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Planejamento Urbano 2

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PLANEJAMENTO 
URBANO
Vanessa Scopel
 
Planejamento urbano 
e ambiental: por 
onde começar?
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a importância do diagnóstico ambiental.
  Relacionar os assuntos mais abordados em diagnósticos ambientais.
  De� nir como iniciar o planejamento ambiental.
Introdução
Neste capítulo, você vai ver como se deve iniciar o planejamento am-
biental. Realizar um diagnóstico adequado é de fundamental importância 
para a tomada de decisão e para a formulação de diretrizes quanto às 
ações que devem ser postas em prática em projetos e programas. Além 
disso, possibilita um desencadeamento de conhecimento que permite 
avaliar o método e seus resultados, o que contribui de forma direta para 
a gestão mais eficiente dos centros urbanos.
O que é um diagnóstico ambiental?
O planejamento urbano e ambiental é uma ação que visa planejar, organizar, 
programar e estudar o espaço urbano e o meio ambiente. O espaço urbano pode 
ser entendido como um local do território ou área que se caracteriza por estar 
inserido ou pertencer a uma cidade. Pode-se considerar o espaço urbano como o 
centro populacional e a paisagem própria da cidade, sendo compreendido também 
como área urbana ou meio urbano. Já a palavra ambiental se refere ao meio am-
biente, que pode ser defi nido como um sistema formado por elementos naturais e 
artifi ciais relacionados entre si e que são modifi cados pela ação humana. O meio 
ambiente é composto por ar, água, solo, seres vivos e objetos criados pelo homem. 
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Quando se fala em planejamento urbano e ambiental, é importante perceber 
que a atividade de organizar um território precisa se preocupar tanto com as 
construções quanto com o meio ambiente, sendo que esses dois aspectos devem 
ser considerados conjuntamente para a elaboração de propostas de melhoramento.
Para que se possa planejar o espaço urbano e o meio ambiente, é preciso 
estudar sobre esses assuntos e elaborar um diagnostico que diz respeito à 
área de intervenção. Em um planejamento, em um primeiro momento, são 
estabelecidos metas e objetivos principais no sentido de perceber quais áreas 
precisam ser melhoradas, conservadas, expandidas ou investidas para aumentar 
a qualidade de vida das pessoas e desses espaços nos meios urbanos. Após 
essa definição inicial, parte-se para a elaboração de estratégias que serão 
aplicadas a essas porções a fim de desenvolvê-las.
A partir da definição de qual área será revitalizada, antes de qualquer 
formulação de projeto ou diretriz, é de extrema importância que se faça um 
diagnóstico dessa fração do território. Elaborar um diagnóstico significa 
recolher informações e analisar dados sobre determinado assunto, objeto ou 
área. Um diagnóstico ambiental se refere à ação de analisar os mais variados 
aspectos de determinado ambiente, seja ele construído ou natural. 
Diagnosticar ambientalmente um espaço é conhecer todos os seus compo-
nentes ambientais com o objetivo de obter informações reais, caracterizando 
suas potencialidades, condicionantes e deficiências. Sendo assim, formular um 
diagnóstico ambiental é interpretar a situação do local sob os mais variados 
pontos de vista, de maneira que se forme um documento capaz de servir como 
base para a formulação de propostas condizentes e eficazes. 
Entende-se por diagnóstico ambiental a avaliação da área de influência 
de um determinado empreendimento. Portanto, o diagnóstico é um processo 
que envolve atitudes que têm por objetivo alcançar metas, estabelecendo 
alternativas para que as metas pertencentes ao campo ambiental possam ser 
atingidas, visando melhorias. O planejamento urbano e ambiental tem por 
objetivo principal solucionar questões do meio urbano e natural e propor in-
tervenções que garantam a melhoria da qualidade dessas áreas. Essa atividade 
de planejamento pode contar com zoneamentos ambientais, planos de recursos 
hídricos ou um planejamento urbano mais sustentável.
Conforme o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, o diag-
nóstico ambiental é de extrema importância para caracterizar a qualidade 
ambiental da área de abrangência do estudo ou proposta de planejamento, pois 
essa coleta de dados e informações realizadas no diagnóstico deve fornecer 
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conhecimento suficiente para embasar a identificação e a avaliação dos im-
pactos nos meios físico, biológico e socioeconômico. 
De acordo com o artigo 6º da Resolução CONAMA nº 001/86, podemos 
definir os meios físico, biológico e socioeconômico da seguinte forma:
Meio Físico: “[...] o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os re-
cursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, 
o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas [...]” 
(BRASIL, 1986).
Meio Biológico e os Ecossistemas Naturais: “[...] a fauna e a flora, desta-
cando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e 
econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação perma-
nente [...]” (BRASIL, 1986).
Meio Socioeconômico: “[...] o uso e ocupação do solo, os usos da água e a 
socioeconômica, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos 
e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade 
local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos 
[...]” (BRASIL, 1986)
Realizar um diagnóstico ambiental é ação primordial para um planejamento 
urbano e ambiental, pois esse diagnóstico permite que se conheça a porção de 
estudo de maneira mais completa e estruturada. Cada área, ecossistema, solo, 
edificação, entre outros, é diferente, com características, materiais e elementos 
diversos e particulares. Sem um diagnóstico, é perigoso tratar cada fração por 
uma mesma base, o que é um grande equívoco já que, em virtude de toda a 
diversidade do nosso território, cada ação e intervenção deve ser programada 
a partir das peculiaridades de cada local para que, de fato, as revitalizações 
e melhoramentos sejam eficazes e bem-sucedidos. 
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https://goo.gl/asocpc
Aspectos abordados no diagnóstico ambiental
O diagnóstico ambiental é uma atividade importante e que infl uencia dire-
tamente a formulação das diretrizes projetuais e a tomada de decisão; sendo 
assim, deve, obrigatoriamente, conter a descrição de variados fatores que 
infl uenciam direta e indiretamente o projeto. Conforme o Portal da Educação 
(2018), um diagnóstico ambiental deve apresentar:
[...] uma caracterização da área de influência do empreendimento, apresentando 
informações sobre: os cursos d’água mais próximos do empreendimento, a 
bacia hidrográfica, cobertura vegetal, áreas de preservação e/ou conserva-
ção próximas, existência de pontos regionais de interesse histórico, cênico, 
cultural, científico e natural, vias de acesso ao empreendimento, atividades 
desenvolvidas, assentamentos populacionais, indústrias, cidades, comunida-
des, aspectos sociais. Além de descrição básica sobre a geologia, pedologia, 
geomorfologia, meteorologia, qualidade da água, qualidade do ar, fauna e 
flora terrestre e aquática, espécies ameaçadas de extinção.
O diagnóstico ambiental é uma etapa muito custosa dentro da atividade 
de planejamento urbano e ambiental, de modo que deve ser elaborado com 
responsabilidade e cautela. Para isso, é importante considerar os variados 
aspectos nessa fase de coleta de dados, que deve, inicialmente, responder 
quatro perguntas básicas: 
a) Quais as informações necessárias e para qual finalidade elas serão 
utilizadas?
b) Como as informações serão coletadas?
c) Onde as informaçõesserão coletadas?
d) Durante quanto tempo, em que frequência e em que épocas do ano as 
informações serão coletadas?
Quando esses questionamentos ficam incompletos ou mal formulados, po-
dem influenciar na elaboração de diretrizes que não condizem com a realidade 
ou necessidade da área de intervenção, tornando o planejamento inviável. A 
função desse estudo inicial realizado a partir do diagnóstico, segundo Sánchez 
e Silva-Sánchez (2008), é fornecer informações para a identificação e análise 
dos impactos ambientais, de maneira que as mesmas facilitem a adoção de 
planos de gestão ambiental. Com esses dados e informações, é possível compor 
uma base de dados que possa servir em futuras comparações sobre os efeitos 
gerados pelo empreendimento.
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Segundo Sánchez e Silva-Sánchez (2008, p. 517), “[...] os resultados dos 
estudos de base formam uma descrição e análise da situação atual de uma 
área de estudo feita por meio de levantamentos de componentes e processos do 
meio ambiente físico, biótico e antrópico de suas interações, o que usualmente 
chamamos de diagnóstico ambiental [...]”.
Sendo assim, nota-se que os principais aspectos abordados no diagnóstico 
ambiental dizem respeito a três esferas principais: os meios físico, biológico 
e antrópico. 
O meio físico se refere a clima, solo, relevo, hidrologia, entre outros as-
suntos. Os estudos e a coleta de dados relativos a esse assunto envolvem 
profissionais de diversas áreas, como geógrafos, engenheiros, entre outros. 
Em virtude de haver a colaboração de muitos profissionais, é possível que 
algumas informações e resultados obtidos sejam desconectados. Para resolver 
essas questões, são usados alguns métodos, como mapas, imagens de satélite, 
fotografias aéreas e cartas geográficas, que podem vir a facilitar a compreensão 
dos resultados e permitem a visualização espacial da área de influência do 
projeto, bem como a análise dos potenciais impactos.
O meio biológico trata de todas as áreas referentes à biologia, sendo elas 
a parte de vegetação, animais, entre outros. Nesse assunto, trabalham os 
profissionais especializados em botânica, entomólogos, ornitólogos, entre 
outros. Pelo fato de que os aspectos biológicos são extremamente complexos 
e variados, é necessária uma equipe especializada e que englobe os diversos 
profissionais habilitados. 
Os estudos do meio biológico iniciam a partir do levantamento da vegetação 
e da definição das variadas formações vegetais, seguindo-se a análise do seu 
estado de conservação e sua classificação. Após isso, é possível estabelecer 
e identificar grupos taxonômicos presentes no local. Na análise do meio bio-
lógico, é importante, também, coletar dados em pelos menos duas estações 
diferentes, o que permite a identificação de espécies que, porventura, estejam 
presentes em apenas uma época sazonal.
Além da coleta desses dados e informações, é necessário fazer uma listagem 
das espécies, considerando-as ameaçadas, raras, endêmicas, etc. Os resultados 
biológicos podem ser representados por mapas e imagens da área, informando 
os tipos de vegetação e a distribuição das espécies de fauna relevantes, além 
de informações hidrológicas e geológicas que forem importantes.
O meio antrópico se refere às aspectos sociais da comunidade local. Esse 
assunto pode ser estudado e embasado a partir de alguns dados já existentes, 
como, por exemplo, os levantamentos realizados pelas prefeituras municipais 
ou pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também é 
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possível realizar pesquisa e entrevistas com moradores e usuários, de maneira 
a facilitar o entendimento da situação da área de intervenção.
De acordo com os impactos do projeto e as questões previamente identifi-
cadas, é possível dar maior atenção a determinados aspectos sociais. O uso de 
recursos naturais, por exemplo, é um aspecto muito importante, principalmente 
quando a atividade do empreendimento prejudicar a qualidade e a disponibili-
dade desses recursos (por exemplo, solo) (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2018).
Os levantamentos relacionados a esse item devem ser elaborados com 
responsabilidade e cuidado, pois envolvem as pessoas e a população local. 
Nesse sentido, é importante considerar as características culturais, os valores 
e as crenças. Essa fase do diagnóstico também deve ser apresentada com base 
em uma linguagem coerente e acessível a todos os interessados.
Produzir um diagnóstico apropriado é de fundamental importância para a 
tomada de decisão e para a formulação de diretrizes relativas às futuras ações 
que deverão ser implementadas na área de intervenção. Uma análise adequada 
e completa dos condicionantes do meio urbano e ambiental permite avaliar o 
método e seus resultados, o que contribui de forma direta para a gestão mais 
eficiente dos centros urbanos. 
Etapas do planejamento ambiental
O planejamento ambiental pode ser considerado como um processo de caráter 
social, econômico, político, tecnológico e educativo. Além disso, também se 
caracteriza por ser um processo participativo no qual “[...] líderes políticos, 
institucionais e comunitários, com o poder público federal, estadual e munici-
pal, devem escolher as melhores alternativas para a conservação da natureza, 
gerando o seu desenvolvimento equilibrado e compatível com o conceito de 
meio ambiente [...]” (HIDALGO, 1991, p. 24). 
Para Antonio Lanna (1995, p. 87), o planejamento ambiental pode ser 
considerado como um:
[...] processo organizado de obtenção de informações, reflexão sobre os proble-
mas e potencialidades de uma região, definição de metas e objetivos, definição 
de estratégias de ação, definição de projetos, atividades e ações, bem como 
definição do sistema de monitoramento e avaliação que irá retroalimentar o 
processo. Este processo visa organizar a atividade socioeconômica no espaço, 
respeitando suas funções ecológicas, de forma a promover o desenvolvimento 
sustentável. 
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Planejar ambientalmente uma fração do território vai muito além de orga-
nizar, dispor e associar as partes de um todo. Elaborar um planejamento é um 
trabalho complexo e demorado que requer diversas habilidades, profissionais 
e variadas visões sobre um mesmo tema. É essencial que, nesse processo, 
compreenda-se a natureza, o meio ambiente, suas características e peculiari-
dades, sua função e principalmente seu funcionamento.
Para Santos (1995), o planejamento ambiental pode ser dividido em três etapas:
  Pesquisar: ação de levantar, reunir e organizar dados importantes que 
sirvam de embasamento para a formulação das propostas;
  Analisar: ação de avaliar os dados coletados, relacionando-os ao meio;
  Sintetizar: ação de aplicar o conhecimento obtido.
Cada uma dessas fases é realizada com base em metodologias específi-
cas, que se conectam e se articulam entre si, visto que o planejamento é um 
processo contínuo. Pode-se considerar, então, que as fases mais frequente-
mente realizadas em um planejamento ambiental são: definição dos objetivos, 
diagnóstico, prognóstico, levantamento de alternativas, tomadas de decisão 
e avaliação (Quadro 1).
Fonte: Santos (1995).
Fases Procedimentos
Definição de objetivos –
Inventário Inventário, listagens, matrizes, diagramas 
e redes de interação, métodos de 
ordenação e ponderação
Diagnóstico Métodos espaciais, análises multivariadas
Prognóstico Construção de cenários, modelagem e 
simulação, análise de agrupamentos
Tomada de decisão Métodos de ordenação, matrizes cruzadas, 
métodos multicriteriais, técnicas econômicas
Formulação de diretrizes Árvores de decisão, sistemas especialistas
Quadro 1. Fases de um planejamento ambiental.
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Seguir uma estrutura inicial de planejamento é uma maneira de nortear a 
equipe para o levantamento de dados e para a composição do banco de dados. 
Em um primeiro momento, é necessário estabelecer os objetivos gerais do 
plano ambiental que estão diretamente relacionados à área de intervenção. 
Após, é realizado um inventário dessa área, ou seja, tudo o que existe naquele 
local. O terceiro passo consiste em realizar o diagnóstico ambiental, que é a 
fase mais importante do planejamento, considerada o princípio do plano, já 
que sem o diagnostico é impossível formular estratégias e intervenções que 
realmente estejam de acordo com a área a ser melhorada. Tendo um diagnóstico 
ambiental em mãos, é possível determinar um prognóstico ambiental, ou seja, 
prever os impactos do empreendimento ou da intervenção sobre o meio em 
que será inserido. Pode-se dizer que o prognóstico ambiental é uma etapa que 
diz respeito às análises dos impactos.
Após essa etapa, é possível chegar à tomada de decisões. Nesse momento, 
são levantadas questões que precisam de uma resposta ou decisão. A tomada 
de decisão é uma ferramenta que nos possibilita perceber a realidade, avaliar 
os caminhos e construir um referencial futuro. Em seguida, são elaboradas as 
principais estratégias, que, com base no diagnóstico, revitalizarão a área em 
questão, melhorando tanto sua qualidade ambiental quanto urbana.
Com base nessas etapas e nesses estudos, pode-se chegar à conclusão de 
que o planejamento ambiental deve iniciar pelos objetivos e, logo após, pelo 
diagnóstico da área na qual será feita a intervenção. Realizar esse diagnóstico 
é uma maneira de entender a realidade e o contexto do lugar a fim de que se 
possa elaborar proposições mais adequadas às necessidades daquela porção 
da cidade. O diagnóstico é o primeiro grande passo que dá início a esse pro-
cesso de planejamento: sem esse estudo inicial, não há embasamento para a 
proposição de diretrizes eficazes e pertinentes.
1. Você, na condição de gestor 
de projetos, precisa realizar um 
treinamento sobre diagnóstico 
ambiental com sua equipe. Nesse 
sentido, como se pode entender 
diagnóstico ambiental?
a) O estudo da atual situação 
ambiental de uma 
determinada área/região.
b) O monitoramento da atual 
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situação ambiental de uma 
determinada área/região.
c) O levantamento histórico de 
uma determinada área/região.
d) A previsão da situação ambiental 
de uma determinada área/região.
e) O Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA).
2. Ainda sobre diagnóstico ambiental, 
marque a opção correta.
a) São investigados apenas 
os meios físico e biológico 
no diagnóstico.
b) Podem ser abordados inúmeros 
aspectos ambientais no 
diagnóstico, como drenagem, 
mapeamento da ocupação 
humana e uso do solo.
c) Refere-se ao meio biológico 
e socioeconômico.
d) É um estudo apresentado 
somente a partir de referencial.
e) Aborda apenas problemas 
urbanos, como coleta 
seletiva, uso do solo, 
saneamento e outros.
3. O diagnóstico ambiental 
auxilia diretamente na tomada 
de decisão em distintos 
programas/projetos, EXCETO:
a) no licenciamento.
b) em planos de ocupação 
do solo municipal.
c) no Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE).
d) em Projeto de Recuperação 
de Áreas Degradadas (PRAD).
e) O diagnóstico ambiental não 
está diretamente relacionado 
à tomada de decisão em 
nenhum dos projetos.
4. Você acaba de assumir um cargo 
no departamento de planejamento 
urbano e constata a falta de 
documentos que norteiem o 
desenvolvimento da região. Nesse 
sentido, por onde você começaria?
a) Por programas de 
monitoramento ambiental.
b) Pelo treinamento dos 
funcionários.
c) Por programas de 
educação ambiental.
d) Pelo diagnóstico ambiental.
e) Pelo licenciamento.
5. Os planos ambientais são 
baseados em diagnósticos. 
Nesse sentido, são conclusões 
oriundas desses dados, EXCETO:
a) a delimitação das áreas 
legalmente protegidas.
b) a delimitação de bacias 
hidrográficas.
c) a delimitação em mapa 
da cobertura vegetal e 
demais usos do solo.
d) a necessidade de 
compensação ambiental.
e) a necessidade de ações 
imediatas de limpeza urbana 
em uma região específica.
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Reso-
lução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Brasília: CONAMA, 1986. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.
pdf>. Acesso em: 25 jan. 2018.
HIDALGO, P. Proposta metodológica de planejamento ambiental. Porto Alegre: [s.n.], 1991.
LANNA, A. E. L. Gerenciamento de bacia hidrográfica: aspectos conceituais e metodo-
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SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 
1995.
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http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/diagnostico-
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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