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Mirely Oliveira A pelve é a região anatômica final do tronco que é delimitada pelos ossos púbis, ísquio e ilíaco. O ureter vai para o psoas, na hora que a ilíaca comum se bifurca para formar a externa e interna é só lembrar que o nome do osso em conjunto é bacia. No caso da pelve masculina o ureter vai passar posteriormente as vesículas seminal, desemboca póstero-superior a vesícula seminal e no caso da mulher segue um percurso próximo a artéria uterina ate desbocar na porção póstero-superior da bexiga. Pelve e períneo Essa estrutura é composta pelos ossos da bacia, formada pelo púbis, ísquio e ilíaco. Todas aas estruturas que estão dentro dessa bacia são chamadas de estrutura pélvica ou intra-pelvica, acima disso tem as estruturas intra-abdominais e abaixo tem os orifícios terminais, ânus, uretra e vagina abrindo-se na vulva são um locais de abertura e comunicação com o meio externo, logo vai ter uma parede que separa tudo isso para o lado de fora essa parede é formada por músculos que são chamados de assoalho pélvico. Na imagem ver também que existe uma parte que é propriamente uma cavidade e outra parte que não. A parte de cima ver que não é cavidade nenhuma, as estruturas que estão contidas aí dizem-se que estão contidas na pelve menor e a outra é a pelve maior ou pelve verdadeira. O peritônio envolve tudo e se prende na parte posterior, o que vai acontecer com os órgãos que estão dentro da pelve? O peritônio vai cobrir até chegar um ponto que ele vai se refletir, não desce e recobre tudo até a cavidade pélvica, então os órgãos que estão dentro da cavidade pélvica eles sofrem uma reflexão do peritônio. O que isso vai influir? O ureter vai descer até chegar na bexiga que estar fora do peritônio, logo uma inflamação na bexiga vai acometer uma estrutura que está fora do peritônio, isso é bom! Tendo em vista por exemplo uma inflamação no apêndice e o apêndice é dentro Mirely Oliveira do peritônio, essa inflamação pode atingir facilmente outros órgãos que estão dentro do peritônio, porque eles estão enclausurados. Divisão da pelve Pelve: Porção do tronco circundada pela pelve óssea que são duas porções uma direita e uma esquerda formada pelos órgãos púbis, ísquio e ílio Pelve maior: Aloja os órgãos do abdômen inferior como a porção terminal do trato intestinal, a região do ceco, o ílio terminal, essa é uma região que compreende basicamente a crista ilíaca Pelve menor: Aloja os órgãos pélvicos propriamente ditos – terminais dos TGI, urinário e reprodutor Relações anatômicas Períneo: Porção externa do tronco - do cóccix ao púbis. Lembra que é um conjunto de músculos que separaram o que está dentro da pelve e do meio externo. Eles são descontínuos, porque eles se abrem no ânus, na uretra e também na vagina. Inclui o ânus e órgão genitais externos Pelve e períneo são separados pelo diafragma urogenital. O diafragma urogenital é o músculo que separa as estruturas da pelve das estruturas perineais, ou seja, as estruturas de dentro para fora. Qual a importância disso? Todos esses músculos são músculos estriados que tem ação independente, o que vai ajudar na continência urinária e fecal. Recapitulando: pelve é a região terminal do tronco, os órgão estão lá dentro e abaixo desses órgãos alguma coisa vai ter que recobrir, bom de um lado e do outro é o osso, atrás o cóccix e o sacro, na frente o osso púbis e embaixo vai ter um monte de músculo que cobre e protege , esse músculos vão se contrair, vão relaxar dando a movimentação dessa parte final do trato intestinal e genitário. Essas estruturas Mirely Oliveira musculares são chamadas de diafragma urogenital, o que a gente chama de períneo é toda porção que está acima desse diafragma é pele, a genitália externa, a porção inicial da região glútea. No homem, por exemplo o períneo é tudo que vai da região peniana até o inicio do ânus. Vísceras Pélvicas O que está dentro da pelve é a bexiga, uretra, reto útero/próstata Peritônio e pelve Peritônio não reveste os órgãos pélvicos – reflete sobre eles Reflexão do peritônio parietal sobre o teto da bexiga urinária – escavação Na pelve feminina a reflexão ocorre após o útero – escavação retouterina Revestindo os órgãos pélvicos: Fáscia visceral Fáscia endopélvica Fáscia parietal Vascularização das estruturas intra-pelvica A gente viu que a ilíaca comum vai se bifurcar dando a ilíaca externa que vasculariza o membro inferior e a ilíaca interna que vasculariza as estruturas intra-pelvica. A ilíaca interna adentra e dar 2 ramos grandes, é só pensar assim a ilíaca vem vai dar um seguimento para frente e um para trás. Para o tronco anterior o seguinte mnemônico: tudo começa no umbigo, artéria umbilical depois a obturatória (passa pelo forame), lembra que o umbigo é um buraquinho que artéria passa, então a umbilical ela obtura, ela passa a obturatória e começa descer dando a vesical inferior no homem e a vaginal na mulher, depois daí vem o útero, logo a artéria uterina. Depois disso vem o reto, artéria média, depois a pudenda interna e por fim a artéria glútea inferior. Mirely Oliveira AA. Ilíaca interna principal vaso responsável pela vascularização da pelve Divisão anterior: AA . Umbilical AA. Obturatória AA. Vesical inferior/ Vaginal AA. Uterina AA. Retal média AA. Pudenda interna AA. Glútea inferior A divisão posterior continua subindo vai dar a artéria glútea superior, as artérias sacrais laterais que ficam lateralmente a sacral mediana (ramo da aorta) e dar a artéria ileolombar. Além disso, os ramos direito da aorta abdominal que são artérias ovárica e sacral mediana. A testicular não participa, porque ela vem do abdome e vai para a bolsa escrotal, indo para fora. AA. Ilíaca interna Divisão posterior: AA. Glútea superior AA. Sacrais laterais AA. Íleolombar Ramos da AA. Aorta abdominal AA. Ovárica AA. Sacral mediana AA. Retal superior – Ramo da AA. Mesentérica inferior Drenagem venosa Geralmente pelas veias homônimas que em ultima instancia vão drenar para o sistema porta e também para as veias ilíacas. Geralmente tributárias homônimas as artérias drenando para as VV.Ilíacas internas Exceção: VV. Sacral mediana, VV. Ováriva e VV. Retal superior Drenagem linfática Sempre o mesmo esquema os vasos linfáticos drenando para os linfonodos que acompanham os grandes vagos. Linfonodos Ilíacos e sacrais Mirely Oliveira Inervação Como vai haver estruturas vísceras vai existir uma inervação efetora autônoma e também vai existir musculatura estriada e com isso vai ter inervação somática Inervação somática e autônoma ANATOMIA DA BEXIGA A bexiga é um órgão basicamente muscular. Tem uma estrutura semelhante da via urinaria vai ter um epitélio polimorfo ou de transição internamente e um aglomerado de tecido muscular liso. Essas fibras musculares lisa tem uma organização aleatória o que dar uma conformação chamada de musculo detrusor da bexiga. Depois disso tem uma camada adventícia. A inervação é bem característica, principalmente pelo sistema nervoso parassimpático. Nas relações anatômicas a bexiga está localizada na pelve, mas na hora que a bexiga começa encher ela muda de forma, a porção posterior começa ascender. Relações Anatômicas Anteriormente: Púbis e sínfise púbica (espaço retropúbico/Retzius) Posteriomente: Próstata e parede anterior da vagina (ligamentos puboprostático e pubovesical) Ligamentos vesicais laterais prendem a bexiga na posição anatômica dela Na mulher tem as estruturas do aparelho reprodutor, região do útero, e a porção inicial da vagina. Existe um buraco, já que o útero não é totalmente colado na bexiga aí existe uma escavação que é a escavação vesicouterina. Se for ver o que tem no homem atrás da bexiga vai ter a próstata, do mesmo jeito vai teruma escavação vesicoprostática. Estrutura externa A bexiga tem um aspecto meio que triangular que a medida que vai enchendo ela vai ascendendo. Ápice – de onde parte o ligamento umbilical mediano, que é um vestígio embriológico de um conduto chamado de uraco Base – oposta ao ápice Superfície inferolaterais Corpo da bexiga Colo da bexiga Tudo isso se afunila para o colo da bexiga. Esse musculo que é totalmente aleatório na formação da parede da bexiga, no colo ele se organiza formando o esfíncter interno da uretra. Mirely Oliveira Colo vesical Ligamentos Pubovesical vai do púbis ate a bexiga Puprostático vai do púbis até a próstata São ligamentos de sustentação. Lembrando que ela não pode estar totalmente presa, porque ela precisa se distender para armazenar a urina. Superfície inferolaterais Estrutura interna Óstio dos ureteres Trígono vesical é formado pelos 3 ostios Prega interuretérica Pregas vesicais Óstio interno da uretra que é de músculo liso. Esse óstio é a organização do músculo aleatório. Não controla esse óstio. Vascularização AA. Vesical superior – RR AA. Umbilical AA. Vesical inferior/Vaginal AA. Glútea inferior e AA. Obturatória Todos ramos da Ilíaca interna Drenagem venosa VV. Homônimas que tributam para as VV. Ilíacas internas que drena para ilíaca comum Mirely Oliveira Inervação ANATOMIA DA URETRA Da bexiga a urina vai ser conduzida ate uretra que é o canal que conecta a bexiga urinaria ate o meio externo, vai ter uma conformação no sexo masculino e outra no sexo feminino. Uretra masculina Do óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo da uretra na glande do pênis (18-22 cm) Segmentos Intramural: mural vem de muro, dentro da bexiga Prostático: dentro da próstata que é uma glândula, encontro do sistema urinário com o reprodutor Membranácea: parte que penetra o diafragma urogenital Esponjosa: transcorre os corpos cavernosos Uretra tem uma posição anterior no pênis. A porção final da uretra que é mais dilatada é chamada de fossa navicular. O pênis é formado pelos corpos cavernosos e esponjoso que são estruturas eréteis que sofrem ação do sistema nervosa autônomo se dilatam e recebem sangue, com isso dar a ereção. Intramural: Cruza ao longo do colo da bexiga circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra Prostático: Segmento mais distensível Crista uretral – utrículo prostático – colículo seminal Fusão dos sistemas reprodutor e excretor Membranáceo: Cruza o diafragma pélvico, menor segmento Esponjoso: Maior segmento, termina na fossa navicular que contém o óstio externo Mirely Oliveira Pode acontecer 2 coisas na próstata, uma neoplasia, ou seja, um câncer de próstata que acomete a parte mais periférica da próstata, por isso quando faz o toque retal consegue sentir o aumento da próstata. Já na hiperplasia, é o aumento do tamanho de um órgão, só que benigna ocorre o aumento da região central da próstata, assim a uretra prostática vai ser obstruída. Nesse último, a urina não consegue passar e a bexiga vai começar fazer mais força para liberar a urina, tem que fazer uma raspagem nessa próstata (ressecção transuretral de próstata), mas volta em meia pode entupir novamente. Mirely Oliveira Uretra feminina Parte do óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo (4 cm) Abre-se externa no vestíbulo da vagina Cruza o assoalho pélvico e M. esfíncter externo da uretra Não há um esfíncter interno organizado Corre paralela a vagina Vagina é o conduto da vulva até o colo uterino. O vestíbulo da vagina é onde ela vai se abrir, depois vai existir os pequenos e grandes lábios que formam a vulva. A diferença entre ela e a masculina é que não existe um esfíncter interno organizado. Vascularização Uretra masculina: AA. Retal média e AA. Vesical inferior Drenagem pelo plexo prostático Mirely Oliveira Uretra feminina: AA. Pudenda interna e AA. Vaginal Drenagem por veias homônimas Inervação SN Autônomo controlando o assoalho pélvico e MM. Esfíncter externo
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