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Oracle - administração 11g

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Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE 
BANCO DE DADOS ORACLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: 
Emerson Nascimento Colchesqui 
 
1.) Introdução 

 Objetivo do Curso 
 Conceito de Banco de Dados 
 Banco de Dados Oracle 
 Tarefas Comuns de Administração de Banco de dados 
 Ferramentas de Administração do Banco de Dados 
 
 
 
2.) Instalação do Banco de Dados Oracle 

 Overview da Instalação 
 Instalando o Software de Banco de Dados Oracle 
 Usando o DBCA para Criar e Configurar o Banco de Dados 
 
 
3.) Gerenciando a Instância Oracle 
 
 Overview da Instância Oracle 
 Shutting Down and Startup da Instância Oracle 
 Shutdown / Startup manual ou em ambiente UNIX 
 
 
 
4.) Configurando a Camada de Rede 

 Entendendo a Configuração de Rede 
 Ferramentas para a Configuração de Rede 
 Visualizando e alterando a Configuração do LISTENER 
 Starting and Shutting Down do LISTENER 
 Configurando Estações Clientes 
 
 
 
5.) Overview do Oracle Enterprise Manager 

 Introdução do Oracle Enterprise Manager 
 Acessando o Oracle Enterprise Manager 
 
 
 
6.) Gerenciando as Estruturas de Armazenamento 
 
 Estruturas de Armazenamento do Banco de Dados 
 Executando Tarefas Comuns de Armazenamento do Banco de Dados 
 Gerenciando as Estruturas de Undo do Banco de Dados 
 Efetuando Mudanças nas Estruturas de Armazenamento do Banco de Dados 
 
 
 
 
 
7.) Administrando Usuários e Privilégios 

 Overview de Usuários e Privilégios 
 Administrando Roles 
 Administrando Profiles 
 Administrando Usuários 
 
 
 
8.) Gerenciando Objetos 

 Overview dos Objetos de Banco de Dados 
 Gerenciando Tabelas 
 Gerenciando Índices 
 Gerenciando Views 
 Gerenciando Programas 
 
 
 
9.) Backup e Restore do Banco de Dados 

 Overview do Backup e Restore do Banco de Dados 
 Configurando o Banco de Dados para Backup e Restore 
 Backup do Banco de Dados 
 Restore e Recover do Banco de Dados 
 
 
 
10.) Monitorando e Ajustando o Banco de Dados 

 Monitoração Pró-Ativa do Banco de Dados 
 Diagnosticando Problemas de Performance 
 
 
 
11.) Gerenciando o Software Oracle 

 Gerenciando Arquivos e Logs 
 Aplicação de Patches 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.) Introdução 
 
 
 Objetivo do Curso 
 
Este curso visa oferecer um conceito básico sobre banco de dados e mais 
focado especificamente na solução Oracle para Banco de Dados. 
O curso dará ao aluno uma visão básica sobre as disciplinas existentes na 
administração de banco de dados Oracle, fornecendo conhecimentos sobre o 
funcionamento do software e sua principal ferramenta de administração – Oracle 
Enterprise Manager. 
Com o curso o aluno terá um alicerce formado para ir mais longe, buscando 
uma especialização, certificação ou aptidão para trabalhar como DBA Jr. em 
plataforma Oracle. 
 
 
 
 Conceito de Banco de Dados 
 
Antes de iniciarmos o conceito de Banco de Dados é importante saber o conceito do 
“dado”, dado neste contexto é um sinônimo de informação, seja esta relevante ou 
não. 
Bancos de dados (ou bases de dados), são conjuntos de registros dispostos em 
estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação. 
Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim. 
Vamos exemplificar o conceito de banco de dados: 
- Lembremos do nosso velho arquivo fichario: 
- O mesmo é um banco de dados manual. 
- Pois é um local que guardamos nossas informações/dados 
- Onde as informações (dados) são guardadas em fichas e/ou documentos 
- e organizadas de alguma forma para pesquisa 
- e armazenadas para algum objetivo. 
 
Este tipo de banco de dados além de ocupar um grande espaço fisico em nossas 
salas para armazenar poucas informações, sua pesquisa era extremamente lenta se 
compararmos aos padrões de hoje. 
 
 
Um banco de dados informatizado é usualmente mantido e acessado por meio de um 
software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Normalmente um 
SGBD adota um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida. Muitas vezes o 
termo banco de dados é usado como sinônimo de SGDB 
 
 
Vantagens que ganhmos com a informatização dos bancos de dados 
 
 - Maior capacidade de armazenamento de informações 
 - Menor espaço fisico ocupado para armazenar as informações 
 - Maior velocidade no acesso a dados 
 - Controle da Redundância de informações 
 - Compartilhamento de informações 
 - Independência dos dados 
 
 
 
 
 
 
Esquema básico de funcionamento de um SGBD 
 

 
 Banco de Dados Oracle 
 
História 
 
O Oracle é um SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) que surgiu no 
fim dos anos 70, quando Larry Ellison vislumbrou uma oportunidade que outras 
companhias não haviam percebido, quando encontrou uma descrição de um protótipo 
funcional de um banco de dados relacional e descobriu que nenhuma empresa tinha se 
empenhado em comercializar essa tecnologia. 
O SGBD da Oracle é líder de mercado. O Oracle 9i foi pioneiro no suporte ao 
modelo web. O Oracle 10g, mais recente, se baseia na tecnologia de grid. 
Recentemente fora lançado o Oracle 11g que veio com melhorias em relação ao Oracle 
10g. 
 
Edições 
Além das diferentes versões do software de gerenciamento de banco de dados Oracle, a 
Oracle Corporation subdivide seu produto em "edições" variáveis - aparentemente por 
razões de marketing e controle de licenças. 
 Enterprise Edition (EE) inclue mais funcionalidades que a 'Standard Edition', especialmente nas 
áreas de performance e segurança. A Oracle Corporation licencia este produto na base de 
usuários ou de núcleos de processamento, normalmente para servidores com 4 ou mais UCPs. 
EE não tem limite de memória e pode utilizar clusterização usando o software Oracle RAC. 
 
 Standard Edition (SE) contem a a funcionalidade básica de banco de dados. A Oracle 
Corporation licensia este produto na base de usuários ou de sockets, normalmente para 
servidores com um à quatro UCPs. Se o número de UCPs exceder 4, o usuário deve migrar para 
a licensa Enterprise. SE não possui limite de memória e pode utilizar clusterização com o Oracle 
RAC sem custo adicional. 
 
 Standard Edition One, introduziado com o Oracle 10g, possui algumas restrições de 
funcionalidades adicionais. A Oracle Corporation comercializa-o para uso em sistemas com uma 
ou duas UCPs. Ela não possui limitações de memória. 
 
 Express Edition ('Oracle Database XE'), introduziada em 2005, oferece o Oracle 10g livre para 
distribuição nas plataformas Windows e Linux (com uma limitação de apenas 150 MB e restrita 
ao uso de apenas uma UCP, um máximo de 4 GB de dados de usuário e 1 GB de memória). O 
suporte para esta versão é feito exclusivamente através de fóruns on-line, sem o suporte da 
Oracle. 
 
 Oracle Personal Edition fornece a funcionalidade de "alto fim" da Enterprise Edition mas é 
comercializada (e licenciada) para desenvolvedores específicos que trabalham em estações de 
trabalho pessoais. 
 
 Oracle Database Lite, destinada para rodar em dispositivos móveis. O banco de dados, 
localizado parcialmente no dispositivo móvel, pode sincronizar com uma instalação baseada em 
servidor
 Tarefas Comuns de Administração de Banco de Dados 
 
 
 
 O Administrador de banco de dados, conhecido pela abreviação em inglês 
DBA (Database Administrator), tem a principal responsabilidade manter o 
ambiente de dados administrado por ele ativo, seguro e acessível aos usuários. 
 
 
 Fazem parte das atividades e responsabilidades do DBA: 
 
 - Manter os bancos de dados ativos e disponíveis 
 - Garantir a segurança e confidencialidade dos dados 
 - Administrar o espaço ocupado pelo banco de dados 
 - Administrar e manter os acessos de pessoas/sistemas ao banco de dados 
 - Monitorar e manter a boa performance do SGBD 
 - Garantir e monitorar as políticas de backup aplicadas 
 - Efetuar restauração de dados de backups quando necessário 
 - Configurar, instalar e administrar SGBD 
 
 
 
 Também existe a figura do Administrador de Dados (AD), cuja 
responsabilidade difere do DBA, pois este se preocupa mais com o dado 
(informação) e sua integridade, do que com aspectos técnicos. 
 
 
 Fazem parte das atividades e responsabilidades do AD: 
 
 - Padronizar nomenclatura de objetos e atributos 
 - Verificar se os objetos seguem a modelagem de dados adotada (FN) 
 - Garantir a integridade das informações e evitar redundâncias 
 - Manter a documentação dos metadados 
 - Manter documentado a modelagem dos dados/sistemas 
 
 
“O Foco do nosso treinamento será voltado à formação de profissionais DBA 
Oracle” 
 
 
 
 
 Ferramentas de Administração do Banco de Dados 
 
 
 Podemos administrar o banco de dados Oracle de várias maneiras, 
utilizando scripts, ferramentas da Oracle, ferramentas de terceiros e hoje 
também ferramentas Open-Source. 
 
Podemos citar como as principais ferramentas de trabalho Oracle: 
 
SQL-PLUS 
 Esta ferramenta é utilizada para passarmos comandos manualmente ao banco 
de dados, ou executarmos scripts com diversos comandos de uma única vez. 
 Por ser uma ferramenta extremamente leve e versátil (e a mais antiga) esta é 
muito utilizada por DBAs experientes até hoje. 
 Existe a versão web da ferramenta, que evita a instalação de softwares clientes 
nas máquinas de usuários. Porém não existe nesta ferramenta a possibilidade de 
execução de scripts. 
 
SQL-Worksheet 
 Esta ferramenta é uma versão um pouco melhorada da SQL-PLUS, porém seu 
formato de utilização é um pouco diferenciado. 
 O interessante desta ferramenta é que os resultados são exibidos em formato 
planilhado. 
 
PL-SQL Developer 
 Esta ferramenta era de terceiros e foi adquirida pela Oracle e colocada como 
versão oficial a partir da versão 11g. 
 Esta é uma ferramenta voltada principalmente à programação PL/SQL dentro 
de bases de dados Oracle. 
 
Oracle Enterprise Manager - OEM 
 Esta é a principal ferramenta de administração de banco de dados fornecida 
pela Oracle. 
 É uma ferramenta completa que abrange diversas disciplinas da administração 
de banco de dados. 
 A versão WEB da ferramenta que estaremos estudando, traz além da parte 
administrativa, também a monitoração de ambiente, controle de auditoria e 
gerenciamento de backups. 
 
Oracle Enterprise Manager Grid Control 
 Esta ferramenta de monitoração da Oracle que abrange o OEM, porém com 
recursos adicionais: 
 
 - Monitoração de diversas instâncias simultaneamente 
 - Monitoração de outros tipos de bancos de dados 
 - Monitoração de Sistemas Operacionais 
 - Monitoração de Applications Servers 
 - Monitoração de Web Servers 
 - Monitoração de Queue Managers 
 
2.) Instalação de um Banco de Dados Oracle 



 Overview da Instalação 
 
 O Banco de Dados Oracle é um SGBD que é executado em múltiplas 
plataformas distintas, indo desde mainframes até sistemas embarcados. A maior 
quantidade de softwares Oracle instaladas encontram-se em servidores Windows e 
Unix/Linux. 
 
 A instalação do software Oracle é baseada em Java, portanto há uma 
padronização na instalação em diferentes sistemas operacionais. Exemplo a forma de 
instalar Oracle para Windows é a mesma de se instalar em um servidor Unix 
 
 O importante numa instalação Oracle é que os pré-requisitos apresentados 
pelo software sejam cumpridos, assim evitam-se problemas futuros de eventuais bugs 
ou falta de suporte técnico pela Oracle. 
 
 Os pré-requisitos para instalação de um banco de dados Oracle não exigem 
uma máquina poderosa, com uma máquina simples conseguimos ter uma instalação 
razoável. 
 
 
“É fato que quanto mais poder de processamento, velocidade de I/O e 
memória existir no servidor mais rápido será o acesso as informações armazenadas.” 
 
 
 
 Para o nosso treinamento utilizaremos a seguinte configuração: 
 
 Sistema Operacional: Windows Server 2008 
 Memória Física: 4 Gb 
 Espaço de HD: 14 Gb disponíveis 
 Versão Oracle: Oracle 11g – Enterprise Edition 
 
 
 
 

 Instalando o Software de Banco de Dados Oracle 
 
 
 Nos próximos passos você aprenderá como fazer a instalação do software de 
banco de dados Oracle. 
 
 Acompanhe atentamente o passo a passo. 
 
 
Instalando o Servidor de Banco de Dados 
 
 
 
1. Passo: Acionar o Programa Instalador 
 
Podemos ter o software de instalação em DVDs ou diretamente gravado em 
pastas dentro do servidor ou na rede. 
 
Encontrando o diretório de instalação execute o programa chamado setup.exe 
 
 
2. Passo: Selecionando o Produto a instalar 
 
Na primeira tela do Instalador encontramos três opções possíveis: 
 
 Oracle Database 11g 
Ao selecionarmos esta opção indicamos que estamos querendo instalar o 
banco de dados ou o SGBD da Oracle, para a versão Oracle 11g. 
 
 Oracle Client 
Selecionamos esta opção quando queremos instalar ferramentas e drivers para 
um cliente e/ou servidor de aplicação que necessite acessar os dados contidos 
em um servidor de banco de dados Oracle. 
 
 Oracle Clusterware 
Selecionamos esta instalação quando formos efetuar instalações com clusters 
Oracle, chamados de Oracle RAC (Real Application Cluster) 
 
 
 
 
3. Passo: Método de Instalação 
 
Neste passo podemos optar pela instalação básica, que simplifica os passos da 
configuração, ou podemos partir para a instalação avançada para conhecermos as 
opções do banco de dados detalhadamente. 
 
ORACLE_BASE = Contém a árvore de diretórios para o software Oracle e também para arquivos de dados do banco de dados. 
ORACLE_HOME = Contém a localização do software Oracle e os arquivos de configuração. 
 
 
Instalação Simplificada: 
 
 Neste tipo de instalação só é necessário: 
- passar onde ficará instalado o software Oracle (ORACLE_BASE) e também a 
localização dos arquivos de software do Oracle (ORACLE_HOME). 
- Indicar o tipo de Instalação (Enterprise, Standard ou Personal) 
- Nome da Instância Oracle 
- E a senha do usuário administrador. 
 
 Após passadas estas informações as demais o Oracle irá assumir de forma 
padrão as outras opções e iniciar a criação da nova instância. 
 
Instalação Avançada: 
 
 Como o nome diz, trata-se de uma instalação onde todas as configurações 
iniciais podem ser escolhidas de acordo com a necessidade do administrador, não 
necessariamente ficando as opções padrões. 
 Permite neste caso ao administrador ter mais controle e flexibilidade sobre o 
tipo de instalação. 
 
Vamos seguir o curso optando pela instalação avançada para vermos todas as opções possíveis: 
 
4. Passo Tipo de Instalação 
 
Escolhemos neste passo agora o tipo de instalação de Oracle que queremos. 
Os tipos possíveis foram vistos no capítulo 1 no tópico Banco de Dados Oracle 
 
Selecionaremos para o nosso curso a opção Enterprise Edition, que nos 
permitira termos o máximo de recursos existentes na ferramenta 
 
 
 
 
 
 
 
5. Passo: Local de Instalação 
 
 
Definirmosonde será instalado o software Oracle (ORACLE_BASE). 
Neste item fica configurado onde serão efetuadas quaisquer instalações de 
softwares Oracle. 
 
 
Definirmos qual será o nome de nossa instalação 
O Nome padrão adotado OraDb11g_home1, indica que esta é uma instalação 
de banco de dados (DB) da versão 11g e este é seu primeiro diretório. 
 
 
Definirmos o caminho de onde ficará o software (ORACLE_HOME) 
 Aqui indicamos onde ficará o software do SGBD e suas configurações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Passo: Pré-requisitos do software 
Nesta fase estamos checando se os pré-requisitos de hardware e softwares 
necessários para a instalação do software Oracle são atendidos. 
 Enquanto os pré-requisitos não forem atendidos ou conscientemente 
forçarmos para que ele ignore algum pré-requisito não atendido a instalação 
não continuará. 
 
 
 
No nosso caso de instalação não atendemos um requisito e sofremos uma advertência. 
A advertência citada neste momento é que nós estamos efetuando uma instalação em 
um servidor que não possui IP Fixo, e isto faria com que os clientes pudessem perder o 
acesso ao banco de dados caso o DHCP renova-se o IP. 
Vamos ignorar esta advertência e dar prosseguimento a instalação. 
 
 
7. Passo: Opção de Configuração 
 
Neste passo iremos informar a opção de configuração que queremos adotar 
para a nossa instalação. 
 
 
As opções são: 
 
a.) Criar um Banco de Dados 
Selecionaremos esta opção. Pois nossa intenção é instalarmos e criamos 
uma instância de banco de dados Oracle. 
 
b.) Configurar gerenciamento automático (ASM) 
Esta opção permite configurar o gerenciamento automático de arquivos do 
Oracle. 
Este gerenciamento controla todos os tipos de arquivos do banco de dados, 
criando um disco (raw) para o controle. 
Este tipo de gerenciamento é normalmente selecionado quando estamos 
efetuando uma instalação do tipo RAC. 
 
c.) Instalar Software Somente 
Neste tipo de instalação nenhum banco de dados será criado, apenas os 
softwares da Oracle serão instalados. 
 
 
8. Passo: Finalidade do Banco de Dados 
 
Neste ponto selecionamos qual será a configuração inicial do banco de dados, 
ou seja, para que fim se destinará este banco de dados. 
 
A opção selecionada definirá os parâmetros de configuração de memória, 
controle de locks, acesso via rede entre outros. 
Estes parâmetros pré-definidos poderão ser alterados no futuro pelo DBA para 
fazer o que chamamos de Tunning ou afinamento do banco de dados, visando 
melhoria de performance. 
 
As finalidades pré-selecionadas pela Oracle são: 
 Fins Gerais ou Sistema de Processamento de Transações 
Refere-se normalmente a sistemas de transações online 
 Data Warehouse 
Refere-se a sistemas de busca massiva de dados e consolidação de grande massa de 
dados, com visão gerencial, estatística, comercial e outras. 
 Avançado 
Neste item você define as configurações de tipo de banco, como fator de blocagem, 
memória, entre outros. 
 Vamos escolher o padrão de Fins Gerais. 
 
9. Passo: Nome da Instância 
 
Toda instância de banco de dados Oracle, recebe um nome que chamamos de nome 
de instância ou SID. 
Nesta configuração existem dois parâmetros: 
Nome do Banco de dados: Que armazenará o nome interno do banco de dados. 
SID: Que armazenará o nome de comunicação via rede 
 
Normalmente colocamos os dois nomes iguais, mantendo um padrão de no máximo 
oito caracteres. 
 
Para nosso estudos selecionaremos como nome de instância FATEB 
 
 
 
 
10. Passo: Definindo detalhes técnicos 
 
A próxima tela de configuração possui quatro abas, referentes a configurações da 
instância: 
 Memória 
 Conjunto de caracteres 
 Segurança 
 Exemplos de esquemas 
 
Vamos conhecer cada uma delas: 
 
Memória 
Nesta aba iremos configurar quanto nossa instância irá utilizar de memória do 
servidor. Quanto mais memória tiver mais rápido será o acesso aos dados. 
O Oracle possui a partir da versão 10g o gerenciamento automático de Memória para 
os seus tipos de cachês existentes, ele gerencia quanto vai de memória para dados, para 
programas, para metadados, de forma automática. 
 
Nota: Como a versão que estamos instalando é de 32 bits, o Oracle só poderá alcançar no 
máximo por instância o tamanho de 2Gb de memória. 
 
Os parâmetros de configuração de memória podem ser alterados no futuro, via 
processo de tunning do banco de dados. Porém estes parâmetros não são dinâmicos e exigem 
parada da instância. 
 
 
10.2 Conjunto de caracteres 
 
 
Nesta aba definimos o conjunto de caracteres que o banco irá utilizar, ou seja, 
definimos as letras e língua que iremos armazenar. 
 
O padrão WE8MSWIN1252 e o WE8ISO8859 consomem 1 byte por caracter 
armazenado e conseguem gravar os caracteres da língua portuguesa. 
 
O Unicode permite gravar qualquer tipo de caracter de qualquer língua, porém 
para conseguir isto ele consome 2 bytes para cada caracter armazenado. 
 
Importante: Uma vez definido o conjunto de caracteres o mesmo não poderá mais 
ser alterado, caso haja esta necessidade o banco terá de ser recriado e seus dados 
recuperados de um backup export. 
 
 
Vamos manter o padrão WE8MSIN1252. 
 
 
 
 
 
10.3 Segurança 
 
Nesta tela definimos se queremos utilizar as melhorias de segurança que foram 
implementadas na versão 11g, ou desativá-las e manter padrão com a versão 10g e 
anteriores. 
 
 As mudanças envolvem melhoria nas senhas básicas, implementação 
automática de auditoria, entre outros. 
 
 Vamos optar por ativar as melhorias. 
 
 
 
 
 
10.4 Exemplos de esquemas 
 
 
 Permite criar esquemas de bancos de dados de exemplo da Oracle. 
 Serão criados OWNERs e objetos, para mostrar funcionalidades do SGBD da 
Oracle, para quem conhece é a velha conta SCOTT senha TIGER, com melhorias. 
 
 
 Como estamos em treinamento é interessante selecionarmos esta opção para 
que o nosso banco possa ter algumas tabelas e objetos já pré-criados para nossos 
estudos. 
 
 
 
 
 
 
11. Passo: Gerenciamento do banco de dados 
 
Nesta tela definimos como nosso banco de dados será gerenciado e monitorado. 
Se tivéssemos instalado o ORACLE ENTERPRISE MANAGER GRID CONTROL, a opção 
para seleção do mesmo estaria habilitada. 
 
Nossa opção já é pré-escolhida o gerenciamento por OEM, temos a opção de 
ativarmos o servidor de mensagens SMTP, para envio de mensagens e alertas emitidos 
pela monitoração da instância. 
 
 
 
 
 
12. Passo: Onde Armazenar os datafiles básicos 
 
Nesta tela iremos informar ao software onde queremos que fiquem 
armazenados os arquivos principais do banco de dados. 
 A escolha que fizermos irá servir como base para a escolha dos diretórios para 
as tablespaces: SYSTEM, TEMP, USERS e UNDO. 
 
 Com exceção da tablespace SYSTEM todas as demais tablespaces poderão ter 
seus arquivos de dados, alterados de localidade ou até renomeados de forma online. 
 Porém para a tablespace SYSTEM ser renomeada ou mudada sua localização o 
arquivo de controle e backup do banco de dados terá de ser recriado do zero. 
 
Importante: Defina com atenção o local onde ficarão estes arquivos para evitar 
problemas de recriação de instância no futuro. 
 
Tablespaces 
 São espaços alocados dentro do banco de dados para armazenamento de 
objetos, sendo estes índices ou tabelas. 
 Uma tablespace pode ser composta de 1 ou mais arquivos de dados físicos 
gravados no disco. 
 
Principais Tablespaces: 
 SYSTEM - Contém os objetos de gerenciamento interno do SGBD 
 TEMP - Utilizado em queries que fazer uso de ordenação e joins 
 UNDO - Dados alterados antes do commit 
 USERS - Tablespace inicial para usuários 
 
Recomendação: Por questões de monitoração e performance os arquivos de dados de 
conteúdos distintos devem estar separados em discos/partições/file-systems 
distintos. 
 
Nota: A estrutura de diretórios já deve estar pré-criada dentro do sistema de discos. 
 
Layout de discos: 
 
Definiremos a seguinte estrutura para o nossos arquivos de banco de dados: 
 C:\ORACLE\FATEB - raiz principal da instância FATEB 
 C:\ORACLE\FATEB\BANCO - Arquivos tablespaces Oracle 
 C:\ORACLE\FATEB\DADOS - Arquivos de dados da FATEB 
 C:\ORACLE\FATEB\INDICES - Arquivos de índices da FATEB 
 
 
 
 
 
 
 
13. Passo: Opções de Backup e Recuperação 
 
Esta próxima tela é muito importante pois definimos questões de backup e 
recuperação de dados, podendo esta até ter restauração de dados online. Veremos 
agora as opções existentes. 
 
 Não ativar backups automatizados 
Esta opção define que você neste momento não deseja ativar nenhum tipo de 
backup e nem a opção de flash recovery existente no Oracle. 
Se você selecionar esta opção e mais tarde desejar fazer uso das 
funcionalidades citadas, a configuração será manual. 
 
 Ativar Backups Automatizados 
Com isto ativamos o recurso de Flash_recovery e backups programados via job, 
o principal desta opção é a ativação do recurso flash_recovery que permite 
recuperar dados apagados recentemente, de forma rápida. 
 
Para o recurso de backup automático é necessário fornecermos credenciais de 
um usuário do sistema operacional que deverá ter direito de gravação na pasta 
que selecionamos para armazenar os backups. 
 
 
 
 
 
14. Passo: Especificação da senha das contas do SGBD 
 
Nesta tela definimos a senha de cada uma das contas criadas pelo banco 
Oracle. Estas contas são internas e cada uma possui uma finalidade especifica. 
 
Conheça as contas criadas: 
 
 SYS - Contém os objetos internos do SGBD Oracle (Dicionário de dados) 
 SYSTEM - Conta Master de administração do banco de dados 
 SYSMAN - Conta utilizada pelo OEM para monitorar o banco de dados 
 DBSNMP - Conta utilizada pelo agente para obter métricas de monitoração 
 
No nosso treinamento colocaremos a senha como fateb para todas as contas 
 
 
 
 
15. Passo: Registro do Oracle no site de suporte 
 
Nesta tela indicamos se queremos associar e registrar nossa instância no site de 
suporte da Oracle (metalink.oracle.com) . Se fizermos esta associação o sistema irá 
verificar automaticamente patches e baixá-los quando necessários. 
 
No nosso treinamento não iremos ativar esta opção. 
 
 
16. Passo: Resumo e Instalação 
 
 
 
Neste passo terminamos de efetuar todas as configurações iniciais e 
iniciaremos o processo de instalação da nossa instância de dados. 
 
 
 
 
 
 
Inicio do Processo de Instalação: 15:54 
Término do processo de instalação: 16:12 (tempo total 20 minutos aprox.) 
 
 
Nesta ultima tela notamos que o Oracle indica que concluímos a instalação com sucesso e nos 
fornece informações importantes: 
 - Nome da Instância criada fateb 
 - Caminho do arquivo de configuração 
 - endereço do OEM: https://NColchesqui:1158/em 
 
 
 Usando o DBCA para Criar e Configurar o Banco de Dados 
 
 No capitulo anterior instalamos nosso software Oracle no servidor e também 
criamos o que chamamos de instância de banco de dados. 
 Caso necessitamos criar uma nova instância no servidor, não necessitaríamos 
mais ter de reinstalar o software, bastaria chamarmos o utilitário DBCA (Database 
Configuration Assistant) e seguirmos os mesmos passos que utilizamos na criação de 
nossa primeira instância. 
 
Para executarmos o programa DBCA devemos ir ao menu 
Iniciar 
 Todos os Programas 
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Com a Ferramenta DBCA temos a possibilidade de efetuar as seguintes operações: 
 
 Criar um banco de dados 
Esta opção permite que criemos novas instancias de banco de dados. 
Os passos apresentados nesta opção são exatamente os mesmos que 
selecionamos, quando efetuamos a instalação do servidor. 
 
 Configurar opções de um banco de dados 
Aqui configuramos opções extras existentes na instância de banco de dados. 
Configuramos também a forma de comunicação do listener para o sistema de 
rede. 
 
 Deletar um banco de dados 
Apaga uma instância de banco de dados criada, removendo todos os processos 
e seus datafiles. 
 
 Gerenciar modelos 
Permite a criação de modelos (templates) de criação e configuração de 
instâncias. 
 
 Configurar o gerenciamento de armazenamento automático 
Gerencia as configurações de controle do armazenamento automático de 
datafiles. Utilizado em sistemas RAC. 
 
 
 
 

3.) Gerenciando a Instância Oracle 
 
 
 Overview da Instância Oracle 
 
 Até o momento instalamos o software Oracle, criamos uma instância de banco 
de dados ao qual demos o nome de FATEB, mas afinal o que é uma instância ? 
 
 “Um instância em Oracle é o conjunto de programas/processos residentes em 
memória que são utilizados para gerenciar um banco de dados Oracle.” 
 
 Quando criamos a instância FATEB na verdade criamos a estrutura de 
programas e processos em Oracle para acessarmos um banco de dados chamado 
FATEB. 
 
 
Arquitetura Oracle e seus componentes 
 
 
 
*O servidor Oracle consiste de: 
 
- Instância Oracle (Oracle Instance) 
- Arquivos do Banco de Dados (Database Files) 
*Arquivos do Banco de Dados Oracle 
 
- Um banco de dados possui uma estrutura lógica e física. 
- A estrutura física do banco de dados é um conjunto de arquivos do sistema 
operacional. Em um banco de dados Oracle eles são compostos de três tipos de 
arquivos: 
 
+ Arquivos de Dados (Data Files) 
+ Arquivos de Logs (Redo Logs) 
+ Arquivos de Controle (Control Files) 
 
*Arquivos de Dados (Data Files) 
 
- Os arquivos de dados contém os dados do banco, e eles são armazenados em tabelas 
definidas pelo usuário. Além disto, nos arquivos de dados também são armazenados o 
dicionário de dados, as imagens anteriores de dados alterados, índices e outros tipos de 
estruturas. Um banco de dados Oracle deve conter no mínimo um arquivo de dados. 
 
*Características dos Arquivos de Dados 
- Os arquivos de dados podem estar associados a apenas um banco de dados Oracle. 
- Um ou mais arquivos de dados formam uma unidade lógica chamada tablespace. 
 
*Redo Logs 
- Os redo logs armazenam as mudanças efetuadas no banco de dados para possibilitar 
a recuperação dos dados em caso de falhas. Um banco de dados Oracle deve possuir 
no mínimo dois arquivos de redo log. 
 
*Arquivos de Controle (Control Files) 
- Os arquivos de controle contém as informações necessárias para manter e verificar a 
integridade do banco de dados. Por exemplo, o arquivo de controle é utilizado para 
identificar os arquivos de dados e os arquivos de redo log. Um banco de dados Oracle 
deve possuir no mínimo um arquivo de controle. 
 
*Outros Arquivos Importantes 
 
- O servidor Oracle também faz uso de outros arquivos que não fazem parte do banco de 
dados: 
 
+ Arquivo de Parâmetros (Parameter File) 
-define as características da instância Oracle. Por exemplo, ele contém parâmetros que 
definem o tamanho das estruturas de memória da SGA 
 
+ Arquivo de Senhas (Password File) 
-faz a validação de quais usuários tem permissão de fazer start up e shutdown na instância 
Oracle 
 
+ Arquivos de Redo Log Arquivados (Archived Redo Log Files) 
-são cópias off-line dos arquivos de redo log, que podem ser necessários em um processo de 
recuperação de falhas de mídia 
 
 
 Instância Oracle (Oracle Instance)- Uma Instância Oracle consiste na estrutura de memória chamada de SGA (System 
Global Area) e nos processos em segundo plano (background processes) utilizados para 
gerenciar o banco de dados 
Uma Instância Oracle somente pode abrir e utilizar um banco de dados de cada vez 
 
* Área Global do Sistema (System Global Area) 
- Área de memória utilizada para armazenar as informações do banco de dados que são 
compartilhadas pelos processos 
- Contém dados e informações de controle e é alocada na memória do computador onde o 
servidor Oracle esta operando 
- Dinâmica e definida pelo parâmetro SGA_MAX_SIZE 
- Definida em porções (granule) 
- Consiste de diversas estruturas de memória 
+ Shared Pool 
-utilizada para armazenar os comandos SQL executados recentemente, e as informações 
do dicionário de dados. Estes comandos SQL podem ser solicitados por processos do 
usuário ou no caso de stored procedures, lidos do dicionário de dados. 
 
+ Database Buffer Cache 
-utilizada para armazenar os dados recentemente utilizados. Os dados são lidos e 
gravados nos arquivos de dados 
 
+ Redo Log Buffer 
-utilizado para armazenar as alterações feitas no banco de dados pelos processos e 
servidores pelos processos em segundo plano 
+ Java Pool 
-utilizado para armazenar código Java 
 
+ Large Pool 
-utilizado para armazenar grandes estruturas de memória que não estão relacionadas 
diretamente ao processamento de instruções SQL, como por exemplo blocos de dados 
copiados durante operações de backup e recovery 
 
+ Streams Pool 
-utilizado para manter estruturas de dados e controle do recurso Oracle Streams 
 
* Processos em Segundo Plano 
 
- Os processos em segundo plano (background processes) de uma instância executam 
funções comuns que são necessárias para atender as solicitações de serviço de usuários 
simultâneos, sem comprometer a integridade e o desempenho do sistema. 
- Eles consolidam funções que, de outra forma, seriam tratadas por diversos programas Oracle 
executados para cada usuário. 
- Ele executam tarefas de I/O e monitoram outros processos Oracle para oferecer maior 
paralelismo, o que aumenta o desempenho e a confiabilidade. 
- Dependendo da configuração, uma instância Oracle pode incluir vários processos de segundo 
plano, no entanto cada instância inclui cinco processos de segundo plano fundamentais. São 
Eles: 
 
+ O Database Writer (DBW0) é responsável por gravar dados alterados do buffer cache do 
banco de dados nos arquivos de dados. 
 
+ O Log Writer (LGWR) grava as alterações registradas no buffer de redo log nos arquivos de 
redo log. 
 
+ O Monitor de Sistema (SMON, System Monitor) verifica a consistência no banco de 
dados e, se necessário, inicia a recuperação do banco de dados quando ele é aberto. 
 
+ O Monitor de Processo (PMON, Process Monitor) disponibiliza recursos se um dos 
processos Oracle falhar. 
 
+ O Checkpoint Process (CKPT) é responsável pela atualização das informações de status do 
banco de dados nos arquivos de controle e nos arquivos de dados, sempre que as alterações 
efetuadas no cache de buffer ficam registradas no banco de dados de forma permanente. 
 
* Processos de segundo plano opcionais: 
 
ARCn - Gerencia a gravação dos Archive-logs 
CJQ0 - Gerencia e executa a fila de Jobs do scheduler 
RECO - Iniciado quando a instância entra em processo de recover 
Dnnn - Processos auxiliares de gravação paralela com DBWR 
LCKn - Gerenciamento de locks para instâncias em RAC 
Pnnn - Execução de queries em paralelo 
QMNn - Gerenciador do sistema de mensageria do Oracle 
 
 
 
 
 Shutting Down and Startup da Instância Oracle 
 
 
Agora que já instamos o software e conhecemos como é seu funcionamento necessitamos aprender 
como iniciar e desligar a instância. 
 
No ambiente Windows 
 
 Para desativarmos a instância basta pararmos os serviços Oracle criados no ambiente. 
 Cada serviço do Oracle tem uma funcionalidade especifica: 
 
 
 
 
Descrição dos serviços instalados: 
 
Oracle FATEB VSS Writer Service - Criar um cache de gravação virtual de dados 
OracleDBConsoleFATEB - Console do OEM para a instância FATEB 
OracleJobSchedulerFATEB - Execução de Jobs schedulados na instância FATEB 
OracleMTSRecoveryService - Controle de conexão e recuperação do MTS MS 
OracleOraDb11g_home1ClrAgent - Agente de limpeza de arquivos de log 
OracleOraDb11g_home1CMAdmin - Administrador do sistema de Concentração de conexões 
OracleOraDb11g-_home1CMan - Concentrador e multiplexer de conexões 
OracleOraDb11g _home1TNSListener - Listener para acesso de clientes de rede 
OracleServiceFATEB - Instância Oracle para o banco FATEB 
 
** Para funcionamento da instância basta apenas os 2 últimos serviços estarem ativos ** 
 
 
 
 
 Shutdown/startup manual ou ambiente Unix 
 
 Aprendemos no item anterior como fazer um start/stop da instância Oracle no ambiente 
Windows utilizando o gerenciamento de serviços do próprio Windows. 
 Existem situações onde devemos efetuar o startup/stop do banco de forma manual, ou seja 
fazê-lo passo a passo. 
 Tanto no ambiente Unix como no Windows utilizamos a seqüência abaixo: 
 
1.) Abrimos uma tela de terminal / console 
 
 
 
2.) Indicamos ao Oracle qual a instancia que desejamos trabalhar configurando a variável de 
ambiente ORACLE_SID 
 
C:\> SET ORACLE_SID=fateb 
Ou 
$ export ORACLE_SID=fateb 
 
 
3.) Chamamos a ferramenta SQL-PLUS sem efetuarmos logon 
 
Sqlplus /nolog 
 
4.) Agora conectamos no banco de dados utilizando uma conta com poder administrativo de 
SYSDBA. 
 
SQL> connect system/fateb as sysdba 
 
5.) Uma vez conectados efetuamos o comando para tirarmos efetivamente a base de dados 
 
SQL> shutdown immediate 
SQL> exit 
 
6.) No passo 5 tiramos a instância do ar mas não o listener. Para tirarmos o listener do ar 
efetuamos o comando abaixo: 
C:\> lsnrctl stop 
 
 
 
 
Para efetuarmos o processo inverso, ou seja, colocarmos instância no ar: 
 
a.) Colocando o listener no ar 
C:\> lsnrctl start 
Ou 
$ lsnrctl start 
 
b.) Colocar a instância no ar 
C:\> set ORACLE_SID=fateb 
Ou 
export ORACLE_SID=fateb 
 
sqlplus /nolog 
 SQL> connect system/fateb as sysdba 
 SQL> startup 
 SQL> exit 
 
 
Parando e reiniciando o listener 
 
 
 
 
 
Subindo novamente a Instância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.) Configurando a Camada de Rede 


 Entendendo a Configuração de Rede 
 
 
 
 O conceito para rede no banco de dados Oracle é bem simples, ele trabalha 
sempre no modelo 2-Tier, ou seja client-server. 
 Mesmo que tenhamos sistemas desenvolvidos em n-tiers, para o banco o 
acesso sempre será considerado como vindo de um cliente, sendo que este cliente 
pode ser uma pessoa, um sistema, um servidor de aplicações, etc. 
 
Basicamente temos a seguinte configuração: 
 
No servidor: 
 
 Como o nome diz, ele tem a função de servir os clientes com informações. 
 Para isto o mesmo utiliza um processo chamado listener (escutador), o mesmo 
fica escutando as solicitações na rede para estabelecer conexões entre o servidor e o 
cliente que esta solicitando informações. 
 
No cliente: 
 
 O cliente esta buscando o acesso as informações disponíveis no servidor. 
 Para isto ele utiliza o protocolo de comunicação da Oracle chamado de TNS 
(Transparent Network Service), através deste protocolo ele conversa com o listener do 
Oracle buscando acesso para estabelecer uma comunicação com o servidor. 
 
 
 
Quando a comunicação é estabelecida: 
 
 O Servidor Oracle dependendo da configuração de comunicação com o cliente 
(shared/dedicated) cria uma área de memória exclusiva e um processo para gerenciar 
a conexão estabelecida entre o servidor e o cliente,liberando o listener para escutar 
novas solicitações. 
 Quando a comunicação é estabelecida o cliente pode gerar e obter informações 
do servidor. 
 
 
Modos de criação de Processos cliente/Servidor 
 
 Como citamos o servidor Oracle cria processos exclusivos para cada conexão 
efetuada ao servidor. Para isto ele trabalha com dois tipos de processos: 
 
 DEDICATED 
Cada conexão ao servidor recebe um processo dedicado, ou seja, ele terá um 
programa próprio de comunicação, uma porta única TCP, uma região de memória 
exclusiva. 
Utilizamos este tipo de processo quando temos poucas conexões simultâneas ao 
banco de dados, ou conexões gerenciadas por um pool de algum application Server. 
Este tipo de processo utiliza uma memória que chamamos PGA (Process Global Area) 
 
 SHARED 
Para evitar problemas com consumo excessivo de memória, e poder aumentar 
significativamente o número de usuários simultâneos que acessam uma base Oracle, a 
Oracle criou o conceito de conexões shared. 
As conexões shared, possuem processos próprios, portas de comunicação TCP, 
próprias, porém a área de memória utilizada é compartilhada e faz parte da região de 
memória da SGA (System Global Area). 
 
 
Tipos de clientes e programas de acesso: 
 
 Como citamos a comunicação entre o cliente e o servidor Oracle é feita através de um 
protocolo chamado TNS. 
 Este protocolo pode ser encontrado em: 
 Software e programas clientes da Oracle 
 Acesso Nativo da Oracle para compilação com sistemas C, C++, VB, Delphi, etc. 
 Camada de comunicação de banco de dados do Java / .Net 
 
 
Tipos de protocolos de rede aceitados 
 
 O servidor Oracle além de trabalhar com a camada básica de comunicação através do 
protocolo TCP, também pode aceitar os protocolos abaixo: 
 
 TCP - Protocolo padrão de comunicação 
 TCPS - TCP com dados encriptados 
 NMP - Named Pipes 
 Ferramentas para a Configuração de Rede 
 
 
 
 Para efetuarmos as configurações de rede, temos de efetuar configurações 
tanto em nível de servidor como nos clientes que irão acessar nosso servidor. 
 
 Para configurarmos tanto o servidor como o cliente a Oracle utiliza a 
ferramenta chamada NETCA (Assistente de Configuração de Rede). 
 
 
 
 
 
 
A ferramenta NETCA nos permite efetuar 4 tipos de configurações: 
 Configuração de Listener 
 Configuração de Métodos de Nomeação 
 Configuração do Nome de Serviço de Rede Local 
 Configuração do Uso de Diretórios 
 
 
- Configuração de Listener (servidor) 
 A configuração do listener é responsável por configurar o sistema de 
comunicação de rede do servidor, para que o mesmo possa ser acessado por clientes. 
 
- Configuração dos métodos de Nomeação (cliente) 
 Os métodos de nomeação informam como será a forma de identificar o 
servidor pela rede. Ou seja, informa como os clientes convertem um nome para o ip do 
servidor. 
 
- Configuração do Nome de Serviço de Rede Local (cliente) 
 Este item configura as informações das instâncias Oracle criadas em servidores, 
para que os processos clientes possam ter acesso. 
 Também chamamos a configuração deste item de configuração do TNS ou do 
DSN de acesso. 
 
- Configuração do uso de diretórios 
 Utilizado quando a infra-estrutura de servidores utiliza servidores de diretório 
LDAP para gerenciar as configurações de servidor de banco de dados. 
 
 
 Visualizando e alterando a Configuração do LISTENER 
 
1.) Iniciamos no servidor a aplicação NETCA, via menu do Oracle chamando o 
atalho 
2.) Escolhemos a opção de configuração do Listener 
 
 
 
3.) Nesta próxima tela temos a opção adicionar, reconfigurar, deletar e até 
renomear um listener 
 
4.) Quando fizemos a instalação da instância pela instalação do software 
automaticamente foi criado o listener padrão chamado LISTENER. 
 
5.) Então podemos visualizá-lo, alterá-lo ou até excluí-lo. Vamos optar por saber 
como ele esta configurado 
 
 
6.) Apesar de escolhermos a opção de reconfigurar, vamos apenas ver as 
configurações. 
7.) Como só temos um listener ativado. Só aparecerá 1 na lista. 
 
NOTA: Em que situações criaríamos mais de um listener ? 
 Como citamos o listener é o responsável na rede por estabelecer as 
comunicações entre clientes e servidores Oracle. 
 Em algumas situações podemos ter servidores com diversas placas de rede, 
uma para saída web e outra para rede interna. Neste caso necessitaríamos de 2 
listeners. 
 Outra situação quando necessitamos ter acesso ao Oracle por portas diferentes 
da padrão. 
 
 
 
 
 
8.) Quando escolhemos a opção de reconfigurar o Oracle entende que você quer 
fazer alguma alteração e para isto alerta que o Listener esta ativo e o mesmo a 
partir deste ponto será desativado, para ser reconfigurado. 
 
NOTA: Quando você desativa o listener, nenhuma nova conexão de rede poderá ser 
efetuada, porém as conexões já estabelecidas são mantidas. 
 
 
9.) Vamos escolher sim 
 
10.) Vemos que o nosso listener de nome LISTENER, recebe solicitações 
apenas pela porta TCP. 
 
 
 
 
11.) Outra informação importante é que o mesmo só recebe solicitações 
pela porta default a 1521 
 
 
 
12.) Pronto terminamos de configurá-lo e vamos informar que não 
queremos efetuar nenhuma nova alteração 
 
 
 
 
Bom fizemos a configuração mais simples e trivial utilizando a ferramenta de 
configuração de redes da Oracle. 
 
Porém se quisermos visualizar a configuração e termos poder para configurar o 
listener de formas mais complexas e personalizadas, teremos de editar o arquivo de 
configuração manualmente. 
 
 
a.) O arquivo de configuração esta localizado no diretório 
$ORACLE_HOME/network/admin e chama-se listener.ora 
 
Veja o conteúdo abaixo do listener.ora 
 
 
 
# tnsnames.ora Network Configuration File: 
c:\oracle\product\11.1.0\db_1\network\admin\tnsnames.ora 
# Generated by Oracle configuration tools. 
 
ORACLR_CONNECTION_DATA = 
 (DESCRIPTION = 
 (ADDRESS_LIST = 
 (ADDRESS = (PROTOCOL = IPC)(KEY = EXTPROC1521)) 
 ) 
 (CONNECT_DATA = 
 (SID = CLRExtProc) 
 (PRESENTATION = RO) 
 ) 
 ) 
 
 
 
Nota esta configuração acima do LISTENER é dinâmica, ou seja automaticamente 
sempre que subirmos a instância, ou criarmos uma nova a mesma automaticamente 
será publicada no LISTENER. 
 
 
 
 
 Starting and Shutting Down do LISTENER 
 
 
 Já comentamos sobre este assunto no capítulo 3, no tópico 
SHUTDOWN/STARTUP DE INSTÂNCIAS ORACLE. 
 
 Para recordarmos podemos parar e reiniciar o serviço, via gerenciador de 
serviços do Windows, ou via o comando lsnrctl. 
 
 Por que motivo temos de parar o listener ? 
 - Para manutenções na configuração 
 - Quando queremos bloquear novas conexões via rede 




 Configurando Estações Clientes 
 
 Este processo é muito parecido com a instalação do servidor. 
 
 Quando você necessita ter o client do Oracle Instalado ? 
 
 Quando você necessita que seu usuário acesse diretamente as informações 
contidas nos bancos de dados, efetuando o que chamamos de querys SQL. 
 Quando você tem programas que não possuem acesso nativo ao Oracle e 
dependem de drivers de conexão como ODBC, OLE, PRO-C, PRO-COBOL e PRO-
Fortran 
 Quando você quer ter ferramentas de pesquisa e administração do servidor 
instaladas em sua estação cliente. 
 Quando queremos extrair ou incluir e mesclar informações com outros bancos 
de dados como SQL-Server, Access e até Excel. 
 Em caso de servidores de Aplicação / COM e DCOM 
 
 
Quando você não necessita ter o client do Oracle Instalado ? 
 
 Quando seu programa de acesso for a Java / .Net e tiver utilizando a API interna 
da linguagem para acessar o servidor 
 Quando seu acesso ao dadoseja através de um serviço WEB 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE INSTALAÇÃO NOS COMPUTADORES CLIENTES 
 
 No nosso caso hoje os computadores clientes são os computadores dos alunos. 
 Vamos fazer um passo a passo juntos para instalarmos o cliente e acessarmos 
os dados do nosso servidor. 
 
Segue informações de conexão do servidor: 
 
Hostname: NCOLCHESQUI 
Sid: FATEB 
Port: 1521 
 
 
 Veja o passo a passo abaixo: 
 
1.) Vamos acionar o programa de instalação de clientes que esta na pasta 
c:\soft\oracle_cliente no seu computador 
 
2.) Esta é a tela inicial do instalador 
 
 
 
3.) Clique em próximo e escolha o tipo de instalação que deseja. 
 
 
4.) Selecionei como minha instalação a console do Administrador 
5.) Selecione o local onde será instalado o cliente 
 
 
Tela de pré-requisitos 
 
 
Clique em instalar e aguarde o término da instalação 
Após o termino da instalação o Oracle automaticamente irá solicitar as 
informações de servidor, IP, Porta e instância para criar a comunicação 
entre o cliente e o servidor. (acionamento do NETCA – opcional) 
 
 
5.) Overview do Oracle Enterprise Manager 



 Introdução do Oracle Enterprise Manager 
 
 O Oracle Enterprise Manager ou OEM como iremos apresentá-lo daqui para 
frente em nossos textos desta apostila. 
 O OEM é a principal ferramenta de administração e monitoração feita pela 
Oracle para gerenciamento dos seus bancos de dados. 
 
 Até a versão Oracle 10g, existe uma versão em Java standalone, mas esta 
versão só trata de itens de administração. Os itens de monitoração eram separados em 
ferramentas distintas. 
 
 A partir da versão 10g surgiu também uma versão em formato WEB, que 
contemplava itens como monitoração de ambiente, thresoulds, alarmes e incluía 
ferramentas de gerenciamento de backup e auditoria. 
 
 Também na versão 10g surgiu o monitorador centralizado de ambientes 
chamado Oracle Grid Control, que além de banco de dados monitorava itens como: 
 - Sistema Operacional 
 - Servidores de Aplicação 
 - Servidores de Web 
 - Oracle Applications Services e outros 
 
 Com a versão 11g novas funcionalidades vem sendo adicionadas, como 
melhorias no esquema de controle de backups e Jobs. 
 
 Iremos neste treinamento nos basear na versão 11g da OEM. 
 
 
 
 
 
 Acessando o Oracle Enterprise Manager 
 
Para acessar o OEM acesse o link https://ncolchesqui:1158/em ou o item DATABASE 
CONTROL – FATEB pelo servidor. 
 
Clique em Continuar no site se você estiver utilizando o IE8. 
Deverá aparecer a tela abaixo 
 
 
 
 
 
No campo usuário SYSTEM senha FATEB, conectar como normal. 
 
IMPORTANTE: Lembro a todos que estamos em um ambiente compartilhado e a 
conta SYSTEM é a conta máster do ORACLE, portanto máximo de cuidado para não 
causar “desastres” e prejudicar seu colega. Contamos com sua colaboração. 
 
 
 
 
Veja a tela após a conexão: 
 
 
 
VAMOS NAVEGAR UM POUCO NA FERRAMENTA E CONHECERMOS MELHOR 
 
Nos primeiros links no canto superior direito, temos: 
 - Configurar - Efetuar configurações do OEM 
 - Preferências - Configurar preferências de notificação de alertas 
 - Ajuda - Help da ferramenta 
 - Logoff - Sair e encerrar a conexão do OEM 
 
 
No link abaixo chamado Banco de Dados, sempre nos retornará a tela inicial a HOME 
 
Nos links de grupo temos os seguintes assuntos: 
 Home - Pagina inicial de abertura com resumo do ambiente 
 Desempenho - Gráficos que mostram como esta a performance 
 Disponibilidade - Configuração de backup e recover 
 Servidor - Administração do banco de dados Oracle 
 Esquema - Administração dos objetos do Banco Oracle 
 Mov. De dados - Processo de transferência de dados entre ambientes 
 Software e suporte - Configuração e Ger. do software OEM e Oracle 
 
 
No decorrer do treinamento iremos conhecer cada uma destas abas e 
estudar as principais para administração do ambiente. Devido ao 
nosso tempo escasso, nos iremos ater a temas principais, deixando 
certas opções e/ou configurações não cobertas neste treinamento. 
 
 
6.) Gerenciando as Estruturas de Armazenamento 
 
 
 
 Estruturas de Armazenamento do Banco de Dados 
 
Revisão: 
No capítulo 2 no passo 12 do processo de instalação do Oracle conhecemos e 
falamos brevemente do que era uma tablespace e quais as principais utilizadas pelo 
Oracle. 
No capítulo 3 – Overview de uma instância Oracle nos aprofundamos de como 
fisicamente o Oracle trabalha e utiliza seus arquivos. 
Neste capitulo revisaremos estes itens verificando como visualizá-los e 
administrá-los pela ferramenta Oracle Enterprise Manager. 
 
 
 
Podemos separar a estrutura de armazenamento do Oracle de duas formas: 
 - Armazenamento Físico 
 - Armazenamento lógico 
 
 
Armazenamento Físico 
 
 São todos os arquivos utilizados pela instância Oracle e que ficam fisicamente 
armazenados em disco. 
 Em algumas instalações de ambiente Oracle como a RAC (Real Application 
Cluster) poderemos visualizar não mais arquivos mais sim disco físicos destinados 
diretamente a instância de dados, neste caso não há formatação de SO no disco, pois o 
mesmo será o que chamamos de raw-device (disco cru). 
 Vamos revisar o capitulo 3 e verificar se ficou alguma dúvida. 
 
 
Armazenamento Lógico - Tablespaces 
 
 Quando falamos em armazenamento lógico em Oracle estamos nos referindo a 
TABLESPACES, ou seja tudo que utilizamos, tabelas que criamos, dados que 
armazenamos ficarão contidos em alguma tablespace. 
 
 No capitulo 2 falamos sobre as principais tablespaces do Oracle, vamos revisar 
agora. 
 
 
 
 
Acesso o menu servidor 
 
 
Acesse o link tablespaces e veja como estão as tablespaces padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como pudemos observar nossas tablespaces básicas foram criadas no momento da 
instalação da instância FATEB. 
 
As instâncias básicas tem cada uma sua funcionalidade: 
 
SYSAUX - contém objetos do Oracle para opcionais que decidimos instalar 
SYSTEM - Contém os objetos básicos da instância Oracle (catalogo) 
TEMP - Objetos temporários (joins, sorts, rebuilds, etc.) 
UNDOTBS1 - Tablespace do “desfazer erros” – rollback 
USERS - Tablespace de armazenamento padrão para usuários 
 
 
 
 
 Executando Tarefas Comuns de Armazenamento do Banco de Dados 
 
Uma das funções do DBA é gerenciar da melhor forma possível a administração do 
espaço existente para o armazenamento das informações que ficarão residentes no 
banco de dados. 
 
Não existe uma regra especifica de como o DBA deve administrar o banco de dados, o 
que existe são boas práticas e sugestões fornecidas pela Oracle para facilitar esta 
atividade. 
 
Para que o DBA possa definir qual será a estrutura física/lógica de um banco de dados 
é necessário estar em um projeto em que foi citado ou mencionado qual seria a 
utilidade do banco de dados. (ou pelo menos ter idéia de um) 
 
 
 
Dentro desta regra podemos citar as seguintes atuações: 
 
a.) Definir a estrutura física do banco de dados 
A definição física basicamente serve para definir onde estarão localizados fisicamente 
os arquivos do banco de dados. 
 
As boas praticas dizem por questões de performance dizem: 
 
1ª.) Regra 
- Separe em discos/controladoras diferentes os seguintes tipos: 
Dados, Índices, Temporários, Undo, Redo, Software 
 Ou seja teremos agora 6 separações 
 
2ª.) Regra 
- Separe em discos/controladoras diferentes 
 - Separe suas tablespaces de dados e índices por sistemas / necessidades de 
negócio e coloque-as em discos diferentes. 
 
 
3.) Regra 
- Separe em discos/controladoras diferentes 
 - Objetos dentro do sistema com alta utilização e que sejam concorrentes entre 
si. 
 
 
 
Como disse antes as regras de boa pratica não são obrigatórias, são dicas de comopodemos otimizar a performance de nosso ambiente. 
 
O fato é que se pegássemos as 3 regras juntos com um banco que contenha 3 sistemas 
de negócio administrado poderíamos ter no mínimo 12 discos/controladoras 
disponíveis. 
 
Normalmente isto nunca existe. Mesmo em um ambiente de uma grande empresa. 
 
Cabe então ao DBA na fase inicial do projeto utilizar o bom senso, tentando ao máximo 
balancear as cargas de I/O entre os discos/controladoras disponíveis. 
 
 
A atividade do DBA é monitorar a utilização de espaço e concorrência de I/O, mudando 
parâmetros e localização de arquivos para que o banco administrado sempre tenha a 
melhor performance e a melhor utilização do espaço em disco. 
 
 
 
 
b.) Definir a estrutura lógica do banco de dados 
 
Definir a estrutura lógica nada mais é do que definirmos quais serão as tablespaces 
que utilizaremos em nosso banco de dados. 
 
Toda tablespace terá sempre um datafile ou mais a ela atrelado e este é exclusivo 
desta mesma tablespace. 
 
Para definirmos a tablespace utilizaremos as seguintes informações: 
 - Nome da Tablespace 
 Tamanho da tablespace 
 Blocagem – tamanho do bloco de dados 
 Localização dos datafiles. 
 
Para fixar nosso exemplo criaremos as seguintes tablespaces 
- TS_FATEB_ADMIN_TB - Contém tabelas da administração da faculdade 
 Tam. 50Mb 
- TS_FATEB_ADMIN_IX - Índice das tabelas de administração 
 Tam 5 Mb 
- TS_FATEB_DOCENCIA_TB - Tabelas referentes aos cursos, notas, alunos, profes. 
 Tam.: 100 Mb 
- TS_FATEB_DOCENCIA_IX - Índices 
 Tam. 5 Mb. 
- TS_TREINA_01 - Tablespace para o aluno 01 do treinamento 
 
 
Clique no botão criar para criar novas tablespaces 
 
 
 
 
 
 
Nesta tela é perguntado informações sobre o tipo de tablespace que se esta desejando 
criar. 
 
No nosso caso explicaremos cada item mas manteremos o que esta definido por 
padrão. 
 
 
 
 
 
 
 
Comando gerado quando efetuamos a criação de uma tablespace. 
 
 
 
 
 
- Gerenciar e acompanhar o crescimento dos dados 
 
Uma das principais atividades do DBA é manter o ambiente ativo e seguro. 
Para tanto é importante que haja uma monitoração sobre o ambiente e nosso 
caso o banco de dados. 
Um dos fatores que costumam a ter problemas e o gerenciamento do espaço 
utilizado. 
O DBA pode com acompanhamento e informações recebidas planejar como 
será o crescimento de sua base de dados administrada, planejando com antecedência 
como resolverá os problemas de espaço em disco. 
 - Ajustando a base de dados 
 - Solicitando aquisição de mais discos 
 
 Com a ferramenta Enterprise Manager podemos monitorar o crescimento de nossas 
tablespaces e também gerar alertas e ações para níveis que entendamos como critico. 
 
Poderíamos configurar no Enterprise Manager para que nos envie email quando um 
determinado threshould fosse atingido. 
 
Veja abaixo as telas de monitoração de tablespace e de configuração de alertas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gerenciando as Estruturas de Undo do Banco de Dados 
 Efetuando Mudanças nas Estruturas de Armazenamento do Banco de Dados 
 
 
 
 
 
 
7.) Administrando Usuários e Privilégios 



 Overview de Usuários e Privilégios 
 
 
USUARIOS 
 
 Como o acesso a dados criados no banco de dados Oracle é controlado e tem 
de ser seguro para garantir integridade da informação, faz necessário que o SGBD 
garanta que só os usuários autorizados tenham o acesso necessário para utilizar a 
informação. 
 Para conseguir isto o banco faz o uso do recurso de controle de usuários e seus 
privilégios. Tendo diversas formas de manter os usuários, a forma de autenticação dos 
usuários e a restrição e/ou liberação do acesso. 
 Um usuário no Oracle pode ser um usuário comum ou o que chamamos de 
Owner, o owner é proprietário de objetos dentro do banco de dados e pode 
compartilhar seus objetos com outros usuários. 
 O usuário do banco de dados pode ser ou não um usuário existente no sistema 
operacional /domínio, para isto chamamos este usuário de usuário local ou usuário de 
rede. 
 
 
PRIVILÉGIOS 
 
 Os privilégios são os tipos de acessos que concedemos aos usuários para 
acessarem determinado objeto dentro do banco de dados. 
 Com os privilégios podemos garantir que o usuário só tenha o acesso 
necessário para que exerça suas atividades. 
 
 
 
 
 Administrando Roles 
 
 
 
1º. Entendendo o conceito de roles 
 
 Roles (tradução papeis ou atribuições), é um recurso do banco de dados Oracle 
que permite agrupar diversos privilégios em um único grupo. 
 
 Este agrupamento facilita em muito a administração de segurança de banco de 
dados pois permite ao DBA ou gestor de segurança criar perfis de acesso de acordo 
com regras e necessidades do negócio ou empresa. 
 
 Se não tivéssemos as roles teríamos que conceder os privilégios 1 a 1 para cada 
usuário que criássemos no banco de dados. 
 Veja o problema abaixo que seria executado sem a role: 
 Seu banco possui 100 usuários e cada um possui cerca de 100 privilégios, ou 
seja foi feito então 10000 grants. 
 Se utilizarmos o conceito de roles os 100 privilégios podem virar 1, e cada 
usuário então terá acesso a apenas uma role. Com isto reduzimos para 100 grants de 
usuário. 
 
Uma das grandes vantagens da role é que qualquer alteração nos direitos e 
privilégios concedidos ao papel, automaticamente afetará todos os usuários a este 
associado. 
 
 
 
2º. Criando e administrando roles 
 
 
 
 Para acessar a tela acima de criação de roles, abrimos o Oracle Enterprise 
Manager, nos conectamos, selecionamos a opção servidor e depois a opção 
Atribuições. 
 Esta tela permite gerenciar as roles que possuímos e criar novas. 
 A administração permitira a você adicionar ou retirar privilégios de uma role. 
 
 
 As telas de edição e criação de objetos no Oracle Enterprise Manager seguem 
um formato padrão, portanto entendendo o funcionamento de uma todas as outras 
serão parecidas. 
 
 
Segue abaixo a tela para a criação de uma role 
 
 
 
 
Para criarmos uma role necessitamos basicamente informar o nome da nova role, 
neste caso estamos criando uma role chamada RL_FATEB. 
 
As outras opções permitem neste momento já adicionarmos os privilégios que nossa 
role terá. 
 
Como exemplo iremos criar a role RL_FATEB com direito de conexão e apenas de 
leitura em todos os objetos do banco de dados. Para isto concedermos : 
 A role CONNECT e SELECT_CATALOG_ROLE 
 O privilegio de sistema SELECTY ANY TABLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com os passos acima criamos uma role que permite quem a possuí-la ter acesso ao 
banco de dados, com acesso total de leitura e inclusive no catalogo do banco de 
dados. 
 
 
 
3º. Associar a role criada ao usuário 
 
 
Uma role criada que não esta associada a ninguém ou a nenhuma outra role, não tem 
função nenhuma. 
Precisamos associá-la neste exemplo ao nosso usuário. Para isto iremos entrar na tela 
de administração de usuários, escolher um usuário e conceder a atribuição da role. 
 
Veja os passos abaixo: 
 
 
 
 
Escolhemos a opção Servidor e dentro de servidor a opção de usuário. 
 
 
 
Escolhi o usuário EMERSON_COLCHESQUI e vou conceder o direito a role que criamos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escolha a opção Editar para editar o usuário e alterar suas informações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administrando Profiles 
 
 Os profiles nos permite criar regras de segurança e utilização para os usuário, 
as regras que podemos trabalhar com profiles é: 
 
 - Restrições de controle de senha (expiração, bloqueios) 
 - Limitação de recursos (CPU, Mem e I/O) 
 - Limitação de sessões concorrentes 
 - Tempo de conexão/ Inatividade 
 
 
 
 
As restrições de recursos que criamos em perfis, para funcionarem é necessário que o 
parâmetro resource_limit esteja setado como true para o banco de dados. Caso 
contrario o banco não controlará as restrições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos criar um perfil chamado P_FATEB, que restringira o número de conexões 
simultâneas em 2 e demais itens ficarão como default (unlimited)l. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora assim como fizemos com a role, devemos escolher os usuários que farão parte 
deste perfil de usuário. 
 
Vamos deixar isto para falarmos no próximo item. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Administrando Usuários 
 
 
 A administração dos usuários constitui nas atividades de: 
 - Criação de novos usuários 
 - Administração de acessos de usuários existentes 
 - Bloqueio/desbloqueio de contas 
 - Reset de senhas 
 
 Entre outras atividades na administração de usuários. 
 
No item de Administração de roles adiantamos um pouco o item de alteração e 
administração de usuários. 
 
Vamos criar dois usuários para cada aluno neste treinamento: 
 - ALUNO_XXX - Usuário com papel de consulta e perfil restrito 
 - ADM_ALUNO_XXX - Usuário DBA de banco de dados. 
 
Senha será FATEB. 
 
Veja o exemplo abaixo e tente fazer você mesmo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deixe apenas a role RL_FATEB 
 
 
 
 
 
 
Pronto criamos o usuários. 
 
Como pode ver não demos o acesso diretamente ao usuário e sim através da role 
RL_FATEB e restringimos o nosso novo usuário através do perfil P_FATEB. 
 
As outras opções existentes na administração de usuários são: 
- GERAL - Defini os dados básicos de um usuário 
 - Altera senha de usuário (reset) 
 - Altera e gerencia as tablespaces default do usuário 
- ATRIBUIÇÕES - Define as roles que o usuário tem acesso 
- Privilégios do Sistema 
- Assim como o nome diz você concede direitos específicos do 
Oracle diretamente ao usuário. 
- Privilégios de Objetos 
- Nesta aba podemos conceder diretamente ao usuário acessos a 
objetos (tabelas, views, programas, etc.) diretamente ao usuário. 
- COTAS 
As tablespaces que definimos na criação de usuário como default 
tablespace, gera apenas um apontamento de onde serão criados 
os objetos do usuário caso o mesmo não passe o nome da 
tablespace. 
Isto não quer dizer que o usuário tem acesso de gravação na 
tablespace default. 
Para que isto seja feito é necessário que o mesmo tenha cotas de 
espaço definidas. 
Podemos dar cotas ao usuário também em outras tablespaces 
além da tablespace default. 
 
Um usuário não poderá gravar mais do que sua cota de espaço 
permite. (limitado ao tamanho da tablespace) 
- Grupo de consumidores 
Se for configurado o grupo de consumidores no banco de dados, 
restrições permitem que a utilização de CPU sejam restritas. 
A configuração de grupo de consumidores permite definir 
priorização de utilização do uso da CPU. 
- Usuários de Proxy 
Mascaramento de usuários e utilização de usuários como se 
fosse outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja agora criamos os nossos usuários. 
 
 
 
 
 
8.) Gerenciando Objetos 



 Overview dos Objetos de Banco de Dados 
 
 Aprendemos até o momento muito sobre a estrutura física do banco de dados 
Oracle, agora chegou a hora de explorarmos o funcionamento do gerenciamento 
lógico do banco de dados Oracle. 
 Aprendemos que fisicamente o Oracle aparece para o sistema operacional 
como um conjunto de arquivos e processos que ficam executando em memória. 
 Quando entramos no conceito lógico falamos sobre as tablespaces e que elas 
seriam utilizadas para armazenar todos os objetos que criássemos dentro do nosso 
banco de dados. 
 
 O Banco de Dados Oracle possui diversos tipos de objetos vamos conhecer os 
principais agora: 
 
 TABELAS 
 
Objeto dentro do banco de dados que é utilizado para armazenar as 
informações (dados). Este objeto estará sempre localizado em uma tablespace. 
 
 
 INDICES 
 
São objetos que servem para agilizar e facilitar a pesquisa de um dado em uma 
determinada tabela. 
 
 
 VIEWS 
 
Como o nome cita são visões, que servem para mascarar, esconder, juntar, etc., 
informações contidas dentro das tabelas. 
 
 
 PROCEDURES 
 
São blocos de comandos/programa desenvolvidos na linguagem PL/SQL. 
 
 
 FUNCIONS 
 
Também são blocos de comandos, porém permitem retornar um valor como 
resultado de sua execução. E podem ser utilizadas em querys. 
 
 PACKAGES 
 
Pacotes, são bibliotecas de procedures e functions agrupadas em um único 
modulo chamado package. A vantagem da package é a possibilidade de 
ocultação de programas com utilização de public/private. 
 
 
 TRIGGERS 
 
Também são blocos de comandos, porém os mesmos não podem ser 
disparados pelo usuário. O mesmo só pode ser disparado num evento 
programado. 
 
 
 SEQUENCES 
 
Funciona basicamente como um seqüenciador, ou seja seria como uma tabela 
de uma única linha e coluna, que contém apenas um valor, uma seqüência 
numérica, que cada vez acessada retorna um novo valor. 
 
Em sistemas que utilizem o conceito de id único gerado automaticamente é 
extremamente recomendado a utilização de sequences, para evitar problemas 
como Dead Locks. 
 
 
Conceito de OWNERS 
 
Antes de iniciarmos a explicação de cada um dos itens acima é importante 
sabermos que todos os objetos criados em um banco de dados sempre 
pertencerão a um dono (que chamamos de OWNER). 
 
Tendo em mãos a informação acima devemos decidir como o nosso banco de 
dados ira armazenar as informações. 
 
Um exemplo para entendermos melhor: 
 Vamos supor que estamos desenvolvendo um sistema para a faculdade e por 
isto criamos o nosso banco com o nome de FATEB. 
 
 
O banco FATEB conterá 3 sistemas: 
 
 - ADMINISTRATIVO 
 Responsável pela área de administração da faculdade 
 - EDUCACIONAL 
Responsável pelo controle dos itens relacionados a atividades 
educacionais da faculdade. (Provas, Alunos, Notas, Matérias,etc.) 
 - FINANCEIRO 
 Responsável pelas atividades do departamento financeiro 
 
 
 
Como faremos então para preparamos o nosso ambiente: 
 
 
1.) Criar as tablespaces que armazenarão as informações dos sistemas 
TBSP_ADMIN_TB - 30 Mb 
TBSP_ADMIN_IX - 2 Mb 
TBSP_EDUCA_TB - 50 Mb 
TBSP_EDUCA_IX - 5 Mb 
TBSP_FINANC_TB - 30 MB 
TBSP_FINANC_IX - 3 MB 
 
 Para criarmos as tablespaces vamos revisar as aulas anteriores. 
 
 
 
2.) Criar os OWNERS para cada sistema 
 
OWN_ADMIN 
OWN_EDUCA 
OWN_FINANC 
 
 
 As contas OWN serão associadas as tablespaces que criamos tendo como 
talbespace default as tablespaces com final TB. 
 As constas OWN são responsáveis por conter os objetos necessários para o 
funcionamento do sistema especifico. Esta conta em ambiente de produção deve ser 
de responsabilidade do DBA. (Sugestão de segurança). 
 
 Os sistemas específicos deverão utilizar o usuário e senha cadastrados no 
banco de dados para acesso aos respectivos sistemas. Ou trabalhar com sistema de 
conta única. (Isto dependerá de como o sistema é criado). 
 
 
 

 

 Gerenciando Tabelas 
 
 Como citamos anteriormente tabelas são objetos utilizados pelo banco de 
dados para armazenar informações. 
 Toda tabela sempre pertencerá a um único owner e estará contida dentro de 
uma única tablespace. 
 Somente o Owner ou o DBA do banco de dados poderá conceder direitos sobre 
uma determinada tabela a um usuário ou role. 
 
 Os dados armazenados em uma tabela utilizam o formato bidimensional, ou 
seja, são armazenados em linhas X colunas. 
 As colunas contém os campos e tipos de informações armazenadas. 
 As linhas conterão os registros. 
 
 Exemplo: Tabela OW_EDUCA.ALUNO 
 ID NOME CURSO 
 1 João Sistemas de Informação2 Maria Sistemas da Informação 
 
 Como citamos as tabelas são armazenadas em uma tablespace no banco de 
dados Oracle e portanto consomem espaço em disco. 
 O espaço mínimo ocupado por uma tabela é 1 bloco de dados da tablespace 
 O espaço máximo é o disponível livre na tablespace. 
 
 Quando criamos uma tabela definimos sua volumetria, ou seja seu tamanho 
inicial, e metas de crescimento a cada novo extent (extensão). 
 
 Uma quantidade grande de extents, geram o problema que chamamos de 
fragmentação de dados e para corrigir o problema é necessário um processo que 
chamamos de reorg. 
 
 O processo de reorg irá criar a nova tabela com uma fragmentação menor 
acertando para isto seu tamanho de volumetria e blocagem. 
 
 Em Oracle podemos ter tabelas dos seguintes tipos: 
 - Tabelas normais 
 - Tabelas particionadas 
 - Tabelas subparticionadas. 
 - Tabelas com organização por índice 
 - Tabelas externas. 
 
 
 
Vamos conhecer a tela de gerenciamento de tabelas do Oracle Enterprise Manager. 
 
1.) Acessamos o link Banco de Dados ou Instância Fateb, para retornarmos a tela 
principal 
2.) Clicamos no link Esquema para termos acesso aos gerenciadores de objetos 
 
 
3.) Agora clicamos no link tabelas 
 
 
 
 
 
4.) Por padrão ele traz a tela com o usuário que fizemos login. 
Como ainda não criamos nenhuma tabela para os nossos novos owners, vamos 
Vamos criar uma tabela em nossa conta de conexão e depois criaremos nos 
owners específicos. 
 
Clique no botão criar 
 
Definiremos que será uma tabela padrão 
 
 
 
Criaremos uma tabela com um nome de teste e o owner será o nosso usuário de login 
 
 
Na tela de criação de tabelas temos as seguintes opções: 
 
 Geral - Tela de Definição básica da Tabela 
 Restrições - Tela de cadastramento de restrições/regras 
 Armazenamento - Tela onde definimos a volumetria da tabela 
 Opções - Opcionais de Tabelas 
 Partições - Define formas de particionamento de tabelas 
 
 
 
No nosso exemplo criamos apenas uma tabela simples para vê-la na listagem de 
tabelas. 
 
 
 Com a tabela criada podemos testar editar a tabela, criando novos campos, 
restrições, adicionando partições, Etc. 
 
Vamos ver como seria a tela de exclusão de tabelas 
 
Primeiro selecione qual a tabela deseja excluir e clique no botão deletar com opções 
 
 
 
Esta tela permite que você escolha se quer: 
- deletar o conteúdo da tabela (delete) 
- Excluir a tabela (drop) 
- zerar o conteúdo da tabela (truncate) 
 
Vamos escolher o drop excluindo definitivamente a tabela. 
Se observarmos agora não temos mais nenhuma tabela novamente em nossa lista. 
 
Recuperando objetos Apagados 
 
A Oracle a partir da versão 10g criou o conceito de lixeira que permite recuperar 
rapidamente objetos apagados. 
OBS: Este recurso limita os objetos no tempo e tamanho pela área que 
definimos como flash_back_area. 
 
Digamos que em nosso caso excluímos erroneamente a tabela e desejamos recuperá-
la. 
Na tela de listagem de tabelas clique no botão lixeira. 
 
 
 
Nesta tela visualizamos os objetos que apagamos e podemos recuperá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Selecione as tabelas que deseja e clique no botão Eliminação de Flashback 
 
 
Será questionado se você deseja alterar o nome da tabela, clique agora em próximo e 
depois em submeter e depois ok. 
 
Veja a tela com as tabelas recuperada 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos Criar agora uma nova tabela e explanar um pouco mais as opções existentes: 
 
Criaremos a tabela aluno em no owner OWN_EDUCA 
 
Descrição da tabela: 
 
Owner: OWN_EDUCA 
Tabela: ALUNO 
Tablespace: TBSP_EDUCA_TB 
Comment: Tabela que contém o cadastro dos alunos 
 
Descrição das colunas: 
ID_ALUNO Number(3) PK - Identificador do aluno 
NM_ALUNO varchar2(30) not null - Nome do Aluno 
NR_Telefone char(8) not null - Número do Telefone 
EMAIL varchar2(50) not null - Descrição do email 
DT_Matricula DATE not null - Data de inicio na faculdate 
Observação varchar2(100) - Observação sobre o aluno 
 
 
Agora crie tabelas que deverão se amarrar em nossa tabela de aluno 
Ex: 
 Notas_Faltas - Tabela que conterá o controle de notas e faltas 
 Ano_Materias - Ano Letivo e Materias lecionadas 
 Cursos - Cadastro dos cursos 
 Professores - Cadastro dos Professores 
 Materias - Materias Lecionadas 
 Professor_Materia - Professor X Materia Lecionada. 
 
 ETC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gerenciando Índices 
 
 Como citamos anteriormente a função do índice é melhorar e agilizar a 
pesquisa ao dado em uma determinada tabela. 
 Não existe acesso de usuário a índice diretamente, quem faz a utilização do 
mesmo é o otimizador de acessos do Oracle. Ou seja não são possíveis 
consultas/queries em índices. 
 
 No exemplo anterior criamos uma tabela que possuía um campo definido como 
chave primária (PK), quando o banco efetua esta restrição ele automaticamente gera 
um índice nas colunas da chave primária. 
 
 Existem dois tipos de índices em Oracle: 
 - Índices Normais - conhecidos com b-tree índex 
 - Índices bitmaps - utilizados em pesquisas de baixa granularidade 
 
 Para ambos os índices acima podemos ter: 
 - Índices Únicos - Não permitem repetição do dado 
 - Índices não únicos - Permitem repetição do dado 
 
 Os índices ainda podem ser: 
 - Índices Simples - Índice referenciando apenas uma coluna 
 - Índices compostos - Índices contendo mais de uma coluna 
 
 
Assim como em um livro ou documento o índice nos auxilia a encontrar o capítulo ou a 
informação que desejamos de forma rápida. Esta é sua funcionalidade na tabela. 
 
Exemplo de conceito: 
Imagine a seguinte situação você possui uma tabela de clientes com 1 milhão de 
clientes. 
 
Nesta tabelas temos as colunas: 
 ID_CLIENTE - PK 
 NM_CLIENTE 
 CPF 
 
Como você pode observar apenas a coluna ID_CLIENTE possui um índice criado, pois a 
mesma foi definida como chave primária. 
** Chave primaria: serve para identificar um registro de forma única em um tabela. 
 
 
1º Caso: Consulta por ID 
 Se o usuário efetuar uma consulta nesta tabela por ID do cliente, a consultar 
retornará o dado praticamente instantaneamente. 
 Isto ocorre porque o otimizador de consultas do Oracle verifica antes de 
efetuar a consulta se existem índices que possam atender a esta consulta. 
 Como neste caso temos um índice pela coluna ID o Oracle busca no índice a 
informação deseja e localiza diretamente o bloco e a linha dentro do bloco que contém 
a informação solicitada. 
 
2º Caso: Consulta por CPF 
 Agora digamos que o nosso usuário passe por necessidade a efetuar em seu 
banco de dados pesquisa na tabela de clientes por CPF. 
 Seu retorno de dados demorará uma eternidade perto do que existia antes 
fazendo a consulta pelo ID. 
 
 Ai o nosso querido usuário nos questiona o porque o banco esta lento. 
 
 Ao capturarmos a consulta que o usuário esta efetuando e fizermos uma 
analise (explain) sobre a mesma. Será identificado que o problema esta em que cada 
linha que o usuário esta consultando o banco esta efetuando uma varredura completa 
na tabela para encontrar o dado do usuário. 
 Isto é o que chamamos de full-scan ou full table scan. 
 Como o Oracle não tem um índice por CPF ele não tem as informações 
ordenadas, ele não sabe a granularidade da informação solicitada então ele toma a 
decisão de efetuar a consulta completa na tabela. 
 
 Para resolvermos o problema do nosso querido usuário/desenvolvedor que 
mudou sua query sem avisar a equipe de DBAs. 
 
Vamos ver como funciona a criação de novos índices: 
 
Vamos 
 
 
UM INDICE NÃO É A CHAVE MÁGICA PARA RESOLVER TODOS 
OS PROBLEMAS DO MUNDO. 
 
 
Como citamos anteriormente o índice resolve problemas de pesquisa de dados 
em tabelas, porém para tudo

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