Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro Universitário Leonardo Da Vinci Educacional Leonardo Da Vinci ARISTÉIA DO NASCIMENTO SCHIAVI JAQUELINE M. DA SILVA RODRIGUES LETRAS/LIBRAS (LBR/05) PROJETO DE ESTÁGIO II 2019 CIDADE ANO SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA .................................................................................................. ............. 01 1.1DELIMITAÇÃO DO TEMA:ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA...... 01 1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................ ........... 02 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. ........... 02 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO ....................................................... ........... 06 2.1 METODOLOGIA ....................................................................................................... ............ 08 2.2 CRONOGRAMA ........................................................................................................ ............. 08 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ ............. 09 ANEXOS ............................................................................................................................ ............. 10 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA Área de concentração; Libras como L2 no Ensino Fundamental II - Anos Finais. A proposta desta área de concentração foi investigar a importância de como a práxis1 pedagógica é aplicada entre professores de Libras e alunos ouvintes em sala de ensino regular dos anos finais do ensino fundamental, para a criação de uma dinâmica de trabalho colaborativo como apoio à formação dos docentes da graduação do Curso Licenciatura em Letras Libras desta Instituição. Nossa pretensão foi demonstrar a necessidade do docente em estar preparado para ministrar a aula em L2 para alunos ouvintes, sendo oportuno enfatizar que toda a teorização sobre a aquisição de L2 tem interfaces com a prática de sala de aula e vice-versa, ficando claro a importância da integração entre a prática e a teoria. Visto que o professor além de buscar embasamento teórico na literatura especializada, também pode (e deve) “teorizar”. Ao identificar como a práxis se dá no contexto da formação pedagógica e como ela se apresenta no cotidiano nas escolas de inserção de AEE onde se aplica o ensino de Libras como L2 para alunos ouvintes, tentaremos definir o papel da mesma no fazer pedagógico de educadores na área de atuação, aplicando seus saberes docentes, onde a dificuldade é estampada pela dicotomia2 persistente. Há que se respeitar as normas e metodologias da língua aplicada nesse aprendizado, bem como suas particularidades, onde cabe ao professor torna-se um mediador fundamental no ensino dessa língua, não permitindo que a Libras perca sua identidade, onde ouvintes e surdos se tornam alunos pares e cidadãos autônomos nas relações humanas proporcionando a interação com a comunidade escolar. No nosso estágio não tivemos tão grande dificuldade em posicionar e aplicar métodos de aprendizado da Libras, uma vez que a sala tinha aluno surdo e profissional de AEE, onde é aplicada aulas de Libras todas as quartas feiras para alunos ouvintes. Tema: Os Desafios no Aprendizado da L2 na Educação do aluno Ouvinte. 1 Apresenta as tensões e contradições do practicum reflexivo e do sentido que é conferido à sua práxis, buscando alternativas para que o professor seja capaz de refletir sobre seus discursos e suas práticas, atentando para a questão de que toda reflexão deve situar as circunstâncias concretas, ligadas ao contexto. 2 A dicotomia entre teoria e prática docente é um problema que tende a produzir uma prática educacional tradicional. Correntes pedagógicas contrárias a uma educação tradicional (construtivistas) defendem a coparticipação de professores e alunos no processo educacional. 2 É de suma importância respeitar desde as séries iniciais os saberes que o aluno possui como falante nativo de sua língua, onde metodologias com atividades e exercícios têm sido aplicados em turmas ou ciclos de alfabetização e no ensino da Libras sem levar isso em consideração. Qualquer situação de aprendizagem proposta pelos docentes aos alunos deve ser produzida em contextos nos quais seja possível identificar situações reais de uso espaço-visual para que essa aprendizagem seja significativa para o aluno, levando-o à compreensão de como e por que a importância de todos dividirem o mesmo espaço fazendo crescer o senso de sociedade logo na escola, o que é essencial para o desenvolvimento da cidadania tanto do corpo docente quanto também do discente. Os estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem de Libras para alunos ouvintes como segunda língua L2 vêm ganhando destaque nas instâncias educacionais. Na comunidade surda começa a surtir efeito, através de exigências de estruturas diferenciadas e preparadas para atender necessidades que surgem no dia a dia em meio a sociedade. Por isso, é de suma importância que os currículos produzidos nas escolas levem em conta as exigências dos sujeitos surdos para que haja respeito à sua língua, cultura e identidade a fim de cumprirem a sua função de mediadoras no desenvolvimento de conteúdo. Diante das dificuldades e carências de professores capacitados para lecionar a Libras como L2, remete-nos à necessidade de repensar quais são as metodologias adequadas e coerentes com as abordagens linguísticas para que nesse aprendizado a Libras não deixe de ser a língua de instrução para ser mera língua estrangeira, digamos assim. Não devemos esquecer que o envolvimento entre escola, família e comunidade, gera a flexibilização curricular, a organização de redes de apoio, dentre outras ações, de modo a abrir caminhos para que a inclusão se efetive e que todos alunos recebam educação de qualidade, aprendendo num contexto que valorize o sujeito humano tenha ele a característica que tiver. Para isso falaremos como se é dada a atuação desse docente junto aos demais envolvidos. 1.2 OBJETIVOS Neste trabalho nossa meta foi verificar o desenvolvimento na aplicação pedagógica que o docente de AEE, juntamente com o professor de Libras, o professor regente, elaboram para maximizar o aproveitamento do processo ensino/aprendizagem na modalidade de Libras como L2 para alunos ouvintes da rede pública municipal de ensino. Identificar que se fazem necessários metodologias de ensino e recursos diferenciados satisfatórios na busca de atingir os objetivos curriculares básicos à que são propostos; já que a 3 identidade docente é um processo evolutivo constante, mas as instituições nem sempre estão preparadas para essa metodologia de ensino diferenciada. Analisar a necessidade de reflexão sobre as adaptações curriculares de forma diversificada no que se refere ao plano de ensino e alternativas para um desenvolvimento eficaz das competências necessárias para o docente para aplicação da metodologia do ensino em Libras, onde se entende que as peculiaridades desta língua devem ser consideradas e respeitadas como parte integrante de uma política educacional inclusiva que garanta a todos o direito à educação e à cidadania. Destacando que a comunicação é essencial para o desenvolvimento humano, qualquer que seja a linguagem, sendo para ouvintes e ou surdos, ela se constitui no meio em que o homem se integra, na sociedade, não fugindo àsregras que é por ela que se expressa suas ideias, opiniões, desejos e sentimentos. É gratificante para nós futuras docentes, através desta pesquisa, trazer essa experiência para o ensino de Libras aos alunos ouvintes do 8° ano do ensino fundamental, onde dividimos conhecimentos e tivemos um resultado positivo na esfera de se conhecer e compreender melhor o universo do surdo. 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O ensino de Libras como L2 para alunos ouvintes no ensino regular. Que a experiência de ensinar alunos que nunca tiveram contato direto com a Libras, foi marcante em vários aspectos, é fato! Não há aquele docente que nunca sentiu dificuldade em sala de aula, sem estar preparado, onde a necessidade de profissionais dispostos a mudar a realidade do ensino de Libras e a falta de materiais voltados para o ensino da língua, não podem ser barreiras para a aquisição da língua de sinais tanto ao aluno surdo e nem pelo ouvinte. Há uma contradição entre o que é proposto e o que de fato acontece na realidade. Grandes ações devem ser desenvolvidas na escola para a interação das crianças surdas com ouvintes. A comunicação nesse momento é o fator mais relevante. A criança surda aprende a língua portuguesa com a criança ouvinte e a criança ouvinte aprende LIBRAS com a criança surda (PORTAL MEC, 2005, p.24). É bem verdade que estamos no início da nossa caminhada, mas experiências como essa devem ser transmitidas para que outros professores conheçam a nossa realidade e partilhem conosco os pontos positivos, (e porque não negativos?) para que, juntos, façamos ponte entre o ensino e o aprendizado da Libras. 4 Sendo a Libras componente obrigatório do currículo escolar, causa novos olhares, na associação escolar x família x sociedade, pois, como afirma Salles (2004, p.37), “se não há limite entre a grandeza e a pequenez, e nenhum ser humano é exatamente igual a outro [...] ser surdo não é melhor nem pior que ser ouvinte, mas diferente.” Preocupamo-nos em elaborar atividades pedagógicas que aliassem ações interativas e construção de sentidos a partir de materiais concretos, visuais e acessíveis, pois isso facilitaria a aprendizagem em diversos contextos reais. 1.3.1 O profissional A formação de profissionais para atender ao ensino da Libras, aumentaram significativamente. O problema é que essa disciplina tem uma carga horária pequena e os docentes responsáveis a ministrar a aula não possuem uma metodologia específica e conteúdos padronizados, levando ao questionamento de como e o que se deve ser ensinado? Neves (2011), traz uma breve discussão sobre o assunto: As aulas de Libras propriamente ensino da língua variam muito de acordo com o professor, mas em geral, seguem-se metodologias de ensino que são próprias para o ensino de línguas orais e não para línguas sinalizadas especificamente. Para que cursos de Libras não sejam só oferecidos a fim de cumprir a lei, é necessário não apenas rediscutir o processo de formação do professor/ instrutor surdo, mas também refletir sobre as metodologias de ensino da Libras. (NEVES, 2011 p.4). As atividades desenvolvidas em sala de aula comum pelo professor de Libras, são diferenciadas às realizadas na SRM (sala recurso multifuncional), no contra turno. Os profissionais que irão atuar na educação especial deverão ter como base de sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais da docência e conhecimentos específicos dessa área, no caso dos que irão trabalhar com esses alunos e conhecimentos e formação em pedagogia da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Observamos nessa pesquisa a maneira como se desenvolve a atuação dos professores de Libras para alunos ouvintes, com vista a lhes permitir o trabalho em diferentes contextos, e o desempenho de um papel-chave na sua função de mediador. Se os mesmos possuem competência para atuar no processo de ensino-aprendizagem desses alunos, quais as suas concepções quanto ao aprendizado sendo munido de estratégias de ensino de Libras como segunda língua e como língua de instrução em sala de aula comum. Este trabalho visa, ainda, conhecer melhor o papel da Língua de Sinais como língua mediadora da construção de conhecimentos, bem como compreender os valores atribuídos a essa língua, em ambientes de aprendizagem. 5 No início da pesquisa, o que nos moveu foi certa curiosidade com a situação do professor da escola pública municipal, principalmente dos professores das séries finais do Ensino Fundamental, área que atuaremos e para qual é nossa graduação. A princípio a impressão que tivemos foi que a identidade profissional do professor estava enfraquecida, ou se perdendo, devido a alguns entraves existentes na educação desses alunos ouvintes, pois alguns não tiveram nenhum interesse no aprendizado da Libras como L2, e em outros não causou nenhum 3input, permanecendo neutros. Entretanto após a realização deste trabalho, pudemos observar que realmente existem crises relacionadas à identidade profissional de alguns professores, ou mesmo a abnegação da L2 como uma língua por parte dos alunos ouvintes. O fracasso só se dará de fato se houver lacunas entre os profissionais, pois cada aluno tem o seu estilo de aprendizagem, cada aluno tem a sua cultura, seu comportamento, suas facilidades e dificuldades na aprendizagem. Segundo Celani (2005, p.114) “experiência mostra cada vez mais que os alunos provêm de culturas diversas, na vida cotidiana e em seus hábitos de aprendizagem e trazem expectativas diversas. Essas diferenças culturais devem ser respeitadas e levadas em conta no trato e nas exigências.” Diante do cenário apresentado, vimos que os resultados das análises evidenciaram para uma formação continuada provocativa e reflexiva, mas que esta crise está relacionada as meios de processo de ressignificação resultante das transformações sociais, falta de recursos ou pela instabilidade nos meios e acessos as informações e até pela própria característica questionadora e reflexiva destes profissionais, onde se busca oportunizar, sobretudo àqueles que atuam nessa área educacional em conjunto, uma formação especializada, já que as pesquisas apontam que o Sistema se volta para esta carência. 1.3.2 As aulas Ainda que o nosso foco seja a discussão do ensino da Libras para ouvintes, o professor deve estar atento às diversidades, pois certamente atuará em contextos repletos de variedades e usos linguísticos. Não há sala de aula “ideal”, homogênea – inclusive de ensino de L2. A comunicação tem extrema relevância no processo de aprendizagem. Sem ela, é impossível a alfabetização e tudo se torna muito mais complexo. A Libras é extremamente importante, garantindo a comunicação entre aqueles que não conseguem falar ou ouvir. E essas crianças sem nenhuma deficiência auditiva aprendendo Libras estarão dando oportunidade de estudo, de trabalho e de relação social para os surdos, e adquirindo 3 1.quantidade que entra, quantidade ou força que é consumida. 2. absorção. 6 conhecimentos para si mesmos, podendo conversar nos bancos, mercados, eventos públicos, lojas etc. Rompendo assim com a ausência de acessibilidade de comunicação que alimenta a segregação. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA A instituição de ensino designada como Escola Municipal de Educação Básica “Dr. João Pedro de Almeida”, atende aos moradoras do Jardim São José em Poá/SP., bem como as de bairros adjacentes, e deu início às suas atividades em 18/02/2005, sob Decreto n° 4962/05 instalação em 18/02/2006. A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa participante, na qual utilizamos como instrumentopara coleta de dados o estágio curricular obrigatório, sendo vinte horas de observação e vinte horas de regência. O lócus da pesquisa foi o município de Poá em São Paulo e os sujeitos relacionados à escola de ensino básico que consta de atendimento educacional especializado. A relevância desta pesquisa se justifica na medida em que acrescentamos outras discussões aos trabalhos já publicados sobre a temática da formação inicial de professores para o ensino da Libras como L2. Por conseguinte, buscando trazer novas perspectivas às lacunas existentes. Para a discussão, traremos autores que abordam os temas da surdez, da formação de professores com formação em Libras e Pedagogia. Na tentativa de solucionar problemas, ora, se apresentassem, nosso objetivo foi contribuir com esse processo formativo docente, propondo organizar pesquisas por meio documental, bibliográfico e de mídia para os professores que trabalham com educandos surdos e ouvintes do Fundamental II em sala de aula comum, no que concerne ao ensino da Libras como L2, ofertando a estes profissionais instrumentos, através dos quais possam refletir sobre suas ações para transformação do seu fazer pedagógico. Dessa forma, para que pudéssemos realizar a pesquisa/estágio, participamos de 40 horas com esses profissionais da área educacional especializada durante alguns dias úteis do ano letivo, em sala de aula de ensino comum, juntamente com demais docentes que atuam na área educacional regular, a fim de compartilharmos experiências. Ao fazermos opção por escolher a instituição “EMEB Dr. João Pedro de Almeida” de Poá/SP., fomos muito bem recebidas e atendidas pela gestão escolar, dando um up às nossas expectativas, quanto a experiência e saberes da prática, por tratar-se de profissionais que atuam na 7 escola especializada e conhecem esta realidade de perto, que, durante sua trajetória, como todos, tiveram erros e acertos. 2.1.2 AEE (Atendimento Educacional Especializado) e a escola. Baseada na legislação a EMEB Dr. João Pedro pressupõe que a Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis e etapas da escolarização, é pautada em concepções que vão para além da questão da deficiência, e conecta a proposta a toda produção da escola, Ensino Fundamental I e II, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida; • Acesso e Permanência: todas as ações que serão articuladas nas diferentes instâncias da EMEB para o atendimento com qualidade dos educandos e educandas público-alvo da Educação Especial; • Atendimento Educacional Especializado: apresenta o AEE como estratégia para a articulação entre os professores da Educação Especial e da classe comum, visando à aprendizagem e ao desenvolvimento dos educandos com deficiência. • Serviços de Educação Especial: listar os serviços oferecidos e suas especificidades; • Educação para Surdos: ampliar as possibilidades de atendimento dos educandos surdos; • Serviços de apoio: especificar o trabalho desempenhado pelos profissionais que atuam junto aos educandos e educandas público-alvo da Educação Especial e que não fazem parte do quadro do magistério; • Eliminação de barreiras e acessibilidade: ação que devem ser tomadas nas diversas instancia da ESCOLA para eliminação de barreiras nas comunicações, atitudinais e arquitetônicas. Formas de Organização do AEE (colaborativo, itinerante e contraturno) – pensando o Atendimento Educacional Especializado para educandos e educandas que não precisam de atividades específicas nas Salas de Recursos Multifuncionais e sim de organização do trabalho do professor da classe comum nas salas de aula/espaços educativos, ofereceremos o trabalho colaborativo. • sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; 8 • matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; • cronograma de atendimento aos alunos; • plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; • professores para o exercício da docência do AEE; • outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção; • redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. (Psicóloga, Psicopedagoga, nutricionista, Fisioterapeuta, Fonoaudióloga, outros) • Educação deste público como tarefa da ESCOLA e de todos os seus educadores, articulados com os profissionais da Educação Especial; Lócus da Educação Especial é a escola, e não uma “sala” específica da Unidade Educacional; • Apoio do trabalho do NAPES na orientação aos professores desta Unidade Educacional. Através desse relatório, fica planejado a aplicação de 5 (cinco) planos de aula de acordo com o que observamos em salas de aulas, para ampliação dos conhecimentos dos surdos. 2.2 CRONOGRAMA DATA TURNO E HORÁRIO ATIVIDADES 08/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 09/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 10/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 22/04/2019 Manhã / 07:00 - 12:00 Observação 23/04/2019 Manhã / 08:00 – 12:00 Regência 24/04/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 25/04/2019 Manhã / 08: 00 -12:00 Regência 29/04/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 02/05/2019 Manhã / 08:00 - 12:00 Regência 9 REFERÊNCIAS BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, ______, Ministério da Educação e Cultura. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, [2008]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ politicaeducespecial.pdf.> Acesso em: 08.04.2019. ______, Regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. Lei nº 12.319/10. Brasília: Senado Federal, 2010. ______, Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf >. Acesso em: 09.04.2019. FERNANDES, Sueli. Educação Bilíngue para Surdos: desafios à Inclusão. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006. P. 122. Disponível em: http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/intitucional/dee/dee surdez. php . Acesso em:11.04.2019. LIMA, Marisa Dias. Libras (L1) Como Instrumento Facilitador No Processo De Ensino Aprendizagem Da Língua Portuguesa (L2) Para surdos. Professora Mestra Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Departamento da Faculdade de Educação (FACED). Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/11/824.pdf>. Acesso em: 20.04.2019 QUADROS, Ronice MüIler de. Alfabetização e o ensino da língua de sinais. Educação de surdos: efeitos de modalidade e práticas pedagógicas. 2004- On line. Apud. QUADROS 2000. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/intitucional/dee/dee%20surdez.%20php http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/11/824.pdf 10 ANEXOS Roteiro de Observação Planos de Aula 11 ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Escola Municipal de Educação Básica “Dr. João Pedro de Almeida”. 1.1 - Localização Rua Jorge Tomé, 181 – Jardim São José – Poá – SP – CEP 08530-000 4634-2825 / 4636-9225 emebjpalmeida@gmail.com1.2 – Atos Legais Criação – 18/02/2005 Decreto n° 4962/05 - Instalação em 18/02/2006 1.3 – Códigos da Unidade Escolar CIE – 192806 FNDE – 35192806 CNPJ – 07550032/0001-00 1.4 – Jurisdição Secretaria Municipal de Educação da Estância Hidromineral de Poá Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR A localização desta U.E é uma área residencial periférica, ruas asfaltadas e os moradores conta com o serviço de saneamento básico como água encanada, esgoto e rede elétrica. Para o benefício e comodidade da população, existem comércios, como padaria, mercearia, bazar, Unidade Básica de Saúde, terminal rodoviário com linhas de ônibus para diversos destinos. Em 2014 implantou-se o Ensino Fundamental II que abrange do 6º ano ao 9º ano, e em 2017 tivemos a primeira turma de formandos 9º ano aproximadamente 100 alunos. A demanda desta U.E aumentou de forma considerável, sendo 32 turmas dividas entre manhã e tarde, atualmente atendemos 900 alunos do 3º ano ao 9º ano. Cabe ressaltar que houve aumento de alunos, entre 2015 e 2016 devido a entrega do Conjunto Habitacional Minha Casa Minha Vida localizado próximo a U.E, foram priorizadas famílias oriundas de situação de risco, área de vulnerabilidade, baixa renda e ainda as famílias com crianças que apresentam laudo de deficiência. 12 Quanto a forma de atendimento a escola funciona: ✓ Manhã: 7h às 12h20min (16 turmas de Ensino Fundamental II- 6º ao 9º ano). ✓ Tarde: 13h às 18h (16 turmas de Ensino Fundamental I- 3º ano ao 5º ano). ✓ AEE - Manhã 8h às 12h e tarde 13h às 17h. ✓ H.T.P.C- Sexta-feira 12h40 às 14h40 e Quarta-feira 18h10 às 20h10. CURSOS OFERECIDOS E MODALIDADE DE ENSINO ➢ Educação Básica Fundamental I (3º ao 9º) ➢ Fundamental II (6º ao 9º). Carga Horária dos Cursos ✓ Ensino Fundamental I e II: ➢ 3º ao 5º ano -1000 horas. ➢ 6º ao 9º ano – 1200 horas. De acordo com a legislação vigente, os cursos respeitarão a jornada mínima de 200 dias letivos dentro do calendário civil. Lei Municipal N° 2794/00, art.6°§1° e Lei 9394/96, art.23 e art. 24 “c”, art. 38, § 1° inc. II. Diagnóstico das classes - Ensino Regular 2019 ANO MASCULINO FEMINIMO TOTAL 3º ANO 74 65 139 4º ANO 65 70 135 5º ANO 97 75 172 6º ANO 50 39 89 7º ANO 70 58 128 8º ANO 61 51 112 9º ANO 60 47 107 TOTAL 477 405 882 Ano Quantida de de Turmas Alunos Público do AEE Alunos Aprovados Alunos Retidos Alunos /Evadidos Total de Alunos em Sala regular 2012 15 ----------- 379 15 ------------ 394 2013 13 ----------- 322 17 ----------- 339 2014 18 08 420 60 ------------ 480 2015 23 20 623 16 ----------- 639 2016 30 21 768 24 ----------- 792 2017 31 27 827 27 ----------- 854 13 2018 32 30 864 20 ---------- 884 2019 32 35 882 Quanto a matrícula Os pais ou responsáveis (Ensino Regular), deverão comparecer com os documentos necessários para efetivação da matricula. Os alunos que não possuírem a documentação necessária serão submetidos à avaliação diagnóstica, para matrícula no termo adequado respeitando suas necessidades. ➢ Matrículas Creche 0 Pré escola 0 Anos iniciais (1ª a 4ª série ou 1º ao 5º ano) 391 Anos finais (5ª a 8ª série ou 6º ao 9º ano) 472 Ensino Médio 0 Educação de Jovens e Adultos 0 Educação Especial 35 ➢ Matriculas por série Matrículas 3º ano EF 55 Matrículas 4º ano EF 175 Matrículas 5º ano EF 161 Matrículas 6º ano EF 130 Matrículas 7º ano EF 128 Matrículas 8º ano EF 114 Matrículas 9º ano EF 100 Quanto a modalidade de Ensino/Cursos A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). Serão considerados público-alvo da Educação Especial os educandos e educandas com: • I - Deficiência (visual, auditiva, física, intelectual, múltipla ou com surdo cegueira); • II - Transtorno do espectro autista; • III - altas habilidades ou superdotação. Segue quantidade de alunos que apresentam laudo, matriculados na sala regular e AEE. 14 DEFICIÊNCIA QUANTIDADE/ ALUNOS Autista Infantil 11 Baixa Visão 02 Física - Outros 04 Física-Paralisia Cerebral 04 Física-Cadeirante 01 Intelectual 07 Síndrome de Asperger 01 Síndrome de Down 02 Surdez Leve/Moderada 02 Surdez Severa ou Profunda 01 Atendimento Educacional Especializado (AEE) A proposta do Atendimento Educacional Especializado caminha com os dispositivos legais relativos à Educação Especial - Diretrizes Operacionais, com base na resolução nº 4/2009 e a Portaria SME nº 650/2017. Baseada na legislação citada, a EMEB Dr. João Pedro pressupõe que a Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis e etapas da escolarização, é pautada em concepções que vão para além da questão da deficiência, e conecta a proposta a toda produção da escola, Ensino Fundamental I e II, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. Destacaremos quanto ao: Acesso e Permanência: ✓ todas as ações que serão articuladas nas diferentes instâncias da EMEB para o atendimento com qualidade dos educandos e educandas público-alvo da Educação Especial; O Atendimento Educacional Especializado: ✓ apresenta o AEE como estratégia para articulação entre os professores da Educação Especial e da classe comum, visando à aprendizagem e ao desenvolvimento dos educandos com deficiência. Serviços de Educação Especial: ✓ listar os serviços oferecidos e suas especificidades; Educação para Surdos: ✓ ampliar as possibilidades de atendimento dos educandos surdos; Serviços de apoio: 15 ✓ especificar o trabalho desempenhado pelos profissionais que atuam junto aos educandos e educandas público-alvo da Educação Especial e que não fazem parte do quadro do magistério; Eliminação de barreiras e acessibilidade: ✓ ação que devem ser tomadas nas diversas instancia da ESCOLA para eliminação de barreiras nas comunicações, atitudinais e arquitetônicas. Formas de Organização do AEE (colaborativo, itinerante e contraturno) Pensando o Atendimento Educacional Especializado para educandos e educandas que não precisam de atividades específicas nas Salas de Recursos Multifuncionais e sim de organização do trabalho do professor da classe comum nas salas de aula/espaços educativos, ofereceremos o trabalho colaborativo. ✓ sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; ✓ matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; cronograma de atendimento aos alunos; ✓ plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; ✓ professores para o exercício da docência do AEE; ✓ outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção; ✓ redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. (Psicóloga, Psicopedagoga, nutricionista, Fisioterapeuta, Fonoaudióloga, outros) ✓ Educação deste público como tarefa da ESCOLA e de todos os seus educadores, articulados com os profissionais da Educação Especial; Lócus da Educação Especial é a escola, e não uma “sala” específica da Unidade Educacional; ✓ Apoio do trabalho do NAPES na orientação aos professores desta Unidade Educacional. Muitos pais de alunos levam seus filhos a pé, de bicicleta (moradores próximos a escola), outros com veículos próprios ou pagam transporteescolar (Vans). 16 Acessibilidade As dependências da escola são acessíveis aos portadores de deficiência? • Sim Os sanitários são acessíveis aos portadores de deficiência? • Sim Funcionários são preparados para atendimento à inclusão? • Sim, por ter mais de 30 alunos com deficiência. Integração e Sequência dos Componentes Curriculares do Ensino Fundamental Através da verticalidade e da horizontalidade, haverá a integração e a sequência dos componentes curriculares do Ensino Fundamental abordadas nos planos escolares e com amplas discussões nos planejamentos e reuniões, sempre com embasamento nas diretrizes traçadas nos Planos de Curso; Os temas transversais serão trabalhados em todo o ensino fundamental favorecendo e complementando a formação do cidadão e levando à construção do conhecimento, seja em termos de conteúdo, seja em termos de habilidades. O Plano de Ensino foi elaborado a partir do Sistema Apostilado Aprende Brasil- Positivo, em consonância com BNCC. Figura 1 Apostilas usadas em sala de aula Fonte: Foto tirada pelas acadêmicas durante o estágio, material de aluno Quanto a modalidade de Ensino/Cursos A escola oferece a Educação Básica na modalidade de Ensino Fundamental I do 3º ao 5º ano, Ensino Fundamental II 6º ao 9º ano e Atendimento Educacional Especializado (AEE). 17 Objetivos dos Cursos Educação básica, através de conteúdo, metodologias e formas de acompanhamento e avaliação visa que o aluno, ao final do Ensino Fundamental tenha a habilidade de: ➢ compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; ➢ posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; ➢ conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; ➢ conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos sócios - culturais de outros povos e nações, posicionando- se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, crenças, sexo, etnia ou outras características individuais e sociais; ➢ ser agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; ➢ desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; ➢ conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde coletiva; ➢ utilizar as diferentes linguagens–verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; ➢ saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; 18 ➢ questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. Caracterização da Clientela e Comunidade A clientela da Escola Municipal de Ensino Básico Dr. João Pedro de Almeida não difere das de outras escolas públicas. Temos alunos com poder aquisitivo médio, os responsáveis com nível de escolarização superior completo, e o extremo com pais sem escolarização ou sem grau de instrução, em sua maioria crianças carentes, e muitas vezes desnutridas, provenientes de lares desfeitos ou disfuncionais, pela falta de emprego ou atividades econômicas, alcoolismo e uso de drogas. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a dia se transforma em batalha pela manutenção da vida e dos poucos bens materiais de que dispõem. Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente e, para outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam – direção, coordenação e docentes – à tarefa diária de oferecer – lhes as melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social. A Instituição e a Comunidade. A E.M.E.B. “Dr. João Pedro de Almeida” está localizada no Jardim São José, em Poá SP. a comunidade O atendimento médico da região é realizado, em um Posto de saúde da família (PSF) da Prefeitura no Jardim Débora, este próximo à Escola e outro no bairro Nova Poá. Quanto ao atendimento hospitalar, cita-se o Hospital Municipal de Ferraz de Vasconcelos ou Pronto Socorro da cidade. O bairro, assim como os demais próximos (Jardim Nova Poá), encontra-se na região de mananciais, teoricamente protegido por lei contra devastação ambiental. Muitos dos terrenos e imóveis do local são de invasão, ou seja, foram cercados ou construídos de maneira irregular ou ilegal, há também três Conjuntos Habitacionais próximo a U.E. Não há bancos próximos, apenas pequenos comércios: padarias, botequins, quitandas, lojinhas e pequenos mercados, dentro do perfil do poder aquisitivo da população local A Escola mantém um bom relacionamento com a comunidade, onde se procura criar um vínculo de consciência e cooperação aos projetos desenvolvidos pela escola. Figura 2 Banner da escola 19 Fonte: foto tirada pelas acadêmicas Colegiados / A.P.M. A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao escolar e para a integração escola-comunidade. Uma APM, com representatividade e capacidade operacional, revela-se importante para colaborar e contribuir com as decisões tomadas pela E.M.E.B. Dr. João Pedro de Almeida no tocante à organização e funcionamento escolar nos aspectos administrativos e pedagógicos, assim como para trazer o seu estímulo e apoio às inovações em favor do desenvolvimento das atividades docentes. A A.P.M. determina as prioridades do seu uso, conforme necessidade da unidade escolar. Conselho de Escola O Conselho é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. As escolas são autônomas na gestão dos seus recursos e na elaboração dos seus projetos pedagógicos. E a melhor maneira de saber o que a comunidade precisa, é trazê-la para a gestão administrativa e pedagógica da escola por meio dos Conselhos. O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. Grêmio Estudantil 20 O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa os interesses dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O Grêmio Estudantil é regido pelo seu próprio estatuto, este elaborado pelos alunos Assembleia. As ações do grêmio consistem em dois núcleos: 1- Conselho de Representantes de Turma: Entidade composta por representantes de cada sala de aula, responsáveis por encaminhar demandas e fiscalizara diretoria. 2- Diretoria Eleita: Chapa que sai vitoriosa em eleições diretas e anuais. A Instituição em Relação ao Quadro Funcional • Gestão/ RH Administrativo A Unidade Escolar conta com uma diretora e vice-diretora que respondem pela parte administrativa e pedagógica, dois professores coordenadores de Ensino Fundamental I e II, que acompanham o pedagógico. Dispomos com 54 professores, dentre estes 01 encontra-se de Licença sem remuneração por 01 ano (Lei 3.718/14 artigo 139), 03 afastados por função gratificada e 03 de Licença INSS. Contamos com 04 merendeiras terceirizada empresa Paineiras, para o setor de limpeza são 02 funcionárias terceirizadas empresa Paineiras, 05 inspetores dentre estes 01 presta serviços na secretaria desta U.E, 01 agente administrativo, ambos ficam responsáveis pela documentação Diretor de Escola 01 Vice-Diretor 01 Coordenador Pedagógico 02 Supervisor de Ensino 02 Secretário Municipal de Educação 01 Prof. Ana Paula Tavares da Silva Torres Prof. Márcia Aparecida Oliveira Marcelo Albino de Oliveira Junqueira Leite e Edilaine Cristina Carneiro Lucca Márcia Guimarães da Silva e Talita Taba da Silva Moretti Prof. Carlos Humberto Duarte Martins 21 administrativa e rotina de secretaria. Frente de Trabalho são 02 bolsistas, dos quais executam a função de cuidadoras. Número de Funcionários da Escola 66 A escola possui organização por ciclos. A Clientela A clientela da Escola Municipal de Ensino Básico Dr. João Pedro de Almeida não difere das de outras escolas públicas. Temos alunos com poder aquisitivo médio, os responsáveis com nível de escolarização superior completo, e o extremo com pais sem escolarização ou sem grau de instrução, em sua maioria crianças carentes, e muitas vezes desnutridas, provenientes de lares desfeitos ou disfuncionais, pela falta de emprego ou atividades econômicas, alcoolismo e uso de drogas. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a dia se transforma em batalha pela manutenção da vida e dos poucos bens materiais de que dispõem. Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente e, para outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam – direção, coordenação e docentes – à tarefa diária de oferecer – lhes as melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social. O que a Instituição oferece a Comunidade? A E.M.E.B. “Dr. João Pedro de Almeida” está localizada no Jardim São José, a comunidade tem atendimento médico da região que é realizado, em um Posto de saúde da família (PSF) da Prefeitura no Jardim Débora, este próximo à Escola e outro no bairro Nova Poá. Quanto ao atendimento hospitalar, cita-se o Hospital Municipal de Ferraz de Vasconcelos ou Pronto Socorro da cidade. O bairro, assim como os demais próximos (Jardim Nova Poá), encontra-se na região de mananciais, teoricamente protegido por lei contra devastação ambiental. Muitos dos terrenos e imóveis do local são de invasão, ou seja, foram cercados ou construídos de maneira irregular ou ilegal, há também três Conjuntos Habitacionais próximo a U.E. Não há bancos próximos, apenas pequenos comércios: padarias, botequins, quitandas, lojinhas e pequenos mercados, dentro do perfil do poder aquisitivo da população local A Escola mantém um bom relacionamento com a comunidade, onde se procura criar um vínculo de consciência e cooperação aos projetos desenvolvidos pela escola. O Conselho é formado por representantes de todos os grupos envolvidos com a educação: funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. As escolas 22 são autônomas na gestão dos seus recursos e na elaboração dos seus projetos pedagógicos. E a melhor maneira de saber o que a comunidade precisa, é trazê-la para a gestão administrativa e pedagógica da escola por meio dos Conselhos. O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. Grêmio Estudantil O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa os interesses dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O Grêmio Estudantil é regido pelo seu próprio estatuto, este elaborado pelos alunos e Assembleia. As ações do grêmio consistem em dois núcleos: 3- Conselho de Representantes de Turma: Entidade composta por representantes de cada sala de aula, responsáveis por encaminhar demandas e fiscalizar a diretoria. 4- Diretoria Eleita: Chapa que sai vitoriosa em eleições diretas e anuais. HISTÓRICO DO PATRONO O Dr. João Pedro de Almeida nasceu em Mogi das Cruzes no dia 28 de junho de 1927. Faleceu em Poá no dia 09 de fevereiro de 2004. No campo da educação, deixou a marca do seu trabalho ensinando e preparando sucessivas classes de alunos para o ingresso no curso, antigamente, chamado de Ginasial. Lecionou Matemática no Ginásio Estadual de Poá, hoje E.E. Padre Simon Switzar, em 1952 e 1953. Formou-se em direito em 12/12/1954. Foi convidado a trabalhar como advogado na prefeitura de Poá, pelo primeiro prefeito eleito, Sr. José Lourenço Marques da Silva. Era neto dos políticos: Coronel Almeida e Coronel Santo Cardoso e apesar de gostar da política, o mesmo nunca se filiou a nenhum partido, mas sempre dizia que trabalhando na prefeitura. Nesse período foi convidado a trabalhar como advogado nas prefeituras de Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba e Poá. Para efetivar-se, precisou optar por uma, preferindo a de Poá, em 08/04/1957. Foi o primeiro advogado a trabalhar e residir em Poá. Por mais de trinta e cinco anos foi funcionário da prefeitura, e mesmo depois de aposentado, trabalhou na gestão do prefeito Sr. José Massa, continuando como secretário do Jurídico. Tinha imenso carinho pelo seu trabalho e pelos seus colegas. Foi casado por cinquenta e um anos com Helena Cebrian de Almeida, com quem teve 23 dois filhos: Gislene de Almeida Bortot e Antonio Carlos de Almeida e quatro netas: Juliana, Bianca, Renata e Natália. Sua grande alegria era estar reunido com sua família. Era uma pessoa honesta, gostava de simplicidade e amava a cidade de Poá. Foi um grande homem e a sua lembrança concretiza-se no nome deste estabelecimento escolar. A INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO AO ASPECTO FÍSICO Quanto à Infraestrutura: O prédio escolar da E.M.E.B Dr. João Pedro de Almeida é de alvenaria, no térreo contamos com 04 salas de aula, 1 secretaria, 1 sala da direção/coordenação, 1 sala dos professores, 1 pátio, 1 cozinha, 1 refeitório e banheiros (1 masculino; 1 feminino; 1 masculino de funcionários e 1 feminino de funcionários). No piso superior há 12 salas de aulas, uma sala de (AEE – Atendimento Educacional Especializado), 1 sala de multimídia e de leitura. Na U.E também possui acessibilidade, 1 banheiro adaptado e rampa, porém a mesma não é coberta. DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Almoxarifado (materiais de Educação Física) 01 Almoxarifado (materiais Pedagógicos) 01 Almoxarifado (Produtos de Limpeza) 01 Cozinha 01 Despensa 01 Estacionamento 01 Sala de Aula 16 Sala de Atendimento Educacional Especializado 01 Sala de Direção/ Coordenação 01 Sala de Professores 01 Pátio Coberto 01 Refeitório 01 Sanitário com acessibilidade 01 Sanitário de Alunos (Feminino) 08 Sanitário de Alunos (Masculino) 03 Sanitário de Funcionários (Feminino) 02 24 Sanitário de Funcionários (Masculino) 02 Secretaria 01 laboratório de informática 01 Obs. • Não existem sanitários fora do prédio da escola. • A escola não possui biblioteca, nem sala de leitura. • Os pais quando chamados, sãoatendidos na sala da diretoria. • Os alunos recebem alimentação pela Rede Pública Municipal, e alguns trazem seus próprios lanches. Não tem cantina na instituição. • São fornecidos uniformes pela rede pública municipal de ensino. Saneamento Básico A instituição possui abastecimento de água, energia e destino esgoto pela Rede Pública e destino de lixo por Coleta periódica. Computadores e Internet A escola possui Internet, Banda larga, 11Computadores para uso dos alunos e 3 Computadores para uso administrativo. Equipamentos Ainda possui: Aparelho de DVD, Impressora, Copiadora, Retroprojetor, Televisão. Quanto a caracterização de Recursos Físico: ➢ Almoxarifado - pequeno e sem ventilação ➢ Refeitório – pequeno. ➢ Sala de gestores – pequena, não há espaço para todos com a equipe completa. ➢ Pátio coberto –Pequeno ➢ Quadra Poliesportiva, em construção; ➢ Acessibilidade, há uma rampa, porém não é coberta Recursos Técnicos e Pedagógicos Como recurso utilizaremos Sistema de Ensino apostilado Sistema Aprende Brasil- Positivo, conforme figura na página 16. 25 Recursos Financeiros Os recursos financeiros são provenientes do PNDE, onde se utiliza, com o aval do Conselho de Escola e membros da A.P.M., a verba, para suprir as necessidades de material de consumo e custeio, visando sempre o bem-estar dos educandos. Educacionais. Quanto a caracterização do Corpo Docente O Corpo Docente é composto por profissionais com ingresso por meio de Concurso Público, regime estatutário, ministram aulas para alunos do Ensino Fundamental I Professores de Educação Básica I (PEB I) - 33h e Ensino Fundamental II – Professores de Educação Básica II (PEB II) - 30h de acordo com área de conhecimento. Quanto aos docentes das áreas de Inglês, Arte e Educação Física, podem lecionar para o público de Fundamental I e Fundamental II. A Escola ainda dispõe de: ✓ 01 Agente Apoio à Inclusão; ✓ 03 Auxiliares Atividades Escolares; ➢ 02 Aux. Secretaria; ➢ 04 Cozinheiras; ➢ 02 Agentes Escolares; ➢ 01 Segurança Escolar; ➢ 02 cuidadoras (Frente do Trabalho – bolsistas) ➢ 01 Psicopedagoga; ➢ 01 Psicóloga: ➢ 01 Fonoaudióloga Professor Regente, AAE e TILS (AAPS) ÁREA DE CONHECIMENTO QUANTIDADE DE DOCENTES Língua Portuguesa 05 Matemática 05 Ciências 04 Geografia 03 História 04 Arte 04 Educação Física 04 Inglês 04 Educação Básica I- 1º ao 5º ano 16 26 A atualização e qualificação dos docentes e demais membros são feitas, através das capacitações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem como outros órgãos, além de estudos periódicos oferecidos pela equipe gestora através de estudos com textos advindo da Coordenação Pedagógica da SME e pesquisados pela orientação educacional e pedagógica, que trazem para as reuniões de planejamento assuntos cuja relevância é evidenciada na prática. Conta também com um profissional Agente de Apoio à Inclusão, de acordo com a Lei Complementar n° 4.392/10, Anexo XX. Todos os docentes da Educação Básica têm formação de Nível Superior em sua modalidade de ensino, estão na instituição cerca de 3 e 6 anos. A docente do AEE tem formação em Nível Superior em Pedagogia no ano de 2011, sendo uma Pós em Língua Portuguesa e diversos Cursos de Extensão na modalidade Libras Básica, Intermediário e Avançado, Tradução e Interpretação, perfazendo um total de aproximadamente 280 horas. Atua desde então como intérprete de Libras na instituição há 3 anos. Atualização e Qualificação da Equipe A atualização e qualificação dos docentes e demais membros são feitas através das capacitações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem como outros órgãos, além de estudos periódicos oferecidos pela equipe gestora através de estudos com textos advindo da Coordenação Pedagógica da SME e pesquisados pela orientação educacional e pedagógica, que trazem para as reuniões de planejamento assuntos cuja relevância é evidenciada na prática. A maioria dos docentes atuantes reside em bairros adjacentes ao município de Poá e os mais longínquos em Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes. Recursos e Equipamentos A Escola estava relativamente equipada para dar consecução às suas atividades educacionais. Contava com um aparelho de televisão, dois rádios, um Microsystems, um aparelhos de DVD, um retroprojetor, um telão, três computadores para uso administrativo, quatro impressoras multifuncionais (usado pela administração e pelos professores), 03 projetores multimídia, duas caixas amplificadoras, 04 caixas de som portátil, porém ocorreram dois furtos os quais foram subtraídos os equipamentos supracitados. Possui também material pedagógico e materiais de educação física (jogos, etc.) A sala de leitura é um instrumento importante como recurso pedagógico, porém, constata-se a falta de livros direcionados para alunos do Ensino Fundamental II (Infanto-Juvenil). Temos como objetivo montar uma biblioteca funcional, iniciaremos pela mobília. 27 Escola e Comunidade - Caracterização 1. Recursos Físicos ➢ Almoxarifado - pequeno e sem ventilação ➢ Refeitório – pequeno. ➢ Sala de gestores – pequena, não há espaço para todos com a equipe completa. ➢ Pátio coberto –Pequeno ➢ Quadra Poliesportiva, em construção; ➢ Acessibilidade, há uma rampa, porém não é coberta. 2. Recursos Técnicos e Pedagógicos Como recurso utilizaremos Sistema de Ensino apostilado Sistema Aprende Brasil- Positivo. 3. Recursos Financeiros Os recursos financeiros são provenientes do PNDE, onde se utiliza, com o aval do Conselho de Escola e membros da A.P.M., a verba, para suprir as necessidades de material de consumo e custeio, visando sempre o bem-estar dos educandos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) A educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. A escola tem por objetivo propiciar ao aluno aprendizagem de qualidade, sendo ele protagonista e transformador do meio social, lendo, interpretando e expondo suas ideias através das múltiplas expressões. A escola trabalhará de forma coletiva, envolvendo a comunidade, num sistema de cooperação, oferecendo qualidade no aprendizado, visando solucionar problemas encontrados e buscando a melhoria da qualidade de ensino promovendo a responsabilidade e consciência dos pais e alunos com o Sistema Escolar, procurando assim eliminar a evasão e retenção através de melhor utilização dos recursos disponíveis (físico, cultural, econômico e social), proporcionando uma gestão democrática. Quanto ao Regimento e organização Escolar Conforme a demanda, os alunos que frequentam o Ensino Fundamental terão nas horas trabalhadas as áreas do conhecimento da Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física. 28 Os alunos são formados por crianças na faixa etária de 06 a 10 anos, anos iniciais (F I) e 11 a 13 anos nos finais (F II) do Ensino Fundamental. Nas permanências do professor regente os alunos têm atividades curriculares com as áreas de Ciências, Arte e Educação Física sendo estas duas vezes por semana. Há também envolvimento da disciplina Multidisciplinar, que será contínua de acordo com o desenvolvimento do projeto e a participação dos alunos, onde poderão ser realizados palestras com assuntos pertinentes, escolhidos pela comunidade; apresentação dos alunos em danças, teatros, corais, gincanas envolvendo adultos e crianças, exposição cultural, musical, etc. Nas festas da escola as crianças são convidadas a virem a caráter, a aproveitarem muito bem dançando, cantando, participando dos eventos e atividades, jogos pertinentes à ocasião, se entrosando com os demais. Esseseventos são normais às instituições de ensino, tais como festas regionais, sazonais, como Junina, Carnaval, Semana da Criança, etc. A inclusão na escola tende a propiciar a todos os alunos especiais o aprendizado de conviver com a diversidade, sem anula-lo, pois não é possível apagar as diferenças, inclusive no que diz respeito ao aprendizado. Compreendendo que o aluno que se sente excluído necessita ser visto com suas possibilidades, necessita de uma equipe estruturada para ajudá-lo no desenvolvimento das questões cognitivas e sócio afetivas. Os docentes fazem com que os alunos se sintam seguros e garantem que suas necessidades sejam consideradas. Todos os funcionários da escola conhecem esses alunos e os atendem nas mais diversas situações do cotidiano escolar, fazendo parcerias com os profissionais que atendem os alunos para respeitarmos o desenvolvimento pessoal de cada um. O processo de inclusão é uma verdadeira relação ensino-aprendizagem, uma relação circular e não linear. Sistema De Avaliação Na Instituição O processo de ensino/aprendizagem será avaliado de forma contínua, cumulativa e sistemática, visando: ➢ diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do aluno; ➢ possibilitar que o aluno auto - avalie sua aprendizagem; ➢ orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades; ➢ fundamentar as decisões quanto à necessidade de procedimento de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; ➢ orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares. 29 A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de habilidades específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos. Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidades com que o aluno assume o cumprimento de seu papel do cidadão em formação. As avaliações serão feitas bimestralmente, através de provas escritas, trabalhos, pesquisas e observação direta, sendo que os aspectos qualitativos sempre prevalecerão sobre os aspectos quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão sempre dois ou mais, sendo um deles uma prova escrita. Os critérios são os previstos nos objetivos de cada componente curricular e nos objetivos gerais de formação educacionais preconizados pela Escola. Os resultados de avaliação serão registrados, para cada componente curricular, por meio de sínteses bimestrais e finais, sendo expressos através das seguintes notas. ➢ de a Zero a 5,0 (insatisfatórios); ➢ de 6,0 a 10,0 (satisfatórios); Os resultados de avaliação serão analisados bimestralmente e no final do ano letivo em reuniões do Conselho de Classe e Série, para decidir sobre promoção. O professor oferecerá ao educando oportunidade de recuperação ao longo do Bimestre. 1. Quanto a Promoção Será considerado promovido o aluno que tiver rendimento satisfatório em todos os componentes curriculares; os alunos terão direito a estudos de recuperação em todas as disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatório; as atividades de recuperação serão realizadas de forma contínua e paralela ao longo do período letivo; concluídas as atividades de recuperação, o professor atribuirá notas relativas ao componente curricular em referência. 2. Quanto a Retenção No Ensino Fundamental a Escola adota a retenção de série/ano, depois de esgotadas todas as possibilidades de sucesso na aprendizagem dos alunos, mesmo que ele: submeta-se a todos os processos de avaliação; participe das atividades de recuperação relativas aos componentes em que demonstrar baixo rendimento e não obtiver resultado positivo não ultrapassar os 25%, em faltas injustificadas, do total de horas-aulas previstas pelo regimento Escolar. 3. Quanto ao Controle de Frequência 30 A Equipe Gestora fará o controle sistemático de frequência dos alunos, através do Diário de Classe. Bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos possam compensar ausências que ultrapassem o limite de 25% do total das aulas dadas ao longo de cada mês letivo; as atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou da disciplina, com a finalidade de sanar dificuldades de aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas; a compensação de ausências não exime a Escola de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e nem a família e o próprio aluno de justificar suas faltas; as atividades de compensação de ausências serão oferecidas aos alunos que tiverem suas faltas justificadas nos termos da legislação vigente; no final do ano, a frequência será calculada sobre o total de horas letivas, exigida a frequência mínima de 75% para promoção; poderá ser reclassificado o aluno que no período letivo anterior não atingir a frequência mínima exigida e ou defasagem idade-ano. 4. Quanto a Recuperação Os alunos terão direitos a recuperação quando o aproveitamento for considerado insatisfatório. As atividades de recuperação serão realizadas de forma contínua e paralela, ao longo do período letivo; concluídas as atividades de recuperação, o professor atribuirá nota relativas ao componente curricular em referência. 5. Quanto a Classificação A classificação ocorrerá por promoção ao final de cada série/ano ou etapa escolar; por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior; mediante avaliação feita pela Escola, para alunos sem comprovação de estudos anteriores, observados os critérios de idade e outras exigências específicas do curso. 6. Quanto a Reclassificação A reclassificação do aluno em ano mais avançada, tendo como referência a correspondência idade/ano e a avaliação de competência nas áreas do conhecimento da base nacional comum do currículo, em concordância com a proposta pedagógica da Escola, ocorrerá a partir de: ✓ proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de avaliação diagnóstica do da recuperação intensiva; ✓ solicitação do responsável, mediante requerimento dirigido ao Diretor da Escola. 31 Antes do final do 1° bimestre fica sob a responsabilidade do professor e da Equipe Escolar, a verificação do rendimento dos alunos que após a prova de reclassificação, para continuidade de estudos na série superior. De acordo com a Lei 9334/96 Art. 23. 1°, a reclassificação acontecerá com base arquivada no prontuário do aluno. Para os alunos, matriculados regularmente na U.E., o prazo para a reclassificação será até 30 de abril do corrente ano. Para os alunos recebidos por transferência, ou matrículas suplementares, ou mesmo os que estão fora da rede regular, também será aplicada a avaliação diagnóstica em qualquer época do ano. São procedimentos de reclassificação: ➢ Parecer do Conselho de Classe e Série sobre o grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para cursar a série pretendida; ➢ Parecer do Diretor e Supervisor de Ensino; Para o aluno da própria Escola, a reclassificação acorrerá até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro, em qualquer época do ano letivo. Caberá ao Conselho de classe e Série, estabelecer, sempre que necessário, outros procedimentos para: ➢ matrícula, classificação e reclassificação de alunos; ➢ adaptação de estudos; ➢ avaliação de competências; ➢ aproveitamentos de estudos. Plano De Trabalho Dos Núcleos Na Instituição Núcleo de Direção Objetivos e Ações A Direção da Escola terá sua atuação voltada para: ✓ mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficiente e eficaz; ✓ fornecer os meios para o entrosamento entreEscola e Comunidade; ✓ trabalhar na criação de condições para que haja um processo de ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequar as suas necessidades; ✓ atuar junto aos Conselhos de classe e Ano, detectando problemas e auxiliando em possíveis soluções; 32 ✓ reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano; ✓ verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos alunos. ✓ dirigir a unidade escolar de modo a garantir a consecução dos objetivos expressos no Plano Político Pedagógico; ✓ orientar os professores quanto à atuação educacional e pedagógica dos mesmos; ✓ elaborar o calendário escolar, o horário das atividades e de funcionamento da unidade escolar, de acordo com diretrizes emanadas dos sistemas de ensino e dos órgãos superiores da administração, zelando por seu fiel cumprimento; ✓ participar dos Conselhos de Classe, do Conselho de Escola, da Associação de Pais e Mestres e demais colegiados; ✓ cuidar para que as instalações escolares sejam mantidas em boas condições de segurança e higiene, propondo reformas, ampliações e provimento de material necessário a seu funcionamento, ✓ zelar pela legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos e funcionários; ✓ comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo alunos, assim como casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, assim que estas atinjam o limite de 20% (vinte por cento) das aulas previstas e dadas; Núcleo Técnico-Pedagógico Objetivo Geral Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo atividades coletivas de trabalho pedagógico e os projetos de reforço para recuperação da aprendizagem. Ações ✓ reuniões pedagógicas semanais, para exposição dos problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar, apresentação de atividades práticas, que funcionaram bem em sala de aula, espaço de formação continua, aperfeiçoamento e reciclagem; ✓ avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um, apresentação de sugestões medidas práticas para solucionar problemas de aprendizagem; de - organização de grupos de reforço, selecionando o conteúdo a ser reforçado, relacionando os alunos necessitados de reforço e discussão sobre as formas mais adequadas de se trabalhar com essa clientela específica; ✓ organização de festas escolares, contando com a participação de todos, para que haja envolvimento com os projetos; 33 ✓ promover a integração do grupo de professores, melhorando o ambiente e facilitando o trabalho em equipe; ✓ incentivar a participação da comunidade na Escola, APM, festas escolares, com o objetivo de melhor integrá-la e promover a conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o rendimento dos alunos. ✓ orientar os professores quanto à atuação educacional e pedagógica dos mesmos, fornecendo materiais para estudo em horário de trabalho pedagógico coletivo - HTPC, sugerindo alternativas para resolução de problemas de aprendizagem e materiais pedagógicos para uso em sala de aula ✓ orientar e acompanhar todos os procedimentos de avaliação escolar e extraescolar; ✓ fazer, juntamente com os demais membros da comunidade escolar, a análise do processo educacional e o diagnóstico dos problemas que dificultam a boa qualidade da aprendizagem e propor atividades de recuperação ou compensação de conteúdo ou habilidades; ✓ fornecer dados indicadores para análise e planejamento aos órgãos superiores; ✓ participar dos horários de trabalho pedagógico coletivo - HTPC, dos Conselhos de Classe e proceder aos registros das discussões desses colegiados; ✓ auxiliar e promover ações para a melhoria da qualidade do ensino; Núcleo de Docentes Objetivos e Ações ✓ elaboração dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, e Plano de Curso da Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, BNCC e Sistema Apostilado Aprende Brasil- Positivo; ✓ desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino/ aprendizagem dos alunos, zelando pelas aprendizagens dos alunos; ✓ participar das horas de estudos dentro da Escola (HTPC- Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), visando à consecução da Proposta Pedagógica; ✓ dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade de ✓ formar cidadãos críticos, participativos, integrados na sociedade, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva inserção dentro do mundo atual; oferecer os conteúdos necessários à continuidade dos estudos. ✓ manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e com a comunidade em geral; ✓ respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de seu aprendizado; 34 ✓ definir critérios e avaliar os alunos, aplicando instrumentos diversos de avaliação, bem como planejar e implementar a recuperação contínua e paralela, garantindo ao aluno novas oportunidades de aprendizagem; ✓ efetuar registros relativos ao processo ensino-aprendizagem; ✓ comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, inclusive alunos com frequência irregular; Núcleo de Administração Objetivos e Ações Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da Escola através de atividades pertinentes a: ✓ documentação e escrituração escolar e de pessoal; ✓ organização e atualização de arquivos; ✓ expedição, registro e controle de expediente; ✓ registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios; ✓ serviços gerais de secretaria; ✓ atendimento ao público. ✓ dar consecução às atividades previstas nos objetos e outros emanadas da direção. Núcleo de Operacionais Objetivos e Ações Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa de curricular, relativas a: ✓ vigilância e atendimentos de alunos; ✓ limpeza, manutenção e conservação das áreas internas e externas do prédio; ✓ controle, manutenção e conservação de mobiliária. Equipamentos em geral e materiais didáticos – pedagógicos; ✓ controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda escola; ✓ cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos. ✓ dar consecução às atividades relacionadas previstas a função que exerce. Projetos Curriculares ➢ JORNAL ESCOLA Objetivos 35 -Despertar no aluno o interesse pela leitura de jornais, revistas como veículo de comunicação, para desenvolver seu lado crítico, consciente e reflexivo. -Despertar no aluno, que o jornal não é somente leitura de palavras, mas a leitura do mundo na variedade de informações contidas. -Despertar no aluno a curiosidade de conhecer o jornal por fora e por dentro. Período de Realização Durante o ano letivo. Público Alvo Professores e alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental ➢ CONSCIÊNCIA NEGRA Objetivos -Promover a conscientização dos alunos sobre a importância da superação do racismo em nossa sociedade. Ações: -Leitura de livros sobre contos e lenda da África; ➢ Pesquisar experiência de entrevista com pessoas que viveram preconceitos; ➢ Construção de murais mostrando a diversidade existente no nosso Brasil; ➢ Filmes que mostrem o preconceito, a contribuição dos negros para a história e sua trajetória da África até o Brasil. Período de Realização Durante o ano letivo. Público Alvo Professores e alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental ➢ É POSSÍVEL LER NA ESCOLA Objetivos -Levar todo encanto da leitura até as crianças para atraí-los à sala de leitura, estimular o gosto pela leitura, promover a exploração de livros, formar leitores multiplicadores, contribuir para que as criançasaprendam ler lendo, etc. ➢ ESTUDOS AVANÇADOS Objetivo Gerais O presente projeto tem como objetivo criar condições e espaço que favoreçam maior tempo e oportunidades de aprendizagem, aprofundando os conteúdos já apresentados, como forma 36 de preparação para o ingresso no Ensino Médio e Técnico, em instituições de esfera particular, estadual e federal. Público Alvo Alunos regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 09 anos, caso não haja adesão será oferecido aos alunos de 8º anos. ➢ PROJETO JOÃO PEDRO ESCOLA DE POETAS. Objetivo -Estimular a produção textual e a leitura na escola. -Elevar a autoestima dos alunos. Público Alvo Alunos matriculados nesta Unidade escolar que estejam frequentando as aulas no Ensino Fundamental II. Todos os projetos são executados durante todo ano letivo Acompanhamento, Controle e Avaliação da Proposta Educacional. A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da atividade escola, devendo ser realizadas através de procedimentos internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos supervisores. A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série/ano em reunião especialmente convocada, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação, se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos. Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo sustentado por procedimentos de observação e registro contínuos, para permitir o acompanhamento: ✓ sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da proposta pedagógica e plano de Gestão; ✓ do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional; ✓ da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola; A avaliação será anexada ao plano de Gestão e ao Plano de curso, na forma de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade escolar. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas http://inep.gov.br/censo-escolar 37 avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. Segue Resultados obtidos e Metas– Ensino Fundamental I IDEB Observado Metas Resultados 2005 ------- ----- 2007 ------- 4.3 2009 4.5 5.2 2011 4.8 5.4 2013 5.1 6.2 2015 5.3 6.0 2017 5.6 6.2 2019 5.9 ------- 2021 6.1 ------- Segue Resultados obtidos e Metas – Ensino Fundamental II IDEB Observado Metas Resultados 2017 -------------- 5.6 2019 5.8 ------- 2021 6.0 ------- SITUAÇÃO DA ESCOLA ANÁLISE DO IDEB 2017. A Instituição tingiu a meta no ensino Fundamental dos Anos Iniciais. • Cresceu o Ideb • Alcançou 6,0 • 6,45 A Instituição não conseguiu atingir a meta no ensino Fundamental anos Finais. • Não cresceu o Ideb • Não alcançou 6,0 • 5,76 Nota padronizada em português e matemática de acordo com a Prova Brasil. http://inep.gov.br/saeb http://inep.gov.br/sobre-a-anresc 38 PLANOS DE AULAS PARA ESTÁGIO II - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 8° ANO A ACADÊMICAS: Aristéia do Nascimento Schiavi e Jaqueline M. da Silva Rodrigues DISCIPLINA: Língua Portuguesa TEMA: Gêneros Textuais OBJETIVO GERAL: Despertar nos alunos motivação à leitura e percepção visual de gêneros que através das figuras também ocorrem a comunicação, mesmo usando formas de textos na Língua Portuguesa, seja, carta, contos, crônica, etc., a gravura, desenho ou figura também fala por si só. ESPECÍFICOS: ▪ Compreender o conto, na forma contado em Libras ▪ Reconhecer os elementos estruturais através das gravuras de um conto; ▪ Identificar o conto, entre diferentes gêneros textuais. CONTEÚDO ▪ Relação entre a Leitura e a gravuras / Produzir sinais para dar contexto que se aproxime do tema. METODOLOGIA Após apresentar aos alunos ouvintes aulas expositivas, leituras de textos, filmes e diálogos, e formas de diferentes contos, foi pedido aos alunos para elaborassem uma estória pequena onde criassem um personagem principal, dando nome a esse, contendo um mistério, dadas as condições de limites para não ter violência e nem mortes, tudo aplicado em libras. Se mais de um personagem, poderiam fazer em dupla. AVALIAÇÃO O processo de avaliação foi contínuo, foi observado a interação do aluno com sua sinalização, suas habilidades de criação, organização das ideias, a percepção em relação aos elementos que compõem um conto, a argumentação, análise do texto, expressão facial, participação e interesse na atividade proposta. As dificuldades encontradas na hora da avaliação foram expostas dando oportunidades aos alunos descobrirem outros contextos na sinalização que desse percurso ao tema abordado por ele, permitindo seu progresso em termos de aprendizagem na Libras. 39 DISCIPLINA: Matemática TEMA: Geometria OBJETIVO GERAL: ▪ Perceber a geometria no espaço em que vivemos; ▪ Reconhecer as formas geométricas existentes em nossa casa/escola; ▪ Reconhecer retas e linhas no mapa do bairro; ▪ Planificar sólidos; ▪ Construir desenhos utilizando as formas geométricas; ▪ Identificar a localização/movimentação de objetos, em mapas, croquis e outras representações gráficas. ESPECÍFICOS: Despertar nos alunos o interesse pelas formas geométricas que estão em vários lugares. CONTEÚDO Construção de desdobramentos no interesse e da necessidade da turma, através de: ▪ Jogo de classificação e seriação com os blocos lógicos; ▪ Atividades de dobraduras e cartazes para conceituar, caracterizar e reconhecer as formas geométricas; ▪ Atividade com mapas para identificação de formas geométricas, retas; ▪ Planificação de sólidos geométricos a partir de embalagens de uso das famílias dos alunos; ▪ Atividades de localização espacial utilizando a geometria como referência; ▪ pesquisa para identificação de formas geométricas na sala de aula. METODOLOGIA Fez-se uma roda de conversa, discutindo com os alunos sobre o que é geometria. foram levantadas dúvidas para que pudessem perceber qual o conceito que se tem sobre formas geométricas. Pedimos que os alunos visualizassem em sala de aula onde há formas geométricas para em seguida ensinar os sinais dessas formas em Libras. Esclarecermos que a geometria está presente em nosso dia-a-dia, e que também faz parte da Matemática e permeia os conteúdos de Língua Portuguesa e Geografia. Utilizamos “Blocos Lógicos” propondo alguma atividade aos alunos, sempre pedindo para os alunos sinalizar as disciplinas que a geometria abrange. AVALIAÇÃO Os instrumentos de avaliação foram diversificados: ▪ Provas individuais com sinalização ou datilologia; ▪ Atividades individuais e em grupo podendo consultar um ao outro na forma de sinalizar em Libras. 40 ▪ Compromisso com a realização de atividades e trabalhos com palitos desenvolvidos em sala de aula e com as tarefas de casa. ▪ Foi executada em sala de aula avaliação por métodos de desenhos com uso de réguas, onde os alunos ao terminar tiveram que sinalizar a forma geométrica que fizeram. ▪ Atividades individuais e puderam ser feitas com consulta junto ao aluno surdo. ▪ Nota de participação. DISCIPLINA: Geografia TEMA: População Mundial OBJETIVO GERAL: ▪ Conceitos fundamentais:
Compartilhar