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GUIA ORIENTADOR_05 08 21

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Documento atualizado em agosto de 2021
GUIA ORIENTADOR
ATIVIDADES
ESCOLARES
PRESENCIAIS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO,
DO ESPORTE E DA CULTURA DE SERGIPE
BELIVALDO CHAGAS SILVA
GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE
ELIANE AQUINO CUSTÓDIO
VICE-GOVERNADORA DO ESTADO DE 
SERGIPE
JOSUÉ MODESTO DOS PASSOS SUBRINHO
SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DO 
ESPORTE E DA CULTURA
JOSÉ RICARDO DE SANTANA
SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DE 
EDUCAÇÃO
MARIANA DANTAS MENDONÇA GOIS
SUPERINTENDENTE ESPECIAL DE ESPORTE
PAULO CÉSAR GONÇALVES SANTOS
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE 
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
ARISTÓTELES GOMES DE OLIVEIRA 
DIRETOR DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO
JORGE COSTA CRUZ JUNIOR
DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS 
HUMANOS
ANA LÚCIA LIMA DA ROCHA MURICY SOUZA
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE 
EDUCAÇÃO
ELIANE PASSOS SANTANA
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE APOIO AO 
SISTEMA EDUCACIONAL
GLEICE ANE QUEIROZ
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
EDNEIA ELISABETE CARDOSO SOBRAL
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
ELIANA BORGES DE AZEVEDO
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO 
ESCOLAR
ALEXANDRE ANTONIO VERAS LINS
COORDENADORIA DE INFORMÁTICA
ANDREA LIMA DANTAS
DIRETORA DA ASSESSORIA DE 
COLABORAÇÃO
E ASSISTÊNCIA AOS MUNICÍPIOS
DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO:
MARIA GILVÂNIA GUIMARÃES
DOS SANTOS (DEA)
FRANZ RUSSEMBERG DA SILVA SANTOS (DRE1)
DANIELA SANTOS SILVA (DRE2)
DANIELA SILVA SANTANA (DRE3)
MARIA LUIZA RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE OMENA (DRE4)
JOÃO LUIZ ANDRADE DÓREA (DRE5)
MAX CARDOSO SILVA (DRE6)
ELAINE SILVA MELO TOME (DRE7)
MARLEIDE CRUZ DE ARAÚJO (DRE8)
MEIRE FERREIRA DA SILVA (DRE9)
 
Frente Diretrizes Pedagógicas 
 
Coordenação Geral 
Ana Lúcia De Lima Muricy Souza 
 
Coordenação dos Grupos de Trabalho 
Adriane Álvaro Damasceno 
Márcia Furlan De Almeida 
Andressa Lílian Rodrigues De Oliveira 
Ana Lúcia De Lima Muricy Souza 
Eliana Borges De Azevedo 
Patrícia Maia Brandão Pereira 
 
Coordenação 
João Manoel Faro Neto 
Jociela Barboza Morais 
Joniely Cheyenne Moura Cruz 
Katia Suzane Travassos Santos Araújo 
Rute Lisboa Dias Rosendo 
 
Representantes da Undime 
Mercia Maria Santos Félix 
Perla Nelly Menezes Reboiras 
Svetlana Da Silva Ribeiro 
 
Colaboradores 
Adriana Silva De Oliveira Prado 
Alexsandro Cruz Do Nascimento 
Anita Almeida Pires 
Andrea Lima Dantas Barbosa 
Andressa Lílian Rodrigues De Oliveira 
Áurea Sérgia De Oliveira Prado 
Cleciane Santos Alves 
Clotildes Farias de Sousa 
Daniela Silva 
Eliana Borges De Azevedo 
Eliane Passos Santana 
Elizabete De Lacerda Rios 
Erbson Rodrigues De O. Silva 
Franciney Azevedo Oliveira 
Galvani Alves Mota 
Gilberto Ferreira Dos Santos 
Graziela Evangelista Gomes 
Ibernon Alves De Macena Júnior 
João Manoel Faro Neto 
Jociela Barboza Morais 
Josiane Andrade Santos 
Leila Santos Silva 
Lívia Maria Do Amorim Costa Gaspar 
Márcia Furlan De Almeida 
Maria Cândida Sampaio 
Meire Ferreira 
Miguel Manoel Do Nascimento 
Patrícia Maia Brandão Pereira 
Renata Guimarães Do Nascimento 
Oliveira 
Rodrigo De Souza Araujo 
Saymon Menezes De Souza 
Tatyane Batista Freitas 
Virgínia Lúcia Da Fonseca Menezes 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2. DIRETRIZES SANITÁRIAS ..................................................................................... 7
3. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ................................................................................. 11
4. DIRETRIZES DE GESTÃO DE PESSOAS .............................................................. 42
5. DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS ......................................................................... 47
6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 49 
 
 
 
 Este documento é uma reunião de guias de orientação para as escolas da Rede Estadual 
sobre questões relevantes na retomada das atividades presenciais. 
 Foram elaborados por Frentes de Trabalho compostas por Superintendências-
Departamentos-Coordenações-Núcleos-Assessorias da Secretaria e Diretorias de Educação da 
Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura de Sergipe (Seduc/SE). 
 O objetivo dos guias é explicar o passo a passo das medidas recomendadas nas 
Diretrizes para as Atividades Presenciais, também produzidas pelas Frentes de Trabalho da 
Seduc, as quais deverão orientar o planejamento na retomada das atividades e as ações 
adotadas no dia a dia das escolas, nas seguintes áreas: 
 
 
 A Seduc compreende a importância de disponibilizar às comunidades escolares o 
planejamento construído por esta Secretaria ao longo dos últimos meses, no intuito de deixá-
las informadas, preparadas e seguras para vivenciar a retomada das atividades presenciais 
num momento complexo e desafiador. 
 
 
 
 
 
 
 De acordo com as informações atuais disponíveis, a transmissão do vírus, de pessoa 
para pessoa, ocorre por meio de gotículas respiratórias, que são expelidas durante a fala, 
tosse ou espirro e por contato com as superfícies contaminadas por essas gotículas. 
Qualquer pessoa que tenha contato próximo (menos de 1,5 metro) com uma pessoa 
infectada pelo coronavírus – estando ou não com sintomas – ou com superfícies 
contaminadas pelas gotículas dessa pessoa, está em risco de ser também infectada. Portanto, 
é necessário que todos os cuidados preventivos de distanciamento social, etiqueta 
respiratória e de higienização sejam rigorosamente observados e incorporados à rotina das 
escolas, com medidas de alcance individual, ambiental e comunitário. 
 A partir deste GUIA, cada instituição educacional deverá constituir COMITÊ 
responsável por elaborar, implementar e acompanhar as medidas de prevenção e controle, 
por meio de plano específico, observando as recomendações gerais deste GUIA, bem como as 
especificidades locais de contaminação pelo coronavírus. 
 O COMITÊ deverá ser constituído por representantes da comunidade escolar e local, 
sendo: um representante da direção, dos servidores, de pais e de estudantes (maior de 14 
anos). 
 O PLANEJAMENTO DE RETOMADA levará em consideração estratégias adequadas a 
cada realidade, observando as condições necessárias para evitar contaminação pelo 
coronavírus, em específico: 
1. Aquisição dos materiais e insumos necessários ao cumprimento das medidas sanitárias 
recomendadas, incluindo os diferentes níveis, modalidades e/ou programas da SEDUC 
(Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA, Educação Profissional e PREUNI); 
2. Cumprimento das medidas de higienização e desinfecção dos ambientes escolares e 
transporte escolar; 
3. Parceria com a SES, SEIAS e órgãos municipais (Secretaria de Saúde e Assistência Social: 
CAPS, CRAS, CREAS), Conselho Tutelar e outros que promovam acolhimento 
socioemocional aos estudantes e servidores. 
 
• Marcar pontos de distanciamento de 1,5 metro no acesso à instituição e na área 
destinada à verificação da temperatura; 
• Respeitar o fluxo de um por vez, na entrada e saída; 
• Disponibilizar funcionários da escola na entrada, para aferir a temperatura corporal dos 
estudantes com termômetro digital e fazer a desinfecção das mochilas, bolsas, calçados 
etc., borrifando álcool líquido a 70%; 
• Organizar os horários de entrada e saída dos professores, profissionais da educação e 
estudantes; 
• Proibir a entrada de pessoas nas dependências da escola que não estejam usando 
máscara facial; 
• Colocar na entrada da escola recipiente com álcool líquido ou em gel a 70% para todos 
que forem entrar na escola higienizar as mãos; 
• Proibir a entrada e/ou permanência de pessoas sintomáticas para covid-19 no espaço 
escolar, direcionando-as para atendimento médico (Unidade de Saúde de Referência); 
 
 
• Restringir o acesso de pessoas que não integram a comunidade escolar (fornecedores, 
voluntários, pais/responsáveis) nas dependências internas da escola; 
• Priorizar o atendimento ao públicopor meio não presencial (telefone, site e 
aplicativos); 
• Afixar cartaz na frente da escola informando que o atendimento presencial estará 
suspenso. Ressaltar que o atendimento será via telefone, destacando o número e 
horários de atendimento; 
 
• A escola deverá expor em todas as suas dependências cartaz informando o que será 
permitido ou não permitido, em consonância com os protocolos sanitários; 
• Diariamente fazer a limpeza e desinfecção recomendadas no protocolo sanitário; 
• Exigir o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamento de 
Proteção Coletiva (EPCs) aos profissionais da educação durante todo o tempo que 
permanecerem na escola; 
• Não manter nas áreas comuns objetos que não possam ser limpos, lavados ou 
desinfetados; 
• Não abrir a bibliotecas-salas de leitura; 
• As portas e janelas de todas as dependências da escola deverão permanecer abertas. O 
uso do ar-condicionado e ventilador não é recomendado; 
• Armazenar álcool e substâncias sanitizantes em locais arejados e de acesso restrito a 
funcionários da escola; 
 
• As reuniões presenciais só devem ocorrer quando estritamente necessário, assegurado 
o distanciamento mínimo de 1,5m entre os presentes. 
• Os intervalos/recreio deverão seguir as recomendações sanitárias de distanciamento 
social, uso de máscaras e higienização das mãos e materiais, porventura utilizados. 
• A abertura das bibliotecas/salas de leitura está condicionada à capacidade de 
distanciamento mínimo de 1,5m, entre os presentes, bem como à ventilação adequada. 
 
Nos cuidados relacionados à alimentação escolar, é essencial que as escolas sigam o 
documento de orientações para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar 
(PNAE) durante a pandemia da Covid-19, desenvolvido pelo Fundo Nacional do 
Desenvolvimento da Educação (FNDE) e disponível em www.fnde.gov.br. 
• Um funcionário de apoio da escola deverá fazer a limpeza dos alimentos antes do 
armazenamento com substância sanitizante ou álcool 70%; 
• Funcionários da escola que manipularem e distribuírem alimentação escolar deverão 
utilizar os EPIs e EPCs; 
 
 
• O refeitório deverá funcionar cumprindo todas as normas sanitárias determinadas: 
distanciamento de 1,5 metro (marcar com um “x” onde cada pessoa deve ficar), 
higienização e desinfecção de todos os equipamentos e utensílios; 
• Não utilizar a modalidade de autosserviço. 
 
As ações de monitoramento são indispensáveis à retomada das atividades escolares, 
deverão ser realizadas, diariamente, pela escola a partir das informações da Secretaria de 
Saúde do Estado e dos municípios, sob forma de boletins e notas técnicas, bem como de 
informações prestadas pelos estudantes sobre sua condição de saúde. Acompanhar as faltas 
dos estudantes e dos profissionais que podem estar vinculadas ao adoecimento é fundamental 
para o controle da taxa de contaminação e essencial para a continuidade das atividades 
presenciais. 
 
 
 
 
 
No dia 17 de agosto as escolas da rede estadual de ensino retomarão as atividades 
referentes ao 2º semestre letivo de 2021, atendendo ao decreto 40.926, de 1º de julho de 2021, 
que homologa a resolução nº 24, de 1º julho de 2021, do Comitê Técnico Científico e de 
Atividades Especiais – CTCAE. É um momento de muita expectativa, fruto de um trabalho 
amplo de enfrentamento à Covid-19, convictos da importância das aulas presenciais para os 
nossos estudantes e de que a qualidade do ensino e a segurança das pessoas neste momento, 
somente serão possíveis se houver compreensão, cooperação e espírito de solidariedade. 
 Todo o Planejamento Pedagógico para o retorno presencial das aulas visa ao 
cumprimento do disposto na Constituição Brasileira, artigo 227 sobre o dever da família, da 
sociedade e do Estado em assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta 
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, 
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa 
bandeira é de todos: lugar de criança é na escola. 
 Mais qualificada pelas novas aprendizagens oriundas do tempo de suspensão das aulas 
presenciais, a escola vem aprimorando o trabalho com tecnologias modernas, aulas remotas, 
estratégias híbridas de ensino e novos modelos de avaliação das aprendizagens. Avançamos 
muito nesses critérios e reconhecemos a dedicação e compromisso das comunidades 
escolares na manutenção da chama da educação acesa. 
 Os professores de Sergipe já mostraram todo o seu potencial quando se trata de inovar, 
acreditar e fazer. Isso ficou evidente nas experiências de retorno dos 3º anos e etapas 
conclusivas do Ensino Médio em 2020, gerando significativo número de aprovações no ENEM; 
e também com retorno dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental em algumas escolas, desde 
abril de 2021. 
 O Governo do Estado de Sergipe, por meio da SEDUC/SE, tem planejado 
cuidadosamente o retorno das aulas presenciais, oferecendo as condições necessárias para 
atuação dos professores. Através da Lei nº 8.847, de 1º de junho de 2021, foi criado o 
Programa Governamental Educação Mais Conectada, fomentando a aquisição de 
equipamentos de informática e/ou dispositivos móveis e contratação de plano de internet, 
todo esse suporte para efetivação do desenvolvimento das aprendizagens dos nossos 
estudantes. 
 Nesse contexto, a SEDUC apresenta a atualização do Guia de Diretrizes Pedagógicas, o 
qual foi construído e amplamente divulgado com as Comunidades Escolares em outubro de 
2020. A atualização do Guia fez-se necessária para atender aos termos dos Protocolos desse 
novo momento de Retomada Presencial, tendo como base a experiência adquirida e as novas 
possibilidades tecnológicas para assegurar o Ensino Híbrido com o apoio dos Programas 
Governamentais Educação + Conectada e o Estude Em Casa. 
 Esse Guia de Retomada é fruto das discussões de seis Grupos de Trabalho, constituídos 
para atendimento a esta demanda, compostos por Departamentos, Superintendência 
Executiva e de Esporte, Coordenadorias e Núcleos que integram a SEDUC, além dos 
representantes das Diretorias de Educação e da União Nacional de Dirigentes Municipais – 
UNDIME, que apresentam objetivos específicos, ações e entregas consolidadas nestas 
Orientações que passamos a discorrer. 
 Vamos juntos construir esse momento singular, com serenidade, perseverança e a 
coragem de sempre. 
 
 
 Para a retomada, nosso LEMA é: 
 Este documento vem apontar direções com o objetivo de nortear as unidades de ensino 
acerca do retorno das atividades presenciais, garantindo a autonomia das unidades escolares 
para o planejamento, organização e execução do efetivo trabalho escolar, presencial e não 
presencial, em consonância com este Guia Norteador A Frente Pedagógica está firmada em 5 
(cinco) fundamentos que fazem a diferença na consolidação deste documento e farão a 
diferença para o retorno das atividades presenciais nas Unidades Escolares. São eles:
 
 
 
 
 
 
 
 Visa a adoção de um procedimento uniforme de controle do Abandono Escolar nas 
Escolas Públicas de todo o Estado de Sergipe. O procedimento da FICAI prevê uma repartição 
de atribuições entre a Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e SEDUC, cada um 
intervindo de forma sucessiva e articulada, combinando esforços com vistas ao mesmo 
objetivo, que é a permanência ou o retorno do aluno à Escola. 
 O Censo Educacional do Ministério Público – CEMP/SEDUC, através da Coordenação 
Executiva do CEMP, promove: 
• Acompanhamento da aplicação e dos resultados da FICAI; 
• Articulação entre o Ministério Público e a SEDUC; 
• Realização de palestras e seminários sobre a FICAI nas Diretorias Regionais e Diretoria 
de Educação de Aracaju; 
• Orientar as Escolas quanto ao uso do instrumental de acompanhamento e o envio em 
tempo hábil dos resultados da FICAI.Constatada a infrequência reiterada do aluno no período de uma semana o professor 
da turma ou disciplina deverá comunicar o fato no mesmo tempo limite, preenchendo em três 
vias a ficha FICAI para a direção ou equipe diretiva tome as providências cabíveis, registrando 
em ata os encaminhamentos a serem seguidos. 
 Os atores e suas atribuições: 
ESCOLA: 
• Controle e resgate do aluno infrequente com a aplicação da FICAI. 
PROFESSOR: 
• Registrar regularmente em seu diário a frequência; 
• Diagnosticar os infrequentes; 
• Comunicar à direção da escola. 
CONSELHO TUTELAR: 
• Localizar o aluno aplicar medidas para o retorno do aluno à escola. 
MINISTÉRIO PÚBLICO: 
• Se for ocaso, promoverá a responsabilidade dos pais ou responsáveis perante a Vara da 
Infância e da Juventude. 
 
 A estratégia Busca Ativa Escolar exige articulação intersetorial. Ela compreende desde 
a identificação de crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono e o 
levantamento das causas que os levaram a essa situação, até a tomada das providências 
necessárias para o seu atendimento pelos serviços da rede de proteção e sua (re)matrícula e 
permanência na escola. Tal como descrito no próprio PNE, a estratégia deve ser promovida 
“em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, 
adolescência e juventude” (estratégia 2.5), cada um com um papel a ser cumprido nesse 
 
 
processo intersetorial, para que se atinja o objetivo de garantir a universalização da educação 
às crianças e adolescentes. 
 Com a participação ativa da escola na estratégia o município e o estado conseguem 
contar com uma equipe Intersetorial para apoiá-los na prevenção ou mitigação do abandono 
e da exclusão escolares. O estabelecimento de ensino, não atua mais sozinho, mas sim como 
integrante ativo da rede de proteção. Dessa forma, a estratégia Busca Ativa Escolar, uma 
parceria com o UNICEF, tem como objetivo identificar crianças e jovens que estão fora da 
escola, ou em risco de abandono escolar, e desenvolver ações que contribuam para a sua 
permanência na escola. 
 Os professores cadastrados na função de Agente Comunitário criam o alerta na 
Plataforma Busca Ativa Escolar a partir da terceira semana que o(a) estudante não mantém 
nenhum vínculo com a escola. Já a equipe diretiva cadastrada como Técnico Verificador faz o 
contato com as famílias, de forma remota e/ou com o apoio de outras Secretarias e veículos 
de comunicação e etc. A equipe intersetorial faz os encaminhamentos necessários para 
prevenir o abandono escolar, direcionando a (re)matricula à Diretoria de Educação e caso seja 
identificado a necessidade, encaminha o caso para atendimento nos demais serviços públicos, 
garantido, dessa maneira ao estudante, seus direitos integrais. As escolas e as Diretorias de 
Educação monitoram a participação dos (as) estudantes nas atividades para evitar novo 
abandono, garantir sua vinculação e o direito de aprender. 
 
 
 
 Para prevenir e diminuir o índice de abandono e evasão escolar percebemos a 
necessidade de se empregar maiores esforços para diminuir o número de estudantes que 
abandonam e evadem. Sendo assim, é papel da comunidade escolar desenvolver ações que 
levem ao enfrentamento deste problema. 
 Sugestões de ações de prevenção ao abandono e a evasão escolar como ações de 
cidadania e responsabilidade social: 
• Diagnosticar os alunos que abandonaram a escola no ano letivo de 2020; 
• Entrar em contato com as famílias para que esses estudantes iniciem os estudos no ano 
letivo de 2021; 
• Efetivar a busca ativa realizada de diferentes formas: telefonemas, bilhetes, recado 
oral, mensagens através do WhatsApp e visita domiciliar; 
• Sensibilizar as famílias, a comunidade escolar e a rede de proteção social, nos assuntos 
pertinentes ao tema evasão e abandono escolar, para o fortalecimento das ações; 
• Criar momentos e espaços de reflexões com alunos, pais ou responsáveis bem, como, 
ações com atividades que visam desenvolver a conscientização sobre a importância da 
educação em sua vida e para seu futuro, enfatizando a responsabilidade dos pais na 
educação e na formação dos filhos; 
• Controlar a frequência escolar diária (diário eletrônico), tendo professores e equipes 
pedagógicas como responsáveis; 
• Acolhimento aos estudantes; 
• Avaliar, a cada bimestre, se o estudante está em vias de abandonar a escola ou com 
dificuldade em alguma disciplina especifica; 
• Visitas animadas: visitas domiciliares com cunho motivacional para que o aluno volte 
a frequentar a escola; 
• Monitoramento constante: alunos divididos em grupos são responsáveis pelo 
acompanhamento sistemático, no contra turno, de alunos faltosos; 
• Células motivadoras: se houver necessidade, os grupos de monitoramento fazem as 
visitas animadas; 
• Sinalização da frequência escolar: a escola fixa nas salas de aula a frequência dos alunos 
com sinalização verde, amarelo e vermelho, desse modo, os alunos acompanham o 
índice de comparecimento e “ ficam alerta”; 
• Gincana escolar: Cada turma é uma equipe competidora, uma das tarefas é a frequência. 
A cada bimestre, a equipe com maior índice de frequência é vencedora e a direção 
premia os alunos. 
 
 
 
 
 A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – SEDUC/SE pontuou no 
Art. 7º, § 2º da Portaria nº 2707/2021/GS/SEDUC que, no retorno às atividades presenciais, 
todas as Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual deverão realizar avaliação diagnóstica 
para verificação da aprendizagem de todos os estudantes. 
 As avaliações diagnósticas devem ser utilizadas sempre como ponto de partida de 
qualquer processo de ensino-aprendizagem, no sentido de diagnosticar as aprendizagens e os 
pré-requisitos necessários para garantir a sequência formativa dos estudantes e para orientar 
os professores na elaboração de seus planejamentos. 
 Para os anos iniciais do Ensino Fundamental (1º e 2º anos), são aplicadas avaliações 
diagnósticas de Língua Portuguesa e de Matemática, disponibilizadas no formato impresso. Já 
dos 3º aos 9º anos do Ensino Fundamental são aplicadas provas online, através da Plataforma 
Aprova Brasil, da editora Moderna. As respostas das avaliações realizadas pelos estudantes 
do Ensino Fundamental devem ser lançadas na Plataforma e os resultados gerados em 
relatórios e gráficos são tratados pelo SEGSAE - Serviço de Gestão do Sistema de Avalição 
Educacional - para devolutivas pedagógicas. 
 Para a realização da avaliação diagnóstica do Ensino Médio (Convencional, Integrado 
à Educação Profissional e EJAEM), a Rede Estadual de Ensino de Sergipe utilizou a 
Plataforma de Apoio à Aprendizagem, elaborada pelo Centro de Políticas Públicas e 
Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), tendo 
como base os mapas de foco e os marcos de aprendizagem, à luz da Base Nacional 
Comum Curricular - BNCC. Para a coleta e tratamento dos dados, utilizou-se a 
ferramenta do formulário Google Forms. As respostas selecionadas geraram erros e 
acertos com comentários pedagógicos por estudante e planilhas por Diretoria de 
Educação e por série avaliada com o monitoramento de todos os alunos que realizaram 
a avaliação diagnóstica. Seus resultados foram tratados pelo SEGSAE para devolutivas 
pedagógicas, estando disponíveis para acesso da escola por meio da plataforma Foco 
Escola http://focoescola.com.br/ 
 Para a Avaliação Diagnóstica do Ensino Médio em Tempo Integral, realizada em 
parceria com o Instituto Sonho Grande, foram aplicados instrumentos avaliativos nas 
áreas de Língua Portuguesa e Matemática para todas as séries, e nas áreas de Ciências 
Humanas e Ciências da Natureza em projeto piloto para a 1ª série e 3ª série do Ensino 
Médio em Tempo Integral. Os instrumentos avaliativos foram disponibilizados no 
formato on-line, via Gforms, e na versão impressa para os estudantes que não têm 
acessoà internet. Seus resultados foram tratados pelo NGETI para devolutivas 
pedagógicas. As avaliações tiveram como foco as habilidades do ano/série anteriores e 
buscaram identificar a aprendizagem destas, a fim de subsidiar o planejamento 
pedagógico das unidades escolares. A recuperação da aprendizagem utilizará as 
diversas estratégias e metodologias propostas pelo Programa EMTI: sequências 
didáticas, disciplinas eletivas, práticas experimentais, exercícios dirigidos de 
http://focoescola.com.br/
 
 
Orientação de Estudos, Tutoria e Clubes de Protagonismo, por isso é importante o 
alinhamento dessas ações dentro da escola. 
 
 Os referidos processos avaliativos de caráter diagnóstico ocorreram no primeiro 
semestre de 2021. Os resultados obtidos permitem identificar as habilidades desenvolvidas e 
as não consolidadas pelos estudantes, cabendo aos setores formativos e pedagógicos da 
SEDUC, Diretorias de Educação, escolas e professores traçarem estratégias de intervenção 
(recuperação, reforço ou atividades complementares) para cada ano/série/turma/estudante, 
considerando os conhecimentos adquiridos nesse período, e no replanejamento das ações 
para segundo semestre letivo. 
 
 A Avaliação de Fluência em Leitura é aplicada no 2º ano do Ensino Fundamental e tem 
como objetivo aferir o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem do código 
alfabético da Língua Portuguesa, em sua variante brasileira, aspecto fundamental para a 
alfabetização e o desenvolvimento da compreensão de textos escritos. Seus resultados 
permitem identificar o nível de fluência em que cada aluno se encontra, de modo que sejam 
desenvolvidas ações de introdução, aprofundamento ou consolidação de conteúdos em seu 
processo de alfabetização. 
 O processo avaliativo envolve as Redes Estadual e Municipais de Ensino, Centro de 
Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora 
(Caed/UFJF) e a Associação Bem Comum e está prevista para o período de 30/08/2021 a 
10/09/2021. A Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (CEAVE), através do 
Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (SEGSAE) tem a responsabilidade de 
monitorar o trabalho de cadastramento dos coordenadores regionais e municipais, escolas, 
turmas e estudantes, de acompanhar a aplicação dos instrumentos avaliativos e de repassar 
os dados tratados a serem utilizados com fins pedagógicos pelas Secretarias de Educação e 
Unidades de Ensino. 
 Aos professores dos 1º e 2º anos serão ofertados o curso de desenvolvimento 
profissional que abordará os itinerários formativos sobre Fluência Leitora e conhecimento a 
respeito da avaliação e da utilização de seus resultados. 
 Cabe salientar que nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica 
deve ter como foco a alfabetização, para garantir amplas oportunidades para que os alunos se 
apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras 
habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de 
letramentos. Isso justifica a inserção dos docentes dos 1º anos na formação, embora não 
estejam no processo de aplicação das avaliações. 
 
 O SAEB é um sistema da avaliação externa em larga escala, composto por um conjunto 
de diferentes instrumentos de coleta de dados cognitivos e contextuais que permitem aferir e 
avaliar a qualidade educacional ofertada nas diferentes etapas da Educação Básica. O SAEB 
tem por objetivos: 
 
 
• Produzir indicadores educacionais para o Brasil; 
• Avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação praticada no País em seus 
diversos níveis governamentais; 
• Subsidiar a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas públicas em 
educação baseadas em evidências; 
• Desenvolver competências técnica e científica na área de avaliação educacional, 
ativando o intercâmbio entre instituições de ensino e pesquisa 
 O quadro a seguir traz informações a respeito das etapas avaliadas, testes, matrizes de 
referência, questionários e tipo de aplicação, conforme a Portaria Nº 250 de 5 de julho de 
2021, que estabelece as diretrizes de realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica 
(Saeb) no ano de 2021. 
Fonte: Portaria nº 250/INEP, 5 de julho de 2021 
 A aplicação dos instrumentos avaliativos do Sistema da Avaliação da Educação Básica 
(SAEB), tem previsão para ocorrer no período de 08 de novembro a 10 de dezembro, e 
obedecerá às orientações e os protocolos sanitários que estão sento construídos pelo Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). 
 
 
 O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe – SAESE instituído pela Lei 8.595 
de 07 de novembro de 2019, se constitui num instrumento para o subsídio, formulação e 
monitoramento das políticas educacionais, pautados na qualidade, equidade e na eficiência, 
 
 
bem como, para produzir indicadores de referência e promovendo o incremento de séries 
históricas, objetivando diagnosticar os níveis de aprendizagem dos alunos das Redes Públicas 
Estadual e Municipais de Ensino. 
 O SAESE está previsto para ocorrer no período de 18 a 29 de outubro de 2021. 
 O processo avaliativo está organizado da seguinte forma: 
• Serão aplicados testes de proficiência em Língua Portuguesa a todos os alunos dos 
2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino. 
• Serão aplicados testes de proficiência em Matemática a todos os alunos dos 5º e 9º 
anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. 
• Além da aplicação de testes de proficiência, o SAESE deverá incluir, sempre que 
necessário, questionários contextuais destinados a alunos, professores, diretores, 
com o objetivo de conhecer melhor a realidade de cada unidade de ensino, a partir 
dos fatores diretamente influenciáveis na aprendizagem dos alunos. 
 A aplicação dos instrumentos avaliativos do Sistema da Avaliação da Educação Básica 
de Sergipe (SAESE) obedecerá às orientações e aos protocolos sanitários emitidos pelos 
órgãos competentes que estudam e analisam o contexto da pandemia. 
 
 O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica 
brasileira. A pesquisa é realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em regime de colaboração entre as secretarias estaduais 
e municipais de educação e com a participação obrigatória de todas as escolas públicas e 
privadas de educação básica, mediante coleta descentralizada dos dados de escolas, turmas, 
alunos e profissionais escolares. 
 Para a declaração do Censo Escolar, os técnicos responsáveis pelas escolas das Redes 
de Ensino de Sergipe utilizam o Sistema Educacenso do Inep e devem inserir as informações 
com base nos registros administrativos e acadêmicos de cada escola (ficha de matrícula, diário 
de classe, histórico escolar, sistemas eletrônicos de acompanhamento, regimento escolar, 
projeto político-pedagógico, documentos de modulação de professores e de enturmação, 
dentre outros). Essa exigência é fundamental para a garantia da fidedignidade dos dados 
declarados, sendo esta uma responsabilidade dos gestores escolares. 
 O Censo Escolar é regulamentado por instrumentos normativos, os quais instituem a 
obrigatoriedade, os prazos, os responsáveis e suas atribuições, bem como os procedimentos 
para realização de todo o processo censitário. Para a coleta do Censo Escolar 2021, o Inep 
publicou a Portaria nº 200 de 12 de maio de 2021 no Diário Oficial da União, a qual define o 
cronograma de atividades e estabelece como data base o dia 26 de maio, a última quarta-feira 
do mês, nos termos do art. 1º e art. 2º da Portaria MEC nº 264, de 26 de março de 2007. 
 O processo de coleta das informações é dividido em duas etapas: 
1 - MATRÍCULA INICIAL coleta informações sobre os estabelecimentos de ensino, 
gestores, turmas, alunos eprofissionais escolares em sala de aula e ocorre no período de 
18/06 a 23/08/2021. 
 
 
Ressalte-se a importância da declaração correta das turmas de 2°, 3º, 5º e 9º ano do Ensino 
Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, visto que só participarão das avaliações externas, 
os alunos declarados no Sistema Educacenso até o dia 23 de agosto de 2021. 
Ainda na matrícula Inicial, após o término da coleta, são realizadas duas fases importantes: 
a. A Verificação in loco do Censo Escolar, estabelecida pela Portaria do Inep nº 503, de 
junho de 2018, que norteia a realização das visitas técnicas às instituições 
educacionais, tem como objetivo verificar e avaliar as informações declaradas no 
Educacenso. As visitas ocorrem antes do período oficial de Retificação a fim de 
possibilitar a correção de eventuais inconsistências identificadas nos relatórios. 
b. A Retificação é a etapa que visa atender às dificuldades específicas e solucionar 
quaisquer questões sobre as ferramentas e funcionalidades do Sistema e, quando 
possível, fazer a correção no mesmo momento da visita (de 01 a 30 de outubro de 
2021). 
c. Os dados apurados pelo Censo Escolar nesta etapa servirão de base para a 
determinação dos coeficientes para a distribuição, pelo governo Federal, dos recursos 
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos 
Profissionais da Educação - Fundeb, e dos programas como: Plano Nacional do Livro e 
do Material Didático (PNDL), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), 
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), Programa Dinheiro 
Direto na Escola (PDDE), dentre outros. 
 2 - SITUAÇÃO DO ALUNO coleta os dados escolares dos alunos sobre o movimento 
(transferido, deixou de frequentar e falecido) e rendimento (aprovado e reprovado), ao final 
do ano letivo (de fevereiro a maio de 2022). Os resultados dessa etapa, juntamente com as 
avaliações do SAEB/Inep, são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da 
Educação Básica - IDEB, indicador que norteia o Plano Estadual de Educação e as Políticas 
Públicas Educacionais. 
Link do Sistema Educacenso para declaração das informações: 
http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/#/ 
Fonte: Inep/Censo Escolar/SINES/CEAVE/SEDUC 
 
http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/
 
 
 O retorno as aulas presenciais devem, conforme as peculiaridades e exigências locais, 
garantir e condizer com o calendário escolar do ano letivo de 2021 devidamente 
reorganizado, por conta da afetação pelo estado de calamidade pública, para tanto segue 
nossa orientação: 
1. Respeitar os dias não letivos estabelecidos pelas autoridades competentes, por meio 
de Decretos e/ou Portarias; 
2. Verificar a carga horária da Matriz Curricular aprovada pelo Conselho Estadual de 
Educação, podendo variar no nível de ensino e turno, priorizando a carga horária 
destinada à formação geral básica, exceto para o Ensino Médio em Tempo Integral; 
3. No caso da Educação Profissional e Tecnológica, deverá ser priorizada a realização de 
atividades práticas alinhadas aos componentes da matriz curricular dos cursos 
ofertados; 
4. Observar o tempo (hora-relógio) do módulo-aula especificado na Matriz Curricular 
em vigência no ano letivo de 2021; 
5. Nos casos, excepcionais, em que escola/turma iniciou o ano letivo após 22 de março 
de 2021, será permitido o cumprimento de carga horária de 800 horas relógio 
mínimas anuais, desde que justifiquem à Diretoria de Educação e ao Departamento de 
Inspeção Escolar; priorizando a carga horária destinada à formação geral básica, 
exceto para o Ensino Médio em Tempo Integral; 
6. Manter em dia o registro das atividades docentes, desempenho e frequência dos 
alunos, no Diário Eletrônico; 
7. Observação: no caso dos professores de Salas de Recursos Multifuncionais, o 
planejamento não é inserido no sistema do diário eletrônico, e sim, entregue no 
modelo de Plano de Atendimento Individualizado-PAI, com periodicidade mensal, 
entregue ao coordenador Pedagógico da escola. O registro de aulas e frequência 
ocorre normalmente, no Diário Eletrônico; 
8. Criar para os alunos novatos, pasta individual, com toda documentação entregue, bem 
como recomendamos listar a documentação pendente e cobrar aos pais e/ou 
responsável; 
9. Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem 
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; 
10. Cumprir o calendário escolar 2021 aprovado pelo DIES; 
11. Manter organizado e funcional o arquivo escolar ativo e o inativo; 
12. Ficar atento a vigência dos Atos Legais da Unidade de ensino; 
13. Observar o Currículo Priorizado sugerido para a Rede Estadual; 
14. Ficar atentos às especificidades de níveis e etapas de ensino para prover o 
acolhimento enquanto instituição social; 
15. Acompanhar as ações pedagógicas; 
16. Intensificar as ações pedagógicas de resgate aos estudantes que estiveram ausentes 
das AENP; 
 
 
17. Considerações para o Atendimento Educacional Especializado ofertado em Salas de 
Recursos Multifuncionais: 
a. Realizar a higienização dos materiais pedagógicos entre os atendimentos. 
(AEE). 
b. Evitar, se possível, o atendimento coletivo. 
c. Manter a Folha de Avaliação Sistêmica atualizada. 
 Com apoio e direcionamento da SEDUC e Diretorias Regionais de Educação, as 
instituições escolares, ficam responsáveis pela comunicação e ampla divulgação dos 
calendários, protocolo e esquemas de reabertura das atividades presenciais, o modo de 
operacionalização das atividades não presenciais, e a forma do alcance dos resultados 
almejados e definidos, tendo em conta suas peculiaridades. 
 
 A SEDUC teve a preocupação de deixar transparente no art. 7º da Portaria nº 
2235/2020/GS/SEDUC que as ações devem primar pelo acompanhamento do desempenho 
dos estudantes, de forma processual pelo professor, devendo ser considerados os aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos e as condições de apoio que o estudante teve para execução 
das atividades. 
 Também estabeleceu que o Acompanhamento terá caráter formativo e não deverá 
definir aprovação ou reprovação do estudante. Além disso, àqueles que comprovadamente 
não tiverem participado das AENP, por razões socioeconômicas, dificuldades geográficas e 
outros impedimentos devidamente justificados, a Unidade de Ensino deverá, no retorno às 
aulas presenciais, proporcionar as oportunidades equivalentes de aprendizagem àquelas 
oferecidas aos demais estudantes, primando pela oferta de atividades para intensificação e 
reforço da aprendizagem. 
 Para elaboração do Planejamento Semanal, além dos dados constantes no diário 
eletrônico, os professores deverão sistematizar as atividades pedagógicas, utilizando o 
material consolidado do Programa Estude Em Casa, de forma a ampliar os tempos e espaços 
escolares para além da sala de aula, garantindo o acesso e a efetivação da aprendizagem. Essa 
ação coaduna com as propostas pactuadas nos formulários pedagógicos, através da Lei nº 
8.847 de 1º de junho de 2021 que, com o uso de tecnologias, deverão contribuir para a redução 
da evasão, abandono e repetência, objetivando alcançar os indicadores e metas da escola. 
 O público da Educação especial deve ter as suas especificidades pedagógicas 
consideradas e respeitadas durante o processo pedagógico, que deverá observar suas 
singularidades, seu planejamento de ensino individualizado (PEI) e seu Plano de Atendimento 
Individualizado (PAI), inclusive o registro da frequência no diário eletrônico. 
 No Brasil, a proposição de marcos de aprendizagem e o replanejamento curricular das 
redes e escolas devem estar alinhados com as propostas curriculares articuladas às 
 
 
competências e objetivos de aprendizagem estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular 
– BNCC, para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, 2017. Nesse contexto, segundoo 
Parecer nº 005/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE: “É possível reordenar a 
trajetória escolar reunindo em ‘continuum’ o que deveria ter sido cumprido no ano letivo de 
2020 com o ano subsequente. Ao longo do que restar do ano letivo presencial de 2020 e do 
ano letivo seguinte, pode-se reordenar a programação curricular, aumentando, por exemplo, 
os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021, para cumprir, de modo continuo, os 
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior”. Seria uma 
espécie de “ciclo emergencial”, ao abrigo do art. 23, “caput”, da Lei no. 9.394, de 1996. 
 De acordo com o Parecer 11/2020 do CNE, que trata do processo de flexibilização 
curricular e acadêmica, a revisão do currículo proposto e seleção dos objetivos de 
aprendizagem essenciais previstos para o calendário escolar de 2020/2021 deverão ter foco 
nas competências leitora e escritora, raciocínio lógico matemático, comunicação e solução de 
problemas, inclusive planejar para período integral ou carga horária maior para o ano escolar 
2020-2021 e planejamento curricular para cumprir objetivos de aprendizagem não oferecidos 
em 2020. 
 O item 4 das Diretrizes para protocolo de retorno às aulas presenciais/Conselho 
Nacional de Secretários de Educação – CONSED contempla a definição prévia da revisão 
curricular e das estratégias de ensino híbrido, visando ao alcance dos objetivos de 
aprendizagem e desenvolvimento, o cumprimento da carga horária mínima anual e 
aquisição/adequação dos meios educacionais necessários. 
 
 IMPORTÂNCIA DA PRIORIZAÇÃO 
 Subsidiar o Planejamento Pedagógico a partir de Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento e Habilidades Essenciais, considerando os elementos a seguir: o contexto e 
as necessidades dos estudantes; o tempo em que a aprendizagem acontece; os recursos 
disponíveis para a aprendizagem e a finalidade da aprendizagem a partir do contexto atual. 
 CRITÉRIOS ORIENTADORES PARA A PRIORIZAÇÃO 
 Progressão ano a ano - Habilidades essenciais para o ano seguinte e Abordagem 
interdisciplinar - Transversais na abordagem pedagógica. 
 METODOLOGIA DA PRIORIZAÇÃO DE SERGIPE 
 Encontros Formativos com os redatores do currículo e técnicos da SEDUC, debate sobre 
conceitos para dirimir dúvidas; definição dos critérios de priorização, alinhamento dos pontos 
comuns e específicos na utilização da ferramenta do Instituto Reúna (EF), construção da 
versão inicial do documento de priorização, escuta dos professores e construção da versão 
final. 
 
 
 
 
 ESTRUTURA DO DOCUMENTO PRIORIZADO 
 Educação Infantil: Campos de Experiência, Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento e Código Alfanumérico (Currículo de Sergipe/2018); 
 Ensino Fundamental: Unidade Temática/Eixos/Práticas de Linguagem, Objeto de 
Conhecimento, Código Alfanumérico e Habilidade (Currículo de Sergipe/2018) 
 Ensino Médio: Competências por Áreas do Conhecimento, Habilidades, Objetos de 
Conhecimento/Conteúdos (Referencial Curricular/2013). 
 Segundo o Parecer 11/2020/CNE/CP, em seu item 8, para o atendimento aos 
estudantes da Educação Especial deve ser realizado o planejamento individualizado com 
metas voltadas para suprir suas necessidades formativas, reintegração na rotina acadêmica e 
atividades do atendimento educacional especializado, e que possa oferecer ao estudante 
condições de equidade, qualidade e acessibilidade no processo de ensino e aprendizagem. “Os 
professores do atendimento educacional especializado, bem como as equipes pedagógicas de 
cada unidade escolar, devem trabalhar articuladamente para que os estudantes da Educação 
Especial possam evitar prejuízos ou reparar as perdas relacionadas com as aprendizagens 
ocorridas durante o longo período da covid-19”. 
 
 As necessidades de revisão, reforço e formação continuada serão vistas por meio da 
avaliação processual e contínua do professor e da Avaliação Diagnóstica da Rede. O 
Planejamento deverá ser revisado e readequado, considerando os resultados das avaliações 
diagnósticas já realizadas pela própria escola e pela Rede, o que facilitará a execução do 
planejamento com ponto de partida claro, estabelecendo uma trajetória coerente, que 
considere os conhecimentos trazidos pelos estudantes, podendo avançar nas aprendizagens. 
 No período de um mês, a Escola deverá identificar os estudantes que não conseguiram 
realizar as Atividades Escolares Não Presenciais e dedicar especial atenção àqueles que 
demonstrem dificuldades em seu desempenho, conforme acompanhamento dos professores. 
 Nesse sentido, é imprescindível que todas as Escolas reorganizem suas rotinas, 
respeitando os calendários aprovados previamente, dedicando tempo para (re)planejamento 
das suas ações pedagógicas, antes da retomada das atividades Escolares Presenciais. 
 Considerando as demandas que o fazer pedagógico apresenta no dia a dia, é necessária 
atualização constante no uso de novas metodologias, motivo pelo qual a Formação Continuada 
integra as estratégias desta retomada. Nesse sentido, as escolas deverão se empenhar no 
engajamento dos professores para participação nas formações disponibilizadas. 
 
 ESTRATÉGIA 1 
 Fortalecer a INTENSIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM, conforme previsto na Portaria 
Nº7046/2018/GS/SEED, para os estudantes que apresentem necessidade de atendimento 
diferenciado, quando constatado pelos professores no acompanhamento do desempenho, 
 
 
realizada a partir da Priorização Curricular, em especial, para os estudantes que não tiveram 
acesso às AENP por meios físicos ou digitais. 
 ESTRATÉGIA 2 
 Realizar ações formativas com foco na qualificação profissional dos gestores e 
professores, para apoiá-los no retorno presencial. Ex: uso de Ferramentas Tecnológicas nas 
práticas pedagógicas, uso pedagógico dos resultados das avaliações, planejamento 
considerando o Currículo Priorizado, entre outras. 
 
 ESTRATÉGIA 3 
 Redirecionar as atividades pedagógicas no primeiro mês, visando a adoção de ações 
interventivas da aprendizagem para os estudantes que não participaram das AENP, bem 
como mantendo os estudos para os demais estudantes. 
 
 ESTRATÉGIA 4 
 Reorganizar uma rotina diária diferenciada com aulas de recuperação da 
aprendizagem para todos os estudantes que tenham necessidades de consolidação das 
aprendizagens diagnosticadas. 
 
 ESTRATÉGIA 5 
 Realizar reuniões do Conselho de Classe, com o objetivo de acompanhar e 
compartilhar avanços e dificuldades observadas no processo de ensino e aprendizagem do 
estudante, bem como as condições em que a aprendizagem se realiza na instituição de 
ensino no decorrer de cada bimestre e ao final do ano letivo, na perspectiva da Portaria Nº 
7046/2018/GS/SEED. 
 
 O Reforço da Aprendizagem oferecido pela SEDUC/SE consiste em ações que 
possibilitem o atendimento aos estudantes, por meio de aulas extras, ou seja, que vão além da 
carga horária da Matriz Curricular, com foco nas habilidades essenciais de Língua Portuguesa 
e Matemática, prioritariamente. 
 O Reforço será ofertado preferencialmente de forma presencial, concomitante às 
atividades regulares, sendo prioritário para os estudantes que tiveram dificuldade de acesso 
aos estudos nas atividades remotas, objetivando promover a superação das dificuldades de 
aprendizagem dos estudantes. 
 As ações do Reforço da Aprendizagem estarão articuladas ao planejamento da escola, 
bem como de apoio ao professor regente, sempre espelhado pelo Currículo Priorizado, de 
forma a viabilizar, aos estudantes, o acesso ao conhecimento, apropriação de habilidades, 
desenvolvimento de competências e prosseguimento na trajetória escolar com sucesso. 
 
 
 As Orientações para o Reforço da Aprendizagem podem ser acessadas por meio do link: 
https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba-
b621-c0541569827a 
 
 Para otimizar o tempo e a organização dos estudosno período em que os estudantes 
estarão em casa, os professores poderão disponibilizar roteiro de estudos contendo 
conteúdos, exercícios e critérios de avaliação. 
 O professor deverá, preferencialmente, utilizar o livro didático como principal 
ferramenta de apoio para estudos domiciliares, além de indicar, no roteiro de estudos, 
material estruturado do Programa Estude em Casa (constituido pelo Portal, aulas na TV 
Estude em Casa e Aperipê, podcast em rádio e Aplicativo Estude em Casa) além do canal 
Youtube Educação Sergipe, para balisar o planejamento e efetivação das práticas pedagógicas. 
Sugestão: Acompanhar a programação diária da TV. 
 
 A suspensão das aulas presenciais convocou gestores e professores a repensarem 
modelos e estratégias de ensino-aprendizagem e colocou os estudantes para desempenhar 
papéis mais protagonistas na construção do seu conhecimento. Porém, é inegável que o 
processo de reinvenção e ressignificação do nosso cotidiano profissional, além do pessoal, 
socioemocional, econômico e cultural, proporcionaram aprendizados e impuseram um novo 
modo de vida em sociedade. 
 Propomos a realização de um planejamento que segue os passos conforme os 5 (cinco) 
fundamentos apresentados anteriormente. 
 A. Para PLANEJAR A REABERTURA das Unidades Escolares pós-isolamento social será 
preciso realizar um MAPEAMENTO DETALHADO para verificar quantos e quais estudantes 
tiveram e têm acesso aos meios tecnológicos e quais não estão conseguindo realizar as 
Atividades Escolares Não Presenciais. 
 A partir do MAPEAMENTO diagnosticaremos as diferentes realidades da rede, que 
contemplam desde estudantes com pleno acesso aos recursos tecnológicos a estudantes com 
impossibilidade de acesso e quais não estão realizando as Atividades Escolares Não 
Presenciais, definindo dessa forma os PERFIS DE ACESSO DOS ESTUDANTES, conforme os 
grupos: 
 GRUPO 1 
Com acesso à internet por meio de interação síncrona; 
 GRUPO 2 
Com acesso à internet por meio de interação assíncrona; 
https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba-b621-c0541569827a
https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba-b621-c0541569827a
 
 
 GRUPO 3 
Com acesso à internet por meio de interação apenas por aplicativos de comunicação 
instantânea; 
 GRUPO 4 
Sem acesso à internet, mas acompanham por meio de atividades impressas; 
 GRUPO 5 
Não está realizando as AENP, nem por meio digital e/ou físico. 
(ALTO RISCO DE ABANDONO (Prioritários) – Busca Ativa Escolar) 
 
1. Transmissão de aulas via Google Meet, previamente agendadas de acordo com horário 
definido pela escola (observar quantitativo de estudantes, considerando a metodologia 
a ser utilizada e o limite de participação permitido pela ferramenta); 
2. Realização/disponibilização de Lives e Webinários que tratem de assuntos referentes 
aos conteúdos das disciplinas (aulas transmitidas via redes sociais de forma síncrona); 
3. Uso de plataformas digitais (Programa Estude em Casa, constituido pelo Portal, aulas 
na TV Estude em Casa e Aperipê, podcast em rádio e Aplicativo Estude em Casa); 
4. Transmissão de aulas via TV e Rádio Aperipê e outras emissoras; 
5. Realização de plantão tira-dúvidas (via Google Meet, aplicativos de mensagens 
instantâneas etc.). 
 
1. Gravação de aulas pelos professores da escola. Podem se organizar por área do 
conhecimento, de formas interdisciplinar e transdisciplinar; 
2. Transmissão de aulas, divulgadas e orientadas previamente, via redes sociais. Essas 
aulas deverão ficar hospedadas nessas plataformas, de modo a garantir formas de 
interação assíncronas; 
3. Seleção e utilização de aulas e/ou recursos disponíveis no Portal Estude em Casa; 
4. Utilização de atividades em PDF, com suporte do livro didático, indicando as páginas do 
livro para os alunos estudarem. Podem ser disponibilizadas via aplicativos de 
mensagens instantâneas ou de forma impressa. 
 
1. Disponibilização aos estudantes de aulas gravadas pelos professores; 
2. Disponibilização aos estudantes de cards, podcast e vídeos curtos, assim como 
orientação das atividades a serem realizadas por meio do livro didático; 
 
 
3. Organização de grupos de aplicativos de mensagens instantâneas por níveis de 
aprendizagem; 
4. Disponibilização e recebimento de arquivos em PDF (materiais de estudo, atividades e 
avaliações) por meio de aplicativos de mensagens instantâneas (grupo ou lista de 
transmissão); 
5. Plantão tira-dúvidas por meio de aplicativos de mensagens instantâneas. 
 
 1. Utilização de atividades impressas, tais como: livro didático, roteiro de estudo 
estruturado elaborado pelas (os) professoras (es) etc.; 
1. Atividades elaboradas pelas/os professoras/es a serem distribuídas por diversos 
meios (agentes de saúde, equipe gestora e docentes etc.); 
3. Utilização de programas de rádio para comunicação e transmissão de aulas. 
 
1. Mapeamento dos estudantes deste grupo por escola, por meio da busca ativa escolar; 
2. Realização, por meio das equipes gestoras da escola, de chamamento utilizando rádios 
locais. 
 
 
 Nosso maior desafio é desenvolver estratégias e práticas pedagógicas inovadoras com 
ampliação dos espaços educacionais e ferramentas, permitindo a integração curricular com a 
aprendizagem e o desenvolvimento pleno do estudante. Portanto, o disposto neste guia deve, 
notadamente, assegurar a igualdade de condições para o acesso e a permanência escolar, 
contando com a participação das comunidades escolares para sua definição. 
 Promovendo o desenvolvimento da equidade e cumprindo o que consta na Portaria nº 
2235/2020 de 27 de maio, Art. 7º, §3º, aos estudantes que comprovadamente não 
participaram das Atividades Escolares Não Presenciais, por razão socioeconômica, 
dificuldades geográficas ou outros impedimentos devidamente justificados, a Unidade de 
Ensino deverá, no retorno às aulas presenciais, proporcionar as oportunidades equivalentes 
de aprendizagem àquelas oferecidas aos demais estudantes. 
 Nesse sentido, é importante salientar o disposto no Parecer 11/2020 do Conselho Nacional de 
Educação, em seu item 8: 
(...) os estudantes com deficiência devem ter o direito de retornar às escolas 
no mesmo momento que os demais, já que não existe correlação entre 
deficiência e risco aumentado para o COVID-19. No caso de estudantes que 
conhecidamente pertençam a algum grupo de risco da covid-19, a família 
deverá comunicar a escola. Nestes casos, a família poderá fornecer relatório 
 
 
médico atestando o risco, e o estudante continuará com as atividades escolares 
e atendimento educacional especializado, remotos. 
 A Escola com seus Professores, tendo as condições tecnológicas poderão transmitir as 
aulas em tempo real para os estudantes que estão em casa, por webconferência. 
 Planejar a reorganização dos ambientes de aprendizagem, comportando tecnologias 
disponíveis para o atendimento do disposto nos currículos; 
 Realizar atividades on-line síncronas e assíncronas de acordo com a disponibilidade 
tecnológica; 
 Realizar atividades de avaliação on-line ou por meio de material impresso entregue 
desde o período de suspensão das aulas; e 
 Utilizar mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram etc.). 
 
 Neste retorno de aulas presenciais, a escola pode adotar a educação híbrida como 
modelo de ensino aprendizagem. Educação híbrida é um modelo educacional que permite 
combinar atividades didáticas diferentes, para grupos de estudantes distintos, usando 
espaços e tempos diversificados. Os pesquisadores José Manuel Moran (2019) e José Armando 
Valente (2019) ajudam a compreender e aplicar tal conceito, resumindo-o à ideia de 
"mistura". Traduzido do inglês "Blended learning", é "híbrida" a educação que mescla 
momentos presenciais e virtuais, atividades coletivas e individuais, síncronas e assíncronas, 
com exposição didática e/ouautoestudo. É híbrida a forma de educar baseada em conteúdos 
selecionados, instruções e recursos apresentados em suportes digitais e impressos etc. A 
depender da alternativa escolhida pela escola com a participação dos docentes, o modelo de 
educação híbrida será do tipo flex, misturado, virtual enriquecido ou rodízio. No contexto de 
retomada das aulas presencias um modelo educacional que assegure: o ensino para a 
retomada adotará a metodologia HÍBRIDA, oferecendo a flexibilidade necessária para que o 
aprendizado possa acontecer dentro e fora dos limites físicos da sala de aula. Esse modo de 
ensino combina atividades escolares presenciais com atividades escolares não presenciais. 
 A volta as aulas no formato híbrido, devem ser especialmente planejadas as atividades 
dos professores, presencial e não presencial, em função do retorno parcial e simultâneo 
dos estudantes ao ambiente escolar. 
 Crucial no retorno as atividades presenciais é buscar o fortalecimento da comunicação 
com a família e/ou responsável(is) e mantê-la(os) bem-informada(os) sobre todas 
essas novidades e ajustes. 
 Escolas funcionando com metade dos estudantes ou mais / ou menos (dependendo 
da metragem da sala, seguindo o distanciamento de 1,5m, conforme protocolo do estado de 
SERGIPE) em semanas alternadas. 
 
 
 
 
 
Na rotina diária de transporte dos estudantes, faz-se 
necessário cumprir, rigorosamente o protocolo definido pelos 
órgãos de saúde, por meio das medidas estipuladas pelo guia 
direcionado ao transporte. Inclusive, a definição do número de 
estudantes por veículo, de modo a manter o distanciamento de 
1,5 metro, alternando assentos e marcando os que não serão 
utilizados. 
 
 A escola organizará grupos de estudantes que deverão ter atividades presenciais 
durante uma semana, alternando com outros grupos nas semanas seguintes, 
desenvolvendo atividades remotas quando não estiverem em atividades presenciais, 
conforme a priorização; 
 Alguns grupos de estudantes, considerando os prioritários e os resultados das 
avaliações diagnósticas, deverão ter mais atividades presenciais que outros; 
 Orientações da instituição escolar devem ser dadas diretamente às famílias, a partir 
de intensa interação entre o cuidar e o educar, viabilizada por articulação sistemática 
entre os profissionais da escola e a família ou mediadores familiares, preservando os 
vínculos entre eles; 
 Para escolas que utilizem o transporte escolar, havendo necessidade de fazer Rodízio, 
o mesmo deverá ser preferencialmente semanal. No entanto, a escola que tiver 
condições pedagógicas e sanitárias, poderá adotar o rodízio diário com os 
estudantes/ turmas. Cabe à unidade escolar orientar e observar o seu cumprimento 
 
 
para que os estudantes permaneçam no mesmo grupo de alternância (1 ou 2), até a 
manutenção desse regime; 
• Deverão ser considerados os estudantes que, por conta de comorbidades ou 
características que os incluam em grupos de risco, deverão ter atividades 
predominantemente remotas; 
• A presencialidade do aluno deverá ser facultativa, assumida a responsabilidade dos 
pais/responsáveis por meio de termo assinado; 
• Orientar, quando couber, os estudantes que retornarem às atividades presenciais 
para que obrigatoriamente cumpram, de forma concomitante, as atividades do 
regime de ensino não presencial. 
 
Distribuição Semanal – Mínimo de 4h/a diárias Presenciais com o Professor 
Regente e/ou 1h/a diária com Reforço Presencial e/ou com Atividade em 
Sala (com uso das Ferramentas do Programa Estude em Casa) 
 
IMPORTANTE: Os estagiários lotados devem apoiar o professor regente, sendo facilitador da 
prática docente. 
 Quanto ao atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais-SRM 
 Em conformidade com a autorização prévia dos pais/ responsáveis para o retorno 
presencial do aluno público da Educação Especial, o professor da SRM elaborará o 
 
 
Cronograma Semanal de Atendimento do estudante, identificando, no espaço destinado ao 
aluno, se o atendimento do mesmo acontecerá de forma presencial ou não presencial. 
 É essencial que a organização dos grupos do revezamento das atividades presenciais e 
remotas seja intencional, de forma a facilitar o trabalho pedagógico e a interação do professor 
com os estudantes, potencializando também suas aprendizagens. Recomendamos que as 
informações de acesso dos estudantes às atividades, o nível de vulnerabilidade, a 
aprendizagem e o engajamento nas atividades presenciais e remotas sejam critérios utilizados 
pela escola para organização dos grupos. 
IMPORTANTE: A ocupação da sala de aula deve seguir o Protocolo Sanitário, CONFORME 
METRAGEM da sala e quantitativo de estudantes por turma, RESPEITANDO O 
DISTANCIAMENTO de 1,5m. Voltar com segurança é nossa prioridade, faça da sua Unidade de 
Ensino o espaço mais seguro. 
 Segue modelo de ocupação de uma sala de aula, conforme regras de distanciamento 
dos estudantes para com os professores, dos estudantes para com os estudantes e um pequeno 
distanciamento da parede. 
 
 
 
 
Havendo dúvidas quanto a metragem das salas, procure o setor responsável na DEA, DRE ou 
na SEDUC, o qual estará disponível para te orientar. 
Distanciamento 1,5m 
 
 
 
 
Ações de apoio socioemocional e promoção de saúde mental no retorno às aulas 
presenciais
Com a prorrogação das medidas de distanciamento físico, os estudantes têm permanecido 
em suas casas, por ser a forma mais segura e eficaz de proteção à saúde e à vida. A privação à 
participação nas aulas presenciais, às atividades em grupos com os colegas de sala, aos 
encontros com os amigos para a prática de atividades esportivas, culturais e artísticas, 
consideradas imprescindíveis para o desenvolvimento e bem-estar, findou por impactar a 
saúde mental de crianças, adolescentes e jovens. Isso porque somos seres sociais, o que 
implica a necessidade de socialização e troca de experiências, de afeto, de cuidados que 
extrapolam o ambiente familiar em direção à convivência em comunidade. 
Diante disso, as recomendações pertinentes aos cuidados com a saúde mental, no período 
de preparação do retorno às aulas, requerem que os gestores considerem as experiências de 
toda a comunidade escolar por meio do fortalecimento dos mecanismos de comunicação, 
habilidades e competências socioemocionais. 
Portanto, desenvolver ações de aporte socioemocional é promover a saúde mental, 
preparando as pessoas para: 
 Enfrentar os desafios cotidianos; 
 Buscar resolver os conflitos, interagindo pacificamente; 
 Conseguir lidar com os seus próprios limites e emoções. 
Aos estudantes da Educação Especial o processo de retomada das atividades escolares 
presenciais deve ser acompanhado de forma mais intensa, bem como, as ações de apoio 
socioemocional a este público devem ser realizadas de forma prioritária. 
Neste cenário complexo, apresentamos algumas recomendações que visam apoiar os 
alunos no retorno às aulas presenciais, que devem ser analisadas e adaptadas conforme as 
necessidades e possibilidades de cada contexto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para o desenvolvimento das orientações sugeridas pode ser consultada a pasta 
‘Diálogos socioemocionais’ disponível no portal ‘Estude em Casa’, no site: 
www.seduc.se.gov.br, no qual podem encontrados: 
• Materiais formativos; 
• Textos complementares; 
• Notícias; 
• Vídeos; 
• Relatos de experiências dos vários atores da comunidade escolar; 
• Estudos e pesquisas referentes à temática. 
Por isso, é imprescindível que você gestor/a, professor/a e demais 
profissionais da escola: 
 Desenvolva um olhar atento para identificar estudantes e demais membros da 
comunidade escolar que demonstrem a necessidade de cuidado especializado, e 
encaminhá-los para a Rede de Cuidados do seu município. 
 Fortaleça a relação com os equipamentos da Rede de Cuidados próximos à escola para 
garantir um melhorfluxo de encaminhamento dos estudantes que necessitarem de 
atendimento especializado. 
 Focalize atenção específica aos integrantes da comunidade escolar que já sinalizaram 
a existência de questões emocionais mais profundas anteriormente, ou que 
apresentaram diagnóstico estabelecido. 
 No que se refere ao possível luto enfrentado por eventos como: suicídio de alguém 
próximo, morte de parentes, amigos e colegas de integrantes da comunidade escolar é 
importante compreender que o processo de enlutamento é bastante singular e não tem 
correspondência temporal. 
 Considere que todos os indivíduos apresentam formas diferentes de reagir às perdas. 
Desta maneira, a principal medida a ser tomada é o acolhimento das respostas físicas 
e emocionais que possam ter maior grau de prevalência nesse momento. 
http://www.seduc.se.gov.br/
http://www.seduc.se.gov.br/
 
 
 Retome a rotina gradualmente, baseando-se em expectativas reais e evitando 
processos de “aceleração” do ritmo habitual da escola, pois o período de exceção se 
estendeu por mais tempo que o esperado, o que desperta em todos, emoções 
complexas não habituais, e por este motivo, geradores potenciais de ansiedade. 
 Externalize o reconhecimento do trabalho realizado pelos profissionais da escola, 
ressaltando as experiências positivas. 
 Utilize as diversas linguagens artísticas e as redes sociais para comunicar os aspectos 
e princípios que fortaleçam as habilidades socioemocionais. 
 Implemente rotinas pedagógicas para acolhimento aos estudantes e aos 
pais/responsáveis, em uma perspectiva voltada para o fortalecimento dos vínculos 
emocionais. 
Dessa forma, trazemos algumas sugestões: 
• Realize escuta, sem julgamentos ou desejos de apressar o curso do luto do indivíduo. 
Este é um desenvolvimento bastante pessoal; 
• Permita a livre expressão de sentimentos, sejam eles em menor ou maior escala; 
• Estabeleça trocas, evite comentários que forcem as pessoas a se “animar”, por exemplo; 
• Não compare perdas, próximas ou não; 
• Estabeleça empatia. O momento faz com que a imersão de sentimentos seja gradual e 
progressiva. 
Promova gestos que concorram para uma convivência harmônica, 
respeitosa e acolhedora no ambiente escolar 
 
 Esse momento de retorno das aulas presenciais exige o replanejamento das ações 
escolares com um olhar cuidadoso na reconstrução do espaço de acolhida, aprendizagem e 
bem-estar de todos, que é a escola. Para tanto, além das orientações sanitárias, 
administrativas, de gestão e pedagógicas já mencionadas neste Guia, seguem algumas 
orientações específicas para as escolas EMTI. Ao estabelecer as recomendações de retorno 
presencial foi necessário pensar em estratégias que garantam o efetivo desenvolvimento dos 
Princípios Educativos preconizados pelo Programa e norteiem a organização para o retorno. 
 Conforme determinação governamental e Diretrizes Gerais definidas pela SEDUC, o 
retorno presencial deve acontecer para todas as séries, podendo contemplar 100% dos 
estudantes, respeitando o distanciamento social. 
 Como exemplo, as aulas ocorrerão em formato semipresencial, com semanas alternadas 
entre grupos distintos de estudantes. Entendemos que até 50% dos estudantes podem ser 
 
 
organizados no primeiro grupo, Grupo A, e o segundo grupo, Grupo B, até 50% dos demais 
estudantes. 
GRUPO A GRUPO B 
0 a 50% dos estudantes 
Semana 1 presencial 
0 a 50% dos estudantes 
Semana 2 presencial 
 
*Estudantes cujos os pais não autorizaram o retorno, terão acompanhamento garantido 
conforme distribuição dos grupos. 
 Durante uma semana, um grupo de estudantes “A”, na escola, desenvolve as atividades 
na sala de aula, presencialmente, subsidiado pelos professores, o segundo grupo “B”, em casa, 
acessa as plataformas, assiste às aulas gravadas responde às atividades por área e registra 
dúvidas e apontamentos. Na semana seguinte, esses dois grupos invertem-se. 
 De acordo com o Modelo Pedagógico EMTI, é recomendado que nas primeiras semanas 
de aula presencial, a escola promova momentos de acolhimento socioemocional, 
confraternizações e boas-vindas à toda Comunidade Escolar, favorecendo a construção de um 
lugar de presença pedagógica e pertencimento, onde todos são importantes no papel social 
que desenvolvem. 
 
 Para os estudantes dos Grupos A e B, o retorno presencial será organizado no formato 
semipresencial supracitado, em semanas alternadas, com a seguinte carga horária: 
 
 
 
SEMANA PRESENCIAL SEMANA REMOTA 
5h presenciais 
4h remotas (com atividades síncronas ou 
assíncronas) 
9h remotas (com atividades síncronas ou 
assíncronas) 
 
 Para os estudantes dos Grupo C, não haverá retorno presencial e a carga horária será 
organizada integralmente no formato remoto, todas as semanas, respeitando a carga horária 
de 9h com atividades síncronas ou assíncronas, com atividades digitais ou impressas e 
realização de plantões de dúvidas on-line. 
 No caso de escolas de pequeno porte, com salas ociosas, número reduzido de 
estudantes ou outras particularidades, é facultativo o retorno presencial de até 9h com rodízio 
 
 
ou não, desde que esse planejamento seja previamente alinhado com a Diretoria Regional e 
Conselho de Recomendações Sanitárias, e registrado em ata. 
SEMANA 1 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
1ª A (Grupo A) 
PRESENCIAL 5H 
LINGUAGENS 
MATEMÁTICA + 
PD 
LINGUAGENS + 
PD 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
CIÊNCIAS 
HUMANAS 
1ª A (Grupo B) 
REMOTO 5H 
MATEMÁTICA + 
PD 
LINGUAGENS 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
CIÊNCIAS 
HUMANAS 
LINGUAGENS 
+ PD 
1ª A (Grupo C) 
TOTALMENTE 
REMOTO (COM 
OU SEM ACESSO 
À INTERNET) 4H 
LINGUAGENS 
+ TUTORIA 
MATEMÁTICA + 
PD + TUTORIA 
LINGUAGENS + 
PD + TUTORIA 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA + 
TUTORIA 
CIÊNCIAS 
HUMANAS + 
TUTORIA 
SEMANA 2 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
1ª A (Grupo A) 
REMOTO 5H 
LINGUAGENS + 
PD 
LINGUAGENS 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
HUMANAS 
MATEMÁTICA 
+ PD 
1ª A (Grupo B) 
PRESENCIAL 5H 
LINGUAGENS 
MATEMÁTICA + 
PD 
PD 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
CIÊNCIAS 
HUMANAS 
1ª A (Grupo C) 
TOTALMENTE 
REMOTO (COM 
OU SEM ACESSO 
À INTERNET) 4H 
LINGUAGENS + 
PD + TUTORIA 
LINGUAGENS 
+ TUTORIA 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA + 
TUTORIA 
CIÊNCIAS 
HUMANAS + 
TUTORIA 
MATEMÁTICA 
+ PD + 
TUTORIA 
 
Obs.: PD = Parte Diversificada ou flexível do currículo (Eletivas, Estudo Orientado, Projeto de 
Vida, Práticas Experimentais, entre outras. 
 
 A organização de cada Componente Curricular (Língua Portuguesa, Artes, Educação 
Física...), dentro do horário específico da área do conhecimento, pode ser organizada pelos 
professores conforme planejamento escolar, obedecendo a carga horária diária mínima de 5h 
obrigatoriamente presenciais. Quanto às 4h remotas, fica a critério da Equipe Escolar definir, 
em comum acordo, a necessidade do cumprimento dessa carga horária na escola. 
 Orientamos que os professores dividam-se em grupos de revezamento por semana e 
área do conhecimento (como já é feito no remoto). É recomendado a utilização das 
metodologias que melhor se adequem à cada realidade escolar, com foco num trabalho 
integrado e planejado por área de conhecimento. Desse modo, orientamos que as atividades 
sejam organizadas no formato digital e impresso por blocos de área de conhecimento (quatro 
blocos por semana), de modo que todos os estudantes realizem as atividades dos quatro 
blocos semanalmente. Segue exemplo: 
 
 
 
 
Área de conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias 
Tema gerador: Cultura Indígena 
Componente Nº de aulas Objetos do conhecimento 
Língua Portuguesa 3 aulas 
Palavras de origem indígena e variação linguística, 
interpretação e produção de texto 
Educação Física 1 aula Expressão corporal indígena, rituais e jogos 
Artes 1 aula Pintura corporal, artesanato, cultura indígena, toré 
Inglês 1 aula 
Comparação da cultura indígena norte/sul americana e 
brasileira 
Espanhol 1 aula 
Comparação dacultura indígena norte/sul americana e 
brasileira 
Obs.: é importante que o planejamento seja realizado em conjunto para que todos estejam 
aptos a orientar qualquer atividade relacionada ao tema durante a tutoria dos estudantes, em 
especial os do grupo C.
COMPONENTES Presencial Remoto Total 
BA
SE 
Língua Portuguesa 3 3 6 
Língua Inglesa 1 1 2 
Língua Espanhola 1 0 1 
Arte 1 0 1 
Ed. Física 1 1 2 
Matemática 3 3 6 
Química 1 2 3 
Física 1 2 3 
Biologia 1 2 3 
Geografia 1 1 2 
História 1 1 2 
Sociologia 1 0 1 
Filosofia 1 0 1 
PD
 
Eletivas 2 0 2 
Estudo Orientado 0 4 4 
Práticas Experimentais 2 0 2 
PVA 2 0 2 
 
 
Projeto de Vida 2 0 2 
 Total 25 20 45 
 
 Conforme o exemplo do rodízio semanal apresentado, para os Grupos A e B, a Parte 
Diversificada deve ser distribuída junto com o planejamento por áreas de conhecimento 
presencial e remoto, ficando a critério da escola a organização intencional desses 
componentes. 
 Ainda sobre a Parte Diversificada, orientamos que o Projeto de Vida seja parte 
constituinte da programação presencial, e para além disso, o alinhamento com os professores 
da PD para priorização de outros componentes de natureza prática que se adequem melhor 
ao formato presencial, a exemplo das Práticas Experimentais e algumas Eletivas. 
 Nas primeira e segunda semanas de atividades presenciais, as escolas devem promover 
ações que tenham como objetivo o apoio sociemocional de professores, servidores, alunos e 
famílias. Além das orientações inerentes ao Programa Educa Mais, é recomendado observar 
as diretrizes gerais SEDUC sobre o tema, que devem ser utilizadas como referência para o 
planejamento do Acolhimento. Sugerimos que essa ação seja conduzida pelos Jovens 
Protagonistas, uma vez que já receberam instruções e materiais específicos para o 
Acolhimento, conforme caderno disponível no link: 
https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view 
Para mais sugestões de dinâmicas e rodas de conversa presenciais, acesse o link. 
https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view 
 É recomendado a tutoria individualizada ou em pequenos grupos, conforme 
organização da carga horária dos professores, podendo ser realizada no formato presencial 
ou on-line, preterindo o formato presencial para os estudantes sem acesso à internet. 
 As avaliações deverão contemplar todo o ciclo de aprendizagem, utilizando as variadas 
estratégias de consolidação e recuperação. Orientamos que dos instrumentos avaliativos do 
Programa EMTI, a Avaliação Semanal e o Simulado, sejam realizados de forma presencial para 
os estudantes dos Grupos A e B. Para os do Grupo C, tais avaliações poderão ser realizadas via 
Gforms ou outros instrumentos pedagógicos de autonomia do professor. No entanto, 
sugerimos que, se possível, a escola planeje juntamente com os professores e mediante 
consentimento dos pais e Conselho de Recomendações Sanitárias, um momento para que tais 
discentes compareçam à escola para realizar as avaliações em horário diferenciado, 
observando os protocolos sanitários. 
 Quanto ao acompanhamento dos quatro blocos de atividades semanais planejados por 
área de conhecimento, sugerimos a seguinte gestão: 
 
https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view?usp=drivesdk
https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view
https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view
 
 
SEMANA 1 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
PROFESSORES 
PLANEJAMENTO DE 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
PLANEJAMENTO DE 
CIÊNCIAS HUMANAS 
PLANEJAMENTO DE 
LINGUAGNES 
PLANEJAMENTO 
DE MATEMÁTICA 
Prazo final 
para entrega 
das 
atividades 
por área aos 
estudantes 
do GRUPO A 
ESTUDANTES 
GRUPO A 
AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
SEMANA 2 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
PROFESSORES 
PDCA DE CIÊNCIAS 
DA NATUREZA 
PDCA DE CIÊNCIAS 
HUMANAS 
PDCADE 
LINGUAGNES 
PDCA DE 
MATEMÁTICA 
Prazo final 
para entrega 
das 
atividades 
por área aos 
estudantes 
do GRUPO B 
ESTUDANTES 
GRUPO A 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ESTUDANTES 
GRUPO B 
AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
SEMANA 3 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
PROFESSORES 
PLANEJAMENTO DE 
CIÊNCIAS DA 
NATUREZA 
PLANEJAMENTO DE 
CIÊNCIAS HUMANAS 
PLANEJAMENTO DE 
LINGUAGNES 
PLANEJAMENTO 
DE MATEMÁTICA 
Prazo final 
para entrega 
das 
atividades 
por área aos 
estudantes 
do GRUPO A 
ESTUDANTES 
PRESENCIAL 5H 
PRAZO FINAL PARA 
ENTREGA DAS 
ATIVIDADES POR 
ÁREA PELOS 
ESTUDANTES DO 
GRUPO A 
+ 
AULAS PRESENCIAIS 
AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
AULAS 
PRESENCIAIS 
ESTUDANTES 
GRUPO B 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS 
ASSÍNCRONAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Este guia apresenta orientações às Diretorias de Educação, equipes das Unidades 
Escolares, servidores de apoio e professores, relatando estratégias a serem consideradas no 
que se refere à retomada das atividades presenciais nas escolas, como medida de prevenção e 
enfrentamento à COVID 19, conciliando aulas presenciais e não presenciais, uma vez que o 
ensino híbrido é um novo formato diante dessa nova perspectiva de aprendizagem. 
 Na atual conjuntura, ressaltamos a importância da retomada das atividades presenciais 
para a aprendizagem dos alunos e seu desenvolvimento emocional, ao mesmo tempo em que 
frisamos a importância de ofertar apoio socioemocional para cuidar do impacto emocional 
que a pandemia trouxe para os servidores, diante desse novo cenário que estão vivenciando 
no seu cotidiano. 
 As aulas presenciais das escolas estaduais foram suspensas por meio da portaria nº 
1476/2020 e prorrogadas pela portaria nº 1622/2020. Em virtude disso, a Secretaria de 
Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC) passou a oferecer a modalidade de 
ensino a distância para todos os alunos, garantindo o seu direito à aprendizagem. 
 Em razão da necessidade de pensar, discutir e planejar o retorno das atividades 
presenciais nas unidades escolares, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da 
Cultura, por meio da Superintendência Executiva, vem construindo uma proposta com suas 
equipes técnicas e instituições convidadas para retomada das aulas de forma gradual e segura 
para toda a comunidade escolar. Para isso foram organizadas frentes de trabalho que estão 
constituídas de cinco diretrizes. 
 
a) Os chefes de setores, diretores de educação e diretores de escola deverão criar uma pasta 
na rede para fazer acompanhamento dos servidores que estão realizando trabalho remoto ou 
teletrabalho. 
b) A disponibilidade no seu horário de trabalho por meio de telefone ou qualquer outra 
ferramenta de comunicação; 
c) Desenvolver as atividades designadas pelo chefe imediato; 
d) Cumprir o plano de atividades com as entregas 1, 2, 3 e respectivas ações (anexo I disposto 
na Portaria Nº 3618/2020/GS/SEDUC de home office ou teletrabalho); 
e) Assinar a folha de frequência manual. 
f) O diretor da escola que tiver necessidade de professor deverá fazer a solicitação via SRH 
para a diretoria regional de educação, esta deverá fazer a solicitação ao Departamento de 
Recursos Humanos, via e-doc, com respectivo quadro de necessidade e o Departamento fará 
a análise e tomará as providências cabíveis, convocando professores do processo seletivo, 
conforme necessidade analisada. 
g) Os diretores de departamento, diretores de educação (caso se faça necessário) e chefes de 
setores organizarão o

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