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Patologia dos Sistemas

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Unidade I 
 
 
PATOLOGIA DOS SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
Profa. Bárbara Gutierres 
Patologia dos Sistemas 
 Patologia é o estudo das enfermidades. 
 
 Estuda os aspectos observados na clínica com a ciência 
básica para buscar causas e consequências das doenças. 
 
 Inicialmente serão revisados os mecanismos patológicos 
básicos que estão envolvidos nas patologias de todos os 
sistemas do corpo humano. 
Patologia dos Sistemas 
 Respostas celulares a estímulos nocivos: 
 Hipertrofia: aumento no tamanho das células. 
 Células que não se replicam. 
 Exemplo: músculos estriados. 
 
 Hiperplasia: replicação celular. 
 Células com potencial replicativo. 
 Exemplo: endométrio durante o ciclo menstrual 
(fisiológico) ou pós-menopausa (patológico). 
 Haverá um limite a partir do qual, mantido o estímulo, 
ocorrerá perda de função celular. 
Patologia dos Sistemas 
 Atrofia: diminuição do tamanho celular. 
 Geralmente em decorrência da falta de estímulo celular. 
 Pode ser fisiológico (por exemplo, o ovário na pós-
menopausa) ou patológico (por exemplo, a musculatura 
esquelética após uma lesão medular). 
 
 Metaplasia: células de um tecido adquirem características de 
outro tecido. 
 Decorrente de estímulos nocivos que exigem uma 
transformação das células. 
 Por exemplo: transformação do epitélio respiratório em 
resposta aos danos do cigarro. 
Patologia dos Sistemas 
 Morte celular: consequência de lesão irreversível. 
 
 Necrose: 
 Liberação espontânea de conteúdo intracelular. 
 Não programada. 
 Geralmente decorrente de processos patológicos. 
 
 Apoptose: 
 Morte celular programada sem liberação do conteúdo 
intracelular. 
 Geralmente decorrente de processos fisiológicos. 
Patologia dos Sistemas 
 Inflamação aguda: 
 Resposta inicial ao estímulo nocivo. 
 Concentração de células imunes no tecido lesionado. 
 Liberação de citocinas pró-inflamatórias locais. 
 Aumento da permeabilidade endotelial. 
 Rolamento de macrófagos, neutrófilos e linfócitos. 
 Maior liberação de citocinas e maior recrutamento celular. 
 
 Consequências: calor, rubor, edema, dor e perda de função. 
Patologia dos Sistemas 
 Consequências da inflamação: 
 
1. Limitação do processo e resolução do quadro. 
 
2. Resposta exacerbada e doenças autoimunes. 
 
3. Perpetuação ou inflamação crônica. 
Patologia dos Sistemas 
 Cicatrização depende do tipo de tecido lesado: 
 
 Tecidos lábeis: podem se regenerar facilmente, pois são 
compostos por células que se replicam com facilidade (por 
exemplo: epitélios). 
 Tecidos estáveis: células quiescentes em estados normais, 
mas podem se dividir em estímulos lesivos (por exemplo: 
parênquima de órgãos sólidos). 
 Tecidos permanentes: células não se replicam e a região 
lesionada não é reparada, sendo substituída por tecido 
fibroso (por exemplo: tecido neuronal e miocárdio). 
Patologia dos Sistemas 
 Fibrose 
 Processo de cicatrização comum em tecidos permanentes. 
 
 Não há replicação celular. 
 
 Matriz extracelular deposita colágeno e outras 
substâncias mesenquimais. 
 
 Ocorre recrutamento de fibroblastos. 
Patologia dos Sistemas 
 Hemostasia: equilíbrio entre os fatores da coagulação que 
permite o sangue manter um fluxo líquido contínuo, mas que 
também permite interromper hemorragias em caso de danos 
vasculares (por exemplo, ferimentos corto-contusos). 
 
 Trombose: formação de um coágulo sólido de componentes 
sanguíneos no interior do vaso sanguíneo. 
 É a causa primordial das patologias responsáveis pelas 
maiores morbidades e mortalidades do mundo ocidental, 
por exemplo: infartos do miocárdio e derrames cerebrais. 
Patologia dos Sistemas 
 Causas da trombose. 
 
 Tríade de Virchow: 
 
 Distúrbios do endotélio vascular 
 Por exemplo: aterosclerose. 
 Estase sanguínea: 
 Por exemplo: pacientes acamados. 
 Distúrbios dos fatores da coagulação: 
 Por exemplo: doença do anticorpo antifosfolípide. 
Interatividade 
Todos os anos, milhares de brasileiros morrem em decorrência de 
eventos isquêmicos cardíacos ou cerebrais. O mecanismo 
patológico básico que está por trás dessas doenças é a trombose 
das pequenas artérias seja da circulação cerebral ou seja da 
circulação coronariana. Em relação à trombose é preciso 
reconhecer os três principais envolvidos. São eles: 
a) Transtornos plaquetários, aterosclerose e hipertensão arterial. 
b) Hipercolesterolemia, distúrbios cardíacos e distúrbios 
pulmonares. 
c) Hemofilias, varizes e pós-operatórios. 
d) Distúrbios do endotélio vascular, estase sanguínea e distúrbios 
da coagulação. 
e) Neoplasia, sepse e uso de anticoncepcionais orais. 
Resposta 
Todos os anos, milhares de brasileiros morrem em decorrência de 
eventos isquêmicos cardíacos ou cerebrais. O mecanismo 
patológico básico que está por trás dessas doenças é a trombose 
das pequenas artérias seja da circulação cerebral ou seja da 
circulação coronariana. Em relação à trombose é preciso 
reconhecer os três principais envolvidos. São eles: 
a) Transtornos plaquetários, aterosclerose e hipertensão arterial. 
b) Hipercolesterolemia, distúrbios cardíacos e distúrbios 
pulmonares. 
c) Hemofilias, varizes e pós-operatórios. 
d) Distúrbios do endotélio vascular, estase sanguínea e distúrbios 
da coagulação. 
e) Neoplasia, sepse e uso de anticoncepcionais orais. 
Patologia dos Sistemas 
 Choque hemodinâmico: é uma consequência de diversas 
situações clínicas e pode ser fatal por causar hipoperfusão 
sistêmica, alteração da perfusão tissular e hipóxia. 
 
O choque hemodinâmico pode ser classificado em: 
 Choque cardiogênico: ocorre em consequência de uma falha 
na bomba cardíaca. Por exemplo: infarto. 
 Choque hipovolêmico: ocorre em consequência da perda de 
sangue em grande volume. Por exemplo: hemorragia. 
 Choque distributivo: ocorre por insuficiência do tônus 
vascular para manter a pressão mínima capaz de perfundir 
órgãos. Por exemplo: sepse. 
Patologia dos Sistemas 
Fases dos choques hemodinâmicos: 
 
1) Fase de compensação: os mecanismos compensadores 
reflexos (ex.: taquicardia) se ativam e mantêm a perfusão 
dos órgãos vitais. 
 
2) Fase progressiva: ocorre a hipoperfusão tecidual e o início 
de desequilíbrios metabólicos. 
 
3) Fase irreversível: ocorre a falência múltipla de órgãos e 
tecidos, que não é possível reverter. 
Patologia dos Sistemas 
 Sistema cardiovascular 
 
 Principal causa de morbidade e mortalidade em quase todos 
os países do mundo. 
 
A patologia que acometem os vasos sanguíneos podem ocorrer 
por dois mecanismos: 
1) Estenose ou obstrução da luz do vasos (ex.: trombose). 
 
2) Debilidade das paredes vasculares – dilatação ou ruptura 
do vaso. 
 
Patologia dos Sistemas 
 Anomalias vasculares congênitas 
 
 Aneurisma: se caracterizam por pequenas dilatações esféricas 
que apresentam uma debilidade vascular. Quando se rompem, 
podem produzir uma hemorragia intracraniana potencialmente 
fatal. 
 
 Fístulas arteriovenosas: são comunicações anormais entre o 
sistema arterial e venoso e podem ocorrer com mais 
frequência nos vasos intermediários. Pode ocorrer devido a 
uma falha no desenvolvimento de artérias e veias ou criação 
cirúrgica, para a obtenção de um acesso (ex.: hemodiálise). 
 
Patologia dos Sistemas 
 Aterosclerose: lesões da camada íntima das artérias 
denominadas ateromas que se desenvolvem e ocupam 
a luz do vascular. 
 Trata-se de uma resposta inflamatória crônica da parede 
arterial em resposta a uma lesão endotelial causada pelo 
acúmulo de lipoproteínas. 
 Placa de ateroma: lesão preenchida por um conteúdo lipídio 
amarelo de pastoso, recoberto por uma capa fibrosa firme e 
esbranquiçada. 
 Fatores de risco: idade, sexo, genética, dislipidemia, 
hipertensão, tabagismo, diabetes mellitus, aumento 
da proteína C reativa. 
Patologia dos Sistemas 
 Hipertensão arterial sistêmica 
 
 Trata-se do aumento da pressão diastólica acima de 90 mmHg 
e a pressãosistólica acima de 140 mmHg. 
 
 De maneira simplificada, a tonicidade dos vasos sanguíneos e 
hormônios produzidos pelos rins e suprarrenais regulam a 
tensão arterial. 
 
 A maior parte da hipertensão arterial é causa em decorrência 
de patologias renais ou patologias suprarrenais, além dos 
fatores genéticos que contribuem para seu aparecimento. 
Patologia dos Sistemas 
 Aneurismas 
 
Aneurisma: dilatação anormal e localizada de um vaso 
sanguíneo. Pode ser classificado em: 
 
a) Aneurisma verdadeiro: quando acomete três camadas da 
parede arterial e pode ser aterosclerótico, sifilítico e 
congênito. 
b) Aneurisma falso: quando ocorre a abertura na parede 
vascular que dá lugar a um hematoma extravascular que se 
comunica livremente com o espaço intravascular – chamado 
de aneurisma pulsátil. 
Patologia dos Sistemas 
Aneurismas 
 As causas mais importantes para o surgimento dos 
aneurismas são: aterosclerose e a degeneração da camada 
muscular média da artéria. Também podem ser causadas por 
traumas (aneurisma congênito), infecções (aneurisma 
sifilítico) e vasculites. 
 
Dissecções 
 Ocorrem quando o sangue entra na parede da artéria, como 
um hematoma, e disseca as camadas do vaso. Estão 
fortemente relacionadas a aneurismas. 
 
 
Patologia dos Sistemas 
Dissecções 
 Dissecção aórtica: o sangue separa os planos laminares da 
camada média do vaso para formar um canal preenchido por 
sangue. Seu principal fator de risco é a hipertensão arterial 
sistêmica. 
 
 Dissecções tipo A: são lesões proximais, mais graves, pois 
afetam a aorta ascendente ou percorre além da porção 
ascendente para até a porção descendente. 
 Os sintomas que acompanham a disseção é a dor torácica 
de início súbito. 
 O principal diagnóstico diferencial, pela apresentação 
da doença, é o infarto agudo do miocárdio. 
Patologia dos Sistemas 
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) 
 
 ICC predominantemente de câmaras esquerdas: ocorre um 
aprisionamento do sangue na circulação pulmonar, o que leva 
a uma hipertensão arterial pulmonar e congestão dos vasos 
pulmonares. 
 
 Insuficiência cardíaca predominantemente de câmaras 
direitas: ocorre devido à insuficiência cardíaca das câmaras 
esquerdas ou, em uma proporção menor, devido a 
valvulopatias de câmaras direita ou patologias pulmonares 
primárias que levam à elevação da pressão arterial pulmonar. 
 
 
Interatividade 
Enumere os principais mecanismos patológicos responsáveis 
por doenças dos vasos sanguíneos: 
I. Contratilidade cardíaca. 
II. Hipertensão arterial. 
III. Estenose/obstrução da luz dos vasos. 
IV. Debilidade das paredes vasculares. 
 
a) Todas as alternativas estão corretas. 
b) Todas as alternativas estão incorretas 
c) Está correto o que se afirma em I e II. 
d) Está correto o que se afirma em III e IV. 
e) Está correto o que se afirma em II, III e IV. 
 
Resposta 
Enumere os principais mecanismos patológicos responsáveis 
por doenças dos vasos sanguíneos: 
I. Contratilidade cardíaca. 
II. Hipertensão arterial. 
III. Estenose/obstrução da luz dos vasos. 
IV. Debilidade das paredes vasculares. 
 
a) Todas as alternativas estão corretas. 
b) Todas as alternativas estão incorretas 
c) Está correto o que se afirma em I e II. 
d) Está correto o que se afirma em III e IV. 
e) Está correto o que se afirma em II, III e IV. 
 
Patologia dos Sistemas 
 Neoplasia significa crescimento novo. 
 
 As células neoplásicas não dependem de estímulo para 
permanecer em crescimento, desenvolvimento e divisão. 
 
 Os tumores benignos apenas se dividem desordenadamente. 
 
 Os tumores malignos são capazes de desenvolver metástases 
a distância. 
Patologia dos Sistemas 
 Displasia: perda da uniformidade das células individuais e de 
sua arquitetura habitual. 
 
 Neoplasia: massa anormal de tecido cujo crescimento é 
excessivo e desordenado. 
 
 Anaplasia: células neoplásicas extremamente indiferenciadas 
(semelhante às células-tronco) com elevado potencial de 
replicação. 
Patologia dos Sistemas 
 Biologia do câncer: 
 
 Transformação (carcinogênese). 
 Fixação no tecido primário. 
 Angiogênese (novos vasos). 
 Invasão local. 
 Adesão em tecidos distantes. 
 Evasão do sistema imunológico. 
 Metástase. 
Patologia dos Sistemas 
 Carcinogênese: 
 A neoplasia se inicia com a alteração no DNA que promove 
uma perda no controle divisional da célula tumoral. 
 Fatores lesivos ao DNA: 
 Tabagismo. 
 Radiação ultravioleta. 
 Idade. 
 Radiações ionizantes. 
 Idade. 
 Infecções. 
 Mutações genéticas. 
Patologia dos Sistemas 
 Capacidade das células tumorais ou Hallmarks do câncer: 
 
 Autossuficiência em relação aos fatores de crescimento. 
 Insensibilidade aos inibidores do crescimento. 
 Evasão da apoptose. 
 Potencial replicativo ilimitado. 
 Desenvolvimento de angiogênese. 
 Capacidade de invadir e metastatizar. 
 Evasão do sistema imunológico. 
 Instabilidade genômica. 
Patologia dos Sistemas 
 Evasão do sistema imunológico. 
 
 As mutações genéticas fazem as células tumorais produzirem 
proteínas aberrantes que podem ser reconhecidas pelo 
sistema imunológico como não próprias. 
 
 Para evitar a resposta imunológica, as células tumorais 
são capazes de silenciar o sistema imune. 
Patologia dos Sistemas 
 A relação entre sistema imunológico e células tumorais é 
dividida em três fases: 
 
 Eliminação: quando a imunidade é capaz de combater as 
células tumorais e o câncer não se desenvolve. 
 
 Equilíbrio: ocorre um equilíbrio entre as duas populações e 
o tumor fica silenciado temporariamente. 
 
 Escape: o tumor fica resistente ao sistema imunológico e 
passa a se dividir descontroladamente. 
Patologia dos Sistemas 
 Quadro clínico do câncer 
 A maioria das neoplasias é assintomática nas fases iniciais 
da doença. 
 Os sintomas são decorrentes dos órgãos acometidos pelo 
tumor, mas, devido à grande reserva funcional do 
organismo, os sintomas aparecem tardiamente. 
 Alguns tumores podem produzir substâncias hormonais 
com ação no corpo todo, causando síndromes 
paraneoplásicas decorrentes do tipo de hormônio produzido 
pelo tumor (ex.: paratormônio no câncer de pulmão, 
causando hipercalcemia paraneoplásica). 
Patologia dos Sistemas 
 Diagnóstico do câncer 
 O diagnóstico do câncer deve ser realizado por meio de 
amostra anatomopatológica do tumor. 
 Ensaios imuno-histoquímicos podem auxiliar na definição 
do subtipo tumoral e sítio primário da neoplasia. 
 
 Estagiamento do câncer 
 O estagiamento é fundamental para definir o tratamento 
e o prognóstico da neoplasia. 
 Exames de imagem (ex.: tomografia) são utilizados. 
Interatividade 
Relacione os conceitos e as respectivas definições: 
I. Crescimento tumoral anormal. 
II. Células extremamente indiferenciadas. 
III. Perda da uniformidade celular. 
 
a) I. displasia, II. neoplasia, III. anaplasia. 
b) I. neoplasia, II. displasia, III. anaplasia. 
c) I. neoplasia, II. anaplasia, III. displasia. 
d) I. displasia, II. anaplasia, III. neoplasia. 
e) I. anaplasia, II. neoplasia, III. displasia. 
Resposta 
Relacione os conceitos e as respectivas definições: 
I. Crescimento tumoral anormal. 
II. Células extremamente indiferenciadas. 
III. Perda da uniformidade celular. 
 
a) I. displasia, II. neoplasia, III. anaplasia. 
b) I. neoplasia, II. displasia, III. anaplasia. 
c) I. neoplasia, II. anaplasia, III. displasia. 
d) I. displasia, II. anaplasia, III. neoplasia. 
e) I. anaplasia, II. neoplasia, III. displasia. 
Patologia dos Sistemas 
 Pneumonia 
 
 Infecção dos alvéolos pulmonares. 
 
 Etiologia: bacteriana, viral ou fúngica. 
 
 Broncopneumonia: infecção que acomete até os brônquios. 
 
 Pneumonia lobar: infecção que acomete o lobo pulmonar. 
Patologia dos Sistemas 
 Tuberculose 
 Causada pelo Mycobacterium tuberculosis. 
 Transmissão por gotículas. 
 Doença ainda endêmica no Brasil. 
 
 Sintomas: 
 Tosse persistente (mais de3 semanas). 
 Febre vespertina. 
 Sudorese noturna. 
 Perda de peso. 
Patologia dos Sistemas 
 Diagnóstico: 
 
 Pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) no 
escarro em, no mínimo, duas amostras distintas. 
 
 Prevenção: 
 
 Vacina BCG. 
 Previne casos mais graves como a tuberculose pulmonar 
miliar ou tuberculose em outros órgãos. 
Patologia dos Sistemas 
 Asma brônquica ou bronquite 
 Doença inflamatória recidivante crônica, caracterizada por 
aumento da responsividade da árvore traqueobrônquica a 
diversos estímulos, resultando em contrações paroxísticas 
das vias aéreas brônquicas. 
 
 Desencadeadores: 
 Alérgenos. 
 Esforço físico. 
 Drogas (ex.: beta-bloqueadores). 
 Substâncias químicas (por vezes ocupacionais). 
Patologia dos Sistemas 
 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): 
 Presença de obstrução crônica do fluxo aéreo com caráter 
progressivo. 
 
 Etiologia: 
 A DPOC está associada a um processo inflamatório anormal 
dos pulmões frente a inalação de partículas e gases tóxicos, 
principalmente relacionados ao tabagismo. 
 
 Consequência: 
 A destruição alveolar leva ao desenvolvimento do enfisema 
pulmonar e consequente perda de função. 
Patologia dos Sistemas 
 Doenças intersticiais: 
 
 Patologias, geralmente, relacionadas a depósito de 
substâncias ocupacionais que levam a uma fibrose 
pulmonar e consequente perda da capacidade inspiratória 
(diferentemente do DPOC que causa uma incapacidade 
expiratória). 
 
 A prevenção é o principal tratamento para essas patologias 
prevenindo as morbidades dessas patologias. 
Patologia dos Sistemas 
 Tromboembolismo pulmonar 
 
 Instalação de um trombo no interior de uma artéria da 
circulação pulmonar, levando a um infarto pulmonar e 
podendo causar uma sobrecarga cardíaca intensa e 
potencialmente fatal. 
Patologia dos Sistemas 
 Patologias da pleura: 
 
 Pneumotórax: presença de ar no espaço pleural. 
 Causas: trauma torácico, rompimento de bolhas inatas ou 
decorrentes do enfisema pulmonar. 
 Complicações: o ar desloca as estruturas torácicas 
levando a um distúrbio hemodinâmico torácico 
potencialmente grave. 
 Tratamento: drenagem do tórax. 
 
 Hemotórax: presença de sangue no espaço pleural. 
Patologia dos Sistemas 
 Derrame pleural: presença de líquido no espaço pleural. 
 
 Exsudato: 
 Líquido produzido no espaço pleural. 
 Por exemplo: neoplasia, doenças inflamatórias e derrame 
pleural parapneumônico (empiema pleural). 
 
 Transudato: 
 Líquido extravasado para o espaço pleural. 
 Por exemplo: insuficiência cardíaca e hepática. 
Interatividade 
Qual dos itens a seguir é um derrame pleural do tipo 
transudato? 
 
a) Empiema pulmonar. 
b) Derrame pleural paraneoplásico. 
c) Derrame pleural na cirrose hepática. 
d) Derrame pleural em paciente com lúpus. 
e) Derrame pleural em paciente com artrite reumatoide. 
Resposta 
Qual dos itens a seguir é um derrame pleural do tipo 
transudato? 
 
a) Empiema pulmonar. 
b) Derrame pleural paraneoplásico. 
c) Derrame pleural na cirrose hepática. 
d) Derrame pleural em paciente com lúpus. 
e) Derrame pleural em paciente com artrite reumatoide. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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