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Aula 1 - Farmacologia geral

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Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommariana 
 
A farmacologia clínica visa ter resultados a curto e longo prazo buscando ter maior eficiência terapêutica 
com os menores efeitos nocivos. 
A farmacologia nasce da necessidade dos seres humanos de poder suprimir ou minimizar os danos 
causados por uma doença buscando melhorar a qualidade de vida e de acordo com esta necessidade 
surge o estudo dos princípios ativos que tem aplicação terapêutica. 
A biologia que impulsionou o estudo dessa ciência no sentido de buscar opções a certas reações 
orgânicas que desfavorecem nossa qualidade de vida e por isso a farmacologia é considerada uma ciência 
biológica que estuda as ações e as propriedades dos fármacos no organismo 
Fármaco é toda substância química capaz de interatuar (capacidade de gerar uma reação) no organismo 
vivo. Toda substância química utilizada no tratamento, na cura, na prevenção ou diagnóstico de uma 
doença para evitar o aparecimento de uma reação fisiológica não desejada. 
A farmacologia é uma ciência multidisciplinar ou pluridisciplinar e por isso vamos falar de suas subdivisões: 
Compreende as disciplinas de farmacoquímica, farmacotécnica, 
farmacognosia, galênica e etnofarmacologia. 
 
 
A farmacologia clínica está no processo de caracterizar os medicamentos 
dentro de uma perspectiva científica. 
Os médicos têm um conhecimento bastante amplo em relação aos 
medicamentos e isso ocorre porque tem uma perspectiva cientifica de 
investigação. 
A farmacologia é estudada não só para o tratamento de pacientes, mas 
também para prevenir doenças. Existem fármacos que são preventivos 
e fármacos que são usados para tratamento como para cuidados 
paliativos, minimizar ou fazer desaparecer os sintomas. 
Prova 
 Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommariana 
 
Compreende as disciplinas de farmacodinâmica, 
farmacocinética, farmacogenética, farmacometria e cronofarmacologia. 
Compreende as 
disciplinas de farmacologia clínica, a terapêutica e a farmacotoxia. A farmacologia clínica busca 
a aplicação segura e oportuna dos medicamentos. 
A toxicologia evolui porque hoje em dia temos muitos medicamentos capazes de gerar certas 
reações adversas como por idiossincrásicas, alérgicas, processos toxicológicos e além disso 
Farmacoquímica: Estudo dos componentes químicos de uma determinada substância e isso se 
faz por meio de processos biofarmacêuticos que iniciam desde a caracterização da substância que implica 
encontrar a molécula capaz de gerar uma reação orgânica até o desenvolvimento e subdivisão dos 
compostos químicos até obter o princípio ativo. O princípio ativo é uma substância capaz de gerar uma 
reação que conhecemos como forma farmacêutica 
Farmacotécnica: Se encarrega da transformação que conhecemos como forma farmacêutica, ou 
seja, como chega o medicamento até o usuário. 
Farmacognosia: Componentes químicos especialmente aqueles de origem vegetal. 
Galênica: Mãe da farmacologia, porque ela fala de manipulação e um processo de prova de erros 
de trabalho sobre os compostos em bruto. Ela implica não somente aos processos dos compostos na 
obtenção de um princípio ativo como também na transformação destes compostos em uma determinada 
forma farmacêutica para sua utilização. 
Etnofarmacologia: Verifica a origem das substâncias e suas reações por grupos corporacionais. 
Farmacogenética: Estudo dos genes e isso se atribui a reações fisiológicas sobre determinadas 
substâncias e seus processos de absorção, armazenamento e por outro lado pode transformar uma 
determinada substância através da genética e da tecnologia. 
Farmacometria: Analisa a dose, a resposta, quanto necessita de uma determinada substância 
para alcançar uma curva terapêutica estável, seu processo de queda e por outro lado os índices de 
toxicologia 
Cronofarmacologia: Estudo dos avanços e reação de uma determinada substância conforme 
passa o tempo. Alguns autores usam a cronofarmacologia para o processo de especificação da posologia 
(dose, o quanto se necessita dessa medicação para surtir efeito). 
 Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommariana 
 
temos as medicações de estreita margem terapêutica que são medicamentos em que as 
doses ideais (terapêuticas) são capazes de gerar efeitos toxicológicos, reações adversas em 
determinados pacientes seja pela natureza do princípio ativo ou pelas características fisiológicas, 
orgânicas do paciente. Por este motivo essas medicações são chamadas de medicações 
controladas que só podem ser compradas com prescrição médica. 
Um exemplo dessas medicações é a digoxina onde 
o médico normalmente prescreve a dose mínima, 
essa é uma estratégia que permite avaliar a 
tendência da terapêutica do medicamento como 
também se permite manter certos rangos de 
segurança com os pacientes. 
Quando a dose mínima terapêutica gera uma reação adversa se observa se a complicação ocorre por 
falta de adaptação desses pacientes aceitação fisiológica deste medicamento ou se foi desencadeado 
devido a polimedicação ou sobredose ao paciente. Então por isso o médico deve manter uma 
monitorização clínica desses pacientes cada semana, cada mês ou a cada 3 meses para ajustar a dose 
de maneira trimestral, semestral. 
No caso da penicilina, as vezes o paciente nunca usou e no 
momento que usa causa uma reação adversa. É uma medicação 
que não é considerada de estreita margem terapêutica, mas sim 
uma medicação que causa muitas reações alérgicas segundo a 
farmacovigilância. Que também pode ser devido as características 
fisiológicas do paciente ou devido a um processo de intolerância. 
A polimedicação é quando um paciente consome dois ou mais fármacos e aumenta a chance de 
toxicologia e possíveis reações adversas por falta de um segmento adequado do farmacoterapia onde o 
paciente cumpre com as margens de posologia de dose de um tempo a outro ou por processo de 
automedicação ou pela interação farmacológica. 
Multimedicação quando o paciente consome de 4 a mais medicações 
 
 Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommariana 
 
Farmacodinâmica 
Farmacocinética 
Toxicologia 
Farmacognosia 
Farmacotecnia 
Farmacotera
pêutica 
Farmacoepidemiologia Farmacoeconomia Farmacologia 
molecular 
Farmacogenética 
Imunofarmacologia 
Biofarmácia 
Estudo do destino das drogas 
Identifica origem, estrutura e propriedades físico-químicas 
dos componentes e se ocupa da descrição 
Efeitos toxicológicos ou 
determinadas substâncias 
químicas seja por efeitos 
que desencadeiam no 
corpo em contato com a 
substância ou do que a 
substância pode causar ao 
corpo. Estuda a maneira como se produz o 
mecanismo de ação das drogas sobre 
o organismo 
Estuda a preparação e manipulação 
das drogas. 
Estudo dos princípios 
ativos dos componentes 
químicos de diversas 
origens: natural, sintéticos 
ou semi-sintéticos 
Estuda aquelas substâncias que 
podem ser terapeuticamente 
aplicáveis para modular o sistema 
imunológico, ou seja, favorecendo 
ou diminuindo como por exemplo 
nas doenças autoimunes. 
Se vale da genética e das 
aplicações para desenvolver uma 
substância ou substâncias em uso. Faz parte da biofarmácia e se 
encarrega dos estudos e 
associações moleculares que 
tenham essas moléculas dentro 
de uma determinada substância 
para uma terapia.. 
Estudo de substâncias para aplicação 
terapêutica em processos de doenças que tem 
incidência sobre a morbimortalidade e utilização 
inadequada dos fármacos, princípios ativos 
devido a farmacodependência e farmacotoxia 
Industrialização dos princípios ativos, 
sua procedência e incidência na 
economia 
Estudo das substâncias 
terapêuticas. que servem para 
diagnóstico, paliativo e diminuição 
ou desaparecimentos associado a 
um problema fisiopatológico. 
 Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommarianaUm dos problemas mais frequentes da farmacotoxia são os processos toxicológicos desencadeados a 
nível orgânico. As interações medicamentosas segundo a farmacovigilância sendo que o mais comum é 
uma situação de automedicação. As reações adversas pela polimedicação não é comum a nível hospitalar 
e nem com prescrição médica, mas sim comum quando os pacientes se automedicam. 
Os antibióticos podem cortar o efeito de algumas medicações porque 
podem provocar um dano na flora intestinal diminuindo a absorção da flora 
intestinal fazendo com que o organismo necessite de mais tempo para 
metabolizar, fazendo com que os medicamentos se interatuam ali fazendo 
com que os hormônios sejam absorvidos em menor porcentagem e 
excretada mais rápido, isso quer dizer que não corta o efeito, mas que sim 
diminui a absorção. 
Antiinflamatórios, anticonvulsivantes e antifúngicos diminuem a eficácia dos anticoncepcionais. Precisa 
estabelecer o tempo de biodisponibilidade do antibiótico consumidos por via oral e estabelecer uma 
margem de toma do anticoncepcional. Em casos mais raros para de tomar o anticoncepcional até a 
finalização do tratamento com essas medicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dose 
Idiosincrasia 
Posologia 
Farmacologia Efeito 
farmacológico Iatrogenia 
Quantidade de princípio ativo 
capaz de gerar uma resposta 
terapêutica desejada. 
Estudo da interação dos compostos químicos 
com o organismo vivo. 
Como uma substância química gera uma 
determinada reação sobre o sistema 
imunológico ou sobre o organismo 
Efeito adverso como resultado do tratamento 
médico. Ex. Paracetamol usado de maneira 
inadequada pode dar hepatotoxicidade. Os 
AINEs ocupam os primeiros lugares de 
reações adversas porque é de uso comum, 
venda livre. As pessoas se automedicam 
muito tomando dose excessiva. 
Estudo da dose do medicamento 
que inclui a quantidade e a franca 
temporal da dosificação (a cada 
quanto esse paciente irá tomar 
essa medicação). * 
Medicamento 
A droga se converte em medicamento 
depois de ser manipulada pelo 
farmacêutico com o objetivo de 
responder a uma indicação terapêutica. 
Quando manipulamos a droga e extraímos 
o princípio ativo ao mesclar com o veiculo 
ou excipiente temos um medicamento. 
Droga 
Veículo 
Excipiente 
Princípio ativo 
Exerce a atividade farmacológica ou 
medicinal. Substância terapeuticamente 
aplicável.**. 
Substância inerte que determina a 
consistência, a forma, o volume, cor e sabor 
das preparações farmacêuticas. Vinculado 
as características organolépticas 
(identificação de cor, sabor, odor e textura). 
O excipiente ajuda na deglutição.*** 
Basicamente o mesmo que 
excipiente mas com formas 
farmacêuticas líquidas e 
aerossóis. 
Produto natural que vem de animais ou 
minerais, ou seja, espécies puras 
sintéticas ou semissintéticas que são 
usadas como matérias primas para 
fabricação de medicamentos. 
Reação especial do organismo 
as drogas e que são pouco 
comuns. O ibuprofeno é um 
medicamento de venda livre 
que pode causar prurido. 
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Os antibióticos e os hormônios que mantem um rango constante posológico, em cada 8h, em cada 12h, 
24h porque tem uma alteração da curva dose curva e por isso é importante tomar nos horários corretos 
e não deixar de tomar para que não haja resistência bacteriana. No caso dos hormônios por exemplo os 
anticoncepcionais que necessita de níveis estáveis no organismo para manter o objetivo terapêutico. 
Se toma uma sobredose de um hormônio a pessoa terá uma sobrecarga hormonal e a medicação pode 
deixar de gerar o efeito terapêutico, além de poder ocorrer intoxicação.
O excipiente tem um efeito inócuo, ou seja, não exerce nem efeito toxicológico, nem adverso e nem 
terapêutico, ou seja, ela não desencadeia uma reação orgânica. Normalmente são formas farmacêuticas 
sólidas e semi-sólidas.
Alguns autores usam de forma indistinta excipiente e veículo. 
Fármaco é o princípio ativo, uma substância que é capaz de produzir efeitos ou mudanças sobre uma 
determinada propriedade fisiológica naquele que o consome. O fármaco pode ser dosificado tanto os 
efeitos terapêuticos como os prejudiciais. O fármaco é aquele que eu conheço a dose e a posologia 
exata e como tenho que utilizar, como os acetominofenoparacetamol, propranolol, haloperidol, amoxicilina, 
sinvastativa, ibuprofeno. 
Medicamento: Combinação de um ou mais princípios ativos com outras substâncias que são 
farmacologicamente inativas (excipientes) que servem para dar uma apresentação farmacêutica que nos 
ajudam a administrá-lo melhor, dá volume facilitando a produção, o transporte, o armazenamento, a 
dispensação e administração dos fármacos. Os medicamentos são identificados pela denominação 
comum internacional (DCI) ou o nome genérico do fármaco e mediante um nome comercial. O correto 
é prescrever o medicamento com o nome do fármaco e não pelo nome comercial. 
Droga: Mescla bruta de compostos onde um deles ou mais pode ter uma atividade farmacológica, mas 
não se conhece o tipo de composição dessa mescla. Sabemos por exemplo que uma certa droga 
compõe anti-inflamatório, mas não conhecemos o resto composição, componentes e porcentagem que 
tem cada um e por isso não se prescrevem drogas e sim medicamentos. Também se consideram 
 
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drogas os extratos de plantas, tinturas ou extratos obtidos a partir de produtos naturais que se utilizam 
popularmente com fins terapêuticos. A droga é uma mescla de tudo. 
 
Componentes Diferenças Semelhanças 
Fármaco É o Princípio ativo 
Não tem excipiente 
Princípio ativo conhecido 
Medicamento Princípio ativo + excipientes 
Precisa necessariamente ter 
um excipiente ou um 
veículo ou ambos. 
Princípio ativo conhecido 
Droga Matéria prima mescladas 
Não tem excipiente 
Princípio ativo conhecido 
 
Muitos autores dizem que a metanálise é um processo de revisão sistemática onde se avalia dentro da 
medicina em relação a população com incidência e prevalência fazendo uso dos dados estatísticos na 
epidemiologia, nos dados estatísticos verificando o índice de morbimortalidade, a prevalência, a causa de 
certas doenças comuns como parasitose intestinal, hipertensão arterial, diabetes e que ajudam em relação 
a farmacologia a tomar decisões mais úteis. 
A prática da medicina deve estar fundamentada em dados e feitos contrastados e fidedignos que se 
chama medicina baseada em evidência. A farmacologia aporta o rigor de seus métodos e avaliações para 
conseguir uma terapia adequada, uma terapia fundamentada nos dados científicos seja por processos de 
experimentação ou pré-experimentação, ou seja, o que temos hoje conseguimos por metanálise. Em 
farmacologia se aplica esse processo de metanalise como uma intervenção sanitária em maior ou menor 
grau. Em maior grau em processos de investigação grande com população que os dados podem 
generalizar e em menor grau pode ser feito pelo médico dentro do próprio consultório. 
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Para saber a dose se necessita de um estudo porque requer de dados estatísticos que requer aplicação 
in vivo e in vitro e que requer um período de tempo adequado. As provas de erro e acerto da 
aplicabilidade terapêutica de um princípio ativo, os índices toxicológicos, as associações farmacológicas 
Existem medicamentos que são considerados de primeira linha para determinadas situações patológicas, 
por exemplo na hipertensão arterial os medicamentos standar são a associação de hidroclorotiazida com 
enalapril e associação de losartan com furosemida que é um diurético de alça.. Esses medicamentos tem 
maior benefício em contraposição aos seus riscos Devido a isso Florez diz queo ato terapêutico deve 
cumprir as condições de seguridade e aplicação em relação a época atual 
O processo terapêutico diz que no ponto de vista de diagnóstico e aplicação terapêutica analisa os riscos 
e benefícios das substâncias segundo a tipologia do paciente por isso fazemos algumas perguntas dentro 
do processo terapêutico para considerá-lo seguro: 
1. O fármaco penetra bem no paciente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. O fármaco chega bem no seu campo de atuação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R. Deve-se ter em conta as propriedades farmacêuticas do fármaco (fórmula e via 
de administração) e a capacidade do enfermo de cumprir as ordens prescritas 
Precisa conhecer se a via de administração e a forma farmacêutica é apta para 
nosso paciente e se o paciente é capaz de seguir seu tratamento de forma 
adequada. Precisa entender se o paciente compreendeu bem o tratamento, se tem 
alguém que possa ajudá-lo com as medicações. Por outro lado, temos a via de 
administração onde por exemplo não poderemos dar um comprimido a um paciente 
que perdeu a consciência nesse caso o mais correto seria a administração do 
medicamento por via endovenosa ou por sonda. 
R. Se obtém uma boa resposta quando se conhece as características de absorção, 
distribuição, metabolismo e eliminação do fármaco no enfermo. Nem sempre as 
falhas terapêuticas estão relacionadas ao erro de escolha do fármaco, mas também 
em virtude de determinadas características do fármaco ou do paciente onde não 
se consegue as concentrações suficientes durante o tempo necessário para que 
possa ter uma ação terapêutica. Ex. Quando o intestino não é capaz de absorver a 
medicação não faz o efeito desejado por um problema fisiológico do paciente e aí 
é interessante que se mude a forma farmacêutica. 
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3. O fármaco produz um efeito farmacológico previsto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. O efeito farmacológico se traduz como um efeito terapêutico ou tóxico? 
 
 
R. Não se pode determinar o efeito farmacológico de um fármaco em um 
determinado organismo se ele não foi consumido mas podemos determinar as 
características terapêuticas prévias a sua administração que o faz factível de uso 
em sua determinada condição patológica ou sintomatológica. No caso desta pergunta 
a resposta correta seria que se faz referência as propriedades farmacodinâmicas do 
fármaco. As ações e efeitos do fármaco que não bastam porque existem 
circunstâncias patológicas que alteram a resposta aos fármacos e por isso é 
importante conhecer a fisiopatologia da doença e os mecanismos pelos quais a 
própria doença pode mudar a ação do fármaco. É importante ter em conta os 
processos de interação medicamentosa. A farmacogenética estuda esse 
comportamento da droga no organismo e sua influência em certas situações 
patológicas sobre determinadas substâncias. 
 
R. Precisa saber o nível de ação do fármaco, as vezes se desconhece as ações 
fundamentais de alguns fármacos cuja eficácia é empírica. Florez que dizer sobre a 
prova consecutiva de uma determinada substância, por exemplo a Pfizer soltou 
alguns boletins dizendo que a vacina tinha efeitos a nível cardíaco e na verdade 
nunca vamos determinar 100% a segurança de uma substância, mas quanto mais se 
usa, quanto mais se aplica no processo terapêutico maior é o conhecimento de sua 
segurança e toxicidade. O risco benefício se dá pela prova contínua de determinada 
substância. As técnicas já vêm com os possíveis efeitos adversos das medicações 
e a farmacovigilância se encarrega de somar as atualizações a estes dois apartados. 
De acordo com isso o médico tem um papel preponderante porque são 
encarregados de atualizar-se continuamente em relação a farmacovigilância em 
determinadas substâncias 
Um paciente que toma remédio para hipertensão como aradois ou IECA não deve 
consumir AINES porque eles diminuem a ação terapêutica e a biodisponibilidade dos 
IECAs e Arados e dos anti-hipertensivo de forma geral, ocorre por meio de um 
processo de interação que diminui a absorção de certas substâncias e em outras 
evita o acoplamento destes hipertensivos com suas células DIANA. Devido a isso 
deve-se tomar os AINEs só sobre prescrição médica para estabelecer uma dose 
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Existe uma interação ativa entre os AINEs e os IECAs tem consequências sobre a função renal. A 
hipertensão por ser uma doença crônica seu processo farmacológico requer que a farmacologia seja 
constante. Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas, tem um processo de competição da 
ciclooxigenasa, processo de competição enzimática que se produz que se acentua quando tem 
automedicação. Essa interação é mais preponderante com os inibidores como o peroxican, diclofenaco, 
ibuprofeno que são os inibidores não seletivos da COX. 
Contribui com a respeito a melhora da qualidade e expectativa de vida, diminuição dos índices de 
morbimortalidade, perfil econômico onde o médico não avalia somente rico benefício mais também as 
condições desse paciente de tratar, porque antes os melhores tratamentos eram dados só para pessoas 
com poder aquisitivo melhor, porque muitas vezes não é que não tem a medicação, mas sim que o 
paciente não pode comprar. Neste contexto social também entra a automedicação onde a OMS traz 
que além dos vírus as bactérias super resistentes devido a utilização indevida dos antibióticos seriam uma 
das maiores causas de morte, ou seja a resistência bacteriana causada pela automedicação com os 
antibacterianos. 
A terapêutica farmacológica deve ser o pilar fundamental do processo de atenção médica, podemos 
tratar, curar e prevenir certas sintomatologias sem a necessidade de medicar, o que vai depender da 
característica fisiopatológico do que apresenta nosso paciente, ou seja, não devemos ser uma máquina 
de medicar e sim o fazer quando necessário.
adequada e o tempo entre uma toma e outra dos anti-hipertensivos e os AINEs 
com o intuito de evitar essas interações negativas. 
Essa ação pode desencadear uma ação toxicológica porque o paciente pode 
entender que o anti-hipertensivo ou o AINEs não está na dose adequada e 
automedicar-se com uma sobredose que vai trazer um efeito negativo. 
As pessoas hipertensas se medicam muito com os AINEs porque elas pensam que 
se dói a cabeça a pressão vai subir e na verdade é o contrário o aumento de 
pressão que faz com que se tenha dor de cabeça. 
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Naturais 
Semisintéticos 
Sintéticos 
Origem mineral: iodo, sais de cálcio 
Origem animal: Insulina, vitaminas, azeite, alguns 
tipos de ômega. 
Origem vegetal: alcaloides, glicosídeos cardíacos, os 
antibióticos e os anticancerígenos (em espanhol 
anticancerosos). 
Substitui fármacos naturais com a supressão de 
alguns efeitos adversos como ocorre com a 
aspirina. 
Produtos de fermentação. 
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Quando o fármaco tem utilidade biológica útil do ponto de vista terapêutico se faz necessário seu 
desenvolvimento até chegar a ser medicamento. Os medicamentos se apresentam em uma forma 
farmacêutica como: injetáveis, comprimidos, cápsula, inalação, aerossol constituído por um ou mais 
princípios ativos devidamente acondicionados e que foi aprovado oficialmente para sua comercialização. 
Quando tem essa aprovação então os fármacos se classificam seja pela sua origem ou pela sua 
denominação. 
Pela sua origem 
Encontramos os naturais que são de origem mineral como iodo, sais de cálcio, ferro. Tem também os 
de origem animal como a insulina, vitaminas, azeite, alguns tipos de ômega e ficam normalmente em 
cápsulas. Os de origem vegetal são: alcaloides, os glicosídeos cardíacos, os antibióticose os 
anticancerígenos (em espanhol anticancerosos). 
Podem ser sintéticos quando substitui fármacos naturais com a supressão de alguns efeitos adversos 
como a aspirina. Se obtém a aspirina primeiramente de um processo natural que ao ser manipulada em 
laboratório é suprimido aquelas situações que podem desencadear efeitos toxicológicos e muitos autores 
atribuem isso a que a aspirina, ou seja, o ácido acetil salicílico tenha uma origem natural para que seja 
uma medicação mais segura. 
Os semissintéticos são produtos de fermentação como as vitaminas, antibiótico e aminoácidos, aqueles 
produzidos pela engenharia genética como a insulina recombinante, esteróides. 
 
Por seu modo de ação 
Trata a causa da doença, se denominam etiológicos e são verdadeiros medicamentos. Pertencem a este 
grupo os quimioterápicos empregados em doenças infecciosas e parasitárias (albendazol, ivermectina, 
mebendazol, metronidazol), devido a sua toxicidade seletiva frente ao invasor, sem destruir o hospedeiro. 
Também são medicamentos utilizados para prevenção de doenças como as vacinas, anticoagulantes 
para impedir infartos, vitaminas, antioxidantes para desordens neurodegenerativas. 
 
Os que compensam a deficiência de uma substância essencial: 
 Por razões de dieta (deficiência vitamínica) 
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Desordens fisiológicas (insulina para diabetes, estrógenos para a menopausa, reidratação venosa em 
caso de hemorragias e diarréias). A doença de Addison que facilita a perda de sódio e água e que hoje 
se pode tratar com cortisol, com a hidrocortisona e dependendo da gravidade da situação com a 
desoxicortisona. Recompõem o sistema fisiológico. 
 
Os que aliviam os sintomas: 
Suprimem os sintomas como febre, dor, insônia, ansiedade. Paracetamol, alprazolam, ritalina. Estas 
medicações não se associam a cura mas a minimizar os sintomas e dar mais conforto ao paciente como 
os anti-hipertensivos que suprimem os efeitos da hipertensão arterial e são preventivos para as 
complicações cardiovasculares como o IAM. 
 
Maneira como se denominam. A legislação nos obriga a seguir esses passos que é prescrever por 
princípio ativo e não por nome comercial. 
Nomes com proprietário: Código do fabricante, nome comercial ou registrados 
Nomes sem proprietário: Denominações comuns (nomes farmacológicos), nomes químicos 
sistemáticos 
 
Se usam para designar princípios ativos isolados. O tipo de denominação mais importante é chamado de 
DCI, denominação comum internacional, pode ser designada também pela sigla INN, International 
Nonpropietary Name, esses nomes são conhecidos como genéricos. Esses nomes pordem levar ao erro 
porque alguns compostos relacionados que tem ação terapêutica semelhante como ocorre no caso das 
penicilinas.
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A OMS pede para prescrever o nome do fármaco. Temos fábricas de genéricos a nível internacional e 
não nacional, eles são produzidos em massa e trazem muitas dúvidas para a população e são mais 
baratos porque ele é o mesmo que o comercial, mas o comercial passa por um período de investigação, 
um período de saída ao mercado, de formulação adequada, de provas, de processos de farmacovigilância, 
provas de comercialização. que determinam o custo. Quando termina a patente outros laboratórios 
podem produzir estas medicações e como já foi feito todas as pesquisas isso não é contabilizado no 
preço de venda. A única coisa que é diferente do medicamento para o seu genérico é o excipiente ou 
veículo porque como é inofensivo, não interfere na terapêutica desse fármaco. 
A DCI aceita a prescrição de medicamentos que tem parentesco dentro do mesmo grupo farmacológico 
que são chamados de similares que tem a mesma ação tanto que alguns similares devem ser tomados 
na mesma dose e o mesmo processo terapêutico que se insere o original. 
Um excipiente pode deixar uma medicação mais barata devido a forma de conservação e pela origem 
do excipiente. 
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Sólido Semi sólido Gasoso Líquido 
Polvos (granulados) 
Cápsulas (duras, gelatinas, blandas) 
Pildoras 
Pastilhas 
Comprimidos (linguais, de liberação 
prolongada, de liberação atrasada, 
efervescentes) 
Extratos (líquidos, sólidos como os 
supositórios 
Supositórios (retais, vaginais e 
uretais) 
 Pomadas e unguentos 
 Pastas 
 Cremas 
 Geléias ou gel 
 Emplastos 
 Inaladores 
 Aerossóis 
 Soluções 
 Injeções 
 Jarabes (base de açúcar) 
 Porções 
 Mucílagos 
 Emulsões 
 Suspensões 
 Todas as imagens foram retiradas do google Farmacologia geral / @estudandocommariana 
 
 
Preparados a partir de drogas brutas ou cruas 
como as infusões, tinturas e extratos. 
Produto manipulado (individualizado) Composição declarada, registrada, forma 
farmacêutica estável e tem nome 
convencional. 
Preparados galênicos Preparados magistrais Especialidades medicinais 
(farmacêuticas)

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