
13 – Chaves estrela 
31 – 1 boca 
30 – 30 mm
Esses sistemas de 
codificação têm diversas 
formas de codificar, como 
foi visto ao longo desta 
aula.
61
Como já mencionado, o número de algarismos que 
compõem o código
pode variar de empresa para empresa e de 
sistema para sistema. 
Pode haver tantos subgrupos quantos forem 
necessários e definidos pela empresa. 
Geralmente os códigos simbólicos em no máximo 
um grupo e um ou dois no máximo
de subgrupos. 
O número sequencial pode apresentar uma só 
sequência independente do grupo e subgrupo do 
item ou iniciar uma nova sequência a partir
do zero para cada conjunto de grupo e subgrupo.
62
Cálculo do dígito 
verificador
O digito verificador é um número gerado 
automaticamente através de um
algoritmo pré-estabelecido no sistema. O 
dígito verificador gerado é então 
incorporado
ao código do item de material, 
geralmente no final. 
O digito verificador
tem por função reduzir ao máximo possíveis 
erros de digitação, pois se o
conjunto de números digitados não coincidir 
com o digito verificador, o sistema
alerta o usuário.
São vários os algoritmos para cálculo do dígito 
verificador.
63
Primeiro modelo de cálculo do 
dígito verificador
1. Atribuir o valor nove para o último dígito do código
2. Decrescer o valor nove até o primeiro dígito do código
3. Multiplicar cada dígito pelo valor decrescente correspondente
4. Somar os valores obtidos pela multiplicação
5. Dividir o valor da soma por onze
6. O dígito verificador será o segundo número do resto da divisão
Exemplo: Calcular o dígito verificador do código: 570202
64
Exemplo de plano de codificação
Uma empresa do ramo metalúrgico criou o seguinte plano de 
codificação simbólica de materiais, utilizando nove algarismos no total.
Grupo: Cada grupo possui dois algarismos permitindo a 
criação de até 100 grupos (de 00 a 99)
Subgrupos: também foram destinados dois algarismos 
para os subgrupos, desta forma cada grupo de material 
poderá ter até 100 subgrupos.
Número sequencial: foram destinados quatro dígitos 
para cadastro dos itens de cada subgrupo, a cada 
subgrupo a numeração inicia novamente do zero, desta 
foram pode-se cadastrar até 9999 itens em cada 
subgrupo de material.
65
Montagem de um Plano de 
Codificação
Em face do entendimento dos 
produtos existentes, selecionamos 
(VIANA, 2000, pág. 103) uma 
empresa do ramos de farmácia, 
adotando um sistema de 
codificação composto por três 
grupamentos de dígitos, a saber:
✓1º grupamento: grupo;
✓2º grupamento: classe;
✓3º grupamento: descrição efetiva do material.
Definidas as preliminares, seguem-se as três
etapas de elaboração.
❑1º etapa: identificar os grupos de materiais
da empresa;
❑2º etapa: identificar as classes de materiais
pertinentes aos grupos já identificados;
❑3º etapa: identificar por sequência numérica
grupos e classes.
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Montagem 
de um 
Plano de 
Codificação
(4) Normalização
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Normalização: vantagens
Em termos de empresa, destacam-se: 
simplificação, intercambialidade, 
comunicação, adoção racional de 
símbolos e códigos, economia geral, 
segurança, defesa do consumidor etc.
E as vantagens técnicas:
a) Menor tempo utilizado no planejamento
b) Maior segurança e menor possibilidade de diferenciações 
pelo uso de produtos normalizados
c) Menor possibilidade de falhas técnicas na seleção
d) Economia de tempo para o processo técnico de produção 
e) Etc.
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Normalização: definição
É a classe de norma técnica que constitui 
um conjunto metódico e preciso de 
preceitos destinados a estabelecer 
regras para execução de cálculos, 
projetos, fabricação, obras, serviços ou 
instalações, prescrever condições 
mínimas de segurança na execução ouutilização de obras, máquinas ou 
instalações, recomendar regras para 
elaboração de outras normas e demais 
documentos. (ABNT)
As normas diferem quanto à forma e ao tipo. 
Os tipos:
1. Procedimento ou norma propriamente dita;
2. Especificação;
3. Padronização;
4. Método de ensaio;
5. Terminologia;
6. Simbologia;
7. Classificação.
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Normalização: níveis e princípios
Níveis de elaboração ou aplicação:
a) individual;
b) de empresa;
c) de associação;
d) nacional; 
e) regional
f) internacional
Princípios:
I. É essencialmente um ato de simplificação;
II. É uma atividade social, bem como 
econômica, e sua promoção deve ser fruto 
de cooperação mútua de todos os 
interessados;
III. A simples publicação de uma norma tem 
pouco valor, ao menos que seja aplicada; 
logo, a aplicação pode acarretar sacrifícios 
de poucos para o benefícios de muitos.
(5) Padronização
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Padronização: definição
Definição:
“É a classe de norma técnica que 
constitui um conjunto metódico e 
preciso de condições a serem 
satisfeitas, com o objetivo de 
uniformizar formatos, dimensões, peso 
ou outros elementos de construção, 
materiais, aparelhos, objetos, 
produtos industriais acabados, ou 
ainda, de desenhos e projetos” (ABNT)
Logo, na área de materiais, pode-se 
entender padronização como 
sinônimo de simplificação.
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Padronização: objetivos
Objetivos:
a) Diminuir o numero de itens no estoque;
b) Simplificação dos materiais: eliminar os 
tipos ineficientes;
c) Permitir a compra em grandes lotes: 
redução do numero de itens;
d) Diminuir o trabalho de compras;
e) Diminuir os custos de estocagem;
f) Reduzir a quantidade de itens estocados: 
redução do número de variedades;
g) Adquiri materiais com maior rapidez;
h) Evitar a diversificação de materiais de 
mesma aplicação;
i) Obter maior qualidade e uniformidade.
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Padronização: vantagens
I. Reduzir o risco de falta de 
materiais no estoque;
II. Permitir compras em 
grandes lotes;
III. Reduzir a quantidade de 
itens no estoque.
(6) Análise de Valor
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Análise de Valor: definição
Recursos sistemático para 
conseguir redução de custos 
mediante a utilização de certas 
técnicas básicas e de um trabalho 
planejado para desenvolver 
novos meios de obtenção da 
mesma função por menores 
gastos.
A atividade consiste na análise preliminar da 
especificação e/ou desenho do material que 
se deseja comprar, utilizando o conhecimento 
da tecnologia de fabricação e providenciando a 
alteração da especificação ou revisão do 
projeto, com o objetivo de obter maior 
desempenho do material, menor custo de 
fabricação ou preço final da compra, 
adequação ao mercado fornecedor ou , ainda, 
nacionalização
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Análise de Valor: vantagens
Beneficio Não Quantificáveis:
Engenharia de produtos
Engenharia industrial
Engenharia de ferramentas
Manufatura
Programação
Compras
Assistência técnica
Controle da qualidade
Beneficio Não Quantificáveis:
a. Quanto ao material;
b. Quanto ao processo;
c. Peças normalizadas para itens especiais;
d. Número de componentes;
e. Peso;
f. Custo de documentação;
g. Ferramental;
h. Tempo total entre emissão da compra e entrega do material;
i. Economia final.

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