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Direito Administrativo - Apostila rico_unlocked

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CFSD/CBMSC 
PRÉ – EDITAL 2018 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Profª Deborah Rico
 
RICO DOMINGUES DIREITO ADMINISTRATIVO 
Profª Deborah Rico 
 
 
 
 www.ricodomingues.com.br / www.youtube.com/cursoricodomingues (48) 3364-6934 / (48) 3334-3529 
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Sumário 
 
1. CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................................................... 3 
2. FONTES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................................... 3 
3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................................... 4 
 Princípios caracterizadores do Regime Jurídico Administrativo ...................................................................................... 4 
 Princípios Constitucionais expressos ........................................................................................................................... 5 
 Princípios implícitos ou gerais de Direito Administrativo ................................................................................................ 6 
4. PODERES ADMINISTRATIVOS .......................................................................................................................................... 8 
 Poder Vinculado ....................................................................................................................................................... 8 
 Poder Discricionário .................................................................................................................................................. 8 
 Poder Disciplinar ...................................................................................................................................................... 8 
 Poder Hierárquico ..................................................................................................................................................... 8 
 Poder Regulamentar ................................................................................................................................................. 8 
 Poder Normativo ...................................................................................................................................................... 9 
 Poder de Polícia Administrativa .................................................................................................................................. 9 
 Poder hierárquico x disciplinar x de polícia administrativa ........................................................................................... 10 
 Uso e o abuso do poder .......................................................................................................................................... 10 
5. QUESTÕES ................................................................................................................................................................... 10 
6. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................ 18 
 Estado ................................................................................................................................................................... 18 
 Governo ................................................................................................................................................................ 18 
 Administração Pública ............................................................................................................................................. 19 
7. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA............................................................................................................................ 19 
 Conceitos .............................................................................................................................................................. 19 
 Composição da Administração Indireta ..................................................................................................................... 20 
 Agências Reguladoras ............................................................................................................................................. 22 
 Agências Executivas ............................................................................................................................................... 22 
8. ÓRGÃOS PÚBLICOS ....................................................................................................................................................... 23 
 Desconcentração .................................................................................................................................................... 23 
 Teorias dos Órgãos Públicos .................................................................................................................................... 23 
 Conceito de Órgão Público ...................................................................................................................................... 23 
 Características dos Órgãos ...................................................................................................................................... 23 
 Capacidade Processual ............................................................................................................................................ 23 
 Classificação dos Órgãos ......................................................................................................................................... 24 
9. AGENTES PÚBLICOS ...................................................................................................................................................... 24 
10. QUESTÕES .................................................................................................................................................................. 25 
11. ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................................................................ 30 
 Conceito de Atos Administrativos ........................................................................................................................... 30 
 Requisitos do ato administrativo ............................................................................................................................ 30 
 Teoria dos motivos determinantes .......................................................................................................................... 30 
 Atributos do ato administrativo .............................................................................................................................. 30 
 Extinção dos atos administrativos ........................................................................................................................... 31 
 Convalidação dos Atos Administrativos ................................................................................................................... 32 
 Fato Administrativo ............................................................................................................................................... 32 
 Classificação dos atos administrativos ..................................................................................................................... 32 
 Espécies de Atos Administrativos ........................................................................................................................... 34 
 Questões ........................................................................................................................................................... 35 
12. PROCESSO ADMINISTRATIVO...................................................................................................................................... 42 
 Lei nº 9.784 de 29 de janeiro de 1999 ................................................................................................................... 42 
 Resumo ............................................................................................................................................................... 47 
 Questões ............................................................................................................................................................. 49 
13. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ................................................................................................................................. 52 
 Lei nº 8.429, de 02 de Junho de 1992 ................................................................................................................... 52 
 Resumo ............................................................................................................................................................... 56 
 Questões ............................................................................................................................................................. 60 
 
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14. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................................................................................... 62 
 Classificação das formas de controle ...................................................................................................................... 62 
 Controle Administrativo ......................................................................................................................................... 63 
 Controle Legislativo .............................................................................................................................................. 64 
 Controle Judiciário ................................................................................................................................................ 65 
 Questões ............................................................................................................................................................. 65 
15. SERVIDOR PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAl ......................................................................................................... 67 
 Resumo ............................................................................................................................................................... 71 
 Questões ............................................................................................................................................................. 75 
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................... 78 
 
 
 
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1. CONCEITO DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO 
O conceito de Direito Administrativo, nas palavras de Hely Lopes 
Meirelles, é “o conjunto harmonioso de princípios jurídicos 
que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas 
tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins 
desejados pelo Estado.” 
Já Celso Antônio Bandeira de Mello o define da seguinte maneira: 
“O Direito Administrativo é o direito da dinâmica, é o direito 
efetivo da cidadania brasileira, logo é fundamental. É o direito do 
presente e do futuro. Dele derivam o Direito do Consumidor, o 
Direito Ambiental, o Direito Aeronáutico, etc. Eles se separam, 
mas a base é a mesma. E tem evoluído bastante.” 
Em suma, cabe ao Direito Administrativo, ramo do Direito Público, 
disciplinar as atividades, órgãos e agentes públicos. Assim sendo, 
o Direito Administrativo limita e disciplina a atuação do 
Estado, submete o poder estatal ao Direito. Importante 
destacar que o Direito Administrativo rege não apenas os atos do 
poder executivo, mas também os do legislativo e do judiciário 
quando estes estão no exercício de função atípica administrativa. 
Pode-se ainda conceituar o Direito Administrativo com foco na 
prerrogativa de autoridade do Estado ou na sua atividade de 
prestação de serviço público. 
Nesse sentido, de acordo com Maurice Hauriou, o Direito 
Administrativo “é um direito de Puissance Publique, ou seja, 
direito de autoridade pública, “no qual a função administrativa 
é preenchida por um poder em que as prerrogativas são 
extremamente visíveis, tratando-se somente de conduzi-las a 
limites que as tornem jurídicas.” Assim, este autor, expoente da 
escola Puissance Publique, conceitua o direito administrativo pela 
coerção e pelas prerrogativas inerentes aos atos de 
império, diferenciando-os dos atos de gestão. 
Já para a Escola do Serviço Público, também chamada de 
Escola de Bordeaux, o conceito do Direito Administrativo tem 
relação com a idéia de servir, de finalidade. Duguit, seu maior 
expoente, defende que a prestação de serviços públicos é o 
centro do Direito Administrativo e do próprio Estado. 
Essa escola, inspirada na jurisprudência do Conselho de Estado 
Francês, segundo a qual a competência dos tribunais 
administrativos passou a ser fixada em função da execução de 
serviços públicos, tem como marco o Caso Blanco. Nesse caso, 
uma mulher sofre um acidente com danos oriundos de um vagão 
da indústria de tabaco, explorada então pela municipalidade. 
Duguit defende a partir desse caso que a prestação de 
serviços públicos é o centro do Direito administrativo e do 
próprio Estado. 
 
2. FONTES DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO 
Fonte é a origem, procedência, é todo fato que dá nascimento a 
outro. Assim, as fontes do Direito Administrativo são a origem das 
regras jurídicas, o local de nascimento do Direito, onde ele se 
origina, onde pode ser buscado. 
As fontes do Direito Administrativo são: a legislação (Constituição 
Federal, leis e demais normatização), a doutrina, a jurisprudência, 
os costumes e os princípios. 
 
Legislação – A lei em sentido amplo (latu sensu) é fonte primária 
do Direito Administrativo. No termo lei em sentido amplo (latu 
sensu) estão incluídos todos os atos normativos: 
- Constituição Federal; 
- Leis em sentido estrito (strictu sensu) como a lei de improbidade 
– 8429, lei de licitações – 8666, entre outras; 
- Decretos 
- Outros atos normativos como instruções normativas, portarias, 
resoluções ... 
 
Vale destacar que a lei em sentido amplo é fonte primária do 
Direito. As demais fontes, como regra, são consideradas fonte 
secundárias. 
Importante ainda lembrar que há uma hierarquização entre a 
Constituição Federal (CF), leis (incluindo as complementares e 
Medidas Provisórias), os Decretos ou Regulamentos e demais 
normatização. Na ilustração abaixo podemos observar a pirâmide 
de hierarquia das normas. Observe que a CF está no topo, sendo 
que nenhuma outra norma pode contrariá-la. Já Decretos não 
podem contrariar as leis nem a CF, pois estão abaixo das leis, são 
infralegais. Outros atos normativos como instruções normativas e 
portarias não podem contrariar Decretos, nem a lei e tampouco a 
Constituição Federal pois estão na base do nosso ordenamento 
jurídico. 
 
Relevante destacar ainda que a legislação possui muitas lacunas, 
ou seja, existem muitas situações, conflitos sociais, quenão 
possuem previsão normativa. Tal fato ocorre porque os anseios, 
as necessidades sociais evoluem muito mais rapidamente do que 
o burocrático trâmite legislativo. Além disso, a legislação muitas 
vezes conflita entre si. Desse modo, as outras fontes do direto 
(fontes secundárias), como a doutrina, jurisprudência, costume e 
princípios são de fundamental importância para a solução dos 
conflitos jurídicos. 
 
 
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Doutrina – é o que os estudiosos do direito pesquisam e 
escrevem sobre o direito. São os livros e artigos jurídicos, fruto 
de pesquisas e reflexões jurídicas. É importante fonte do direito 
pois pode influenciar na elaboração da legislação e nos 
julgamentos. A tendência da doutrina é universalizar-se. 
 
Jurisprudência – é o reiterado entendimento dos Tribunais 
acerca de determinado tema, pode influenciar poderosamente a 
construção do Direito. A tendência da Jurisprudência é 
nacionalizar-se. 
 
Costume – é a reiterada prática de um ato na sociedade, não 
contrário ao direito, que com o passar do tempo acaba por tornar-
se prática rotineira e socialmente aceita, influenciando muitas 
vezes a construção do direito e a elaboração de legislação e dos 
julgamentos. Ademais, pelo costume é que conseguimos saber o 
real conteúdo de princípios norteadores do Direito Administrativo 
como o da moralidade (atuação da administração pública 
conforme os bons costumes) e da razoabilidade (agir dentro do 
que seria razoavelmente aceito e esperado pela sociedade). 
 
Princípios – estão previstos na CF, nas leis, nos regulamentos, 
em tratados internacionais, ou muitas vezes advém da doutrina. 
São orientadores, norteadores, regem o direito e são fonte 
essencial deste. Nenhuma norma ou ato administrativo pode ser 
contrário aos princípios de direito administrativo que são regentes 
da atuação estatal. 
 
DICA! Algumas doutrinas e provas de concurso elencam como 
fontes do direito administrativo apenas: leis, doutrina, 
jurisprudência e costume. Ou seja, não mencionam os 
princípios como fonte, até porque estes estão espalhados pelas 
demais fontes! 
 
DICA! A lei em sentido amplo é fonte primária. As demais 
fontes são fontes secundárias, inclusive a jurisprudência e 
súmulas emitidas pelos tribunais em geral. No entanto, 
cuidado! Súmulas vinculantes emitidas pelo STF, por 
vincularem decisões de outros tribunais, juizes e autoriadades 
administrativas são também consideradas fontes primárias. 
 
3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO 
ADMINISTRATIVO 
Princípios são mandamentos nucleares do direito, normas de 
interpretação, servem à hermenêutica, além disso, são 
orientadores, norteadores do direito. Os princípios de Direito 
Administrativo são aplicáveis à Administração Direta e Indireta. 
Podemos dividi-los em princípios caracterizadores do Regime 
Jurídico Administrativo, constitucionais expressos e princípios 
implícitos ou gerais. 
 
 Princípios caracterizadores do Regime 
Jurídico Administrativo 
O Regime Jurídico Administrativo ou de Direito Público é aquele a 
que está submetida a Administração Pública quando está no uso 
de prerrogativas públicas, visando ao fim que é o interesse 
público. 
Justamente para garantir que a Administração Pública alcance o 
interesse da coletividade, é necessário que esta possua 
prerrogativas. Assim, caracteriza o regime jurídico administrativo 
o princípio da supremacia do interesse público sobre o 
privado. Este princípio coloca a Administração Pública em uma 
posição de vantagem em relação ao particular, com supremacia e 
maiores poderes, justamente para facilitar o alcance do interesse 
público. Afinal, em regra, o particular visa apenas ao seu interesse 
particular, enquanto a Administração Pública visa à proteção de 
toda a coletividade. 
No entanto, a Administração Pública também possui limites na sua 
atuação, justamente porque age em nome da coletividade. Desse 
modo, como meio de impor limites à sua conduta, esta deve 
observar aos princípios da legalidade (só pode fazer o que a lei 
permite ou autoriza) e da indisponibilidade do interesse público 
sobre o privado (não pode dispor dos bens, direitos nem dos 
interesses públicos sem que haja previsão em lei). 
Assim, são princípios caracterizadores do regime jurídico 
administrativo: supremacia do interesse público sobre o 
privado (como prerrogativa da administração pública) e 
legalidade ou indisponibilidade (como sujeições da 
administração pública). 
 
DICA! Pode-se falar em binômio no Regime Jurídico 
Administrativo. De um lado do binômio temos a vantagem 
da Administração, caracterizada pelo princípio da Supremacia 
do Interesse Público, do outro lado do binômio temos a 
limitação da Administração Pública, traduzida 
especificamente pelo princípio da Indisponibilidade do 
Interesse Público. 
 
DICA! Supremacia e Indisponibilidade podem ser trazidos 
ainda como Supraprincípios, pois estão na base do 
ordenamento jurídico. No entanto, cuidado! Estes não estão 
acima dos outros princípios, de fato nenhum princípio está 
acima do outro. 
 
Relevante destacar que Regime Jurídico da Administração é 
diferente de Regime Jurídico Administrativo. Neste a 
Administração está regida pelo Direito Público e age com 
supremacia. Já quando falamos em Regime Jurídico da 
Administração estamos de forma genérica nos reportando à 
Administração Pública, seja quando ela está regida pelo Regime 
Jurídico Administrativo, seja quando está em relação de igualdade 
com o particular, neste caso regida pelo regime jurídico não 
administrativo. 
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Vejamos a tabela a seguir que traz as principais características do Regime Jurídico Administrativo (de direito público) em contraposição ao 
Regime Jurídico não Administrativo (de direito privado) 
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO 
Regime Jurídico Administrativo Regime Jurídico não Administrativo 
Regime Jurídico de Direito Público Regime Jurídico de Direito Privado 
Interesses públicos em questão Interesses entre particulares 
Relação Vertical Relação Horizontal 
Supremacia do interesse público sobre o privado Igualdade entre as partes 
Indisponibilidade do interesse público Disponibilidade de interesses dos particulares 
Ex. Direito Administrativo, Tributário, Eleitoral Ex. Direito de Família, Comercial, Civil. 
 
 Princípios Constitucionais expressos 
O artigo 37 da Constituição Federal determinou que a 
Administração Pública deve pautar-se em certos princípios, que 
podem ser denominados de princípios da Administração Pública 
ou mais especificamente princípios da Administração Pública 
expressos no artigo 37 da Constituição Federal. São eles os 
princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, 
Publicidade e Eficiência (LIMPE). Veja o que dispõe 
expressamente o referido artigo 37 da nossa Carta Maior: 
Art. 37: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” 
 
Legalidade – Significa que o administrador público está, em toda 
a sua atividade funcional, sujeito à Lei e ao Direito e deles não 
pode se afastar sob pena de praticar ato inválido e expor-se à 
responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. 
Difere da legalidade para os particulares porque estes podem 
fazer tudo aquilo que a lei não proíbe ea Administração 
Pública somente pode fazer o que a lei autoriza ou 
permite. Assim, a atuação da Administração é mais limitada do 
que a dos particulares porque todos os atos administrativos estão 
sujeitos à autorização ou permissão legal. No entanto, cuidado. 
Não é necessário que sempre haja uma autorização específica em 
lei, basta uma autorização genérica, como pode ocorrer nos atos 
discricionários (aqueles em que a Administração Pública possui 
margem de escolha). 
Importante ressaltar ainda que o princípio da legalidade é um 
limite ao poder do Estado, fruto de uma visão de Administração 
Burocrática, do Estado de Direito. Nesse sentido, o gestor 
público está sujeito à lei e só pode agir nos seus limites. 
O princípio da legalidade deve ser considerado como o mais 
importante da Administração Pública e sempre deve ser 
observado. No entanto, se a prova citar exceções a este princípio 
deve-se lembrar daquelas dispostas por Celso Antônio Bandeira 
de Mello: atos de gestão, medidas provisórias, estado de defesa 
e de sítio. 
 
Impessoalidade - Impõe à Administração Pública o dever de 
apenas atuar visando ao interesse público. Assim, não pode o 
gestor público visar aos seus próprios interesses pessoais ou ao 
interesse de um particular específico. Desse modo, a 
Administração Pública deve tratar os administrados sem 
discriminações, benefícios pessoais, favoritismos ou perseguições. 
Então, de acordo com o princípio da impessoalidade, todos são 
iguais perante a Administração Pública e assim devem ser 
tratados. 
Dica! É comum em prova serem trazidos como sinônimo do 
princípio da impessoalidade os princípios da finalidade, 
igualdade e até o da supremacia do interesse público sobre o 
privado. 
 
São exemplos do princípio da impessoalidade a necessidade de 
concurso público e licitação. Outro exemplo importante é o 
disposto no parágrafo 1º do art. 37 da CF: 
“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas 
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou 
de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos 
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades 
ou servidores públicos.” 
 
Moralidade – A Administração Pública, por meio de seus 
agentes, deve agir sempre com ética e probidade, dentro da boa-
fé e bons costumes. Pode inclusive o agente administrativo ser 
penalizado se agir em desacordo com este princípio fundamental 
do Direito Administrativo. Os atos administrativos que 
estiverem de acordo com a lei, mas ferirem a moral, 
também devem ser anulados, pois, nesse caso, ainda que 
legais serão ilegítimos (contrários ao Direito de forma geral). 
Dessa feita, a Administração Pública deve obedecer não apenas à 
lei, mas também à moralidade em todos os seus atos. Deve-se 
lembrar que o princípio da moralidade junto com o da legalidade 
caracterizam a visão de Administração Pública Burocrática, 
fruto do Estado de Direito. 
 
Publicidade – Pode-se destacar duas faces da publicidade. A 
primeira se refere à publicidade como requisito de moralidade, já 
a segunda à publicidade como requisito de eficácia. Vejamos os 
dois aspectos a seguir: 
- Publicidade como requisito de moralidade – os atos da 
Administração devem ser públicos, transparentes, do 
conhecimento de todos, para facilitar o controle. 
- Publicidade como requisito de eficácia – é necessário que 
haja publicação do ato administrativo para que este possa surtir 
efeitos Por exemplo, um contrato administrativo apenas poderá 
surtir efeitos depois que seu resumo por publicado na imprensa 
oficial, conforme consta na lei 8666. 
 
DICA! O princípio da publicidade comporta exceções, quando 
for imprescindível pode haver o sigilo, como, por exemplo, para 
proteção da segurança nacional. 
 
 
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6 
Eficiência – Este princípio foi introduzido na Constituição Federal 
em 1998, pela Emenda Constitucional 19/98, como fruto da 
reforma administrativa da década de 90 e de uma nova visão de 
Administração Pública não somente Burocrática, mas agora 
Gerencial. Sob esse aspecto a administração pública deve buscar 
não apenas a lei e a moral, mas também buscar resultados, 
rendimento e presteza. 
Assim, eficiência se refere a buscar o melhor resultado da 
maneira mais breve e menos honerosa possível. Importante 
lembrar que dentro da Eficiência está a idéia do princípio da 
Economicidade, de acordo com este a administração pública deve 
buscar o melhor custo benefício. 
Atenção, eficiência não pode contrariar a legalidade ou a 
moralidade. Se o ato administrativo for super eficiente, mas não 
tiver previsão na lei ou contrariar a moral deve ser anulado. 
 
DICA! O princípio da eficiência está na CF de 88, desde 98! 
DICA! Não confunda eficiência com eficácia ou efetividade. O 
princípio constitucional expresso é o da eficiência! 
 
 Princípios implícitos ou gerais de Direito 
Administrativo 
Supremacia do interesse público sobre o privado – É 
princípio basilar de Direito Administrativo, inerente à sociedade e 
sua condição de existência, sendo um pressuposto lógico do 
convívio social. Desse modo, o interesse público deve prevalecer 
sobre o interesse particular. A aplicação desse princípio não 
significa o desrespeito ao interesse do particular, no entanto, 
quando há contraposição de interesses prevalece o público. 
Assim, a Administração Pública está em uma relação de 
supremacia em relação ao particular porque visa ao interesse 
público, da coletividade. 
Relevante destacar que a Supremacia é essencial para que a 
Administração Pública possa proteger a coletividade. Dessa feita, 
decorrem deste princípio: a presunção de legitimidade e 
veracidade dos atos administrativos, os poderes da administração 
pública, a intervenção do estado na propriedade como na 
desapropriação e as cláusulas exorbitantes nos contratos 
administrativos. 
 
Indisponibilidade – Significa que os bens, direitos e serviços 
públicos são indisponíveis, não podem ser doados, concedidos ou 
desfeitos sem previsão legal. Isto porque estes não pertencem à 
Administração ou ao agente público, a eles cabe apenas a 
administração, a gestão da “coisa pública” em prol da coletividade 
que é a titular dos bens, direitos e serviços públicos. Assim, em 
decorrência do princípio da indisponibilidade, a Administração não 
pode renunciar receitas como multas e tributos, salvo se houver 
previsão legal. 
 
Lembre-se! O princípio da Supremacia do interesse público 
sobre o privado e o da indisponibilidade são caracterizadores 
do regime jurídico administrativo, do binômio vantagem x 
restrição, são supraprincípios do Direito Administrativo. 
 
Finalidade – A atuação da administração pública deve sempre 
visar a um fim específico que é atingir o interesse público. Além 
disso, sua atuação deve ser em conformidade não apenas com a 
letra da lei, mas com seu objetivo, finalidade. Há doutrinadores e 
questões de prova que traduzem este princípio como sinônimo do 
princípio constitucional da impessoalidade. 
 
Motivação – A Administração Pública deve justificar seus atos, 
apontado-lhes os fundamentos de direito e fato. É princípio básico 
no Estado democrático de direito em que o cidadão deve saber 
porque determinada decisão foi tomada. Cabe destacar que a 
motivação é diferente do motivo. Enquanto motivo é o 
porquê do ato, motivação é a exteriorização do motivo, é a 
explicação do porquê do ato administrativo. 
 
Ampla defesa e contraditório – Antes de a Administração 
Pública tomar decisão que possa influenciar na vida do particular 
deve sempre oportunizar a ele a possibilidade de defender-se, 
contestar. Está previsto no art. 5º , LV da Constituição Federal: 
“(...) aoslitigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Ampla defesa é 
a garantia que assiste a parte de usar todos os meio legais para 
provar sua inocência ou defender suas alegações, trata-se de um 
conceito amplo. Inserido na Ampla Defesa temos o Contraditório, 
este é mais específico, trata-se da garantia que cada parte possui 
de se manifestar sobre todas as provas e alegações produzidas 
pela parte contrária. 
 
Razoabilidade e proporcionalidade – Pauta-se na adequação 
entre meios e fins na atuação da Administração. Razoabilidade é 
um conceito amplo, trata-se do dever de a Administração agir em 
conformidade com um senso prudente, sensato, sem 
arbitrariedades ou excessos, dentro daquilo que seria esperado 
pelo homem médio. Proporcionalidade é um conceito mais 
específico, está contido na ampla defesa, possui relação com as 
penalidades, restrições aplicadas pela Administração, estas 
devem ser proporcionais à conduta infratora. Desse modo, uma 
pequena infração comporta uma pequena penalidade e uma 
grave infração uma penalidade mais gravosa. 
 
DICA! Ampla Defesa e Contraditório está expresso no artigo 
5º, LV da Constituição Federal. 
DICA! Razoabilidade e Proporcionalidade não está expresso 
na Constituição Federal, mas sim implícito. No entanto, está 
expresso (positivado) na lei 9784/99 (lei do processo 
administrativo). 
 
Proporcionalidade dos Princípios – Nenhum princípio 
prevalece sobre o outro. Todos estão em pé de igualdade. Nem 
mesmo os Supraprincípios ou os Constitucionais Expressos 
prevalecem sobre os demais. No caso concreto, se houver conflito 
aparente, deve-se ponderar qual deve ser aplicado com 
proporcionalidade. 
 
Segurança Jurídica e Proteção à Confiança – O conceito 
clássico, específico do Direito Administrativo, de Segurança 
Jurídica foi positivado na Lei 9784/99 (Lei do Processo 
Administrativo). Este refere-se a irretroatividade das 
interpretações novas da Administração Pública. Assim, 
segurança Jurídica de forma geral no Direito Administrativo, 
conforme a lei 9784/99, em caráter objetivo, se refere ao fato de 
que uma nova interpretação dada pela Administração Pública 
acerca de determinada regra somente se aplica para casos 
futuros. 
Assim, novas interpretações não retroagem, sob pena de ferir a 
segurança jurídica. Atenção, diferentemente do Direito Penal, 
uma nova interpretação administrativa não retroage nem memo 
para beneficiar o infrator. Assim, pode-se dizer que uma nova 
interpretação dada pela Administração Pública possui efeitos ex 
nunc (não retroativos). 
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Além disso, ao falar em Segurança Jurídica, pode-se ainda 
destacar o aspecto subjetivo deste princípio, que 
corresponde ao princípio específico da proteção à confiança. 
Este princípio leva em conta a boa-fé do administrado, quando 
este acredita e espera que os atos praticados pela Administração 
Pública sejam lícitos e serão mantidos e respeitados por ela. 
Refere-se a relação de confiança, certeza, segurança que o 
administrado espera da atuação do Estado. Decorre da 
proteção à confiança ou seguranja jurídica em sentido subjetivo, 
os institutos da decadência e prescrição. A exemplo, no direito 
administrativo, um ato administrativo que gerou efeitos favoráveis 
para quem estava de boa fé não pode ser anulado depois de 5 
anos, sob pena de restar ferida a segurança jurídica subjetiva, ou, 
mais especificamente, a proteção à confiança. 
 
Boa-fé – Alguns autores e questões recentes de concursos 
apontam ainda o príncío da boa-fé no direito administrativo e 
buscam diferenciá-lo dos da proteção à confiança e da segurança 
jurídica. O princípio da boa-fé em seu aspecto objetivo, refere-
se a uma conduta leal, honesta esperada tanto do particular 
como da Administração Pública. Já no seu aspecto subjetivo 
diz respeito ao fato de o particular acreditar que está agindo 
corretamente, mesmo quando fere a norma. 
 
Segurança Jurídica x Proteção à Confiança x Boa fé 
Segurança Jurídica – Aspecto objetivo previsto na Lei 9784 
– uma nova interpretação da administração pública não 
retroage. 
Proteção à Confiança – Aspecto subjetivo do princípio da 
Segurança Jurídica – refere-se a proteção da boa-fé do 
administrado, quando este acredita e espera que os atos 
praticados pela Administração Pública sejam lícitos e serão 
mantidos e respeitados por ela. Ex: Prescrição e Decadência. 
Boa fé Objetiva – conduta leal e honesta esperada do 
particular e da administração pública. 
Boa fé Subjetiva – quando o particular acredita, crê, que está 
agindo corretamente, mesmo quando fere a norma. 
 
Responsabilidade do Estado – O Estado é responsável por 
seus atos, o que é consequência de um estado de Direito, que 
também se sujeita a regras. Na esfera civil esta responsabilidade 
é, em regra, objetiva, ou seja, independe de comprovação de 
culpa ou dolo, sendo suficiente que haja um nexo de causalidade 
entre o dano e o ato danoso do Estado. Já a responsabilidade do 
servidor público é subjetiva, ou seja, este somente pode ser 
responsabilizado se agiu com culpa ou dolo. 
 
Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos – Por 
serem prestados em benefício da coletividade, em regra, a 
prestação dos serviços públicos deve ser adequada e não pode 
ser interrompida. No entanto, tal princípio não é absoluto e poderá 
haver a interrupção como nos seguintes casos: urgência ou 
emergência (sem necessidade de aviso prévio); por questão de 
ordem técnica, segurança das instalações ou inadimplemento do 
usuário (com necessidade de aviso prévio). 
 
Presunção de legitimidade ou veracidade – Pode ser trazido 
como um princípio ou atributo do ato administrativo. De acordo 
com este princípio presume-se que o ato administrativo é legítimo 
e perfeito desde o seu nascimento. Importante ressaltar que esta 
presunção é relativa, ou seja, iuris tantum, porque admite-se 
prova que desconstitua a validade ou veracidade do ato 
administrativo. 
Controle ou tutela – A Administração Direta pode e deve 
controlar a Indireta. Trata-se de controle finalístico, para garantir 
que esta siga os fins específicos para os quais foi criada. Não há 
nessa relação um controle hierárquico e tampouco subordinação. 
 
Especialidade – A Administração pública deve agir conforme o 
fim específico para o qual foi criada. Finalidade se refere ao fim 
genérico que é visar sempre ao interesse público. Já especialidade 
se refere ao fim específico de cada ato da administração pública. 
 
Hierarquia – Opera-se dentro de uma mesma entidade (mesma 
pessoa jurídica). Apenas em relação à função administrativa. 
Assim, os órgãos inferiores dentro de uma entidade estão 
subordinados aos superiores. 
 
Autotutela – Significa que a própria Administração Pública 
controla, revê seus próprios atos, desdobra-se na anulação e 
revogação. A anulação se refere à desconstituição de atos que 
são ilegais/ ilegítimos. Já a revogação trata da exclusão de atos 
que são legais/ legítimos, porém inconvenientes/ inoportunos. 
 
Controle Judicial dos atos administrativos – O judiciário 
pode rever os atos administrativos ilegais ou ilegítimos, ou seja, 
pode anular atos administrativos, mas não revogá-los. Relevante 
ressaltar que o judiciário só anula atos administrativos se houver 
provocação do interessado. 
 
DICA! NA tutela não há hierarquia! Na autotutela poderá 
haver pois aqui o mesmo órgão/autoridade revê o seu próprio 
ato ou o superior hierárquico. 
 
Responsividade – A Administração Pública deve reagir 
adequadamente às demandas da sociedade. 
 
Sindicabilidade – Possibilidade deinvestigação, controle no 
poder público. 
 
Sancionabilidade – Sanções para encorajar ou desencorajar 
condutas. Assim, o Estado poderá conceder sanções premiais 
(benefícios) ou aflitivas (punitivas) em resposta a conduta de 
particulares e servidores. 
 
Subsidiariedade – Prevê um escalonamento de atribuições e 
competências entre indivíduos e administração pública. O Estado 
nesse sentido deve agir apenas subsidiariamente Assim, a 
princípio cabe, na regulação da ordem social, a atuação dos 
particulares, cabe a estes agir e decidir, resta ao Estado atuar 
apenas para a proteção de interesses coletivos quando se fizer 
necessário. 
 
 
 
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4. PODERES ADMINISTRATIVOS 
É por meio dos poderes administrativos que o agente público é 
munido de autoridade para decidir e impor suas decisões aos 
administrados. Cada agente administrativo é investido da 
necessária parcela de poder público para o desempenho de suas 
atribuições. Esse poder deve ser usado dentro dos limites da lei e 
sem abusos. Trata-se de um atributo do cargo ou da função e não 
privilégio da pessoa que o exerce. Os poderes administrativos 
decorrem da supremacia do interesse público e são importantes 
instrumentos para que a Administração Pública alcance seu fim 
que é sempre o interesse público, da coletividade. 
Além disso, o agente administrativo possui o dever de exercer 
seus poderes administrativos sempre que necessário em prol da 
coletividade e do interesse público. Por esta razão são chamados 
também de poderes-deveres ou deveres-poderes, porque quem 
os possui tem o dever de exercê-los quando se fizer necessário. 
Os poderes administrativos são os seguintes: vinculado, 
discricionário, hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 
Importante destacar que parte da doutrina ainda acrescenta a 
essa classificação o poder normativo. 
 
 Poder Vinculado 
Pode ser denominado também de poder regrado. É expresso 
detalhadamente em lei e nulo se não atende completamente a 
ela. A Administração Pública é limitada a agir em conformidade 
estrita com a lei, não há qualquer margem de liberdade de 
atuação ao agente público que deve exercer o seu poder 
obrigatoriamente. A exemplo podemos citar o poder de conceder 
licença maternidade, este é vinculado porque uma vez nascido o 
filho da servidora a Administração Pública é obrigada a conceder 
a licença, sem qualquer margem de escolha. 
 
 Poder Discricionário 
É aquele em que a lei autoriza uma liberdade de escolha à 
Administração Pública, que possui maior liberdade de atuação e 
escolha de seus atos. A Atuação da Administração Pública no 
exercício deste poder deve sempre pautar-se no interesse público, 
na conveniência e oportunidade (mérito), conteúdo (limites 
disciplinados pela lei), bem como pautar-se no princípio da 
razoabilidade. Não são toleráveis atitudes arbitrárias ou com 
desvio de interesse público. A exemplo temos a aplicação de uma 
multa administrativa, a lei pode determinar que a multa varie de 
R$500,00 a R$50.000,00, nesse caso, caberá à Administração 
avaliar de acordo com a conveniência, oportunidade, conteúdo e 
razoabilidade/proporcionalidade qual o valor da multa a ser 
aplicado exatamente no caso concreto. 
 
DICA! O poder Vinculado e o Discricionário devem estar 
conforme à lei. A Administração Pública está sempre vinculada 
à lei. A diferença está no fato de que no poder Discricionário a 
lei deu margem de escolha para a Administração e no 
Vinculado não há esta liberdade. 
 
DICA! Discricionariedade é o contrário de arbitrariedade. O 
princípio que possui relação direta com a discricionariedade é 
o da razoabilidade. 
 Poder Disciplinar 
É diferente do poder punitivo do Estado exercido pelo judiciário. 
Trata-se de uma faculdade que possui a Administração Pública de, 
internamente, apurar infrações e punir administrativamente 
seus servidores e todos que estiverem sujeitos à disciplina dos 
órgãos e serviços da Administração Pública. 
Esse é um poder de apurar infrações e punir internamente duas 
categorias de sujeitos, vejamos: 
1) Os servidores; 
2) Demais pessoas sujeitas a disciplina administrativa, 
como por exemplo: o aluno de uma escola pública; o 
preso em uma penitenciária; o contratado pela 
administração pública para prestação de um serviço. 
É em regra discricionário, porque se trata de faculdade da 
Administração Pública que avaliará, no caso concreto, a 
modalidade e intensidade da pena a ser aplicada. 
 
DICA! O poder Disciplinar é discricionário na aplicação da 
penalidade, mas Vinculado no sentido de que a Administração 
Pública é obrigada a apurar a infração! 
 
 Poder Hierárquico 
É um poder de caráter interno, de escalonar funções e órgãos 
administrativos dentro de uma entidade. Por meio dele se 
estabelecem relações de subordinação entre órgãos e agentes 
e consequentemente há uma imposição do dever de obediência 
aos subordinados por seus superiores. Importante ressaltar que 
esse dever de obediência não é absoluto, tendo em vista que as 
ordens manifestamente ilegais não devem ser obedecidas pelos 
subordinados. Estabelece esse poder ainda uma relação de 
coordenação, correção de atividades e controle de órgãos e 
agentes subordinados. O superior possui o poder-dever de dar 
ordens, fiscalizar, rever, delegar, avocar. Relevante destacar 
ainda que é um poder exclusivo do executivo, sendo que o 
judiciário e o legislativo não o possuem em sua função típica. 
 
DICA! Entre entidades (pessoas jurídicas) diferentes não há 
hierarquia, apenas controle finalístico, tutela. 
 
 Poder Regulamentar 
É a faculdade de que dispõem os chefes do Executivo (Presidente 
da República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua 
correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre 
matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. 
Trata-se, portanto, de poder exclusivo do chefe do executivo de 
editar Decretos (Regulamentos publicados). Esses podem ser 
explicativos ou autônomos. O decreto explicativo é aquele que 
explicita, detalha dispositivos de uma lei geral possibilitando sua 
efetivação e é fruto de exercício de poder indelegável, sendo a 
regra do poder regulamentar. 
O decreto autônomo ocorre em caso de exceção, apenas nas 
situações previstas no artigo 84, VI da CF. Trata-se de ato 
primário que regulariza disposições omissas de uma lei. Ressalte-
se que o poder regulamentar autônomo é delegável aos Ministros 
de Estado, Procurador-Geral da República e Advogado-Geral da 
União. Vejamos as situações em que é possível o citado poder 
regulamentar autônomo, conforme o artigo 84, VI da CF: 
1 - Organização e funcionamento da Adm. Fed. quando não 
implicar em aumento de despesa nem criação ou extinção de 
órgão público; 
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2 - Extinção de cargos ou funções públicas quando vagos. 
Importante destacar que os Regulamentos/Decretos não podem 
inovar na ordem jurídica, não podem tratar de matéria privativa 
de lei, não podem restringir, ampliar ou contrariar a lei posto que 
são infralegais. Ao tratar genericamente do poder regulamentar 
podemos dizer que ele é: privativo do chefe do executivo, 
indelegável, para fiel execução da lei e explicativo desta. Afinal, 
o poder regulamentar explicativo é a regra, o autônomo apenas é 
possível em situação de exceção, conforme previsto no artigo 84, 
VI da CF. 
 
 Poder Normativo 
Não se pode deixar de mencionarque parte da doutrina e algumas 
questões de concurso referem-se a um determinado poder 
denominado de normativo. Este seria o poder genérico de a 
Administração Pública emitir normas, regras. Inclui-se no poder 
normativo o poder de emitir Resoluções, Regimentos, 
Regulamentos, Instruções Normativas, Portarias, Decretos e 
qualquer ato normativo. Assim, não é exclusivo do chefe do 
executivo. Como subdivisão do poder normativo temos o poder 
regulamentar, de expedir regulamentos (decretos) apenas. Assim 
sendo, relevante frisar que o poder regulamentar especificamente 
é exclusivo do chefe do executivo, já o poder normativo não 
necessariamente. 
 
 Poder de Polícia Administrativa 
Trata-se de atividade da Administração Pública, exercida por 
órgãos públicos, que limita e disciplina direito, interesse, 
liberdade, propriedade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato em razão de interesse público (conceito 
no art. 78 do Código Tributário Nacional). É um poder de policia 
administrativa (não de policia judiciária), sendo exercido pelo 
Estado para limitar o exercício de direitos individuais em benefício 
do interesse coletivo. Difere-se do poder de polícia judiciária 
porque este incide sobre pessoas, enquanto o poder de policia 
administrativa sobre bens, direitos, interesses e liberdades. 
Possui ampla extensão sendo relativo à segurança, higiene, 
ordem, costumes, segurança. Seu limite está na observância da 
legalidade e no respeito ao interesse privado, apesar de que 
prepondera a supremacia do interesse público. O objeto afetado 
pelo exercício desse poder é todo bem ou atividade que possa 
afetar o coletivo, posto que o poder de polícia é um freio aos 
abusos do direito individual. Como exemplo pode-se citar: a 
apreensão de carteira de motorista pelo DETRAN, o fechamento 
de um estabelecimento pela vigilância sanitária, a demolição de 
uma construção irregular, a suspensão do exercício profissional 
por um Conselho de Fiscalização Profissional, a atividade de 
fiscalização preventiva. 
São condições de regularidade ou de validade do poder de 
polícia: previsão legal para sua atuação, que é, em regra, 
discricionária; o órgão ou autoridade que o exerce deve ser 
competente; a atuação deve ser nos limites da lei; deve ser 
observado o processo legal (administrativo) e dada oportunidade 
de defesa; não pode haver abuso ou desvio de poder. 
As características ou atributos do poder de polícia são: 
discricionariedade, em regra; autoexecutoriedade (exceto 
multas); coercibilidade (observância pelo particular é obrigatória); 
atuação preventiva (por meio de fiscalização, notificação, por 
exemplo) ou repressiva (por meio de interdição ou apreensão, por 
exemplo). 
No ciclo do Poder de Polícia podemos destacar: 
1) Ordem (normatização, em sentido amplo incluem-se 
aqui também as leis); 
2) Concessão (por meio de alvarás de licença ou 
autorização); 
3) Fiscalização 
4) Apuração de Infração 
5) Aplicação de Penalidade. 
Este poder de polícia administrativa é eminentemente 
preventivo como citamos, mas pode ser repressivo como no 
caso de necessidade de aplicação de penalidade, mas é mais 
preventivo como no momento de colocar as normas, fazer as 
concessões e fiscalizar. Já a polícia judiciária (civil, federal) é 
eminentemente repressiva, visa apurar ilegalidades e punir. Vale 
destacar ainda que o poder de polícia administrativa não apura 
ilícito penal, ele, quando apura o faz em relação a infraçãos 
administrativas. 
 
Importante destacar ainda que o poder de polícia pode ser 
exercido por corporações específicas como a polícia civil e guarda 
municipal, mas não apenas estas, diversos órgãos 
eminentemente administrativos possuem capacidade para 
exercício deste poder como a vigilância sanitária e agências 
reguladoras. 
Quanto a discricionariedade, já mencionamos que este poder é 
discricionário em regra, mas importante lembrar que ele pode 
ser vinculado em situações específicas. Observando o ciclo de 
polícia que expusemos acima, pode-se dizer que a ordem, 
fiscalização e aplicação de penalidades são 
eminentemente discricionárias. Já na concessão há que se 
diferenciar licença a particulares de autorização a estes. 
As licenças são de caráter vinculado, uma vez que o particular 
solicite uma licença, por exemplo, para construir, a Administração 
Pública deverá conceder caso este tenha preenchido os requisitos 
da lei. 
Já as autorizações são de natureza discricionária, uma vez o que 
o particular solicite uma autorização, por exemplo, para fazer 
divulgação de flyers no Centro da cidade, ainda que ele esteja 
dentro da lei, poderá a Administração negar por razões de 
conveniência do interesse público. 
Outro ponto importante referente ao poder de polícia se refere a 
autoexecutoriedade das decisões pela administração pública. É 
possível, como medida cautelar, apreensão de mercadorias 
e fechamento de estabelecimento sem ordem judicial e 
sem defesa prévia do interessado. Atenção, ampla defesa e 
contraditório devem ser respeitados, contudo, nesses casos do 
poder de polícia, como caráter preventivo, a Administração pode 
agir de imediato e, então, durante o processo administrativo o 
interessado terá o direito de defesa antes da decisão final da 
administração pública. 
Importante também destacar que o poder de polícia pode ser 
originário ou delegado. O poder de polícia originário é aquele 
exercido pela administração pública direta (união, estados, 
municípios e DF), como exemplo temos a atuação da vigilância 
sanitária (órgão do município) ou corpo de bombeiros (órgão do 
estado). Este poder pode ser delegado apenas para 
administração indireta pessoal jurídica de direito público, 
ou seja, autarquias (Conselhos de Fiscalização Profissional, 
Agêngias Reguladoras ...). Não pode ser delegado a particulares. 
No entanto, é possível à Administração Pública contratar com 
particulares atividades de auxílio no exercício da atividade de 
fiscalização do poder de polícia. 
 
Quanto à prescrição, vale destacar que, conforme lei federal, 
prescreve em 05 anos a ação punitiva da Administração Pública 
Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, 
objetivando apurar infração à legislação em vigor, contadas da 
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data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou 
continuada do dia em que tiver cessado. (art. 1º, Lei 9873/99) 
 
 Poder hierárquico x disciplinar x de 
polícia administrativa 
Abaixo segue uma tabela comparando as características principais 
dos poderes hierárquico, disciplinar e de policia administrativa: 
HIERÁRQUICO DISCIPLINAR DE POLÍCIA ADM. 
Interno Interno Externo (regra) 
Rever 
Corrigir 
Controlar 
Apurar infrações 
Aplicar 
penalidades 
Eminentemente 
preventivo, mas 
pode também apurar 
infrações e aplicar 
penalidades 
Dentro da 
entidade 
escalonamento de 
órgãos e funções 
Incide sobre o 
agente público e 
demais pessoas 
sujeitas a 
disciplina 
administrativa 
interna 
Incide sobre o 
particular (regra), 
limita, disciplina 
interesses, 
liberdades, bens 
para proteção do 
interesse público. 
Freio a possíveis 
abusos do direito 
individual 
 
 Uso e o abuso do poder 
O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Usar regularmente 
o poder é empregá-lo segundo as normas legais, a moral da 
instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse 
público. O uso do poder é lícito, o abuso é sempre ilícito. Assim, 
todo abuso de poder é nulo. Imprescindível destacar que o abuso 
de poder pode ocorrer por ação ou omissão e divide-se em: 
excesso ou desvio de poder. 
Ocorre excesso de poder ou excesso de competência 
quando a autoridade age fora dos limites de sua competência, 
exorbitano uso de suas faculdades administrativas. 
O desvio de poder ou desvio de finalidade verifica-se quando 
a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, 
pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados 
pela lei ou exigidos pelo interesse público. 
Relevante destacar ainda o abuso de poder por omissão. Este 
ocorre quando a Administração Pública omite-se no seu dever de 
agir, destaca-se que somente há abuso se tal omissão é 
específica. Como exemplo de abuso por omissão específica temos 
a omissão da autoridade administrativa em dar posse a servidor 
que já foi nomeado e tem direito adquirido a ser empossado no 
prazo legal. 
 
DICA! Se a autoridade age visando a fim diverso do previsto 
em lei e sem competência ocorre abuso de poder por excesso 
de poder. 
DICA! Só há desvio de finalidade se a autoridade age com 
competência, mas sem finalidade. 
 
5. QUESTÕES 
1. (2018 - INSTITUTO AOCP - PM-SC - Aspirante da 
Polícia Militar) Assinale a alternativa correta segundo as 
disposições do Direito Administrativo. 
a) Leis que proíbam o nepotismo na Administração Pública não 
são de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo, podendo, 
desse modo, ser propostas pelos parlamentares. 
b) Para se coibir a prática, a vedação ao nepotismo exige a edição 
de lei formal no respectivo ente federado. 
c) Compete privativamente ao Presidente da República dispor, 
mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos 
públicos, quando preenchidos. 
d) Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para 
apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e 
demais pessoas sujeitas ou não à disciplina interna da 
Administração. 
e) A anulação é o desfazimento do ato administrativo por razões 
de conveniência e oportunidade, podendo ser feita pela própria 
Administração Pública, com fundamento no seu poder de 
autotutela ou, ainda, pelo Poder Judiciário, mediante provocação 
dos interessados. 
 
2. (2018 - Marinha - CAP - Técnico de Administração) 
“Um dos princípios básicos da Administração Pública tem admitido 
exceções a sua aplicabilidade. Uma delas diz respeito ao sistema 
de cotas, em que se prevê reserva de vagas pelo critério étnico-
social para ingresso em instituições de nível superior. (CARVALHO 
FILHO, 2016). Qual princípio pode ser associado a essa 
afirmativa? 
a) impessoalidade. b) Publicidade. 
c) Eficiência. d) Supremacia do Interesse Público. 
e) Proporcionalidade. 
 
3. (2018 - Marinha - CAP - Técnico de Administração) 
Segundo Pereira (2012), o princípio constitucional da 
administração pública que afirma que a Administração deve estar 
rigorosamente subordinada à Constituição e à lei e que o 
administrador público somente poderá fazer o que a lei determina 
é denominado Princípio da: 
a) Impessoalidade b) Moralidade. c) Publicidade. 
d) Eficiência. e) Legalidade. 
 
4. (2018 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) 
Acerca da administração pública e de suas funções, julgue o item 
a seguir. 
Em respeito ao princípio da publicidade, campanhas de órgãos 
públicos devem ser realizadas em caráter informativo, educativo 
ou de orientação social, não podendo nelas constar imagens que 
possam configurar promoção pessoal de autoridades ou de 
servidores públicos, sob pena de violação do princípio da 
impessoalidade. 
 
5. (2018 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) 
Acerca da administração pública e de suas funções, julgue o item 
a seguir. 
A supremacia do interesse público sobre o particular pode ser 
verificada por meio tanto das prerrogativas associadas ao regime 
jurídico administrativo quanto da inexistência de restrições à 
atuação da administração pública. 
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a 
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6. (2018 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) 
Acerca da administração pública e de suas funções, julgue o item 
a seguir. 
A autoexecutoriedade, atributo do poder de polícia, confere à 
administração pública a execução de suas decisões por meios 
próprios, desde que autorizada por lei ou que seja verificada 
hipótese de medida urgente, sem a necessidade de consulta 
prévia ao Poder Judiciário. 
 
7. (2018 - Exército - EsFCEx - Oficial do Quadro 
Complementar) Assinale a alternativa correta em relação aos 
atos administrativos, poderes da Administração Pública, desvio e 
abuso de poder. 
a) Na égide do poder de polícia, é concebível a instituição de taxa 
que tenha por fundamento o poder de polícia exercido por órgãos 
da administração correspondidos na noção de segurança pública. 
b) Em função da discricionariedade do poder público, em caso de 
interesse público, a Administração Pública pode ingressar na 
esfera da arbitrariedade. 
c) A possibilidade de suspensão de atividades lesivas ao meio 
ambiente em caso de greve e iminente risco para vidas humanas 
pode ser considerada como manifestação do poder de polícia 
administrativa e deverá se pautar pela observância da 
proporcionalidade, dentro dos limites legais. 
d) No exercício do poder de polícia, a concessão de licença pode 
ser considerada como ato discricionário. 
e) Uma das características do poder disciplinar é a 
autoexecutoriedade. 
 
8. (2018 - UPENET/IAUPE - CBM-PE - Aspirante do Corpo 
de Bombeiro) Sobre o poder de polícia, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) O poder de polícia administrativa não se confunde com a polícia 
judiciária, pois esta última tem por finalidade a repressão a ilícitos 
penais, sendo estudada pelo direito processual penal. 
b) O poder de polícia administrativa pode ocorrer de forma 
preventiva, repressiva ou fiscalizadora. 
c) O poder de polícia tem como atributo ou característica geral a 
discricionariedade. 
d) O poder de polícia tem como atributo ou característica geral a 
coercibilidade. 
e) O poder de polícia não pode ser autoexecutório, sob pena de 
usurpação do Poder Judiciário. 
 
9. (2018 - UPENET/IAUPE - CBM-PE - Aspirante do Corpo 
de Bombeiro) Sobre poder hierárquico e disciplinar, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
a) O poder hierárquico e o disciplinar incidem tanto na 
administração direta quanto na indireta. 
b) No poder hierárquico, podem ocorrer os institutos da delegação 
e da avocação, de acordo com regras e limitações impostas por 
lei. 
c) O poder hierárquico trata da atribuição pública de aplicação de 
sanções e penalidades, apurando infrações de servidores ou 
outros submetidos à disciplina da Administração, não se 
confundindo com o poder disciplinar. 
d) O Processo Administrativo Disciplinar – PAD decorre do poder 
disciplinar. 
e) O poder disciplinar está sujeito tanto ao controle realizado pela 
própria administração pública quanto pelo judiciário, este último 
ocorre quando a conduta do administrador foge à legalidade ou 
aplica sanções com inobservância ao princípio da 
proporcionalidade. 
 
10. (2018 - UPENET/IAUPE - PM-PE - Aspirante da Polícia 
Militar) Sobre o abuso de poder, analise as afirmativas a seguir: 
I. O abuso de poder é espécie do gênero excesso, podendo ser 
conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso 
daquele que a lei lhe permitiu. 
II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de 
finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos 
discricionários. 
III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer 
de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão 
judicial ou administrativa. 
IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela 
administrativa. 
Estão CORRETAS 
a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 
 
11. (2018 - IBFC - PM-SE - Aspirante da Polícia Militar) No 
que se refere aoexercício do poder hierárquico e a consequencial 
delegação dos atos administrativos, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) O ato de delegação deve especificar as materias e poderes 
transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter 
ressalva de exercício da atribuição delegada 
b) É vedada a avocação temporária de competência atribuída a 
órgão hierarquicamente inferior 
c) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos 
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos 
de delegação e avocação legalmente admitidos 
d) Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros 
órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em 
razão de circunstâncias de índole tecnica, social, econômica, 
jurídica ou territorial 
 
12. (2018 - IADES - PM-DF - Soldado Músico) A respeito de 
Estado, governo e administração pública, assinale a alternativa 
correta. 
a) Na desconcentração, há a transferência da atividade 
administrativa para outra pessoa, física ou jurídica, integrante ou 
não da administração pública. 
b) No sentido objetivo, administração pública significa o conjunto 
de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência 
de executar as atividades administrativas. 
c) O governo apresenta como características a compreensão de 
agentes, órgãos e entidades que integram a estrutura 
constitucional do Estado; a investidura de poder político; a 
regência pelo direito constitucional; e a titularidade 
preponderante pelo Poder Executivo e, ainda que em menor 
medida, pelo Poder Legislativo. 
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d) Autarquia é a unidade de atuação integrante da estrutura da 
administração direta e da estrutura da administração indireta, 
sem personalidade jurídica. 
e) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada 
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é 
integralmente detido pela União, pelos estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos municípios. 
 
13. (2018 - IBFC - CBM-SE - Aspirante do Corpo de 
Bombeiro) Assinale a alternativa correta sobre o uso do Poder 
pela Administração Pública. 
a) É uma atividade limitada e incondicionada 
b) É um dever condicionado e ilimitado 
c) É uma diretriz ilimitada e incondicionada 
d) Trata-se de prerrogativa limitada e condicionada 
 
14. (2018 - IBFC - CBM-SE - Soldado do Corpo de 
Bombeiro) No que concerne às fontes do direito administrativo, 
assinale a alternativa incorreta: 
a) A lei é a principal fonte primária do Direito Administrativo 
b) A jurisprudência corresponde ao juízo de equidade que deve 
ser reconhecido em cada caso concreto 
c) Os costumes são regras não escritas observadas pela sociedade 
ou por um grupo social 
d) A doutrina corresponde ao conjunto de princípios que são 
aplicados no direito administrativo elaborados pelos cultores do 
direito 
 
15. (2018 - IBFC - CBM-SE - Soldado do Corpo de 
Bombeiro) No que se refere ao abuso de poder, tal como 
posicionado no âmbito do Direito Administrativo, assinale a 
alternativa incorreta: 
a) No desvio de poder, a autoridade age fora dos limites da sua 
competência, mas o ato atende ao interesse público, sem ferir o 
escopo objetivado pela lei 
b) O abuso de poder é a conduta do gestor público demarcada 
pela ilegalidade, a qual pode se manifestar pela ausência de 
competência, pelo não atendimento do interesse público e por 
meio da omissão 
c) A omissão específica possui o condão de caracterizar abuso de 
poder em razão do dever-poder ou poder-dever de agir do Estado, 
em especial quando a lei assim o determina 
d) A lei que versa sobre o processo administrativo no âmbito 
federal, estabelece a possibilidade de convalidação de atos 
demarcados por vícios sanáveis, desde que tal condição não 
importe em gerar prejuízo a terceiros nem lesão ao interesse 
público 
 
16. (2018 - IADES - PM-DF - Soldado da Polícia Militar 
(Superior)) Todo direito pressupõe a noção de limite e da 
proibição do excesso, visando a evitar toda forma de intervenção 
ou restrição abusiva ou desnecessária da Administração Pública, 
mesmo no caso do exercício do poder discricionário. Assim, o 
princípio que melhor desenvolve esse papel é o da 
a) legalidade. b) moralidade. c) segurança jurídica. 
d) proporcionalidade. e) autotutela. 
 
17. (2018 - Aeronáutica - CIAAR - Primeiro Tenente) A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da publicidade e da eficiência, conforme disposto no 
Art. 37º da Constituição Federal. Sobre o princípio da legalidade, 
pode-se afirmar que 
a) a única exceção ao princípio da legalidade é a decretação de 
medida provisória. 
b) subordina-se apenas os atos administrativos vinculados, não 
subordinando os atos administrativos discricionários. 
c) a Administração Pública pode, por simples ato administrativo, 
conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor 
vedações aos administrados, em obediência ao princípio da 
discricionariedade. 
d) a atividade administrativa deve ser autorizada por lei, exercida 
dentro dos limites que a lei estabelece e seguindo o procedimento 
que a lei exige. 
 
18. (2018 - Aeronáutica - CIAAR - Primeiro Tenente) 
Quanto aos atos administrativos discricionários, de acordo com o 
entendimento majoritário, apenas dois de seus elementos podem 
ser discricionários. Quais são eles? 
a) Motivo e Objeto. b) Forma e Objeto. 
c) Forma e Competência. d) Competência e Motivo. 
 
19. (2018 - Aeronáutica - EEAR - Sargento da 
Aeronáutica) Leia: Existem dois princípios que são 
fundamentais e que decorrem da marcante bipolaridade do Direito 
Administrativo; de um lado, temos a liberdade do indivíduo e, do 
outro, a autoridade da Administração. Esses postulados não são 
específicos do Direito Administrativo, pois informam todos os 
ramos do Direito Público. Esse texto faz referência aos Princípios 
da 
a) Legalidade e da Eficiência. 
b) Impessoalidade e da Moralidade Administrativa. 
c) Legalidade e da Supremacia do Interesse Público. 
d) Impessoalidade e da Continuidade do Serviço Público. 
 
20. (2018 - Aeronáutica - EEAR - Sargento da 
Aeronáutica) Leia: Princípio da Administração Pública segundo 
o qual o controle se exerce sobre os próprios atos, com a 
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou 
inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. 
Esse texto refere-se a quê? 
a) Autotutela. b) Hierarquia. 
c) Especialidade. d) Razoabilidade. 
 
21. (2018 - PM-MG - PM-MG - Aspirante da Polícia Militar) 
Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pela qual 
a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais, 
o exercício de uma atividade. Como exemplo pode ser citado a 
concessão de porte de arma de fogo de calibre permitido. 
b) São aplicáveis na licitação, dentre outros, os princípios da 
adjudicação compulsória, da vinculação ao instrumento 
convocatório, da legalidade e da impessoalidade. 
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a 
n
c) São modalidadesde licitação previstas na legislação nacional: 
convite, concurso, pregão e leilão. 
d) Enquanto pela tutela a Administração exerce controle sobre 
outra pessoa jurídica por ela mesma instituída, pela autotutela o 
controle se exerce sobre os próprios atos, com possibilidade de 
anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos. 
 
22. (2018 - PM-MG - PM-MG - Aspirante da Polícia Militar) 
“Os poderes administrativos são os meios ou instrumentos 
jurídicos através dos quais a Administração Pública (as entidades 
administrativas, os órgãos e os agentes públicos) exerce a 
atividade administrativa na gestão dos interesses coletivos.” 
Sobre os poderes administrativos analise os itens a seguir e ao 
final marque a alternativa CORRETA: 
I. Embora o vocábulo “poder” dê a impressão de que se trata de 
faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever. 
II. O desvio de poder ou o excesso do poder são formas de abuso 
de poder. 
III. O poder de polícia pode apresentar um sentido negativo, na 
medida em que o Poder Público, de regra, não pretende uma 
atuação do particular. Nesse caso, a administração pública 
pretende, sim, uma abstenção do particular. 
IV. O Poder disciplinar como sendo uma espécie de poder 
administrativo, é aquele que confere à Administração Pública a 
capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as 
atividades administrativas no âmbito interno da Administração. 
V. O Poder regulamentar é privativo do poder legislativo. 
a) Há apenas dois itens corretos. 
b) Há apenas um item incorreto. 
c) Todos os itens são corretos. 
d) Há apenas três itens corretos. 
 
23. (2017 - CESPE - CBM-AL - Aspirante do Corpo de 
Bombeiro ) Em abril de 2017, o plenário do Senado Federal 
aprovou, por 54 votos a 19, o controverso projeto de lei que 
propõe regular o crime de abuso de autoridade e revogar a atual 
legislação que trata do assunto. Antes de ser convertido em lei, o 
texto depende de aprovação da Câmara dos Deputados. 
 Internet: www.conjur.com.br (com adaptações). 
Considerando que o crime de abuso de autoridade possa resultar 
do abuso de poder por agente público, julgue o item seguinte, à 
luz dos princípios da administração pública. 
A ilicitude de atos contaminados por abuso de poder decorre de 
sua relação direta com o princípio da moralidade, também 
conhecido como princípio da proibição de excesso. 
 
24. (2017 - CESPE - CBM-AL - Aspirante do Corpo de 
Bombeiro ) Considerando que o crime de abuso de autoridade 
possa resultar do abuso de poder por agente público, julgue o 
item seguinte, à luz dos princípios da administração pública. 
O desvio de poder e o excesso de poder são espécies de abuso 
de poder que podem resultar em abuso de autoridade. 
 
25. (2017 - CESPE - CBM-AL - Aspirante do Corpo de 
Bombeiro ) Julgue o próximo item, relativo aos princípios e aos 
poderes administrativos. 
O poder de polícia tem como pressuposto o princípio da 
legalidade, uma vez que se trata de atividade estatal incidente 
sobre a liberdade e a propriedade, somente podendo ocorrer com 
base no que predispuser a lei. 
 
26. (2017 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) No 
que se refere aos princípios e poderes da administração pública e 
ao serviço público, julgue o item a seguir. 
Os atributos do poder de polícia da administração pública incluem 
a discricionariedade, observada, por exemplo, na concessão de 
licença para dirigir veículos. 
 
27. (2017 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) No 
que se refere aos princípios e poderes da administração pública e 
ao serviço público, julgue o item a seguir. 
A atuação da administração pública deve observar os princípios 
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade 
e da eficiência. 
 
28. (2017 - CESPE - PM-AL - Soldado da Polícia Militar) No 
que se refere aos princípios e poderes da administração pública e 
ao serviço público, julgue o item a seguir. 
Para caracterizar uma atividade de interesse público como serviço 
público, é essencial a edição de lei que determine ao Estado tal 
atividade. 
 
29. (2017 - IOBV - PM-SC - Aspirante da Polícia Militar) 
Os princípios básicos da administração pública estão 
consubstanciados em regras de observância permanente e 
obrigatória para o bom administrador. Tratam-se de padrões que 
devem pautar todos os atos administrativos, constituindo os 
fundamentos da ação administrativa. Na forma do artigo 11 da 
Lei 8.429/92, vê-se que constitui “ato de improbidade 
administrativa, que atenta contra os princípios da administração 
pública, qualquer ação ou omissão que viole os deveres de 
honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às 
instituições”. Assinale a alternativa incorreta, acerca dos princípios 
básicos da administração pública: 
a) O princípio da legalidade, que configura o regime jurídico-
administrativo, é um imperativo do Estado de Direito, 
consubstanciado no artigo 5° , II da CF, impondo a eficácia de 
todo ato administrativo à vontade da lei, sendo permitido, ao 
administrador, fazer ou deixar de fazer alguma coisa, desde que 
a lei não lhe proíba. 
b) O princípio da impessoalidade, referido na Constituição Federal 
(artigo 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da 
finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique 
o ato para seu fim legal. 
c) O princípio da publicidade possui força vinculativa, delimitando 
como condição de validade dos atos administrativos que os 
mesmos sejam expressos e formais. 
d) Sempre que, em matéria administrativa, se verificar que o 
comportamento da administração ou do administrado que com ela 
se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, 
ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa 
administração, a ideia comum de honestidade, estará havendo 
ofensa ao princípio da moralidade administrativa. 
e) O princípio da moralidade condiciona os agentes políticos à 
probidade administrativa. 
 
30. (2017 - FCC - PM-AP - Soldado da Polícia Militar 
(Superior)) Constitui exemplo do exercício do poder de polícia, 
titularizado pela Administração, a 
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a) interdição de estabelecimento comercial que esteja atuando 
em desacordo com normas de proteção a incêndios. 
b) suspensão do direito de contratar com a Administração 
aplicado a empresas que tenham atuado em conluio para fraudar 
licitações. 
c) cassação de aposentadoria de inativo que venha a ser 
condenado por crime praticado contra a Administração. 
d) edição de decreto para restruturação do setor de inteligência 
da Polícia Militar. 
e) detenção de policial militar por ato de indisciplina ou 
insubordinação, caracterizado como motim. 
 
31. (2017 - IBFC - CBM-BA - Soldado do Corpo de 
Bombeiro) Considere a expressão “Administração Pública” e 
assinale a alternativa correta sobre como se denomina a atividade 
de execução das chamadas limitações administrativas, que são 
restrições impostas por lei ao exercício de direitos individuais em 
benefício do interesse coletivo. 
a) Serviço vinculado b) Polícia administrativa 
c) Regulação legal d) Atividade interventiva 
e) Fiscalização 
 
32. (2017 - Marinha - Quadro Técnico - Direito) Segundo 
José dos Santos Carvalho Filho (2016), como se denomina o 
Princípio Administrativo, que tem origem no direito ambiental e, 
atualmente, tutela interesse público, sendo inspirador de 
condutas administrativas, no qual incide a inversão do ônus da 
prova, exigindo-se que o interessado comprove que o seu projeto 
não traz riscos à coletividade? 
a) Consensualidade. b) Precaução. 
c) Segurança jurídica. d) Mutabilidade. 
e) Confiança legítima. 
 
33. (2017 - Aeronáutica - CIAAR

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