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PROJETO DE ESTAGIO II PARA AVA

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
Educacional Leonardo Da Vinci 
 
 
 
ARISTÉIA DO NASCIMENTO SCHIAVI 
JAQUELINE M. DA SILVA RODRIGUES 
LETRAS/LIBRAS (LBR/05) 
 
 
 
 
PROJETO DE ESTÁGIO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
2019 
 
 
 
 
 
CIDADE 
ANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 PARTE I: PESQUISA .................................................................................................. ............. 01 
1.1DELIMITAÇÃO DO TEMA:ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA...... 01 
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................ ........... 02 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. ........... 02 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO ....................................................... ........... 06 
 
2.1 METODOLOGIA ....................................................................................................... ............ 08 
 
2.2 CRONOGRAMA ........................................................................................................ ............. 08 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ ............. 09 
 
ANEXOS ............................................................................................................................ ............. 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
PARTE I: PESQUISA 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 
Área de concentração; Libras como L2 no Ensino Fundamental II - Anos Finais. 
 A proposta desta área de concentração foi investigar a importância de como a práxis1 
pedagógica é aplicada entre professores de Libras e alunos ouvintes em sala de ensino regular dos 
anos finais do ensino fundamental, para a criação de uma dinâmica de trabalho colaborativo como 
apoio à formação dos docentes da graduação do Curso Licenciatura em Letras Libras desta 
Instituição. 
 Nossa pretensão foi demonstrar a necessidade do docente em estar preparado para 
ministrar a aula em L2 para alunos ouvintes, sendo oportuno enfatizar que toda a teorização sobre a 
aquisição de L2 tem interfaces com a prática de sala de aula e vice-versa, ficando claro a 
importância da integração entre a prática e a teoria. Visto que o professor além de buscar 
embasamento teórico na literatura especializada, também pode (e deve) “teorizar”. 
 Ao identificar como a práxis se dá no contexto da formação pedagógica e como ela se 
apresenta no cotidiano nas escolas de inserção de AEE onde se aplica o ensino de Libras como L2 
para alunos ouvintes, tentaremos definir o papel da mesma no fazer pedagógico de educadores na 
área de atuação, aplicando seus saberes docentes, onde a dificuldade é estampada pela dicotomia2 
persistente. Há que se respeitar as normas e metodologias da língua aplicada nesse aprendizado, 
bem como suas particularidades, onde cabe ao professor torna-se um mediador fundamental no 
ensino dessa língua, não permitindo que a Libras perca sua identidade, onde ouvintes e surdos se 
tornam alunos pares e cidadãos autônomos nas relações humanas proporcionando a interação com a 
comunidade escolar. 
 No nosso estágio não tivemos tão grande dificuldade em posicionar e aplicar métodos 
de aprendizado da Libras, uma vez que a sala tinha aluno surdo e profissional de AEE, onde é 
aplicada aulas de Libras todas as quartas feiras para alunos ouvintes. 
 
Tema: Os Desafios no Aprendizado da L2 na Educação do aluno Ouvinte. 
 
 
1 Apresenta as tensões e contradições do practicum reflexivo e do sentido que é conferido à sua práxis, buscando 
alternativas para que o professor seja capaz de refletir sobre seus discursos e suas práticas, atentando para a questão de 
que toda reflexão deve situar as circunstâncias concretas, ligadas ao contexto. 
 
2 A dicotomia entre teoria e prática docente é um problema que tende a produzir uma prática educacional tradicional. 
Correntes pedagógicas contrárias a uma educação tradicional (construtivistas) defendem a coparticipação de professores 
e alunos no processo educacional. 
2 
 
 
 É de suma importância respeitar desde as séries iniciais os saberes que o aluno possui 
como falante nativo de sua língua, onde metodologias com atividades e exercícios têm sido 
aplicados em turmas ou ciclos de alfabetização e no ensino da Libras sem levar isso em 
consideração. Qualquer situação de aprendizagem proposta pelos docentes aos alunos deve ser 
produzida em contextos nos quais seja possível identificar situações reais de uso espaço-visual para 
que essa aprendizagem seja significativa para o aluno, levando-o à compreensão de como e por que 
a importância de todos dividirem o mesmo espaço fazendo crescer o senso de sociedade logo na 
escola, o que é essencial para o desenvolvimento da cidadania tanto do corpo docente quanto 
também do discente. 
 Os estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem de Libras para alunos ouvintes 
como segunda língua L2 vêm ganhando destaque nas instâncias educacionais. Na comunidade surda 
começa a surtir efeito, através de exigências de estruturas diferenciadas e preparadas para atender 
necessidades que surgem no dia a dia em meio a sociedade. Por isso, é de suma importância que os 
currículos produzidos nas escolas levem em conta as exigências dos sujeitos surdos para que haja 
respeito à sua língua, cultura e identidade a fim de cumprirem a sua função de mediadoras no 
desenvolvimento de conteúdo. 
 Diante das dificuldades e carências de professores capacitados para lecionar a Libras 
como L2, remete-nos à necessidade de repensar quais são as metodologias adequadas e coerentes 
com as abordagens linguísticas para que nesse aprendizado a Libras não deixe de ser a língua de 
instrução para ser mera língua estrangeira, digamos assim. 
 Não devemos esquecer que o envolvimento entre escola, família e comunidade, gera a 
flexibilização curricular, a organização de redes de apoio, dentre outras ações, de modo a abrir 
caminhos para que a inclusão se efetive e que todos alunos recebam educação de qualidade, 
aprendendo num contexto que valorize o sujeito humano tenha ele a característica que tiver. Para 
isso falaremos como se é dada a atuação desse docente junto aos demais envolvidos. 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
 Neste trabalho nossa meta foi verificar o desenvolvimento na aplicação pedagógica que 
o docente de AEE, juntamente com o professor de Libras, o professor regente, elaboram para 
maximizar o aproveitamento do processo ensino/aprendizagem na modalidade de Libras como L2 
para alunos ouvintes da rede pública municipal de ensino. 
 Identificar que se fazem necessários metodologias de ensino e recursos diferenciados 
satisfatórios na busca de atingir os objetivos curriculares básicos à que são propostos; já que a 
3 
 
 
identidade docente é um processo evolutivo constante, mas as instituições nem sempre estão 
preparadas para essa metodologia de ensino diferenciada. 
 Analisar a necessidade de reflexão sobre as adaptações curriculares de forma 
diversificada no que se refere ao plano de ensino e alternativas para um desenvolvimento eficaz das 
competências necessárias para o docente para aplicação da metodologia do ensino em Libras, onde 
se entende que as peculiaridades desta língua devem ser consideradas e respeitadas como parte 
integrante de uma política educacional inclusiva que garanta a todos o direito à educação e à 
cidadania. 
 Destacando que a comunicação é essencial para o desenvolvimento humano, qualquer 
que seja a linguagem, sendo para ouvintes e ou surdos, ela se constitui no meio em que o homem se 
integra, na sociedade, não fugindo àsregras que é por ela que se expressa suas ideias, opiniões, 
desejos e sentimentos. 
 É gratificante para nós futuras docentes, através desta pesquisa, trazer essa experiência 
para o ensino de Libras aos alunos ouvintes do 8° ano do ensino fundamental, onde dividimos 
conhecimentos e tivemos um resultado positivo na esfera de se conhecer e compreender melhor o 
universo do surdo. 
 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O ensino de Libras como L2 para alunos ouvintes no ensino regular. 
 
 Que a experiência de ensinar alunos que nunca tiveram contato direto com a Libras, foi 
marcante em vários aspectos, é fato! Não há aquele docente que nunca sentiu dificuldade em sala de 
aula, sem estar preparado, onde a necessidade de profissionais dispostos a mudar a realidade do 
ensino de Libras e a falta de materiais voltados para o ensino da língua, não podem ser barreiras 
para a aquisição da língua de sinais tanto ao aluno surdo e nem pelo ouvinte. 
 Há uma contradição entre o que é proposto e o que de fato acontece na realidade. 
Grandes ações devem ser desenvolvidas na escola para a interação das crianças surdas com 
ouvintes. A comunicação nesse momento é o fator mais relevante. A criança surda aprende 
a língua portuguesa com a criança ouvinte e a criança ouvinte aprende LIBRAS com a 
criança surda (PORTAL MEC, 2005, p.24). 
 É bem verdade que estamos no início da nossa caminhada, mas experiências como essa 
devem ser transmitidas para que outros professores conheçam a nossa realidade e partilhem conosco 
os pontos positivos, (e porque não negativos?) para que, juntos, façamos ponte entre o ensino e o 
aprendizado da Libras. 
4 
 
 
 Sendo a Libras componente obrigatório do currículo escolar, causa novos olhares, na 
associação escolar x família x sociedade, pois, como afirma Salles (2004, p.37), “se não há limite 
entre a grandeza e a pequenez, e nenhum ser humano é exatamente igual a outro [...] ser surdo não é 
melhor nem pior que ser ouvinte, mas diferente.” 
 Preocupamo-nos em elaborar atividades pedagógicas que aliassem ações interativas e 
construção de sentidos a partir de materiais concretos, visuais e acessíveis, pois isso facilitaria a 
aprendizagem em diversos contextos reais. 
1.3.1 O profissional 
 A formação de profissionais para atender ao ensino da Libras, aumentaram 
significativamente. O problema é que essa disciplina tem uma carga horária pequena e os docentes 
responsáveis a ministrar a aula não possuem uma metodologia específica e conteúdos padronizados, 
levando ao questionamento de como e o que se deve ser ensinado? Neves (2011), traz uma breve 
discussão sobre o assunto: As aulas de Libras propriamente ensino da língua variam muito de 
acordo com o professor, mas em geral, seguem-se metodologias de ensino que são próprias para o 
ensino de línguas orais e não para línguas sinalizadas especificamente. Para que cursos de Libras 
não sejam só oferecidos a fim de cumprir a lei, é necessário não apenas rediscutir o processo de 
formação do professor/ instrutor surdo, mas também refletir sobre as metodologias de ensino da 
Libras. (NEVES, 2011 p.4). 
 As atividades desenvolvidas em sala de aula comum pelo professor de Libras, são 
diferenciadas às realizadas na SRM (sala recurso multifuncional), no contra turno. Os profissionais 
que irão atuar na educação especial deverão ter como base de sua formação, inicial e continuada, 
conhecimentos gerais da docência e conhecimentos específicos dessa área, no caso dos que irão 
trabalhar com esses alunos e conhecimentos e formação em pedagogia da Língua Brasileira de 
Sinais (Libras). 
 Observamos nessa pesquisa a maneira como se desenvolve a atuação dos professores 
de Libras para alunos ouvintes, com vista a lhes permitir o trabalho em diferentes contextos, e o 
desempenho de um papel-chave na sua função de mediador. Se os mesmos possuem competência 
para atuar no processo de ensino-aprendizagem desses alunos, quais as suas concepções quanto ao 
aprendizado sendo munido de estratégias de ensino de Libras como segunda língua e como língua 
de instrução em sala de aula comum. Este trabalho visa, ainda, conhecer melhor o papel da Língua 
de Sinais como língua mediadora da construção de conhecimentos, bem como compreender os 
valores atribuídos a essa língua, em ambientes de aprendizagem. 
5 
 
 
 No início da pesquisa, o que nos moveu foi certa curiosidade com a situação do 
professor da escola pública municipal, principalmente dos professores das séries finais do Ensino 
Fundamental, área que atuaremos e para qual é nossa graduação. 
 A princípio a impressão que tivemos foi que a identidade profissional do professor 
estava enfraquecida, ou se perdendo, devido a alguns entraves existentes na educação desses alunos 
ouvintes, pois alguns não tiveram nenhum interesse no aprendizado da Libras como L2, e em 
outros não causou nenhum 3input, permanecendo neutros. Entretanto após a realização deste 
trabalho, pudemos observar que realmente existem crises relacionadas à identidade profissional de 
alguns professores, ou mesmo a abnegação da L2 como uma língua por parte dos alunos ouvintes. 
 O fracasso só se dará de fato se houver lacunas entre os profissionais, pois cada aluno 
tem o seu estilo de aprendizagem, cada aluno tem a sua cultura, seu comportamento, suas 
facilidades e dificuldades na aprendizagem. Segundo Celani (2005, p.114) “experiência mostra cada 
vez mais que os alunos provêm de culturas diversas, na vida cotidiana e em seus hábitos de 
aprendizagem e trazem expectativas diversas. Essas diferenças culturais devem ser respeitadas e 
levadas em conta no trato e nas exigências.” 
 Diante do cenário apresentado, vimos que os resultados das análises evidenciaram para 
uma formação continuada provocativa e reflexiva, mas que esta crise está relacionada as meios de 
processo de ressignificação resultante das transformações sociais, falta de recursos ou pela 
instabilidade nos meios e acessos as informações e até pela própria característica questionadora e 
reflexiva destes profissionais, onde se busca oportunizar, sobretudo àqueles que atuam nessa área 
educacional em conjunto, uma formação especializada, já que as pesquisas apontam que o Sistema 
se volta para esta carência. 
 
1.3.2 As aulas 
 
 Ainda que o nosso foco seja a discussão do ensino da Libras para ouvintes, o professor 
deve estar atento às diversidades, pois certamente atuará em contextos repletos de variedades e usos 
linguísticos. Não há sala de aula “ideal”, homogênea – inclusive de ensino de L2. 
 A comunicação tem extrema relevância no processo de aprendizagem. Sem ela, é 
impossível a alfabetização e tudo se torna muito mais complexo. 
 A Libras é extremamente importante, garantindo a comunicação entre aqueles que não 
conseguem falar ou ouvir. E essas crianças sem nenhuma deficiência auditiva aprendendo Libras 
estarão dando oportunidade de estudo, de trabalho e de relação social para os surdos, e adquirindo 
 
3 1.quantidade que entra, quantidade ou força que é consumida. 2. absorção. 
6 
 
 
conhecimentos para si mesmos, podendo conversar nos bancos, mercados, eventos públicos, lojas 
etc. Rompendo assim com a ausência de acessibilidade de comunicação que alimenta a segregação. 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
2.1 METODOLOGIA 
 
 A instituição de ensino designada como Escola Municipal de Educação Básica “Dr. João 
Pedro de Almeida”, atende aos moradoras do Jardim São José em Poá/SP., bem como as de bairros 
adjacentes, e deu início às suas atividades em 18/02/2005, sob Decreto n° 4962/05 instalação em 
18/02/2006. 
 A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º 
ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
 A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa participante, na qual utilizamos 
como instrumentopara coleta de dados o estágio curricular obrigatório, sendo vinte horas de 
observação e vinte horas de regência. O lócus da pesquisa foi o município de Poá em São Paulo e os 
sujeitos relacionados à escola de ensino básico que consta de atendimento educacional 
especializado. 
 A relevância desta pesquisa se justifica na medida em que acrescentamos outras 
discussões aos trabalhos já publicados sobre a temática da formação inicial de professores para o 
ensino da Libras como L2. Por conseguinte, buscando trazer novas perspectivas às lacunas 
existentes. Para a discussão, traremos autores que abordam os temas da surdez, da formação de 
professores com formação em Libras e Pedagogia. 
 Na tentativa de solucionar problemas, ora, se apresentassem, nosso objetivo foi 
contribuir com esse processo formativo docente, propondo organizar pesquisas por meio 
documental, bibliográfico e de mídia para os professores que trabalham com educandos surdos e 
ouvintes do Fundamental II em sala de aula comum, no que concerne ao ensino da Libras como L2, 
ofertando a estes profissionais instrumentos, através dos quais possam refletir sobre suas ações para 
transformação do seu fazer pedagógico. Dessa forma, para que pudéssemos realizar a 
pesquisa/estágio, participamos de 40 horas com esses profissionais da área educacional 
especializada durante alguns dias úteis do ano letivo, em sala de aula de ensino comum, juntamente 
com demais docentes que atuam na área educacional regular, a fim de compartilharmos 
experiências. 
 Ao fazermos opção por escolher a instituição “EMEB Dr. João Pedro de Almeida” de 
Poá/SP., fomos muito bem recebidas e atendidas pela gestão escolar, dando um up às nossas 
expectativas, quanto a experiência e saberes da prática, por tratar-se de profissionais que atuam na 
7 
 
 
escola especializada e conhecem esta realidade de perto, que, durante sua trajetória, como todos, 
tiveram erros e acertos. 
2.1.2 AEE (Atendimento Educacional Especializado) e a escola. 
 Baseada na legislação a EMEB Dr. João Pedro pressupõe que a Educação Especial, 
como modalidade transversal a todos os níveis e etapas da escolarização, é pautada em concepções 
que vão para além da questão da deficiência, e conecta a proposta a toda produção da escola, Ensino 
Fundamental I e II, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida; 
• Acesso e Permanência: 
todas as ações que serão articuladas nas diferentes instâncias da EMEB para o 
atendimento com qualidade dos educandos e educandas público-alvo da Educação 
Especial; 
• Atendimento Educacional Especializado: 
apresenta o AEE como estratégia para a articulação entre os professores da Educação 
Especial e da classe comum, visando à aprendizagem e ao desenvolvimento dos 
educandos com deficiência. 
• Serviços de Educação Especial: 
listar os serviços oferecidos e suas especificidades; 
• Educação para Surdos: 
ampliar as possibilidades de atendimento dos educandos surdos; 
• Serviços de apoio: 
especificar o trabalho desempenhado pelos profissionais que atuam junto aos 
educandos e educandas público-alvo da Educação Especial e que não fazem parte do 
quadro do magistério; 
• Eliminação de barreiras e acessibilidade: ação que devem ser tomadas nas diversas 
instancia da ESCOLA para eliminação de barreiras nas comunicações, atitudinais e 
arquitetônicas. 
 Formas de Organização do AEE (colaborativo, itinerante e contraturno) – pensando 
o Atendimento Educacional Especializado para educandos e educandas que não precisam de 
atividades específicas nas Salas de Recursos Multifuncionais e sim de organização do trabalho do 
professor da classe comum nas salas de aula/espaços educativos, ofereceremos o trabalho 
colaborativo. 
• sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, 
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; 
8 
 
 
• matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de 
outra escola; 
• cronograma de atendimento aos alunos; 
• plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, 
definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; 
• professores para o exercício da docência do AEE; 
• outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, 
guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de 
alimentação, higiene e locomoção; 
• redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento 
da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que 
maximizem o AEE. (Psicóloga, Psicopedagoga, nutricionista, Fisioterapeuta, 
Fonoaudióloga, outros) 
• Educação deste público como tarefa da ESCOLA e de todos os seus educadores, 
articulados com os profissionais da Educação Especial; Lócus da Educação Especial é 
a escola, e não uma “sala” específica da Unidade Educacional; 
• Apoio do trabalho do NAPES na orientação aos professores desta Unidade 
Educacional. 
 Através desse relatório, fica planejado a aplicação de 5 (cinco) planos de aula de acordo 
com o que observamos em salas de aulas, para ampliação dos conhecimentos dos surdos. 
 
2.2 CRONOGRAMA 
 
 
DATA TURNO E HORÁRIO ATIVIDADES 
08/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 
09/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 
10/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 
22/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 
23/04/2019 Manhã / 08:00 – 12:00 Regência 
24/04/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 
25/04/2019 Manhã / 08: 00 -12:00 Regência 
29/04/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 
02/05/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 
 
 
9 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 
 
______, Ministério da Educação e Cultura. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de 
Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, [2008]. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ politicaeducespecial.pdf.> Acesso em: 
08.04.2019. 
 
______, Regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. 
Lei nº 12.319/10. Brasília: Senado Federal, 2010. 
 
______, Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009 - Institui Diretrizes Operacionais para 
o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação 
Especial. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf >. Acesso em: 
09.04.2019. 
 
FERNANDES, Sueli. Educação Bilíngue para Surdos: desafios à Inclusão. Curitiba: 
SEED/SUED/DEE, 2006. P. 122. Disponível em: 
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/intitucional/dee/dee surdez. php . Acesso 
em:11.04.2019. 
 
LIMA, Marisa Dias. Libras (L1) Como Instrumento Facilitador No Processo De Ensino 
Aprendizagem Da Língua Portuguesa (L2) Para surdos. Professora Mestra Universidade 
Federal de Uberlândia (UFU). Departamento da Faculdade de Educação (FACED). Disponível em: 
<http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/11/824.pdf>. Acesso em: 
20.04.2019 
 
QUADROS, Ronice MüIler de. Alfabetização e o ensino da língua de sinais. Educação de surdos: 
efeitos de modalidade e práticas pedagógicas. 2004- On line. Apud. QUADROS 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/intitucional/dee/dee%20surdez.%20php
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/11/824.pdf
10 
 
 
 
ANEXOS 
 
Roteiro de Observação 
Planos de Aula 
11 
 
 
 
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 
 
Escola Municipal de Educação Básica “Dr. João Pedro de Almeida”. 
 
1.1 - Localização 
Rua Jorge Tomé, 181 – Jardim São José – Poá – SP – CEP 08530-000 
4634-2825 / 4636-9225 
emebjpalmeida@gmail.com1.2 – Atos Legais 
Criação – 18/02/2005 
Decreto n° 4962/05 - Instalação em 18/02/2006 
 
1.3 – Códigos da Unidade Escolar 
CIE – 192806 
FNDE – 35192806 
CNPJ – 07550032/0001-00 
 
1.4 – Jurisdição 
Secretaria Municipal de Educação da Estância Hidromineral de Poá 
Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 
 A localização desta U.E é uma área residencial periférica, ruas asfaltadas e os 
moradores conta com o serviço de saneamento básico como água encanada, esgoto e rede elétrica. 
 Para o benefício e comodidade da população, existem comércios, como padaria, 
mercearia, bazar, Unidade Básica de Saúde, terminal rodoviário com linhas de ônibus para diversos 
destinos. 
 Em 2014 implantou-se o Ensino Fundamental II que abrange do 6º ano ao 9º ano, e em 
2017 tivemos a primeira turma de formandos 9º ano aproximadamente 100 alunos. 
 A demanda desta U.E aumentou de forma considerável, sendo 32 turmas dividas entre 
manhã e tarde, atualmente atendemos 900 alunos do 3º ano ao 9º ano. Cabe ressaltar que houve 
aumento de alunos, entre 2015 e 2016 devido a entrega do Conjunto Habitacional Minha Casa 
Minha Vida localizado próximo a U.E, foram priorizadas famílias oriundas de situação de risco, 
área de vulnerabilidade, baixa renda e ainda as famílias com crianças que apresentam laudo de 
deficiência. 
12 
 
 
Quanto a forma de atendimento a escola funciona: 
✓ Manhã: 7h às 12h20min (16 turmas de Ensino Fundamental II- 6º ao 9º ano). 
✓ Tarde: 13h às 18h (16 turmas de Ensino Fundamental I- 3º ano ao 5º ano). 
✓ AEE - Manhã 8h às 12h e tarde 13h às 17h. 
✓ H.T.P.C- Sexta-feira 12h40 às 14h40 e Quarta-feira 18h10 às 20h10. 
 
CURSOS OFERECIDOS E MODALIDADE DE ENSINO 
➢ Educação Básica Fundamental I (3º ao 9º) 
➢ Fundamental II (6º ao 9º). 
Carga Horária dos Cursos 
✓ Ensino Fundamental I e II: 
➢ 3º ao 5º ano -1000 horas. 
➢ 6º ao 9º ano – 1200 horas. 
 De acordo com a legislação vigente, os cursos respeitarão a jornada mínima de 200 dias 
letivos dentro do calendário civil. Lei Municipal N° 2794/00, art.6°§1° e Lei 9394/96, art.23 e art. 
24 “c”, art. 38, § 1° inc. II. 
Diagnóstico das classes - Ensino Regular 2019 
ANO MASCULINO FEMINIMO TOTAL 
3º ANO 74 65 139 
4º ANO 65 70 135 
5º ANO 97 75 172 
6º ANO 50 39 89 
7º ANO 70 58 128 
8º ANO 61 51 112 
9º ANO 60 47 107 
TOTAL 477 405 882 
 
 
Ano Quantida
de de 
Turmas 
Alunos 
Público 
do AEE 
Alunos 
Aprovados 
Alunos 
Retidos 
Alunos 
/Evadidos 
Total de 
Alunos em 
Sala regular 
2012 15 ----------- 379 15 ------------ 394 
2013 13 ----------- 322 17 ----------- 339 
2014 18 08 420 60 ------------ 480 
2015 23 20 623 16 ----------- 639 
2016 30 21 768 24 ----------- 792 
2017 31 27 827 27 ----------- 854 
13 
 
 
2018 32 30 864 20 ---------- 884 
2019 32 35 882 
 
Quanto a matrícula 
 Os pais ou responsáveis (Ensino Regular), deverão comparecer com os documentos 
necessários para efetivação da matricula. Os alunos que não possuírem a documentação necessária 
serão submetidos à avaliação diagnóstica, para matrícula no termo adequado respeitando suas 
necessidades. 
 
 
➢ Matrículas 
 
 
Creche 0 
Pré escola 0 
Anos iniciais (1ª a 4ª série ou 1º ao 5º ano) 391 
Anos finais (5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano) 472 
Ensino Médio 0 
Educação de Jovens e Adultos 0 
Educação Especial 35 
 
 
➢ Matriculas por série 
 
 
Matrículas 3º ano EF 55 
Matrículas 4º ano EF 175 
Matrículas 5º ano EF 161 
Matrículas 6º ano EF 130 
Matrículas 7º ano EF 128 
Matrículas 8º ano EF 114 
Matrículas 9º ano EF 100 
 
Quanto a modalidade de Ensino/Cursos 
 A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º 
ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
 Serão considerados público-alvo da Educação Especial os educandos e educandas com: 
• I - Deficiência (visual, auditiva, física, intelectual, múltipla ou com surdo cegueira); 
• II - Transtorno do espectro autista; 
• III - altas habilidades ou superdotação. 
 Segue quantidade de alunos que apresentam laudo, matriculados na sala regular e AEE. 
 
14 
 
 
DEFICIÊNCIA QUANTIDADE/ 
ALUNOS 
 
Autista Infantil 11 
Baixa Visão 02 
Física - Outros 04 
Física-Paralisia Cerebral 04 
Física-Cadeirante 01 
Intelectual 07 
Síndrome de Asperger 01 
Síndrome de Down 02 
Surdez Leve/Moderada 02 
Surdez Severa ou Profunda 01 
 
 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) 
 A proposta do Atendimento Educacional Especializado caminha com os dispositivos 
legais relativos à Educação Especial - Diretrizes Operacionais, com base na resolução nº 4/2009 e a 
Portaria SME nº 650/2017. 
 Baseada na legislação citada, a EMEB Dr. João Pedro pressupõe que a Educação 
Especial, como modalidade transversal a todos os níveis e etapas da escolarização, é pautada em 
concepções que vão para além da questão da deficiência, e conecta a proposta a toda produção da 
escola, Ensino Fundamental I e II, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. 
Destacaremos quanto ao: 
Acesso e Permanência: 
✓ todas as ações que serão articuladas nas diferentes instâncias da EMEB para o 
atendimento com qualidade dos educandos e educandas público-alvo da Educação 
Especial; 
O Atendimento Educacional Especializado: 
✓ apresenta o AEE como estratégia para articulação entre os professores da Educação 
Especial e da classe comum, visando à aprendizagem e ao desenvolvimento dos 
educandos com deficiência. 
Serviços de Educação Especial: 
✓ listar os serviços oferecidos e suas especificidades; 
Educação para Surdos: 
✓ ampliar as possibilidades de atendimento dos educandos surdos; 
Serviços de apoio: 
15 
 
 
✓ especificar o trabalho desempenhado pelos profissionais que atuam junto aos 
educandos e educandas público-alvo da Educação Especial e que não fazem parte do 
quadro do magistério; 
Eliminação de barreiras e acessibilidade: 
✓ ação que devem ser tomadas nas diversas instancia da ESCOLA para eliminação de 
barreiras nas comunicações, atitudinais e arquitetônicas. 
Formas de Organização do AEE (colaborativo, itinerante e contraturno) 
 Pensando o Atendimento Educacional Especializado para educandos e educandas que 
não precisam de atividades específicas nas Salas de Recursos Multifuncionais e sim de organização 
do trabalho do professor da classe comum nas salas de aula/espaços educativos, ofereceremos o 
trabalho colaborativo. 
✓ sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, 
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; 
✓ matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de 
outra escola; 
cronograma de atendimento aos alunos; 
✓ plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, 
definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; 
✓ professores para o exercício da docência do AEE; 
✓ outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, 
guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de 
alimentação, higiene e locomoção; 
✓ redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento 
da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que 
maximizem o AEE. (Psicóloga, Psicopedagoga, nutricionista, Fisioterapeuta, 
Fonoaudióloga, outros) 
✓ Educação deste público como tarefa da ESCOLA e de todos os seus educadores, 
articulados com os profissionais da Educação Especial; Lócus da Educação Especial 
é a escola, e não uma “sala” específica da Unidade Educacional; 
✓ Apoio do trabalho do NAPES na orientação aos professores desta Unidade 
Educacional. 
 Muitos pais de alunos levam seus filhos a pé, de bicicleta (moradores próximos a 
escola), outros com veículos próprios ou pagam transporteescolar (Vans). 
16 
 
 
 
Acessibilidade 
As dependências da escola são acessíveis aos portadores de 
deficiência? 
• Sim 
 
Os sanitários são acessíveis aos portadores de deficiência? 
• Sim 
Funcionários são preparados para atendimento à inclusão? 
• Sim, por ter mais de 30 alunos com deficiência. 
 
 
Integração e Sequência dos Componentes Curriculares do Ensino Fundamental 
 Através da verticalidade e da horizontalidade, haverá a integração e a sequência dos 
componentes curriculares do Ensino Fundamental abordadas nos planos escolares e com amplas 
discussões nos planejamentos e reuniões, sempre com embasamento nas diretrizes traçadas nos 
Planos de Curso; 
 Os temas transversais serão trabalhados em todo o ensino fundamental favorecendo e 
complementando a formação do cidadão e levando à construção do conhecimento, seja em termos 
de conteúdo, seja em termos de habilidades. 
 O Plano de Ensino foi elaborado a partir do Sistema Apostilado Aprende Brasil- 
Positivo, em consonância com BNCC. 
Figura 1 Apostilas usadas em sala de aula 
 
Fonte: Foto tirada pelas acadêmicas durante o estágio, material de aluno 
Quanto a modalidade de Ensino/Cursos 
 A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º 
ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
 
 
17 
 
 
Objetivos dos Cursos 
Educação básica, através de conteúdo, metodologias e formas de acompanhamento e 
avaliação visa que o aluno, ao final do Ensino Fundamental tenha a habilidade de: 
➢ compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de 
direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, 
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 
➢ posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, 
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 
➢ conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais 
como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o 
sentimento de pertinência ao país; 
➢ conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos 
sócios - culturais de outros povos e nações, posicionando- se contra qualquer discriminação 
baseada em diferenças culturais, de classe social, crenças, sexo, etnia ou outras 
características individuais e sociais; 
➢ ser agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre 
eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; 
➢ desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas 
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção 
social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; 
➢ conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um 
dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua 
saúde e à saúde coletiva; 
➢ utilizar as diferentes linguagens–verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – 
como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das 
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e 
situações de comunicação; 
➢ saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e 
construir conhecimentos; 
18 
 
 
➢ questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para 
isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, 
selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 
Caracterização da Clientela e Comunidade 
 A clientela da Escola Municipal de Ensino Básico Dr. João Pedro de Almeida não difere 
das de outras escolas públicas. Temos alunos com poder aquisitivo médio, os responsáveis com 
nível de escolarização superior completo, e o extremo com pais sem escolarização ou sem grau de 
instrução, em sua maioria crianças carentes, e muitas vezes desnutridas, provenientes de lares 
desfeitos ou disfuncionais, pela falta de emprego ou atividades econômicas, alcoolismo e uso de 
drogas. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a 
dia se transforma em batalha pela manutenção da vida e dos poucos bens materiais de que dispõem. 
Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente e, para 
outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam – direção, coordenação 
e docentes – à tarefa diária de oferecer – lhes as melhores condições possíveis de educação e 
inserção no ambiente social. 
A Instituição e a Comunidade. 
 A E.M.E.B. “Dr. João Pedro de Almeida” está localizada no Jardim São José, em Poá 
SP. a comunidade O atendimento médico da região é realizado, em um Posto de saúde da família 
(PSF) da Prefeitura no Jardim Débora, este próximo à Escola e outro no bairro Nova Poá. Quanto 
ao atendimento hospitalar, cita-se o Hospital Municipal de Ferraz de Vasconcelos ou Pronto Socorro 
da cidade. 
 O bairro, assim como os demais próximos (Jardim Nova Poá), encontra-se na região de 
mananciais, teoricamente protegido por lei contra devastação ambiental. Muitos dos terrenos e 
imóveis do local são de invasão, ou seja, foram cercados ou construídos de maneira irregular ou 
ilegal, há também três Conjuntos Habitacionais próximo a U.E. Não há bancos próximos, apenas 
pequenos comércios: padarias, botequins, quitandas, lojinhas e pequenos mercados, dentro do perfil 
do poder aquisitivo da população local 
 A Escola mantém um bom relacionamento com a comunidade, onde se procura criar 
um vínculo de consciência e cooperação aos projetos desenvolvidos pela escola. 
 
Figura 2 Banner da escola 
19 
 
 
 
Fonte: foto tirada pelas acadêmicas 
Colegiados / A.P.M. 
 A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma entidade jurídica de direito privado, 
criada com a finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a 
assistência ao escolar e para a integração escola-comunidade. 
 Uma APM, com representatividade e capacidade operacional, revela-se importante para 
colaborar e contribuir com as decisões tomadas pela E.M.E.B. Dr. João Pedro de Almeida no 
tocante à organização e funcionamento escolar nos aspectos administrativos e pedagógicos, assim 
como para trazer o seu estímulo e apoio às inovações em favor do desenvolvimento das atividades 
docentes. A A.P.M. determina as prioridades do seu uso, conforme necessidade da unidade escolar. 
 
Conselho de Escola 
 O Conselho é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a 
educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. As escolas 
são autônomas na gestão dos seus recursos e na elaboração dos seus projetos pedagógicos. E a 
melhor maneira de saber o que a comunidade precisa, é trazê-la para a gestão administrativa e 
pedagógica da escola por meio dos Conselhos. 
 O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em datas previstas em calendário 
escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. 
Grêmio Estudantil 
20 
 
 
 O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa os interesses 
dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. 
 O Grêmio Estudantil é regido pelo seu próprio estatuto, este elaborado pelos alunos 
Assembleia. 
As ações do grêmio consistem em dois núcleos: 
1- Conselho de Representantes de Turma: Entidade composta por representantes de cada 
sala de aula, responsáveis por encaminhar demandas e fiscalizara diretoria. 
2- Diretoria Eleita: Chapa que sai vitoriosa em eleições diretas e anuais. 
A Instituição em Relação ao Quadro Funcional 
 
 
• Gestão/ RH Administrativo 
 
 
 A Unidade Escolar conta com uma diretora e vice-diretora que respondem pela parte 
administrativa e pedagógica, dois professores coordenadores de Ensino Fundamental I e II, que 
acompanham o pedagógico. Dispomos com 54 professores, dentre estes 01 encontra-se de Licença 
sem remuneração por 01 ano (Lei 3.718/14 artigo 139), 03 afastados por função gratificada e 03 de 
Licença INSS. 
 Contamos com 04 merendeiras terceirizada empresa Paineiras, para o setor de limpeza 
são 02 funcionárias terceirizadas empresa Paineiras, 05 inspetores dentre estes 01 presta serviços na 
secretaria desta U.E, 01 agente administrativo, ambos ficam responsáveis pela documentação 
Diretor de 
Escola 
01 
Vice-Diretor 
 
01 
Coordenador 
Pedagógico 
02 
Supervisor de 
Ensino 
02 
Secretário Municipal de 
Educação 
01 
 
 
Prof. Ana 
Paula Tavares 
da Silva 
Torres 
 
 
 
Prof. Márcia 
Aparecida 
Oliveira 
 
Marcelo 
Albino de 
Oliveira 
Junqueira 
Leite 
e 
Edilaine 
Cristina 
Carneiro 
Lucca 
 
 
 
Márcia 
Guimarães da 
Silva 
e 
Talita Taba da 
Silva Moretti 
 
 
 
 
Prof. Carlos Humberto 
Duarte Martins 
 
21 
 
 
administrativa e rotina de secretaria. Frente de Trabalho são 02 bolsistas, dos quais executam a 
função de cuidadoras. 
 
Número de Funcionários da Escola 66 
A escola possui organização por ciclos. 
A Clientela 
 A clientela da Escola Municipal de Ensino Básico Dr. João Pedro de Almeida não difere 
das de outras escolas públicas. Temos alunos com poder aquisitivo médio, os responsáveis com 
nível de escolarização superior completo, e o extremo com pais sem escolarização ou sem grau de 
instrução, em sua maioria crianças carentes, e muitas vezes desnutridas, provenientes de lares 
desfeitos ou disfuncionais, pela falta de emprego ou atividades econômicas, alcoolismo e uso de 
drogas. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a 
dia se transforma em batalha pela manutenção da vida e dos poucos bens materiais de que dispõem. 
Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente e, para 
outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam – direção, coordenação 
e docentes – à tarefa diária de oferecer – lhes as melhores condições possíveis de educação e 
inserção no ambiente social. 
O que a Instituição oferece a Comunidade? 
 A E.M.E.B. “Dr. João Pedro de Almeida” está localizada no Jardim São José, a 
comunidade tem atendimento médico da região que é realizado, em um Posto de saúde da família 
(PSF) da Prefeitura no Jardim Débora, este próximo à Escola e outro no bairro Nova Poá. Quanto 
ao atendimento hospitalar, cita-se o Hospital Municipal de Ferraz de Vasconcelos ou Pronto Socorro 
da cidade. 
 O bairro, assim como os demais próximos (Jardim Nova Poá), encontra-se na região de 
mananciais, teoricamente protegido por lei contra devastação ambiental. Muitos dos terrenos e 
imóveis do local são de invasão, ou seja, foram cercados ou construídos de maneira irregular ou 
ilegal, há também três Conjuntos Habitacionais próximo a U.E. Não há bancos próximos, apenas 
pequenos comércios: padarias, botequins, quitandas, lojinhas e pequenos mercados, dentro do perfil 
do poder aquisitivo da população local 
 A Escola mantém um bom relacionamento com a comunidade, onde se procura criar um 
vínculo de consciência e cooperação aos projetos desenvolvidos pela escola. 
 O Conselho é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a 
educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. As escolas 
22 
 
 
são autônomas na gestão dos seus recursos e na elaboração dos seus projetos pedagógicos. E a 
melhor maneira de saber o que a comunidade precisa, é trazê-la para a gestão administrativa e 
pedagógica da escola por meio dos Conselhos. 
 O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em datas previstas em calendário 
escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. 
Grêmio Estudantil 
 O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa os interesses 
dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. 
 O Grêmio Estudantil é regido pelo seu próprio estatuto, este elaborado pelos alunos e 
Assembleia. 
As ações do grêmio consistem em dois núcleos: 
3- Conselho de Representantes de Turma: Entidade composta por representantes de cada 
sala de aula, responsáveis por encaminhar demandas e fiscalizar a diretoria. 
4- Diretoria Eleita: Chapa que sai vitoriosa em eleições diretas e anuais. 
HISTÓRICO DO PATRONO 
 O Dr. João Pedro de Almeida nasceu em Mogi das Cruzes no dia 28 de junho de 1927. 
Faleceu em Poá no dia 09 de fevereiro de 2004. 
No campo da educação, deixou a marca do seu trabalho ensinando e preparando sucessivas classes 
de alunos para o ingresso no curso, antigamente, chamado de Ginasial. 
 Lecionou Matemática no Ginásio Estadual de Poá, hoje E.E. Padre Simon Switzar, em 
1952 e 1953. Formou-se em direito em 12/12/1954. 
 Foi convidado a trabalhar como advogado na prefeitura de Poá, pelo primeiro prefeito 
eleito, Sr. José Lourenço Marques da Silva. 
Era neto dos políticos: Coronel Almeida e Coronel Santo Cardoso e apesar de gostar da política, o 
mesmo nunca se filiou a nenhum partido, mas sempre dizia que trabalhando na prefeitura. Nesse 
período foi convidado a trabalhar como advogado nas prefeituras de Ferraz de Vasconcelos e 
Itaquaquecetuba e Poá. Para efetivar-se, precisou optar por uma, preferindo a de Poá, em 
08/04/1957. 
 Foi o primeiro advogado a trabalhar e residir em Poá. Por mais de trinta e cinco anos foi 
funcionário da prefeitura, e mesmo depois de aposentado, trabalhou na gestão do prefeito Sr. José 
Massa, continuando como secretário do Jurídico. Tinha imenso carinho pelo seu trabalho e pelos 
seus colegas. Foi casado por cinquenta e um anos com Helena Cebrian de Almeida, com quem teve 
23 
 
 
dois filhos: Gislene de Almeida Bortot e Antonio Carlos de Almeida e quatro netas: Juliana, Bianca, 
Renata e Natália. Sua grande alegria era estar reunido com sua família. 
 Era uma pessoa honesta, gostava de simplicidade e amava a cidade de Poá. Foi um grande 
homem e a sua lembrança concretiza-se no nome deste estabelecimento escolar. 
 
A INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO AO ASPECTO FÍSICO 
Quanto à Infraestrutura: 
 O prédio escolar da E.M.E.B Dr. João Pedro de Almeida é de alvenaria, no térreo 
contamos com 04 salas de aula, 1 secretaria, 1 sala da direção/coordenação, 1 sala dos professores, 
1 pátio, 1 cozinha, 1 refeitório e banheiros (1 masculino; 1 feminino; 1 masculino de funcionários e 
1 feminino de funcionários). No piso superior há 12 salas de aulas, uma sala de (AEE – 
Atendimento Educacional Especializado), 1 sala de multimídia e de leitura. Na U.E também possui 
acessibilidade, 1 banheiro adaptado e rampa, porém a mesma não é coberta. 
DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE 
Almoxarifado (materiais de Educação Física) 01 
Almoxarifado (materiais Pedagógicos) 01 
Almoxarifado (Produtos de Limpeza) 01 
Cozinha 01 
Despensa 01 
Estacionamento 01 
Sala de Aula 16 
Sala de Atendimento Educacional Especializado 01 
Sala de Direção/ Coordenação 01 
Sala de Professores 01 
Pátio Coberto 01 
Refeitório 01 
Sanitário com acessibilidade 01 
Sanitário de Alunos (Feminino) 08 
Sanitário de Alunos (Masculino) 03 
Sanitário de Funcionários (Feminino) 02 
24 
 
 
Sanitário de Funcionários (Masculino) 02 
Secretaria 01 
 laboratório de informática 01 
 
Obs. 
• Não existem sanitários fora do prédio da escola. 
• A escola não possui biblioteca, nem sala de leitura. 
• Os pais quando chamados, sãoatendidos na sala da diretoria. 
• Os alunos recebem alimentação pela Rede Pública Municipal, e alguns trazem seus próprios 
lanches. Não tem cantina na instituição. 
• São fornecidos uniformes pela rede pública municipal de ensino. 
Saneamento Básico 
A instituição possui abastecimento de água, energia e destino esgoto pela Rede Pública e 
destino de lixo por Coleta periódica. 
 
Computadores e Internet 
A escola possui Internet, Banda larga, 11Computadores para uso dos alunos e 3 
Computadores para uso administrativo. 
Equipamentos 
Ainda possui: Aparelho de DVD, Impressora, Copiadora, Retroprojetor, Televisão. 
Quanto a caracterização de Recursos 
Físico: 
➢ Almoxarifado - pequeno e sem ventilação 
➢ Refeitório – pequeno. 
➢ Sala de gestores – pequena, não há espaço para todos com a equipe completa. 
➢ Pátio coberto –Pequeno 
➢ Quadra Poliesportiva, em construção; 
➢ Acessibilidade, há uma rampa, porém não é coberta 
Recursos Técnicos e Pedagógicos 
 Como recurso utilizaremos Sistema de Ensino apostilado Sistema Aprende Brasil- 
Positivo, conforme figura na página 16. 
25 
 
 
Recursos Financeiros 
 Os recursos financeiros são provenientes do PNDE, onde se utiliza, com o aval do 
Conselho de Escola e membros da A.P.M., a verba, para suprir as necessidades de material de 
consumo e custeio, visando sempre o bem-estar dos educandos. 
Educacionais. 
Quanto a caracterização do Corpo Docente 
 O Corpo Docente é composto por profissionais com ingresso por meio de Concurso 
Público, regime estatutário, ministram aulas para alunos do Ensino Fundamental I Professores de 
Educação Básica I (PEB I) - 33h e Ensino Fundamental II – Professores de Educação Básica II 
(PEB II) - 30h de acordo com área de conhecimento. Quanto aos docentes das áreas de Inglês, Arte 
e Educação Física, podem lecionar para o público de Fundamental I e Fundamental II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Escola ainda dispõe de: 
✓ 01 Agente Apoio à Inclusão; 
✓ 03 Auxiliares Atividades Escolares; 
➢ 02 Aux. Secretaria; 
➢ 04 Cozinheiras; 
➢ 02 Agentes Escolares; 
➢ 01 Segurança Escolar; 
➢ 02 cuidadoras (Frente do Trabalho – bolsistas) 
➢ 01 Psicopedagoga; 
➢ 01 Psicóloga: 
➢ 01 Fonoaudióloga 
 
Professor Regente, AAE e TILS (AAPS) 
 
ÁREA DE 
CONHECIMENTO 
QUANTIDADE DE 
DOCENTES 
Língua Portuguesa 05 
Matemática 05 
Ciências 04 
Geografia 03 
História 04 
Arte 04 
Educação Física 04 
Inglês 04 
Educação Básica I- 1º ao 5º ano 16 
26 
 
 
 A atualização e qualificação dos docentes e demais membros são feitas, através das 
capacitações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem como outros órgãos, além de 
estudos periódicos oferecidos pela equipe gestora através de estudos com textos advindo da 
Coordenação Pedagógica da SME e pesquisados pela orientação educacional e pedagógica, que 
trazem para as reuniões de planejamento assuntos cuja relevância é evidenciada na prática. 
 Conta também com um profissional Agente de Apoio à Inclusão, de acordo com a Lei 
Complementar n° 4.392/10, Anexo XX. 
 Todos os docentes da Educação Básica têm formação de Nível Superior em sua 
modalidade de ensino, estão na instituição cerca de 3 e 6 anos. 
 A docente do AEE tem formação em Nível Superior em Pedagogia no ano de 2011, 
sendo uma Pós em Língua Portuguesa e diversos Cursos de Extensão na modalidade Libras Básica, 
Intermediário e Avançado, Tradução e Interpretação, perfazendo um total de aproximadamente 280 
horas. Atua desde então como intérprete de Libras na instituição há 3 anos. 
Atualização e Qualificação da Equipe 
 A atualização e qualificação dos docentes e demais membros são feitas através das 
capacitações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem como outros órgãos, além de 
estudos periódicos oferecidos pela equipe gestora através de estudos com textos advindo da 
Coordenação Pedagógica da SME e pesquisados pela orientação educacional e pedagógica, que 
trazem para as reuniões de planejamento assuntos cuja relevância é evidenciada na prática. 
 A maioria dos docentes atuantes reside em bairros adjacentes ao município de Poá e os 
mais longínquos em Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes. 
 
Recursos e Equipamentos 
 A Escola estava relativamente equipada para dar consecução às suas atividades 
educacionais. Contava com um aparelho de televisão, dois rádios, um Microsystems, um aparelhos 
de DVD, um retroprojetor, um telão, três computadores para uso administrativo, quatro impressoras 
multifuncionais (usado pela administração e pelos professores), 03 projetores multimídia, duas 
caixas amplificadoras, 04 caixas de som portátil, porém ocorreram dois furtos os quais foram 
subtraídos os equipamentos supracitados. Possui também material pedagógico e materiais de 
educação física (jogos, etc.) 
 A sala de leitura é um instrumento importante como recurso pedagógico, porém, 
constata-se a falta de livros direcionados para alunos do Ensino Fundamental II (Infanto-Juvenil). 
Temos como objetivo montar uma biblioteca funcional, iniciaremos pela mobília. 
27 
 
 
Escola e Comunidade - Caracterização 
1. Recursos Físicos 
➢ Almoxarifado - pequeno e sem ventilação 
➢ Refeitório – pequeno. 
➢ Sala de gestores – pequena, não há espaço para todos com a equipe completa. 
➢ Pátio coberto –Pequeno 
➢ Quadra Poliesportiva, em construção; 
➢ Acessibilidade, há uma rampa, porém não é coberta. 
2. Recursos Técnicos e Pedagógicos 
 Como recurso utilizaremos Sistema de Ensino apostilado Sistema Aprende Brasil- Positivo. 
3. Recursos Financeiros 
 Os recursos financeiros são provenientes do PNDE, onde se utiliza, com o aval do 
Conselho de Escola e membros da A.P.M., a verba, para suprir as necessidades de material de 
consumo e custeio, visando sempre o bem-estar dos educandos. 
 
 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 
 A educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade, 
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania 
e qualificação para o trabalho. 
 A escola tem por objetivo propiciar ao aluno aprendizagem de qualidade, sendo ele 
protagonista e transformador do meio social, lendo, interpretando e expondo suas ideias através das 
múltiplas expressões. 
 A escola trabalhará de forma coletiva, envolvendo a comunidade, num sistema de 
cooperação, oferecendo qualidade no aprendizado, visando solucionar problemas encontrados e 
buscando a melhoria da qualidade de ensino promovendo a responsabilidade e consciência dos pais 
e alunos com o Sistema Escolar, procurando assim eliminar a evasão e retenção através de melhor 
utilização dos recursos disponíveis (físico, cultural, econômico e social), proporcionando uma 
gestão democrática. 
Quanto ao Regimento e organização Escolar 
 Conforme a demanda, os alunos que frequentam o Ensino Fundamental terão nas horas 
trabalhadas as áreas do conhecimento da Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Matemática, 
História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física. 
28 
 
 
 Os alunos são formados por crianças na faixa etária de 06 a 10 anos, anos iniciais (F I) e 
11 a 13 anos nos finais (F II) do Ensino Fundamental. 
 Nas permanências do professor regente os alunos têm atividades curriculares com as 
áreas de Ciências, Arte e Educação Física sendo estas duas vezes por semana. 
 Há também envolvimento da disciplina Multidisciplinar, que será contínua de acordo 
com o desenvolvimento do projeto e a participação dos alunos, onde poderão ser realizados 
palestras com assuntos pertinentes, escolhidos pela comunidade; apresentação dos alunos em 
danças, teatros, corais, gincanas envolvendo adultos e crianças, exposição cultural, musical, etc. 
 Nas festas da escola as crianças são convidadas a virem a caráter, a aproveitarem muito 
bem dançando, cantando, participando dos eventos e atividades, jogos pertinentes à ocasião, se 
entrosando com os demais. Esseseventos são normais às instituições de ensino, tais como festas 
regionais, sazonais, como Junina, Carnaval, Semana da Criança, etc. 
 A inclusão na escola tende a propiciar a todos os alunos especiais o aprendizado de 
conviver com a diversidade, sem anula-lo, pois não é possível apagar as diferenças, inclusive no que 
diz respeito ao aprendizado. 
 Compreendendo que o aluno que se sente excluído necessita ser visto com suas 
possibilidades, necessita de uma equipe estruturada para ajudá-lo no desenvolvimento das questões 
cognitivas e sócio afetivas. 
 Os docentes fazem com que os alunos se sintam seguros e garantem que suas 
necessidades sejam consideradas. Todos os funcionários da escola conhecem esses alunos e os 
atendem nas mais diversas situações do cotidiano escolar, fazendo parcerias com os profissionais 
que atendem os alunos para respeitarmos o desenvolvimento pessoal de cada um. 
 O processo de inclusão é uma verdadeira relação ensino-aprendizagem, uma relação 
circular e não linear. 
Sistema De Avaliação Na Instituição 
 O processo de ensino/aprendizagem será avaliado de forma contínua, cumulativa e 
sistemática, visando: 
➢ diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do aluno; 
➢ possibilitar que o aluno auto - avalie sua aprendizagem; 
➢ orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades; 
➢ fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimento de reforço e recuperação da 
aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; 
➢ orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares. 
29 
 
 
 A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de habilidades específicas 
adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos. 
 Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas, participação nas atividades 
pedagógicas e responsabilidades com que o aluno assume o cumprimento de seu papel do cidadão 
em formação. 
 As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos, 
pesquisas e observação direta, sendo que os aspectos qualitativos sempre prevalecerão sobre os 
aspectos quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão sempre dois ou mais, sendo um deles 
uma prova escrita. Os critérios são os previstos nos objetivos de cada componente curricular e nos 
objetivos gerais de formação educacionais preconizados pela Escola. Os resultados de avaliação 
serão registrados, para cada componente curricular, por meio de sínteses bimestrais e finais, sendo 
expressos através das seguintes notas. 
➢ de a Zero a 5,0 (insatisfatórios); 
➢ de 6,0 a 10,0 (satisfatórios); 
 Os resultados de avaliação serão analisados bimestralmente e no final do ano letivo em 
reuniões do Conselho de Classe e Série, para decidir sobre promoção. O professor oferecerá ao 
educando oportunidade de recuperação ao longo do Bimestre. 
1. Quanto a Promoção 
 Será considerado promovido o aluno que tiver rendimento satisfatório em todos os 
componentes curriculares; os alunos terão direito a estudos de recuperação em todas as disciplinas 
em que o aproveitamento for considerado insatisfatório; as atividades de recuperação serão 
realizadas de forma contínua e paralela ao longo do período letivo; concluídas as atividades de 
recuperação, o professor atribuirá notas relativas ao componente curricular em referência. 
2. Quanto a Retenção 
 No Ensino Fundamental a Escola adota a retenção de série/ano, depois de esgotadas 
todas as possibilidades de sucesso na aprendizagem dos alunos, mesmo que ele: 
submeta-se a todos os processos de avaliação; participe das atividades de recuperação relativas aos 
componentes em que demonstrar baixo rendimento e não obtiver resultado positivo não ultrapassar 
os 25%, em faltas injustificadas, do total de horas-aulas previstas pelo regimento Escolar. 
3. Quanto ao Controle de Frequência 
30 
 
 
 A Equipe Gestora fará o controle sistemático de frequência dos alunos, através do 
Diário de Classe. 
 Bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos possam compensar 
ausências que ultrapassem o limite de 25% do total das aulas dadas ao longo de cada mês letivo; as 
atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e registradas pelo professor 
da classe ou da disciplina, com a finalidade de sanar dificuldades de aprendizagem provocadas por 
frequência irregular às aulas; a compensação de ausências não exime a Escola de adotar as medidas 
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e nem a família e o próprio aluno de 
justificar suas faltas; as atividades de compensação de ausências serão oferecidas aos alunos que 
tiverem suas faltas justificadas nos termos da legislação vigente; no final do ano, a frequência será 
calculada sobre o total de horas letivas, exigida a frequência mínima de 75% para promoção; poderá 
ser reclassificado o aluno que no período letivo anterior não atingir a frequência mínima exigida e 
ou defasagem idade-ano. 
4. Quanto a Recuperação 
 Os alunos terão direitos a recuperação quando o aproveitamento for considerado 
insatisfatório. 
 As atividades de recuperação serão realizadas de forma contínua e paralela, ao longo do 
período letivo; concluídas as atividades de recuperação, o professor atribuirá nota relativas ao 
componente curricular em referência. 
5. Quanto a Classificação 
 A classificação ocorrerá por promoção ao final de cada série/ano ou etapa escolar; por 
transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior; mediante avaliação feita pela 
Escola, para alunos sem comprovação de estudos anteriores, observados os critérios de idade e 
outras exigências específicas do curso. 
6. Quanto a Reclassificação 
 A reclassificação do aluno em ano mais avançada, tendo como referência a 
correspondência idade/ano e a avaliação de competência nas áreas do conhecimento da base 
nacional comum do currículo, em concordância com a proposta pedagógica da Escola, ocorrerá a 
partir de: 
✓ proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de 
avaliação diagnóstica do da recuperação intensiva; 
✓ solicitação do responsável, mediante requerimento dirigido ao Diretor da Escola. 
31 
 
 
 Antes do final do 1° bimestre fica sob a responsabilidade do professor e da Equipe 
Escolar, a verificação do rendimento dos alunos que após a prova de reclassificação, para 
continuidade de estudos na série superior. De acordo com a Lei 9334/96 Art. 23. 1°, a 
reclassificação acontecerá com base arquivada no prontuário do aluno. 
 Para os alunos, matriculados regularmente na U.E., o prazo para a reclassificação será 
até 30 de abril do corrente ano. 
Para os alunos recebidos por transferência, ou matrículas suplementares, ou mesmo os que 
estão fora da rede regular, também será aplicada a avaliação diagnóstica em qualquer época do ano. 
São procedimentos de reclassificação: 
➢ Parecer do Conselho de Classe e Série sobre o grau de desenvolvimento e maturidade do 
candidato para cursar a série pretendida; 
➢ Parecer do Diretor e Supervisor de Ensino; 
 Para o aluno da própria Escola, a reclassificação acorrerá até o final do primeiro 
bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro, em 
qualquer época do ano letivo. 
 Caberá ao Conselho de classe e Série, estabelecer, sempre que necessário, outros 
procedimentos para: 
➢ matrícula, classificação e reclassificação de alunos; 
➢ adaptação de estudos; 
➢ avaliação de competências; 
➢ aproveitamentos de estudos. 
 
Plano De Trabalho Dos Núcleos Na Instituição 
Núcleo de Direção 
Objetivos e Ações 
 A Direção da Escola terá sua atuação voltada para: 
✓ mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas e 
curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficiente e eficaz; 
✓ fornecer os meios para o entrosamento entreEscola e Comunidade; 
✓ trabalhar na criação de condições para que haja um processo de ensino/aprendizagem 
adequado à realidade do educando, bem como adequar as suas necessidades; 
✓ atuar junto aos Conselhos de classe e Ano, detectando problemas e auxiliando em possíveis 
soluções; 
32 
 
 
✓ reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações, onde os docentes 
possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano; 
✓ verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos alunos. 
✓ dirigir a unidade escolar de modo a garantir a consecução dos objetivos expressos no Plano 
Político Pedagógico; 
✓ orientar os professores quanto à atuação educacional e pedagógica dos mesmos; 
✓ elaborar o calendário escolar, o horário das atividades e de funcionamento da unidade 
escolar, de acordo com diretrizes emanadas dos sistemas de ensino e dos órgãos superiores 
da administração, zelando por seu fiel cumprimento; 
✓ participar dos Conselhos de Classe, do Conselho de Escola, da Associação de Pais e Mestres 
e demais colegiados; 
✓ cuidar para que as instalações escolares sejam mantidas em boas condições de segurança e 
higiene, propondo reformas, ampliações e provimento de material necessário a seu 
funcionamento, 
✓ zelar pela legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos e 
funcionários; 
✓ comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo alunos, assim como 
casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, assim que estas atinjam o limite de 20% (vinte 
por cento) das aulas previstas e dadas; 
Núcleo Técnico-Pedagógico 
Objetivo Geral 
 Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo atividades 
coletivas de trabalho pedagógico e os projetos de reforço para recuperação da aprendizagem. 
Ações 
✓ reuniões pedagógicas semanais, para exposição dos problemas enfrentados pelos membros 
da equipe escolar, apresentação de atividades práticas, que funcionaram bem em sala de 
aula, espaço de formação continua, aperfeiçoamento e reciclagem; 
✓ avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um, apresentação de 
sugestões medidas práticas para solucionar problemas de aprendizagem; de - organização de 
grupos de reforço, selecionando o conteúdo a ser reforçado, relacionando os alunos 
necessitados de reforço e discussão sobre as formas mais adequadas de se trabalhar com essa 
clientela específica; 
✓ organização de festas escolares, contando com a participação de todos, para que haja 
envolvimento com os projetos; 
33 
 
 
✓ promover a integração do grupo de professores, melhorando o ambiente e facilitando o 
trabalho em equipe; 
✓ incentivar a participação da comunidade na Escola, APM, festas escolares, com o objetivo 
de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da comunidade é 
benéfica para o rendimento dos alunos. 
✓ orientar os professores quanto à atuação educacional e pedagógica dos mesmos, fornecendo 
materiais para estudo em horário de trabalho pedagógico coletivo - HTPC, sugerindo 
alternativas para resolução de problemas de aprendizagem e materiais pedagógicos para uso 
em sala de aula 
✓ orientar e acompanhar todos os procedimentos de avaliação escolar e extraescolar; 
✓ fazer, juntamente com os demais membros da comunidade escolar, a análise do processo 
educacional e o diagnóstico dos problemas que dificultam a boa qualidade da aprendizagem 
e propor atividades de recuperação ou compensação de conteúdo ou habilidades; 
✓ fornecer dados indicadores para análise e planejamento aos órgãos superiores; 
✓ participar dos horários de trabalho pedagógico coletivo - HTPC, dos Conselhos de Classe e 
proceder aos registros das discussões desses colegiados; 
✓ auxiliar e promover ações para a melhoria da qualidade do ensino; 
Núcleo de Docentes 
Objetivos e Ações 
✓ elaboração dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, e Plano de Curso da 
Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, BNCC e Sistema Apostilado Aprende 
Brasil- Positivo; 
✓ desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino/ aprendizagem dos alunos, 
zelando pelas aprendizagens dos alunos; 
✓ participar das horas de estudos dentro da Escola (HTPC- Horário de Trabalho Pedagógico 
Coletivo), visando à consecução da Proposta Pedagógica; 
✓ dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade de 
✓ formar cidadãos críticos, participativos, integrados na sociedade, fornecendo, ainda 
conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção dentro do 
mundo atual; oferecer os conteúdos necessários à continuidade dos estudos. 
✓ manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e com a comunidade em 
geral; 
✓ respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de 
seu aprendizado; 
34 
 
 
✓ definir critérios e avaliar os alunos, aplicando instrumentos diversos de avaliação, bem como 
planejar e implementar a recuperação contínua e paralela, garantindo ao aluno novas 
oportunidades de aprendizagem; 
✓ efetuar registros relativos ao processo ensino-aprendizagem; 
✓ comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, inclusive 
alunos com frequência irregular; 
Núcleo de Administração 
Objetivos e Ações 
 Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da Escola através de 
atividades pertinentes a: 
✓ documentação e escrituração escolar e de pessoal; 
✓ organização e atualização de arquivos; 
✓ expedição, registro e controle de expediente; 
✓ registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e conservação e uso de 
materiais e gêneros alimentícios; 
✓ serviços gerais de secretaria; 
✓ atendimento ao público. 
✓ dar consecução às atividades previstas nos objetos e outros emanadas da direção. 
Núcleo de Operacionais 
Objetivos e Ações 
 Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa de 
curricular, relativas a: 
✓ vigilância e atendimentos de alunos; 
✓ limpeza, manutenção e conservação das áreas internas e externas do prédio; 
✓ controle, manutenção e conservação de mobiliária. Equipamentos em geral e materiais 
didáticos – pedagógicos; 
✓ controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escola; 
✓ cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos. 
✓ dar consecução às atividades relacionadas previstas a função que exerce. 
 
Projetos Curriculares 
➢ JORNAL ESCOLA 
Objetivos 
35 
 
 
-Despertar no aluno o interesse pela leitura de jornais, revistas como veículo de comunicação, para 
desenvolver seu lado crítico, consciente e reflexivo. 
-Despertar no aluno, que o jornal não é somente leitura de palavras, mas a leitura do mundo na 
variedade de informações contidas. 
-Despertar no aluno a curiosidade de conhecer o jornal por fora e por dentro. 
Período de Realização 
Durante o ano letivo. 
Público Alvo 
Professores e alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental 
➢ CONSCIÊNCIA NEGRA 
Objetivos 
-Promover a conscientização dos alunos sobre a importância da superação do racismo em nossa 
sociedade. 
Ações: 
-Leitura de livros sobre contos e lenda da África; 
➢ Pesquisar experiência de entrevista com pessoas que viveram preconceitos; 
➢ Construção de murais mostrando a diversidade existente no nosso Brasil; 
➢ Filmes que mostrem o preconceito, a contribuição dos negros para a história e sua trajetória 
da África até o Brasil. 
Período de Realização 
Durante o ano letivo. 
Público Alvo 
Professores e alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental 
 
➢ É POSSÍVEL LER NA ESCOLA 
Objetivos 
 
-Levar todo encanto da leitura até as crianças para atraí-los à sala de leitura, estimular o gosto 
pela leitura, promover a exploração de livros, formar leitores multiplicadores, contribuir para que as 
criançasaprendam ler lendo, etc. 
➢ ESTUDOS AVANÇADOS 
 
Objetivo Gerais 
 O presente projeto tem como objetivo criar condições e espaço que favoreçam maior 
tempo e oportunidades de aprendizagem, aprofundando os conteúdos já apresentados, como forma 
36 
 
 
de preparação para o ingresso no Ensino Médio e Técnico, em instituições de esfera particular, 
estadual e federal. 
Público Alvo 
 Alunos regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 09 anos, caso 
não haja adesão será oferecido aos alunos de 8º anos. 
➢ PROJETO JOÃO PEDRO ESCOLA DE POETAS. 
 
Objetivo 
-Estimular a produção textual e a leitura na escola. 
-Elevar a autoestima dos alunos. 
Público Alvo 
 Alunos matriculados nesta Unidade escolar que estejam frequentando as aulas no 
Ensino Fundamental II. 
 Todos os projetos são executados durante todo ano letivo 
Acompanhamento, Controle e Avaliação da Proposta Educacional. 
 A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da 
atividade escola, devendo ser realizadas através de procedimentos internos, definidos pela Escola e 
externos, pelos órgãos supervisores. 
 A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série/ano em reunião 
especialmente convocada, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação, se necessário, 
dos procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos. Terá como meta o aprimoramento da 
qualidade do ensino, sendo sustentado por procedimentos de observação e registro contínuos, para 
permitir o acompanhamento: 
✓ sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de acordo com 
os objetivos e metas constantes da proposta pedagógica e plano de Gestão; 
✓ do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos diferentes 
momentos do trabalho educacional; 
✓ da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola; 
 A avaliação será anexada ao plano de Gestão e ao Plano de curso, na forma de 
relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade escolar. 
 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, 
em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da 
educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Ele é calculado a partir dos 
dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas 
http://inep.gov.br/censo-escolar
37 
 
 
avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da 
federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. 
 
Segue Resultados obtidos e Metas– Ensino Fundamental I 
 
IDEB 
Observado 
Metas Resultados 
 
2005 ------- ----- 
2007 ------- 4.3 
2009 4.5 5.2 
2011 4.8 5.4 
2013 5.1 6.2 
2015 5.3 6.0 
2017 5.6 6.2 
2019 5.9 ------- 
2021 6.1 ------- 
 
Segue Resultados obtidos e Metas – Ensino Fundamental II 
IDEB 
Observado 
Metas Resultados 
2017 -------------- 5.6 
2019 5.8 ------- 
2021 6.0 ------- 
 
SITUAÇÃO DA ESCOLA 
 
ANÁLISE DO IDEB 2017. 
 A Instituição tingiu a meta no ensino Fundamental dos Anos Iniciais. 
• Cresceu o Ideb 
• Alcançou 6,0 
• 6,45 
 A Instituição não conseguiu atingir a meta no ensino Fundamental anos Finais. 
 
• Não cresceu o Ideb 
• Não alcançou 6,0 
• 5,76 
 Nota padronizada em português e matemática de acordo com a Prova Brasil. 
 
 
http://inep.gov.br/saeb
http://inep.gov.br/sobre-a-anresc
38 
 
 
PLANOS DE AULAS PARA ESTÁGIO II - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 
8° ANO A 
ACADÊMICAS: Aristéia do Nascimento Schiavi e Jaqueline M. da Silva Rodrigues 
 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa 
TEMA: Gêneros Textuais 
 
OBJETIVO GERAL: 
Despertar nos alunos motivação à leitura e percepção visual de gêneros que através das 
figuras também ocorrem a comunicação, mesmo usando formas de textos na Língua 
Portuguesa, seja, carta, contos, crônica, etc., a gravura, desenho ou figura também fala por 
si só. 
 
ESPECÍFICOS: 
▪ Compreender o conto, na forma contado em Libras 
▪ Reconhecer os elementos estruturais através das gravuras de um conto; 
▪ Identificar o conto, entre diferentes gêneros textuais. 
 
 
CONTEÚDO 
 
▪ Relação entre a Leitura e a gravuras / Produzir sinais para dar contexto que se 
aproxime do tema. 
 
 
METODOLOGIA 
 
Após apresentar aos alunos ouvintes aulas expositivas, leituras de textos, filmes e diálogos, 
e formas de diferentes contos, foi pedido aos alunos para elaborassem uma estória pequena 
onde criassem um personagem principal, dando nome a esse, contendo um mistério, dadas 
as condições de limites para não ter violência e nem mortes, tudo aplicado em libras. Se 
mais de um personagem, poderiam fazer em dupla. 
 
 
AVALIAÇÃO 
O processo de avaliação foi contínuo, foi observado a interação do aluno com sua 
sinalização, suas habilidades de criação, organização das ideias, a percepção em relação aos 
elementos que compõem um conto, a argumentação, análise do texto, expressão facial, 
participação e interesse na atividade proposta. As dificuldades encontradas na hora da 
avaliação foram expostas dando oportunidades aos alunos descobrirem outros contextos na 
sinalização que desse percurso ao tema abordado por ele, permitindo seu progresso em 
termos de aprendizagem na Libras. 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Matemática 
TEMA: Geometria 
 
OBJETIVO GERAL: 
 
▪ Perceber a geometria no espaço em que vivemos; 
▪ Reconhecer as formas geométricas existentes em nossa casa/escola; 
▪ Reconhecer retas e linhas no mapa do bairro; 
▪ Planificar sólidos; 
▪ Construir desenhos utilizando as formas geométricas; 
▪ Identificar a localização/movimentação de objetos, em mapas, croquis e outras 
representações gráficas. 
 
ESPECÍFICOS: 
 
Despertar nos alunos o interesse pelas formas geométricas que estão em vários lugares. 
 
 
CONTEÚDO 
 
 Construção de desdobramentos no interesse e da necessidade da turma, através de: 
▪ Jogo de classificação e seriação com os blocos lógicos; 
▪ Atividades de dobraduras e cartazes para conceituar, caracterizar e reconhecer as 
formas geométricas; 
▪ Atividade com mapas para identificação de formas geométricas, retas; 
▪ Planificação de sólidos geométricos a partir de embalagens de uso das famílias dos 
alunos; 
▪ Atividades de localização espacial utilizando a geometria como referência; 
▪ pesquisa para identificação de formas geométricas na sala de aula. 
 
 
METODOLOGIA 
 
Fez-se uma roda de conversa, discutindo com os alunos sobre o que é geometria. foram 
levantadas dúvidas para que pudessem perceber qual o conceito que se tem sobre formas 
geométricas. Pedimos que os alunos visualizassem em sala de aula onde há formas 
geométricas para em seguida ensinar os sinais dessas formas em Libras. Esclarecermos que 
a geometria está presente em nosso dia-a-dia, e que também faz parte da Matemática e 
permeia os conteúdos de Língua Portuguesa e Geografia. Utilizamos “Blocos Lógicos” 
propondo alguma atividade aos alunos, sempre pedindo para os alunos sinalizar as 
disciplinas que a geometria abrange. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
Os instrumentos de avaliação foram diversificados: 
▪ Provas individuais com sinalização ou datilologia; 
▪ Atividades individuais e em grupo podendo consultar um ao outro na forma de 
sinalizar em Libras. 
40 
 
 
▪ Compromisso com a realização de atividades e trabalhos com palitos desenvolvidos 
em sala de aula e com as tarefas de casa. 
▪ Foi executada em sala de aula avaliação por métodos de desenhos com uso de 
réguas, onde os alunos ao terminar tiveram que sinalizar a forma geométrica que 
fizeram. 
▪ Atividades individuais e puderam ser feitas com consulta junto ao aluno surdo. 
▪ Nota de participação. 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Geografia 
TEMA: População Mundial 
 
OBJETIVO GERAL: 
 
▪ Conceitos fundamentais:

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