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Documento atualizado em agosto de 2021 GUIA ORIENTADOR ATIVIDADES ESCOLARES PRESENCIAIS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DO ESPORTE E DA CULTURA DE SERGIPE BELIVALDO CHAGAS SILVA GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE ELIANE AQUINO CUSTÓDIO VICE-GOVERNADORA DO ESTADO DE SERGIPE JOSUÉ MODESTO DOS PASSOS SUBRINHO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DO ESPORTE E DA CULTURA JOSÉ RICARDO DE SANTANA SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DE EDUCAÇÃO MARIANA DANTAS MENDONÇA GOIS SUPERINTENDENTE ESPECIAL DE ESPORTE PAULO CÉSAR GONÇALVES SANTOS DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS ARISTÓTELES GOMES DE OLIVEIRA DIRETOR DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO JORGE COSTA CRUZ JUNIOR DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ANA LÚCIA LIMA DA ROCHA MURICY SOUZA DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ELIANE PASSOS SANTANA DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE APOIO AO SISTEMA EDUCACIONAL GLEICE ANE QUEIROZ DIRETORA DE COMUNICAÇÃO EDNEIA ELISABETE CARDOSO SOBRAL DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ELIANA BORGES DE AZEVEDO DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO ESCOLAR ALEXANDRE ANTONIO VERAS LINS COORDENADORIA DE INFORMÁTICA ANDREA LIMA DANTAS DIRETORA DA ASSESSORIA DE COLABORAÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS MUNICÍPIOS DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO: MARIA GILVÂNIA GUIMARÃES DOS SANTOS (DEA) FRANZ RUSSEMBERG DA SILVA SANTOS (DRE1) DANIELA SANTOS SILVA (DRE2) DANIELA SILVA SANTANA (DRE3) MARIA LUIZA RODRIGUES DE ALBUQUERQUE OMENA (DRE4) JOÃO LUIZ ANDRADE DÓREA (DRE5) MAX CARDOSO SILVA (DRE6) ELAINE SILVA MELO TOME (DRE7) MARLEIDE CRUZ DE ARAÚJO (DRE8) MEIRE FERREIRA DA SILVA (DRE9) Frente Diretrizes Pedagógicas Coordenação Geral Ana Lúcia De Lima Muricy Souza Coordenação dos Grupos de Trabalho Adriane Álvaro Damasceno Márcia Furlan De Almeida Andressa Lílian Rodrigues De Oliveira Ana Lúcia De Lima Muricy Souza Eliana Borges De Azevedo Patrícia Maia Brandão Pereira Coordenação João Manoel Faro Neto Jociela Barboza Morais Joniely Cheyenne Moura Cruz Katia Suzane Travassos Santos Araújo Rute Lisboa Dias Rosendo Representantes da Undime Mercia Maria Santos Félix Perla Nelly Menezes Reboiras Svetlana Da Silva Ribeiro Colaboradores Adriana Silva De Oliveira Prado Alexsandro Cruz Do Nascimento Anita Almeida Pires Andrea Lima Dantas Barbosa Andressa Lílian Rodrigues De Oliveira Áurea Sérgia De Oliveira Prado Cleciane Santos Alves Clotildes Farias de Sousa Daniela Silva Eliana Borges De Azevedo Eliane Passos Santana Elizabete De Lacerda Rios Erbson Rodrigues De O. Silva Franciney Azevedo Oliveira Galvani Alves Mota Gilberto Ferreira Dos Santos Graziela Evangelista Gomes Ibernon Alves De Macena Júnior João Manoel Faro Neto Jociela Barboza Morais Josiane Andrade Santos Leila Santos Silva Lívia Maria Do Amorim Costa Gaspar Márcia Furlan De Almeida Maria Cândida Sampaio Meire Ferreira Miguel Manoel Do Nascimento Patrícia Maia Brandão Pereira Renata Guimarães Do Nascimento Oliveira Rodrigo De Souza Araujo Saymon Menezes De Souza Tatyane Batista Freitas Virgínia Lúcia Da Fonseca Menezes SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 2. DIRETRIZES SANITÁRIAS ..................................................................................... 7 3. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ................................................................................. 11 4. DIRETRIZES DE GESTÃO DE PESSOAS .............................................................. 42 5. DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS ......................................................................... 47 6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 49 Este documento é uma reunião de guias de orientação para as escolas da Rede Estadual sobre questões relevantes na retomada das atividades presenciais. Foram elaborados por Frentes de Trabalho compostas por Superintendências- Departamentos-Coordenações-Núcleos-Assessorias da Secretaria e Diretorias de Educação da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura de Sergipe (Seduc/SE). O objetivo dos guias é explicar o passo a passo das medidas recomendadas nas Diretrizes para as Atividades Presenciais, também produzidas pelas Frentes de Trabalho da Seduc, as quais deverão orientar o planejamento na retomada das atividades e as ações adotadas no dia a dia das escolas, nas seguintes áreas: A Seduc compreende a importância de disponibilizar às comunidades escolares o planejamento construído por esta Secretaria ao longo dos últimos meses, no intuito de deixá- las informadas, preparadas e seguras para vivenciar a retomada das atividades presenciais num momento complexo e desafiador. De acordo com as informações atuais disponíveis, a transmissão do vírus, de pessoa para pessoa, ocorre por meio de gotículas respiratórias, que são expelidas durante a fala, tosse ou espirro e por contato com as superfícies contaminadas por essas gotículas. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (menos de 1,5 metro) com uma pessoa infectada pelo coronavírus – estando ou não com sintomas – ou com superfícies contaminadas pelas gotículas dessa pessoa, está em risco de ser também infectada. Portanto, é necessário que todos os cuidados preventivos de distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização sejam rigorosamente observados e incorporados à rotina das escolas, com medidas de alcance individual, ambiental e comunitário. A partir deste GUIA, cada instituição educacional deverá constituir COMITÊ responsável por elaborar, implementar e acompanhar as medidas de prevenção e controle, por meio de plano específico, observando as recomendações gerais deste GUIA, bem como as especificidades locais de contaminação pelo coronavírus. O COMITÊ deverá ser constituído por representantes da comunidade escolar e local, sendo: um representante da direção, dos servidores, de pais e de estudantes (maior de 14 anos). O PLANEJAMENTO DE RETOMADA levará em consideração estratégias adequadas a cada realidade, observando as condições necessárias para evitar contaminação pelo coronavírus, em específico: 1. Aquisição dos materiais e insumos necessários ao cumprimento das medidas sanitárias recomendadas, incluindo os diferentes níveis, modalidades e/ou programas da SEDUC (Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA, Educação Profissional e PREUNI); 2. Cumprimento das medidas de higienização e desinfecção dos ambientes escolares e transporte escolar; 3. Parceria com a SES, SEIAS e órgãos municipais (Secretaria de Saúde e Assistência Social: CAPS, CRAS, CREAS), Conselho Tutelar e outros que promovam acolhimento socioemocional aos estudantes e servidores. • Marcar pontos de distanciamento de 1,5 metro no acesso à instituição e na área destinada à verificação da temperatura; • Respeitar o fluxo de um por vez, na entrada e saída; • Disponibilizar funcionários da escola na entrada, para aferir a temperatura corporal dos estudantes com termômetro digital e fazer a desinfecção das mochilas, bolsas, calçados etc., borrifando álcool líquido a 70%; • Organizar os horários de entrada e saída dos professores, profissionais da educação e estudantes; • Proibir a entrada de pessoas nas dependências da escola que não estejam usando máscara facial; • Colocar na entrada da escola recipiente com álcool líquido ou em gel a 70% para todos que forem entrar na escola higienizar as mãos; • Proibir a entrada e/ou permanência de pessoas sintomáticas para covid-19 no espaço escolar, direcionando-as para atendimento médico (Unidade de Saúde de Referência); • Restringir o acesso de pessoas que não integram a comunidade escolar (fornecedores, voluntários, pais/responsáveis) nas dependências internas da escola; • Priorizar o atendimento ao públicopor meio não presencial (telefone, site e aplicativos); • Afixar cartaz na frente da escola informando que o atendimento presencial estará suspenso. Ressaltar que o atendimento será via telefone, destacando o número e horários de atendimento; • A escola deverá expor em todas as suas dependências cartaz informando o que será permitido ou não permitido, em consonância com os protocolos sanitários; • Diariamente fazer a limpeza e desinfecção recomendadas no protocolo sanitário; • Exigir o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs) aos profissionais da educação durante todo o tempo que permanecerem na escola; • Não manter nas áreas comuns objetos que não possam ser limpos, lavados ou desinfetados; • Não abrir a bibliotecas-salas de leitura; • As portas e janelas de todas as dependências da escola deverão permanecer abertas. O uso do ar-condicionado e ventilador não é recomendado; • Armazenar álcool e substâncias sanitizantes em locais arejados e de acesso restrito a funcionários da escola; • As reuniões presenciais só devem ocorrer quando estritamente necessário, assegurado o distanciamento mínimo de 1,5m entre os presentes. • Os intervalos/recreio deverão seguir as recomendações sanitárias de distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos e materiais, porventura utilizados. • A abertura das bibliotecas/salas de leitura está condicionada à capacidade de distanciamento mínimo de 1,5m, entre os presentes, bem como à ventilação adequada. Nos cuidados relacionados à alimentação escolar, é essencial que as escolas sigam o documento de orientações para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) durante a pandemia da Covid-19, desenvolvido pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e disponível em www.fnde.gov.br. • Um funcionário de apoio da escola deverá fazer a limpeza dos alimentos antes do armazenamento com substância sanitizante ou álcool 70%; • Funcionários da escola que manipularem e distribuírem alimentação escolar deverão utilizar os EPIs e EPCs; • O refeitório deverá funcionar cumprindo todas as normas sanitárias determinadas: distanciamento de 1,5 metro (marcar com um “x” onde cada pessoa deve ficar), higienização e desinfecção de todos os equipamentos e utensílios; • Não utilizar a modalidade de autosserviço. As ações de monitoramento são indispensáveis à retomada das atividades escolares, deverão ser realizadas, diariamente, pela escola a partir das informações da Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios, sob forma de boletins e notas técnicas, bem como de informações prestadas pelos estudantes sobre sua condição de saúde. Acompanhar as faltas dos estudantes e dos profissionais que podem estar vinculadas ao adoecimento é fundamental para o controle da taxa de contaminação e essencial para a continuidade das atividades presenciais. No dia 17 de agosto as escolas da rede estadual de ensino retomarão as atividades referentes ao 2º semestre letivo de 2021, atendendo ao decreto 40.926, de 1º de julho de 2021, que homologa a resolução nº 24, de 1º julho de 2021, do Comitê Técnico Científico e de Atividades Especiais – CTCAE. É um momento de muita expectativa, fruto de um trabalho amplo de enfrentamento à Covid-19, convictos da importância das aulas presenciais para os nossos estudantes e de que a qualidade do ensino e a segurança das pessoas neste momento, somente serão possíveis se houver compreensão, cooperação e espírito de solidariedade. Todo o Planejamento Pedagógico para o retorno presencial das aulas visa ao cumprimento do disposto na Constituição Brasileira, artigo 227 sobre o dever da família, da sociedade e do Estado em assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa bandeira é de todos: lugar de criança é na escola. Mais qualificada pelas novas aprendizagens oriundas do tempo de suspensão das aulas presenciais, a escola vem aprimorando o trabalho com tecnologias modernas, aulas remotas, estratégias híbridas de ensino e novos modelos de avaliação das aprendizagens. Avançamos muito nesses critérios e reconhecemos a dedicação e compromisso das comunidades escolares na manutenção da chama da educação acesa. Os professores de Sergipe já mostraram todo o seu potencial quando se trata de inovar, acreditar e fazer. Isso ficou evidente nas experiências de retorno dos 3º anos e etapas conclusivas do Ensino Médio em 2020, gerando significativo número de aprovações no ENEM; e também com retorno dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental em algumas escolas, desde abril de 2021. O Governo do Estado de Sergipe, por meio da SEDUC/SE, tem planejado cuidadosamente o retorno das aulas presenciais, oferecendo as condições necessárias para atuação dos professores. Através da Lei nº 8.847, de 1º de junho de 2021, foi criado o Programa Governamental Educação Mais Conectada, fomentando a aquisição de equipamentos de informática e/ou dispositivos móveis e contratação de plano de internet, todo esse suporte para efetivação do desenvolvimento das aprendizagens dos nossos estudantes. Nesse contexto, a SEDUC apresenta a atualização do Guia de Diretrizes Pedagógicas, o qual foi construído e amplamente divulgado com as Comunidades Escolares em outubro de 2020. A atualização do Guia fez-se necessária para atender aos termos dos Protocolos desse novo momento de Retomada Presencial, tendo como base a experiência adquirida e as novas possibilidades tecnológicas para assegurar o Ensino Híbrido com o apoio dos Programas Governamentais Educação + Conectada e o Estude Em Casa. Esse Guia de Retomada é fruto das discussões de seis Grupos de Trabalho, constituídos para atendimento a esta demanda, compostos por Departamentos, Superintendência Executiva e de Esporte, Coordenadorias e Núcleos que integram a SEDUC, além dos representantes das Diretorias de Educação e da União Nacional de Dirigentes Municipais – UNDIME, que apresentam objetivos específicos, ações e entregas consolidadas nestas Orientações que passamos a discorrer. Vamos juntos construir esse momento singular, com serenidade, perseverança e a coragem de sempre. Para a retomada, nosso LEMA é: Este documento vem apontar direções com o objetivo de nortear as unidades de ensino acerca do retorno das atividades presenciais, garantindo a autonomia das unidades escolares para o planejamento, organização e execução do efetivo trabalho escolar, presencial e não presencial, em consonância com este Guia Norteador A Frente Pedagógica está firmada em 5 (cinco) fundamentos que fazem a diferença na consolidação deste documento e farão a diferença para o retorno das atividades presenciais nas Unidades Escolares. São eles: Visa a adoção de um procedimento uniforme de controle do Abandono Escolar nas Escolas Públicas de todo o Estado de Sergipe. O procedimento da FICAI prevê uma repartição de atribuições entre a Escola, Conselho Tutelar, Ministério Público e SEDUC, cada um intervindo de forma sucessiva e articulada, combinando esforços com vistas ao mesmo objetivo, que é a permanência ou o retorno do aluno à Escola. O Censo Educacional do Ministério Público – CEMP/SEDUC, através da Coordenação Executiva do CEMP, promove: • Acompanhamento da aplicação e dos resultados da FICAI; • Articulação entre o Ministério Público e a SEDUC; • Realização de palestras e seminários sobre a FICAI nas Diretorias Regionais e Diretoria de Educação de Aracaju; • Orientar as Escolas quanto ao uso do instrumental de acompanhamento e o envio em tempo hábil dos resultados da FICAI.Constatada a infrequência reiterada do aluno no período de uma semana o professor da turma ou disciplina deverá comunicar o fato no mesmo tempo limite, preenchendo em três vias a ficha FICAI para a direção ou equipe diretiva tome as providências cabíveis, registrando em ata os encaminhamentos a serem seguidos. Os atores e suas atribuições: ESCOLA: • Controle e resgate do aluno infrequente com a aplicação da FICAI. PROFESSOR: • Registrar regularmente em seu diário a frequência; • Diagnosticar os infrequentes; • Comunicar à direção da escola. CONSELHO TUTELAR: • Localizar o aluno aplicar medidas para o retorno do aluno à escola. MINISTÉRIO PÚBLICO: • Se for ocaso, promoverá a responsabilidade dos pais ou responsáveis perante a Vara da Infância e da Juventude. A estratégia Busca Ativa Escolar exige articulação intersetorial. Ela compreende desde a identificação de crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono e o levantamento das causas que os levaram a essa situação, até a tomada das providências necessárias para o seu atendimento pelos serviços da rede de proteção e sua (re)matrícula e permanência na escola. Tal como descrito no próprio PNE, a estratégia deve ser promovida “em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude” (estratégia 2.5), cada um com um papel a ser cumprido nesse processo intersetorial, para que se atinja o objetivo de garantir a universalização da educação às crianças e adolescentes. Com a participação ativa da escola na estratégia o município e o estado conseguem contar com uma equipe Intersetorial para apoiá-los na prevenção ou mitigação do abandono e da exclusão escolares. O estabelecimento de ensino, não atua mais sozinho, mas sim como integrante ativo da rede de proteção. Dessa forma, a estratégia Busca Ativa Escolar, uma parceria com o UNICEF, tem como objetivo identificar crianças e jovens que estão fora da escola, ou em risco de abandono escolar, e desenvolver ações que contribuam para a sua permanência na escola. Os professores cadastrados na função de Agente Comunitário criam o alerta na Plataforma Busca Ativa Escolar a partir da terceira semana que o(a) estudante não mantém nenhum vínculo com a escola. Já a equipe diretiva cadastrada como Técnico Verificador faz o contato com as famílias, de forma remota e/ou com o apoio de outras Secretarias e veículos de comunicação e etc. A equipe intersetorial faz os encaminhamentos necessários para prevenir o abandono escolar, direcionando a (re)matricula à Diretoria de Educação e caso seja identificado a necessidade, encaminha o caso para atendimento nos demais serviços públicos, garantido, dessa maneira ao estudante, seus direitos integrais. As escolas e as Diretorias de Educação monitoram a participação dos (as) estudantes nas atividades para evitar novo abandono, garantir sua vinculação e o direito de aprender. Para prevenir e diminuir o índice de abandono e evasão escolar percebemos a necessidade de se empregar maiores esforços para diminuir o número de estudantes que abandonam e evadem. Sendo assim, é papel da comunidade escolar desenvolver ações que levem ao enfrentamento deste problema. Sugestões de ações de prevenção ao abandono e a evasão escolar como ações de cidadania e responsabilidade social: • Diagnosticar os alunos que abandonaram a escola no ano letivo de 2020; • Entrar em contato com as famílias para que esses estudantes iniciem os estudos no ano letivo de 2021; • Efetivar a busca ativa realizada de diferentes formas: telefonemas, bilhetes, recado oral, mensagens através do WhatsApp e visita domiciliar; • Sensibilizar as famílias, a comunidade escolar e a rede de proteção social, nos assuntos pertinentes ao tema evasão e abandono escolar, para o fortalecimento das ações; • Criar momentos e espaços de reflexões com alunos, pais ou responsáveis bem, como, ações com atividades que visam desenvolver a conscientização sobre a importância da educação em sua vida e para seu futuro, enfatizando a responsabilidade dos pais na educação e na formação dos filhos; • Controlar a frequência escolar diária (diário eletrônico), tendo professores e equipes pedagógicas como responsáveis; • Acolhimento aos estudantes; • Avaliar, a cada bimestre, se o estudante está em vias de abandonar a escola ou com dificuldade em alguma disciplina especifica; • Visitas animadas: visitas domiciliares com cunho motivacional para que o aluno volte a frequentar a escola; • Monitoramento constante: alunos divididos em grupos são responsáveis pelo acompanhamento sistemático, no contra turno, de alunos faltosos; • Células motivadoras: se houver necessidade, os grupos de monitoramento fazem as visitas animadas; • Sinalização da frequência escolar: a escola fixa nas salas de aula a frequência dos alunos com sinalização verde, amarelo e vermelho, desse modo, os alunos acompanham o índice de comparecimento e “ ficam alerta”; • Gincana escolar: Cada turma é uma equipe competidora, uma das tarefas é a frequência. A cada bimestre, a equipe com maior índice de frequência é vencedora e a direção premia os alunos. A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – SEDUC/SE pontuou no Art. 7º, § 2º da Portaria nº 2707/2021/GS/SEDUC que, no retorno às atividades presenciais, todas as Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual deverão realizar avaliação diagnóstica para verificação da aprendizagem de todos os estudantes. As avaliações diagnósticas devem ser utilizadas sempre como ponto de partida de qualquer processo de ensino-aprendizagem, no sentido de diagnosticar as aprendizagens e os pré-requisitos necessários para garantir a sequência formativa dos estudantes e para orientar os professores na elaboração de seus planejamentos. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental (1º e 2º anos), são aplicadas avaliações diagnósticas de Língua Portuguesa e de Matemática, disponibilizadas no formato impresso. Já dos 3º aos 9º anos do Ensino Fundamental são aplicadas provas online, através da Plataforma Aprova Brasil, da editora Moderna. As respostas das avaliações realizadas pelos estudantes do Ensino Fundamental devem ser lançadas na Plataforma e os resultados gerados em relatórios e gráficos são tratados pelo SEGSAE - Serviço de Gestão do Sistema de Avalição Educacional - para devolutivas pedagógicas. Para a realização da avaliação diagnóstica do Ensino Médio (Convencional, Integrado à Educação Profissional e EJAEM), a Rede Estadual de Ensino de Sergipe utilizou a Plataforma de Apoio à Aprendizagem, elaborada pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), tendo como base os mapas de foco e os marcos de aprendizagem, à luz da Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Para a coleta e tratamento dos dados, utilizou-se a ferramenta do formulário Google Forms. As respostas selecionadas geraram erros e acertos com comentários pedagógicos por estudante e planilhas por Diretoria de Educação e por série avaliada com o monitoramento de todos os alunos que realizaram a avaliação diagnóstica. Seus resultados foram tratados pelo SEGSAE para devolutivas pedagógicas, estando disponíveis para acesso da escola por meio da plataforma Foco Escola http://focoescola.com.br/ Para a Avaliação Diagnóstica do Ensino Médio em Tempo Integral, realizada em parceria com o Instituto Sonho Grande, foram aplicados instrumentos avaliativos nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática para todas as séries, e nas áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza em projeto piloto para a 1ª série e 3ª série do Ensino Médio em Tempo Integral. Os instrumentos avaliativos foram disponibilizados no formato on-line, via Gforms, e na versão impressa para os estudantes que não têm acessoà internet. Seus resultados foram tratados pelo NGETI para devolutivas pedagógicas. As avaliações tiveram como foco as habilidades do ano/série anteriores e buscaram identificar a aprendizagem destas, a fim de subsidiar o planejamento pedagógico das unidades escolares. A recuperação da aprendizagem utilizará as diversas estratégias e metodologias propostas pelo Programa EMTI: sequências didáticas, disciplinas eletivas, práticas experimentais, exercícios dirigidos de http://focoescola.com.br/ Orientação de Estudos, Tutoria e Clubes de Protagonismo, por isso é importante o alinhamento dessas ações dentro da escola. Os referidos processos avaliativos de caráter diagnóstico ocorreram no primeiro semestre de 2021. Os resultados obtidos permitem identificar as habilidades desenvolvidas e as não consolidadas pelos estudantes, cabendo aos setores formativos e pedagógicos da SEDUC, Diretorias de Educação, escolas e professores traçarem estratégias de intervenção (recuperação, reforço ou atividades complementares) para cada ano/série/turma/estudante, considerando os conhecimentos adquiridos nesse período, e no replanejamento das ações para segundo semestre letivo. A Avaliação de Fluência em Leitura é aplicada no 2º ano do Ensino Fundamental e tem como objetivo aferir o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem do código alfabético da Língua Portuguesa, em sua variante brasileira, aspecto fundamental para a alfabetização e o desenvolvimento da compreensão de textos escritos. Seus resultados permitem identificar o nível de fluência em que cada aluno se encontra, de modo que sejam desenvolvidas ações de introdução, aprofundamento ou consolidação de conteúdos em seu processo de alfabetização. O processo avaliativo envolve as Redes Estadual e Municipais de Ensino, Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF) e a Associação Bem Comum e está prevista para o período de 30/08/2021 a 10/09/2021. A Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (CEAVE), através do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (SEGSAE) tem a responsabilidade de monitorar o trabalho de cadastramento dos coordenadores regionais e municipais, escolas, turmas e estudantes, de acompanhar a aplicação dos instrumentos avaliativos e de repassar os dados tratados a serem utilizados com fins pedagógicos pelas Secretarias de Educação e Unidades de Ensino. Aos professores dos 1º e 2º anos serão ofertados o curso de desenvolvimento profissional que abordará os itinerários formativos sobre Fluência Leitora e conhecimento a respeito da avaliação e da utilização de seus resultados. Cabe salientar que nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, para garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos. Isso justifica a inserção dos docentes dos 1º anos na formação, embora não estejam no processo de aplicação das avaliações. O SAEB é um sistema da avaliação externa em larga escala, composto por um conjunto de diferentes instrumentos de coleta de dados cognitivos e contextuais que permitem aferir e avaliar a qualidade educacional ofertada nas diferentes etapas da Educação Básica. O SAEB tem por objetivos: • Produzir indicadores educacionais para o Brasil; • Avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação praticada no País em seus diversos níveis governamentais; • Subsidiar a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas públicas em educação baseadas em evidências; • Desenvolver competências técnica e científica na área de avaliação educacional, ativando o intercâmbio entre instituições de ensino e pesquisa O quadro a seguir traz informações a respeito das etapas avaliadas, testes, matrizes de referência, questionários e tipo de aplicação, conforme a Portaria Nº 250 de 5 de julho de 2021, que estabelece as diretrizes de realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no ano de 2021. Fonte: Portaria nº 250/INEP, 5 de julho de 2021 A aplicação dos instrumentos avaliativos do Sistema da Avaliação da Educação Básica (SAEB), tem previsão para ocorrer no período de 08 de novembro a 10 de dezembro, e obedecerá às orientações e os protocolos sanitários que estão sento construídos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe – SAESE instituído pela Lei 8.595 de 07 de novembro de 2019, se constitui num instrumento para o subsídio, formulação e monitoramento das políticas educacionais, pautados na qualidade, equidade e na eficiência, bem como, para produzir indicadores de referência e promovendo o incremento de séries históricas, objetivando diagnosticar os níveis de aprendizagem dos alunos das Redes Públicas Estadual e Municipais de Ensino. O SAESE está previsto para ocorrer no período de 18 a 29 de outubro de 2021. O processo avaliativo está organizado da seguinte forma: • Serão aplicados testes de proficiência em Língua Portuguesa a todos os alunos dos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino. • Serão aplicados testes de proficiência em Matemática a todos os alunos dos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. • Além da aplicação de testes de proficiência, o SAESE deverá incluir, sempre que necessário, questionários contextuais destinados a alunos, professores, diretores, com o objetivo de conhecer melhor a realidade de cada unidade de ensino, a partir dos fatores diretamente influenciáveis na aprendizagem dos alunos. A aplicação dos instrumentos avaliativos do Sistema da Avaliação da Educação Básica de Sergipe (SAESE) obedecerá às orientações e aos protocolos sanitários emitidos pelos órgãos competentes que estudam e analisam o contexto da pandemia. O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica brasileira. A pesquisa é realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação obrigatória de todas as escolas públicas e privadas de educação básica, mediante coleta descentralizada dos dados de escolas, turmas, alunos e profissionais escolares. Para a declaração do Censo Escolar, os técnicos responsáveis pelas escolas das Redes de Ensino de Sergipe utilizam o Sistema Educacenso do Inep e devem inserir as informações com base nos registros administrativos e acadêmicos de cada escola (ficha de matrícula, diário de classe, histórico escolar, sistemas eletrônicos de acompanhamento, regimento escolar, projeto político-pedagógico, documentos de modulação de professores e de enturmação, dentre outros). Essa exigência é fundamental para a garantia da fidedignidade dos dados declarados, sendo esta uma responsabilidade dos gestores escolares. O Censo Escolar é regulamentado por instrumentos normativos, os quais instituem a obrigatoriedade, os prazos, os responsáveis e suas atribuições, bem como os procedimentos para realização de todo o processo censitário. Para a coleta do Censo Escolar 2021, o Inep publicou a Portaria nº 200 de 12 de maio de 2021 no Diário Oficial da União, a qual define o cronograma de atividades e estabelece como data base o dia 26 de maio, a última quarta-feira do mês, nos termos do art. 1º e art. 2º da Portaria MEC nº 264, de 26 de março de 2007. O processo de coleta das informações é dividido em duas etapas: 1 - MATRÍCULA INICIAL coleta informações sobre os estabelecimentos de ensino, gestores, turmas, alunos eprofissionais escolares em sala de aula e ocorre no período de 18/06 a 23/08/2021. Ressalte-se a importância da declaração correta das turmas de 2°, 3º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, visto que só participarão das avaliações externas, os alunos declarados no Sistema Educacenso até o dia 23 de agosto de 2021. Ainda na matrícula Inicial, após o término da coleta, são realizadas duas fases importantes: a. A Verificação in loco do Censo Escolar, estabelecida pela Portaria do Inep nº 503, de junho de 2018, que norteia a realização das visitas técnicas às instituições educacionais, tem como objetivo verificar e avaliar as informações declaradas no Educacenso. As visitas ocorrem antes do período oficial de Retificação a fim de possibilitar a correção de eventuais inconsistências identificadas nos relatórios. b. A Retificação é a etapa que visa atender às dificuldades específicas e solucionar quaisquer questões sobre as ferramentas e funcionalidades do Sistema e, quando possível, fazer a correção no mesmo momento da visita (de 01 a 30 de outubro de 2021). c. Os dados apurados pelo Censo Escolar nesta etapa servirão de base para a determinação dos coeficientes para a distribuição, pelo governo Federal, dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb, e dos programas como: Plano Nacional do Livro e do Material Didático (PNDL), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), dentre outros. 2 - SITUAÇÃO DO ALUNO coleta os dados escolares dos alunos sobre o movimento (transferido, deixou de frequentar e falecido) e rendimento (aprovado e reprovado), ao final do ano letivo (de fevereiro a maio de 2022). Os resultados dessa etapa, juntamente com as avaliações do SAEB/Inep, são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, indicador que norteia o Plano Estadual de Educação e as Políticas Públicas Educacionais. Link do Sistema Educacenso para declaração das informações: http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/#/ Fonte: Inep/Censo Escolar/SINES/CEAVE/SEDUC http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/ O retorno as aulas presenciais devem, conforme as peculiaridades e exigências locais, garantir e condizer com o calendário escolar do ano letivo de 2021 devidamente reorganizado, por conta da afetação pelo estado de calamidade pública, para tanto segue nossa orientação: 1. Respeitar os dias não letivos estabelecidos pelas autoridades competentes, por meio de Decretos e/ou Portarias; 2. Verificar a carga horária da Matriz Curricular aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, podendo variar no nível de ensino e turno, priorizando a carga horária destinada à formação geral básica, exceto para o Ensino Médio em Tempo Integral; 3. No caso da Educação Profissional e Tecnológica, deverá ser priorizada a realização de atividades práticas alinhadas aos componentes da matriz curricular dos cursos ofertados; 4. Observar o tempo (hora-relógio) do módulo-aula especificado na Matriz Curricular em vigência no ano letivo de 2021; 5. Nos casos, excepcionais, em que escola/turma iniciou o ano letivo após 22 de março de 2021, será permitido o cumprimento de carga horária de 800 horas relógio mínimas anuais, desde que justifiquem à Diretoria de Educação e ao Departamento de Inspeção Escolar; priorizando a carga horária destinada à formação geral básica, exceto para o Ensino Médio em Tempo Integral; 6. Manter em dia o registro das atividades docentes, desempenho e frequência dos alunos, no Diário Eletrônico; 7. Observação: no caso dos professores de Salas de Recursos Multifuncionais, o planejamento não é inserido no sistema do diário eletrônico, e sim, entregue no modelo de Plano de Atendimento Individualizado-PAI, com periodicidade mensal, entregue ao coordenador Pedagógico da escola. O registro de aulas e frequência ocorre normalmente, no Diário Eletrônico; 8. Criar para os alunos novatos, pasta individual, com toda documentação entregue, bem como recomendamos listar a documentação pendente e cobrar aos pais e/ou responsável; 9. Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; 10. Cumprir o calendário escolar 2021 aprovado pelo DIES; 11. Manter organizado e funcional o arquivo escolar ativo e o inativo; 12. Ficar atento a vigência dos Atos Legais da Unidade de ensino; 13. Observar o Currículo Priorizado sugerido para a Rede Estadual; 14. Ficar atentos às especificidades de níveis e etapas de ensino para prover o acolhimento enquanto instituição social; 15. Acompanhar as ações pedagógicas; 16. Intensificar as ações pedagógicas de resgate aos estudantes que estiveram ausentes das AENP; 17. Considerações para o Atendimento Educacional Especializado ofertado em Salas de Recursos Multifuncionais: a. Realizar a higienização dos materiais pedagógicos entre os atendimentos. (AEE). b. Evitar, se possível, o atendimento coletivo. c. Manter a Folha de Avaliação Sistêmica atualizada. Com apoio e direcionamento da SEDUC e Diretorias Regionais de Educação, as instituições escolares, ficam responsáveis pela comunicação e ampla divulgação dos calendários, protocolo e esquemas de reabertura das atividades presenciais, o modo de operacionalização das atividades não presenciais, e a forma do alcance dos resultados almejados e definidos, tendo em conta suas peculiaridades. A SEDUC teve a preocupação de deixar transparente no art. 7º da Portaria nº 2235/2020/GS/SEDUC que as ações devem primar pelo acompanhamento do desempenho dos estudantes, de forma processual pelo professor, devendo ser considerados os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e as condições de apoio que o estudante teve para execução das atividades. Também estabeleceu que o Acompanhamento terá caráter formativo e não deverá definir aprovação ou reprovação do estudante. Além disso, àqueles que comprovadamente não tiverem participado das AENP, por razões socioeconômicas, dificuldades geográficas e outros impedimentos devidamente justificados, a Unidade de Ensino deverá, no retorno às aulas presenciais, proporcionar as oportunidades equivalentes de aprendizagem àquelas oferecidas aos demais estudantes, primando pela oferta de atividades para intensificação e reforço da aprendizagem. Para elaboração do Planejamento Semanal, além dos dados constantes no diário eletrônico, os professores deverão sistematizar as atividades pedagógicas, utilizando o material consolidado do Programa Estude Em Casa, de forma a ampliar os tempos e espaços escolares para além da sala de aula, garantindo o acesso e a efetivação da aprendizagem. Essa ação coaduna com as propostas pactuadas nos formulários pedagógicos, através da Lei nº 8.847 de 1º de junho de 2021 que, com o uso de tecnologias, deverão contribuir para a redução da evasão, abandono e repetência, objetivando alcançar os indicadores e metas da escola. O público da Educação especial deve ter as suas especificidades pedagógicas consideradas e respeitadas durante o processo pedagógico, que deverá observar suas singularidades, seu planejamento de ensino individualizado (PEI) e seu Plano de Atendimento Individualizado (PAI), inclusive o registro da frequência no diário eletrônico. No Brasil, a proposição de marcos de aprendizagem e o replanejamento curricular das redes e escolas devem estar alinhados com as propostas curriculares articuladas às competências e objetivos de aprendizagem estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular – BNCC, para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, 2017. Nesse contexto, segundoo Parecer nº 005/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE: “É possível reordenar a trajetória escolar reunindo em ‘continuum’ o que deveria ter sido cumprido no ano letivo de 2020 com o ano subsequente. Ao longo do que restar do ano letivo presencial de 2020 e do ano letivo seguinte, pode-se reordenar a programação curricular, aumentando, por exemplo, os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021, para cumprir, de modo continuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior”. Seria uma espécie de “ciclo emergencial”, ao abrigo do art. 23, “caput”, da Lei no. 9.394, de 1996. De acordo com o Parecer 11/2020 do CNE, que trata do processo de flexibilização curricular e acadêmica, a revisão do currículo proposto e seleção dos objetivos de aprendizagem essenciais previstos para o calendário escolar de 2020/2021 deverão ter foco nas competências leitora e escritora, raciocínio lógico matemático, comunicação e solução de problemas, inclusive planejar para período integral ou carga horária maior para o ano escolar 2020-2021 e planejamento curricular para cumprir objetivos de aprendizagem não oferecidos em 2020. O item 4 das Diretrizes para protocolo de retorno às aulas presenciais/Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED contempla a definição prévia da revisão curricular e das estratégias de ensino híbrido, visando ao alcance dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, o cumprimento da carga horária mínima anual e aquisição/adequação dos meios educacionais necessários. IMPORTÂNCIA DA PRIORIZAÇÃO Subsidiar o Planejamento Pedagógico a partir de Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento e Habilidades Essenciais, considerando os elementos a seguir: o contexto e as necessidades dos estudantes; o tempo em que a aprendizagem acontece; os recursos disponíveis para a aprendizagem e a finalidade da aprendizagem a partir do contexto atual. CRITÉRIOS ORIENTADORES PARA A PRIORIZAÇÃO Progressão ano a ano - Habilidades essenciais para o ano seguinte e Abordagem interdisciplinar - Transversais na abordagem pedagógica. METODOLOGIA DA PRIORIZAÇÃO DE SERGIPE Encontros Formativos com os redatores do currículo e técnicos da SEDUC, debate sobre conceitos para dirimir dúvidas; definição dos critérios de priorização, alinhamento dos pontos comuns e específicos na utilização da ferramenta do Instituto Reúna (EF), construção da versão inicial do documento de priorização, escuta dos professores e construção da versão final. ESTRUTURA DO DOCUMENTO PRIORIZADO Educação Infantil: Campos de Experiência, Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento e Código Alfanumérico (Currículo de Sergipe/2018); Ensino Fundamental: Unidade Temática/Eixos/Práticas de Linguagem, Objeto de Conhecimento, Código Alfanumérico e Habilidade (Currículo de Sergipe/2018) Ensino Médio: Competências por Áreas do Conhecimento, Habilidades, Objetos de Conhecimento/Conteúdos (Referencial Curricular/2013). Segundo o Parecer 11/2020/CNE/CP, em seu item 8, para o atendimento aos estudantes da Educação Especial deve ser realizado o planejamento individualizado com metas voltadas para suprir suas necessidades formativas, reintegração na rotina acadêmica e atividades do atendimento educacional especializado, e que possa oferecer ao estudante condições de equidade, qualidade e acessibilidade no processo de ensino e aprendizagem. “Os professores do atendimento educacional especializado, bem como as equipes pedagógicas de cada unidade escolar, devem trabalhar articuladamente para que os estudantes da Educação Especial possam evitar prejuízos ou reparar as perdas relacionadas com as aprendizagens ocorridas durante o longo período da covid-19”. As necessidades de revisão, reforço e formação continuada serão vistas por meio da avaliação processual e contínua do professor e da Avaliação Diagnóstica da Rede. O Planejamento deverá ser revisado e readequado, considerando os resultados das avaliações diagnósticas já realizadas pela própria escola e pela Rede, o que facilitará a execução do planejamento com ponto de partida claro, estabelecendo uma trajetória coerente, que considere os conhecimentos trazidos pelos estudantes, podendo avançar nas aprendizagens. No período de um mês, a Escola deverá identificar os estudantes que não conseguiram realizar as Atividades Escolares Não Presenciais e dedicar especial atenção àqueles que demonstrem dificuldades em seu desempenho, conforme acompanhamento dos professores. Nesse sentido, é imprescindível que todas as Escolas reorganizem suas rotinas, respeitando os calendários aprovados previamente, dedicando tempo para (re)planejamento das suas ações pedagógicas, antes da retomada das atividades Escolares Presenciais. Considerando as demandas que o fazer pedagógico apresenta no dia a dia, é necessária atualização constante no uso de novas metodologias, motivo pelo qual a Formação Continuada integra as estratégias desta retomada. Nesse sentido, as escolas deverão se empenhar no engajamento dos professores para participação nas formações disponibilizadas. ESTRATÉGIA 1 Fortalecer a INTENSIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM, conforme previsto na Portaria Nº7046/2018/GS/SEED, para os estudantes que apresentem necessidade de atendimento diferenciado, quando constatado pelos professores no acompanhamento do desempenho, realizada a partir da Priorização Curricular, em especial, para os estudantes que não tiveram acesso às AENP por meios físicos ou digitais. ESTRATÉGIA 2 Realizar ações formativas com foco na qualificação profissional dos gestores e professores, para apoiá-los no retorno presencial. Ex: uso de Ferramentas Tecnológicas nas práticas pedagógicas, uso pedagógico dos resultados das avaliações, planejamento considerando o Currículo Priorizado, entre outras. ESTRATÉGIA 3 Redirecionar as atividades pedagógicas no primeiro mês, visando a adoção de ações interventivas da aprendizagem para os estudantes que não participaram das AENP, bem como mantendo os estudos para os demais estudantes. ESTRATÉGIA 4 Reorganizar uma rotina diária diferenciada com aulas de recuperação da aprendizagem para todos os estudantes que tenham necessidades de consolidação das aprendizagens diagnosticadas. ESTRATÉGIA 5 Realizar reuniões do Conselho de Classe, com o objetivo de acompanhar e compartilhar avanços e dificuldades observadas no processo de ensino e aprendizagem do estudante, bem como as condições em que a aprendizagem se realiza na instituição de ensino no decorrer de cada bimestre e ao final do ano letivo, na perspectiva da Portaria Nº 7046/2018/GS/SEED. O Reforço da Aprendizagem oferecido pela SEDUC/SE consiste em ações que possibilitem o atendimento aos estudantes, por meio de aulas extras, ou seja, que vão além da carga horária da Matriz Curricular, com foco nas habilidades essenciais de Língua Portuguesa e Matemática, prioritariamente. O Reforço será ofertado preferencialmente de forma presencial, concomitante às atividades regulares, sendo prioritário para os estudantes que tiveram dificuldade de acesso aos estudos nas atividades remotas, objetivando promover a superação das dificuldades de aprendizagem dos estudantes. As ações do Reforço da Aprendizagem estarão articuladas ao planejamento da escola, bem como de apoio ao professor regente, sempre espelhado pelo Currículo Priorizado, de forma a viabilizar, aos estudantes, o acesso ao conhecimento, apropriação de habilidades, desenvolvimento de competências e prosseguimento na trajetória escolar com sucesso. As Orientações para o Reforço da Aprendizagem podem ser acessadas por meio do link: https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba- b621-c0541569827a Para otimizar o tempo e a organização dos estudosno período em que os estudantes estarão em casa, os professores poderão disponibilizar roteiro de estudos contendo conteúdos, exercícios e critérios de avaliação. O professor deverá, preferencialmente, utilizar o livro didático como principal ferramenta de apoio para estudos domiciliares, além de indicar, no roteiro de estudos, material estruturado do Programa Estude em Casa (constituido pelo Portal, aulas na TV Estude em Casa e Aperipê, podcast em rádio e Aplicativo Estude em Casa) além do canal Youtube Educação Sergipe, para balisar o planejamento e efetivação das práticas pedagógicas. Sugestão: Acompanhar a programação diária da TV. A suspensão das aulas presenciais convocou gestores e professores a repensarem modelos e estratégias de ensino-aprendizagem e colocou os estudantes para desempenhar papéis mais protagonistas na construção do seu conhecimento. Porém, é inegável que o processo de reinvenção e ressignificação do nosso cotidiano profissional, além do pessoal, socioemocional, econômico e cultural, proporcionaram aprendizados e impuseram um novo modo de vida em sociedade. Propomos a realização de um planejamento que segue os passos conforme os 5 (cinco) fundamentos apresentados anteriormente. A. Para PLANEJAR A REABERTURA das Unidades Escolares pós-isolamento social será preciso realizar um MAPEAMENTO DETALHADO para verificar quantos e quais estudantes tiveram e têm acesso aos meios tecnológicos e quais não estão conseguindo realizar as Atividades Escolares Não Presenciais. A partir do MAPEAMENTO diagnosticaremos as diferentes realidades da rede, que contemplam desde estudantes com pleno acesso aos recursos tecnológicos a estudantes com impossibilidade de acesso e quais não estão realizando as Atividades Escolares Não Presenciais, definindo dessa forma os PERFIS DE ACESSO DOS ESTUDANTES, conforme os grupos: GRUPO 1 Com acesso à internet por meio de interação síncrona; GRUPO 2 Com acesso à internet por meio de interação assíncrona; https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba-b621-c0541569827a https://siae.seduc.se.gov.br/siae.servicefile/api/File/Downloads/05f63314-daf5-45ba-b621-c0541569827a GRUPO 3 Com acesso à internet por meio de interação apenas por aplicativos de comunicação instantânea; GRUPO 4 Sem acesso à internet, mas acompanham por meio de atividades impressas; GRUPO 5 Não está realizando as AENP, nem por meio digital e/ou físico. (ALTO RISCO DE ABANDONO (Prioritários) – Busca Ativa Escolar) 1. Transmissão de aulas via Google Meet, previamente agendadas de acordo com horário definido pela escola (observar quantitativo de estudantes, considerando a metodologia a ser utilizada e o limite de participação permitido pela ferramenta); 2. Realização/disponibilização de Lives e Webinários que tratem de assuntos referentes aos conteúdos das disciplinas (aulas transmitidas via redes sociais de forma síncrona); 3. Uso de plataformas digitais (Programa Estude em Casa, constituido pelo Portal, aulas na TV Estude em Casa e Aperipê, podcast em rádio e Aplicativo Estude em Casa); 4. Transmissão de aulas via TV e Rádio Aperipê e outras emissoras; 5. Realização de plantão tira-dúvidas (via Google Meet, aplicativos de mensagens instantâneas etc.). 1. Gravação de aulas pelos professores da escola. Podem se organizar por área do conhecimento, de formas interdisciplinar e transdisciplinar; 2. Transmissão de aulas, divulgadas e orientadas previamente, via redes sociais. Essas aulas deverão ficar hospedadas nessas plataformas, de modo a garantir formas de interação assíncronas; 3. Seleção e utilização de aulas e/ou recursos disponíveis no Portal Estude em Casa; 4. Utilização de atividades em PDF, com suporte do livro didático, indicando as páginas do livro para os alunos estudarem. Podem ser disponibilizadas via aplicativos de mensagens instantâneas ou de forma impressa. 1. Disponibilização aos estudantes de aulas gravadas pelos professores; 2. Disponibilização aos estudantes de cards, podcast e vídeos curtos, assim como orientação das atividades a serem realizadas por meio do livro didático; 3. Organização de grupos de aplicativos de mensagens instantâneas por níveis de aprendizagem; 4. Disponibilização e recebimento de arquivos em PDF (materiais de estudo, atividades e avaliações) por meio de aplicativos de mensagens instantâneas (grupo ou lista de transmissão); 5. Plantão tira-dúvidas por meio de aplicativos de mensagens instantâneas. 1. Utilização de atividades impressas, tais como: livro didático, roteiro de estudo estruturado elaborado pelas (os) professoras (es) etc.; 1. Atividades elaboradas pelas/os professoras/es a serem distribuídas por diversos meios (agentes de saúde, equipe gestora e docentes etc.); 3. Utilização de programas de rádio para comunicação e transmissão de aulas. 1. Mapeamento dos estudantes deste grupo por escola, por meio da busca ativa escolar; 2. Realização, por meio das equipes gestoras da escola, de chamamento utilizando rádios locais. Nosso maior desafio é desenvolver estratégias e práticas pedagógicas inovadoras com ampliação dos espaços educacionais e ferramentas, permitindo a integração curricular com a aprendizagem e o desenvolvimento pleno do estudante. Portanto, o disposto neste guia deve, notadamente, assegurar a igualdade de condições para o acesso e a permanência escolar, contando com a participação das comunidades escolares para sua definição. Promovendo o desenvolvimento da equidade e cumprindo o que consta na Portaria nº 2235/2020 de 27 de maio, Art. 7º, §3º, aos estudantes que comprovadamente não participaram das Atividades Escolares Não Presenciais, por razão socioeconômica, dificuldades geográficas ou outros impedimentos devidamente justificados, a Unidade de Ensino deverá, no retorno às aulas presenciais, proporcionar as oportunidades equivalentes de aprendizagem àquelas oferecidas aos demais estudantes. Nesse sentido, é importante salientar o disposto no Parecer 11/2020 do Conselho Nacional de Educação, em seu item 8: (...) os estudantes com deficiência devem ter o direito de retornar às escolas no mesmo momento que os demais, já que não existe correlação entre deficiência e risco aumentado para o COVID-19. No caso de estudantes que conhecidamente pertençam a algum grupo de risco da covid-19, a família deverá comunicar a escola. Nestes casos, a família poderá fornecer relatório médico atestando o risco, e o estudante continuará com as atividades escolares e atendimento educacional especializado, remotos. A Escola com seus Professores, tendo as condições tecnológicas poderão transmitir as aulas em tempo real para os estudantes que estão em casa, por webconferência. Planejar a reorganização dos ambientes de aprendizagem, comportando tecnologias disponíveis para o atendimento do disposto nos currículos; Realizar atividades on-line síncronas e assíncronas de acordo com a disponibilidade tecnológica; Realizar atividades de avaliação on-line ou por meio de material impresso entregue desde o período de suspensão das aulas; e Utilizar mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram etc.). Neste retorno de aulas presenciais, a escola pode adotar a educação híbrida como modelo de ensino aprendizagem. Educação híbrida é um modelo educacional que permite combinar atividades didáticas diferentes, para grupos de estudantes distintos, usando espaços e tempos diversificados. Os pesquisadores José Manuel Moran (2019) e José Armando Valente (2019) ajudam a compreender e aplicar tal conceito, resumindo-o à ideia de "mistura". Traduzido do inglês "Blended learning", é "híbrida" a educação que mescla momentos presenciais e virtuais, atividades coletivas e individuais, síncronas e assíncronas, com exposição didática e/ouautoestudo. É híbrida a forma de educar baseada em conteúdos selecionados, instruções e recursos apresentados em suportes digitais e impressos etc. A depender da alternativa escolhida pela escola com a participação dos docentes, o modelo de educação híbrida será do tipo flex, misturado, virtual enriquecido ou rodízio. No contexto de retomada das aulas presencias um modelo educacional que assegure: o ensino para a retomada adotará a metodologia HÍBRIDA, oferecendo a flexibilidade necessária para que o aprendizado possa acontecer dentro e fora dos limites físicos da sala de aula. Esse modo de ensino combina atividades escolares presenciais com atividades escolares não presenciais. A volta as aulas no formato híbrido, devem ser especialmente planejadas as atividades dos professores, presencial e não presencial, em função do retorno parcial e simultâneo dos estudantes ao ambiente escolar. Crucial no retorno as atividades presenciais é buscar o fortalecimento da comunicação com a família e/ou responsável(is) e mantê-la(os) bem-informada(os) sobre todas essas novidades e ajustes. Escolas funcionando com metade dos estudantes ou mais / ou menos (dependendo da metragem da sala, seguindo o distanciamento de 1,5m, conforme protocolo do estado de SERGIPE) em semanas alternadas. Na rotina diária de transporte dos estudantes, faz-se necessário cumprir, rigorosamente o protocolo definido pelos órgãos de saúde, por meio das medidas estipuladas pelo guia direcionado ao transporte. Inclusive, a definição do número de estudantes por veículo, de modo a manter o distanciamento de 1,5 metro, alternando assentos e marcando os que não serão utilizados. A escola organizará grupos de estudantes que deverão ter atividades presenciais durante uma semana, alternando com outros grupos nas semanas seguintes, desenvolvendo atividades remotas quando não estiverem em atividades presenciais, conforme a priorização; Alguns grupos de estudantes, considerando os prioritários e os resultados das avaliações diagnósticas, deverão ter mais atividades presenciais que outros; Orientações da instituição escolar devem ser dadas diretamente às famílias, a partir de intensa interação entre o cuidar e o educar, viabilizada por articulação sistemática entre os profissionais da escola e a família ou mediadores familiares, preservando os vínculos entre eles; Para escolas que utilizem o transporte escolar, havendo necessidade de fazer Rodízio, o mesmo deverá ser preferencialmente semanal. No entanto, a escola que tiver condições pedagógicas e sanitárias, poderá adotar o rodízio diário com os estudantes/ turmas. Cabe à unidade escolar orientar e observar o seu cumprimento para que os estudantes permaneçam no mesmo grupo de alternância (1 ou 2), até a manutenção desse regime; • Deverão ser considerados os estudantes que, por conta de comorbidades ou características que os incluam em grupos de risco, deverão ter atividades predominantemente remotas; • A presencialidade do aluno deverá ser facultativa, assumida a responsabilidade dos pais/responsáveis por meio de termo assinado; • Orientar, quando couber, os estudantes que retornarem às atividades presenciais para que obrigatoriamente cumpram, de forma concomitante, as atividades do regime de ensino não presencial. Distribuição Semanal – Mínimo de 4h/a diárias Presenciais com o Professor Regente e/ou 1h/a diária com Reforço Presencial e/ou com Atividade em Sala (com uso das Ferramentas do Programa Estude em Casa) IMPORTANTE: Os estagiários lotados devem apoiar o professor regente, sendo facilitador da prática docente. Quanto ao atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais-SRM Em conformidade com a autorização prévia dos pais/ responsáveis para o retorno presencial do aluno público da Educação Especial, o professor da SRM elaborará o Cronograma Semanal de Atendimento do estudante, identificando, no espaço destinado ao aluno, se o atendimento do mesmo acontecerá de forma presencial ou não presencial. É essencial que a organização dos grupos do revezamento das atividades presenciais e remotas seja intencional, de forma a facilitar o trabalho pedagógico e a interação do professor com os estudantes, potencializando também suas aprendizagens. Recomendamos que as informações de acesso dos estudantes às atividades, o nível de vulnerabilidade, a aprendizagem e o engajamento nas atividades presenciais e remotas sejam critérios utilizados pela escola para organização dos grupos. IMPORTANTE: A ocupação da sala de aula deve seguir o Protocolo Sanitário, CONFORME METRAGEM da sala e quantitativo de estudantes por turma, RESPEITANDO O DISTANCIAMENTO de 1,5m. Voltar com segurança é nossa prioridade, faça da sua Unidade de Ensino o espaço mais seguro. Segue modelo de ocupação de uma sala de aula, conforme regras de distanciamento dos estudantes para com os professores, dos estudantes para com os estudantes e um pequeno distanciamento da parede. Havendo dúvidas quanto a metragem das salas, procure o setor responsável na DEA, DRE ou na SEDUC, o qual estará disponível para te orientar. Distanciamento 1,5m Ações de apoio socioemocional e promoção de saúde mental no retorno às aulas presenciais Com a prorrogação das medidas de distanciamento físico, os estudantes têm permanecido em suas casas, por ser a forma mais segura e eficaz de proteção à saúde e à vida. A privação à participação nas aulas presenciais, às atividades em grupos com os colegas de sala, aos encontros com os amigos para a prática de atividades esportivas, culturais e artísticas, consideradas imprescindíveis para o desenvolvimento e bem-estar, findou por impactar a saúde mental de crianças, adolescentes e jovens. Isso porque somos seres sociais, o que implica a necessidade de socialização e troca de experiências, de afeto, de cuidados que extrapolam o ambiente familiar em direção à convivência em comunidade. Diante disso, as recomendações pertinentes aos cuidados com a saúde mental, no período de preparação do retorno às aulas, requerem que os gestores considerem as experiências de toda a comunidade escolar por meio do fortalecimento dos mecanismos de comunicação, habilidades e competências socioemocionais. Portanto, desenvolver ações de aporte socioemocional é promover a saúde mental, preparando as pessoas para: Enfrentar os desafios cotidianos; Buscar resolver os conflitos, interagindo pacificamente; Conseguir lidar com os seus próprios limites e emoções. Aos estudantes da Educação Especial o processo de retomada das atividades escolares presenciais deve ser acompanhado de forma mais intensa, bem como, as ações de apoio socioemocional a este público devem ser realizadas de forma prioritária. Neste cenário complexo, apresentamos algumas recomendações que visam apoiar os alunos no retorno às aulas presenciais, que devem ser analisadas e adaptadas conforme as necessidades e possibilidades de cada contexto. Para o desenvolvimento das orientações sugeridas pode ser consultada a pasta ‘Diálogos socioemocionais’ disponível no portal ‘Estude em Casa’, no site: www.seduc.se.gov.br, no qual podem encontrados: • Materiais formativos; • Textos complementares; • Notícias; • Vídeos; • Relatos de experiências dos vários atores da comunidade escolar; • Estudos e pesquisas referentes à temática. Por isso, é imprescindível que você gestor/a, professor/a e demais profissionais da escola: Desenvolva um olhar atento para identificar estudantes e demais membros da comunidade escolar que demonstrem a necessidade de cuidado especializado, e encaminhá-los para a Rede de Cuidados do seu município. Fortaleça a relação com os equipamentos da Rede de Cuidados próximos à escola para garantir um melhorfluxo de encaminhamento dos estudantes que necessitarem de atendimento especializado. Focalize atenção específica aos integrantes da comunidade escolar que já sinalizaram a existência de questões emocionais mais profundas anteriormente, ou que apresentaram diagnóstico estabelecido. No que se refere ao possível luto enfrentado por eventos como: suicídio de alguém próximo, morte de parentes, amigos e colegas de integrantes da comunidade escolar é importante compreender que o processo de enlutamento é bastante singular e não tem correspondência temporal. Considere que todos os indivíduos apresentam formas diferentes de reagir às perdas. Desta maneira, a principal medida a ser tomada é o acolhimento das respostas físicas e emocionais que possam ter maior grau de prevalência nesse momento. http://www.seduc.se.gov.br/ http://www.seduc.se.gov.br/ Retome a rotina gradualmente, baseando-se em expectativas reais e evitando processos de “aceleração” do ritmo habitual da escola, pois o período de exceção se estendeu por mais tempo que o esperado, o que desperta em todos, emoções complexas não habituais, e por este motivo, geradores potenciais de ansiedade. Externalize o reconhecimento do trabalho realizado pelos profissionais da escola, ressaltando as experiências positivas. Utilize as diversas linguagens artísticas e as redes sociais para comunicar os aspectos e princípios que fortaleçam as habilidades socioemocionais. Implemente rotinas pedagógicas para acolhimento aos estudantes e aos pais/responsáveis, em uma perspectiva voltada para o fortalecimento dos vínculos emocionais. Dessa forma, trazemos algumas sugestões: • Realize escuta, sem julgamentos ou desejos de apressar o curso do luto do indivíduo. Este é um desenvolvimento bastante pessoal; • Permita a livre expressão de sentimentos, sejam eles em menor ou maior escala; • Estabeleça trocas, evite comentários que forcem as pessoas a se “animar”, por exemplo; • Não compare perdas, próximas ou não; • Estabeleça empatia. O momento faz com que a imersão de sentimentos seja gradual e progressiva. Promova gestos que concorram para uma convivência harmônica, respeitosa e acolhedora no ambiente escolar Esse momento de retorno das aulas presenciais exige o replanejamento das ações escolares com um olhar cuidadoso na reconstrução do espaço de acolhida, aprendizagem e bem-estar de todos, que é a escola. Para tanto, além das orientações sanitárias, administrativas, de gestão e pedagógicas já mencionadas neste Guia, seguem algumas orientações específicas para as escolas EMTI. Ao estabelecer as recomendações de retorno presencial foi necessário pensar em estratégias que garantam o efetivo desenvolvimento dos Princípios Educativos preconizados pelo Programa e norteiem a organização para o retorno. Conforme determinação governamental e Diretrizes Gerais definidas pela SEDUC, o retorno presencial deve acontecer para todas as séries, podendo contemplar 100% dos estudantes, respeitando o distanciamento social. Como exemplo, as aulas ocorrerão em formato semipresencial, com semanas alternadas entre grupos distintos de estudantes. Entendemos que até 50% dos estudantes podem ser organizados no primeiro grupo, Grupo A, e o segundo grupo, Grupo B, até 50% dos demais estudantes. GRUPO A GRUPO B 0 a 50% dos estudantes Semana 1 presencial 0 a 50% dos estudantes Semana 2 presencial *Estudantes cujos os pais não autorizaram o retorno, terão acompanhamento garantido conforme distribuição dos grupos. Durante uma semana, um grupo de estudantes “A”, na escola, desenvolve as atividades na sala de aula, presencialmente, subsidiado pelos professores, o segundo grupo “B”, em casa, acessa as plataformas, assiste às aulas gravadas responde às atividades por área e registra dúvidas e apontamentos. Na semana seguinte, esses dois grupos invertem-se. De acordo com o Modelo Pedagógico EMTI, é recomendado que nas primeiras semanas de aula presencial, a escola promova momentos de acolhimento socioemocional, confraternizações e boas-vindas à toda Comunidade Escolar, favorecendo a construção de um lugar de presença pedagógica e pertencimento, onde todos são importantes no papel social que desenvolvem. Para os estudantes dos Grupos A e B, o retorno presencial será organizado no formato semipresencial supracitado, em semanas alternadas, com a seguinte carga horária: SEMANA PRESENCIAL SEMANA REMOTA 5h presenciais 4h remotas (com atividades síncronas ou assíncronas) 9h remotas (com atividades síncronas ou assíncronas) Para os estudantes dos Grupo C, não haverá retorno presencial e a carga horária será organizada integralmente no formato remoto, todas as semanas, respeitando a carga horária de 9h com atividades síncronas ou assíncronas, com atividades digitais ou impressas e realização de plantões de dúvidas on-line. No caso de escolas de pequeno porte, com salas ociosas, número reduzido de estudantes ou outras particularidades, é facultativo o retorno presencial de até 9h com rodízio ou não, desde que esse planejamento seja previamente alinhado com a Diretoria Regional e Conselho de Recomendações Sanitárias, e registrado em ata. SEMANA 1 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 1ª A (Grupo A) PRESENCIAL 5H LINGUAGENS MATEMÁTICA + PD LINGUAGENS + PD CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS 1ª A (Grupo B) REMOTO 5H MATEMÁTICA + PD LINGUAGENS CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS LINGUAGENS + PD 1ª A (Grupo C) TOTALMENTE REMOTO (COM OU SEM ACESSO À INTERNET) 4H LINGUAGENS + TUTORIA MATEMÁTICA + PD + TUTORIA LINGUAGENS + PD + TUTORIA CIÊNCIAS DA NATUREZA + TUTORIA CIÊNCIAS HUMANAS + TUTORIA SEMANA 2 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 1ª A (Grupo A) REMOTO 5H LINGUAGENS + PD LINGUAGENS CIÊNCIAS DA NATUREZA HUMANAS MATEMÁTICA + PD 1ª A (Grupo B) PRESENCIAL 5H LINGUAGENS MATEMÁTICA + PD PD CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS HUMANAS 1ª A (Grupo C) TOTALMENTE REMOTO (COM OU SEM ACESSO À INTERNET) 4H LINGUAGENS + PD + TUTORIA LINGUAGENS + TUTORIA CIÊNCIAS DA NATUREZA + TUTORIA CIÊNCIAS HUMANAS + TUTORIA MATEMÁTICA + PD + TUTORIA Obs.: PD = Parte Diversificada ou flexível do currículo (Eletivas, Estudo Orientado, Projeto de Vida, Práticas Experimentais, entre outras. A organização de cada Componente Curricular (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física...), dentro do horário específico da área do conhecimento, pode ser organizada pelos professores conforme planejamento escolar, obedecendo a carga horária diária mínima de 5h obrigatoriamente presenciais. Quanto às 4h remotas, fica a critério da Equipe Escolar definir, em comum acordo, a necessidade do cumprimento dessa carga horária na escola. Orientamos que os professores dividam-se em grupos de revezamento por semana e área do conhecimento (como já é feito no remoto). É recomendado a utilização das metodologias que melhor se adequem à cada realidade escolar, com foco num trabalho integrado e planejado por área de conhecimento. Desse modo, orientamos que as atividades sejam organizadas no formato digital e impresso por blocos de área de conhecimento (quatro blocos por semana), de modo que todos os estudantes realizem as atividades dos quatro blocos semanalmente. Segue exemplo: Área de conhecimento: Linguagens e Suas Tecnologias Tema gerador: Cultura Indígena Componente Nº de aulas Objetos do conhecimento Língua Portuguesa 3 aulas Palavras de origem indígena e variação linguística, interpretação e produção de texto Educação Física 1 aula Expressão corporal indígena, rituais e jogos Artes 1 aula Pintura corporal, artesanato, cultura indígena, toré Inglês 1 aula Comparação da cultura indígena norte/sul americana e brasileira Espanhol 1 aula Comparação dacultura indígena norte/sul americana e brasileira Obs.: é importante que o planejamento seja realizado em conjunto para que todos estejam aptos a orientar qualquer atividade relacionada ao tema durante a tutoria dos estudantes, em especial os do grupo C. COMPONENTES Presencial Remoto Total BA SE Língua Portuguesa 3 3 6 Língua Inglesa 1 1 2 Língua Espanhola 1 0 1 Arte 1 0 1 Ed. Física 1 1 2 Matemática 3 3 6 Química 1 2 3 Física 1 2 3 Biologia 1 2 3 Geografia 1 1 2 História 1 1 2 Sociologia 1 0 1 Filosofia 1 0 1 PD Eletivas 2 0 2 Estudo Orientado 0 4 4 Práticas Experimentais 2 0 2 PVA 2 0 2 Projeto de Vida 2 0 2 Total 25 20 45 Conforme o exemplo do rodízio semanal apresentado, para os Grupos A e B, a Parte Diversificada deve ser distribuída junto com o planejamento por áreas de conhecimento presencial e remoto, ficando a critério da escola a organização intencional desses componentes. Ainda sobre a Parte Diversificada, orientamos que o Projeto de Vida seja parte constituinte da programação presencial, e para além disso, o alinhamento com os professores da PD para priorização de outros componentes de natureza prática que se adequem melhor ao formato presencial, a exemplo das Práticas Experimentais e algumas Eletivas. Nas primeira e segunda semanas de atividades presenciais, as escolas devem promover ações que tenham como objetivo o apoio sociemocional de professores, servidores, alunos e famílias. Além das orientações inerentes ao Programa Educa Mais, é recomendado observar as diretrizes gerais SEDUC sobre o tema, que devem ser utilizadas como referência para o planejamento do Acolhimento. Sugerimos que essa ação seja conduzida pelos Jovens Protagonistas, uma vez que já receberam instruções e materiais específicos para o Acolhimento, conforme caderno disponível no link: https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view Para mais sugestões de dinâmicas e rodas de conversa presenciais, acesse o link. https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view É recomendado a tutoria individualizada ou em pequenos grupos, conforme organização da carga horária dos professores, podendo ser realizada no formato presencial ou on-line, preterindo o formato presencial para os estudantes sem acesso à internet. As avaliações deverão contemplar todo o ciclo de aprendizagem, utilizando as variadas estratégias de consolidação e recuperação. Orientamos que dos instrumentos avaliativos do Programa EMTI, a Avaliação Semanal e o Simulado, sejam realizados de forma presencial para os estudantes dos Grupos A e B. Para os do Grupo C, tais avaliações poderão ser realizadas via Gforms ou outros instrumentos pedagógicos de autonomia do professor. No entanto, sugerimos que, se possível, a escola planeje juntamente com os professores e mediante consentimento dos pais e Conselho de Recomendações Sanitárias, um momento para que tais discentes compareçam à escola para realizar as avaliações em horário diferenciado, observando os protocolos sanitários. Quanto ao acompanhamento dos quatro blocos de atividades semanais planejados por área de conhecimento, sugerimos a seguinte gestão: https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view?usp=drivesdk https://drive.google.com/file/d/14TEg9kCUFnm_p35TqCA7ZRCEYjy45ujU/view https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/136yMIyMetWk4Ou_PDc9iXXeQbEcvwRhV/view SEMANA 1 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA PROFESSORES PLANEJAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PLANEJAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PLANEJAMENTO DE LINGUAGNES PLANEJAMENTO DE MATEMÁTICA Prazo final para entrega das atividades por área aos estudantes do GRUPO A ESTUDANTES GRUPO A AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS SEMANA 2 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA PROFESSORES PDCA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PDCA DE CIÊNCIAS HUMANAS PDCADE LINGUAGNES PDCA DE MATEMÁTICA Prazo final para entrega das atividades por área aos estudantes do GRUPO B ESTUDANTES GRUPO A ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ESTUDANTES GRUPO B AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS SEMANA 3 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA PROFESSORES PLANEJAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PLANEJAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PLANEJAMENTO DE LINGUAGNES PLANEJAMENTO DE MATEMÁTICA Prazo final para entrega das atividades por área aos estudantes do GRUPO A ESTUDANTES PRESENCIAL 5H PRAZO FINAL PARA ENTREGA DAS ATIVIDADES POR ÁREA PELOS ESTUDANTES DO GRUPO A + AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS AULAS PRESENCIAIS ESTUDANTES GRUPO B ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS ATIVIDADES DIRIGIDAS ASSÍNCRONAS Este guia apresenta orientações às Diretorias de Educação, equipes das Unidades Escolares, servidores de apoio e professores, relatando estratégias a serem consideradas no que se refere à retomada das atividades presenciais nas escolas, como medida de prevenção e enfrentamento à COVID 19, conciliando aulas presenciais e não presenciais, uma vez que o ensino híbrido é um novo formato diante dessa nova perspectiva de aprendizagem. Na atual conjuntura, ressaltamos a importância da retomada das atividades presenciais para a aprendizagem dos alunos e seu desenvolvimento emocional, ao mesmo tempo em que frisamos a importância de ofertar apoio socioemocional para cuidar do impacto emocional que a pandemia trouxe para os servidores, diante desse novo cenário que estão vivenciando no seu cotidiano. As aulas presenciais das escolas estaduais foram suspensas por meio da portaria nº 1476/2020 e prorrogadas pela portaria nº 1622/2020. Em virtude disso, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC) passou a oferecer a modalidade de ensino a distância para todos os alunos, garantindo o seu direito à aprendizagem. Em razão da necessidade de pensar, discutir e planejar o retorno das atividades presenciais nas unidades escolares, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, por meio da Superintendência Executiva, vem construindo uma proposta com suas equipes técnicas e instituições convidadas para retomada das aulas de forma gradual e segura para toda a comunidade escolar. Para isso foram organizadas frentes de trabalho que estão constituídas de cinco diretrizes. a) Os chefes de setores, diretores de educação e diretores de escola deverão criar uma pasta na rede para fazer acompanhamento dos servidores que estão realizando trabalho remoto ou teletrabalho. b) A disponibilidade no seu horário de trabalho por meio de telefone ou qualquer outra ferramenta de comunicação; c) Desenvolver as atividades designadas pelo chefe imediato; d) Cumprir o plano de atividades com as entregas 1, 2, 3 e respectivas ações (anexo I disposto na Portaria Nº 3618/2020/GS/SEDUC de home office ou teletrabalho); e) Assinar a folha de frequência manual. f) O diretor da escola que tiver necessidade de professor deverá fazer a solicitação via SRH para a diretoria regional de educação, esta deverá fazer a solicitação ao Departamento de Recursos Humanos, via e-doc, com respectivo quadro de necessidade e o Departamento fará a análise e tomará as providências cabíveis, convocando professores do processo seletivo, conforme necessidade analisada. g) Os diretores de departamento, diretores de educação (caso se faça necessário) e chefes de setores organizarão o
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