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TUMORES ÓSSEOS 
 TUMORES ÓSSEOS: 
 Primários (surgem primariamente dentro do osso)
 Secundários: 
 Tumores metastáticos (+ comum)
 Tumores resultantes da propagação contígua de 
neoplasia de tecidos moles adjacentes;
 Transformação maligna de lesões benignas pré
existentes (infarto ósseo  osteossarcoma).
TUMORES ÓSSEOS SECUNDÁRIOS
METÁSTASES 
 METÁSTASE: Tumor maligno mais frequentemente 
encontrado no osso. 
 Muito mais comum que os tumores ósseos primários.
 Multifocalidade. 
 Predileção por locais de medula hematopoiética no 
esqueleto axial (vertebras, bacia, costelas e crânio) e 
ossos longos proximais. 
 Metástases para ossos longos distais ao cotovelo e ao 
joelho são incomuns. 
 Metástases para os pequenos ossos das mãos e dos 
pés são ainda mais raras. 
 Ocasionalmente, as metástases podem aparecer como 
lesões solitárias (pulmões, rim e tireóide).
 Ocorrência predominante em 2 grupos etários:
 Adultos com mais de 40 anos de idade:
 Mais de 75% de metástases ósseas derivam de 
câncer da próstata, mama, rins e pulmões;
 Também são comuns de metástases de 
tireóide, colon e melanoma. 
 Crianças na primeira década de vida:
 Neuroblastoma; 
 Rabdomiossarcoma; 
 Retinoblastoma. 
 
 Tumores Ósseos
 
(surgem primariamente dentro do osso); 
(+ comum); 
Tumores resultantes da propagação contígua de 
neoplasia de tecidos moles adjacentes; 
Transformação maligna de lesões benignas pré-
osteossarcoma). 
DÁRIOS 
Tumor maligno mais frequentemente 
Muito mais comum que os tumores ósseos primários. 
Predileção por locais de medula hematopoiética no 
esqueleto axial (vertebras, bacia, costelas e crânio) e 
Metástases para ossos longos distais ao cotovelo e ao 
Metástases para os pequenos ossos das mãos e dos 
Ocasionalmente, as metástases podem aparecer como 
lesões solitárias (pulmões, rim e tireóide). 
Ocorrência predominante em 2 grupos etários: 
Adultos com mais de 40 anos de idade: 
Mais de 75% de metástases ósseas derivam de 
câncer da próstata, mama, rins e pulmões; 
Também são comuns de metástases de 
ada de vida: 
 
ASPECTO RADIOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTO RADIOLÓGICO DAS METÁSTASES 
 
 
 
 
 
Puramente lítico: 
As células neoplásicas, no seu 
crescimento, estimulam os 
osteoclastos (responsáveis 
pela reabsorção óssea), que 
destroem o osso e as 
metástases ocupam esse 
espaço, gerando o aspecto de 
“buraco” no Rx. 
Rim, pulmão, cólon e 
melanoma. 
Puramente blástico: 
 As células neoplásicas 
estimulam os osteoblastos 
(responsáveis pela produção de 
matriz óssea), gerando nódulos 
de maior opacidade, mais 
brancos que o próprio osso. 
Próstata e mama. 
 
Mistos: 
Lítico + blástico. 
Aparência + comum. 
 
 
TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS 
 TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS: Predominantes nas 3 
primeiras décadas de vida, durante a idade de maior 
atividade de crescimento esquelético. 
 Distribuição bimodal. 
 Os locais mais comuns de tumores primários, tanto 
benignos e malignos, são o fêmur distal e a tíbia 
proximal, ossos com a mais alta taxa de crescimento. 
 Apresentação radiológica relativamente específica. 
 Em alguns casos, o diagnóstico pode ser feito baseado 
apenas nos aspectos radiológicos. 
 Os tumores benignos são, de longe, mais comuns do 
que os malignos. 
 Estudos radiológicos antigos. 
 Osteocondroma, fibroma não-ossificante, e 
encondroma. 
 Alguns tumores ósseos primários são difíceis de 
classificar como benigno ou maligno. 
 Tumor de células gigantes é muito agressivo 
localmente, mas raramente metastatiza. 
 CLASSIFICAÇÃO: 
 Benignos: Capacidade limitada de recorrência 
local. Aqueles que recorrem, o fazem de forma 
não destrutiva. São praticamente sempre curados 
por ressecção local completa. 
 Intermediários (localmente agressivos): 
Frequentemente recorrem localmente. 
Associados à padrão de crescimento infiltrativo e 
localmente agressivo, sem potencial metastático. 
Ressecção: Com margem de segurança e 
tratamento adjuvante local. 
 Intermediários (raramente metastatizam): 
São localmente agressivos. 
Menos de 1%; geralmente pulmão. 
Não predizível em bases morfológicas. 
 Malignos: Malignidade em células gigantes do 
tumor ósseo. Geralmente requerer tratamentos 
neoadjuvantes associados à ressecção cirúrgica. 
 Os tumores ósseos (malignos) são muito heterogêneos 
em relação ao comportamento biológico. 
 Graduação histológica: 
 Prever o comportamento de uma neoplasia 
maligna baseado em parâmetros histológicos. 
 Não há consenso.NCI e FNCLCC soft tissue. 
 Comportamento é determinado pelo subtipo: 
 Ewing 
 Osteossarcoma parosteal 
 Condrossarcoma, osteossarcoma 
 Neoplasias malignas primárias: 
 Osteossarcoma e mieloma múltiplo tem a maior 
incidência, seguidos de Condrossarcoma e 
sarcoma de Ewing. 
 Sarcomas ósseos 0,2% das neoplasias. 
 Sarcomas de partes moles são 10x + frequentes. 
 EUA e Europa 0,8 para 100 mil. 
 Brasil, Argentina e Israel . 
 Características importantes de tumores ósseos: 
 A capacidade de alguns para desdiferenciarem-se 
 Encondroma ou Condrossarcoma de baixo 
grau transformando-se em sarcoma de  grau. 
 Tendência de sarcomas de alto grau de surgir em 
osso com dano prévio. 
 Infartos ósseos, osteíte da radiação, 
osteomielite crônica e doença de Paget. 
 A idade é a pista clínica mais importante! 
Idade Benigno Maligno 
 
 
0-10 
 
Cisto ósseo simples 
Granuloma eosinofílico 
Sarcoma de Ewing 
Envolvimento 
leucêmico 
Neuroblastoma 
metastático 
 
 
 
10-20 
Fibroma não ossificante, 
cisto ósseo simples com 
displasia fibrosa, cisto 
ósseo aneurismática, 
osteocondroma, 
osteoma osteoide, 
osteoblastoma, 
condroblastoma, 
fibroma condromixoide. 
 
 
 
Osteossarcoma, 
sarcoma de Ewing, 
adamantinoma. 
20-40 Encondroma 
Tumor de células 
gigantes 
 
Condrosarcoma 
 
 
 
40+ 
 
 
 
Osteoma 
Metástases, 
mieloma, 
envolvimento 
leucêmico, 
Condrosarcoma, 
osteossarcoma 
(Paget’s associado), 
MFH, cordoma. 
 
 Topografia da lesão: Alguns tipos de tumores ocorrem 
em topografias muito específicas, o que facilita o 
estreitamento das hipóteses diagnósticas. 
 Exemplos: 
 Tumor de células gigantes: Ocorre em epífises, 
na ponta de ossos longos. 2/3 ocorrem no 
joelho ou rádio distal. 
 Cordoma: Lesão que em 90% dos casos ocorre 
na base do crânio ou no sacro. 
ENCONDROMAS 
 ENCONDROMAS: Consistem em neoplasias 
intramedulares benignas formadas por cartilagem 
hialina. 
 Esses restos de cartilagem ectópica provavelmente 
surgem de focos da placa de crescimento. 
 Os encondromas podem ocorrer na medular, córtex ou 
superfície óssea. 
 Ocorrem principalmente nas extremidades, mas 
podem ocorrer em qualquer lugar. 
 É uma lesão relativamente comum, responsável por 
cerca de 10% dos tumores ósseos benignos, e são 
identificados em aproximadamente 3% das imagens 
rotineiras de ressonância magnética. 
 
 Ocorrem quase que exclusivamente no esqueleto 
apendicular e cerca da metade envolve as mãos e pés.
 O úmero proximal e o fêmur proximal ou distal são 
outros locais afetados. 
 Encondromas da pelve, vértebras ou costelas são 
incomuns. 
 No RX simples, são predominantemente líticos com 
mineralização interna na forma de pequenos grãos.
 Essa mineralização é resultado da ossificação 
endocondral que acompanha esses tumores.
 A maioria dos endocondromas é seguida de forma 
conservadora, mas quando o tratamento é indicado, 
eles são tratados por curetagem. 
 A taxa de recorrência para encondromas curetados é 
inferior a 5%, especialmente em áreas de anatomia 
complicada. 
CASO CLÍNICO: 
 
 TUMOR CARTILAGINOSO: Encaminha-
fragmentos cinzentos e elásticos, pesando 1g. À 
microscopia, observa-se várias células cartilaginosas 
(células pequenas, com matriz extracelular condroide, 
mais clara). Lembra muito uma cartilagem normal, mas 
se diferencia por ser um pouco hipercelular, com 
lacunas muito próximas entre si. 
 Como diferenciar de um encondroma (maligno)?dos tumores ósseos baseia-se primariamente no tipo 
celular encontrado na lesão. A classificação da OMS 
agrupa os tumores que ocorrem dentro do os
acordo com a matriz que eles produzem (cartilaginosa, 
óssea, vascular, céls pequenas, etc). 
 Caso se esteja diante de um tumor com cartilagem 
(tumores condrogênicos), por exemplo, e esse tumor 
pareça ser benigno, deve-se analisá-lo
entidades: 
 
 CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CONDROGÊNICOS:
 Benignos: 
 Osteocondroma 
 Condroma 
 Encondroma 
 Condroma periosteal 
 Osteocondromixoma 
 Exostose subungueal 
 Proliferação osteocondromatosa periostal bizarra
 Condromatose sinovial 
 Intermediários (localmente agressivos):
 Fibroma condromixoide 
 Tumor cartilaginoso atípico/Condrosarcoma grau I
 Intermediários (raramente metastatizam):
Ocorrem quase que exclusivamente no esqueleto 
apendicular e cerca da metade envolve as mãos e pés. 
O úmero proximal e o fêmur proximal ou distal são 
Encondromas da pelve, vértebras ou costelas são 
es, são predominantemente líticos com 
mineralização interna na forma de pequenos grãos. 
Essa mineralização é resultado da ossificação 
endocondral que acompanha esses tumores. 
A maioria dos endocondromas é seguida de forma 
nto é indicado, 
A taxa de recorrência para encondromas curetados é 
inferior a 5%, especialmente em áreas de anatomia 
 
-se à patologia 
fragmentos cinzentos e elásticos, pesando 1g. À 
se várias células cartilaginosas 
(células pequenas, com matriz extracelular condroide, 
mais clara). Lembra muito uma cartilagem normal, mas 
um pouco hipercelular, com 
Como diferenciar de um encondroma (maligno)? O dx 
se primariamente no tipo 
celular encontrado na lesão. A classificação da OMS 
agrupa os tumores que ocorrem dentro do osso de 
acordo com a matriz que eles produzem (cartilaginosa, 
Caso se esteja diante de um tumor com cartilagem 
(tumores condrogênicos), por exemplo, e esse tumor 
lo entre dessas 
TUMORES CONDROGÊNICOS: 
Proliferação osteocondromatosa periostal bizarra 
agressivos): 
Tumor cartilaginoso atípico/Condrosarcoma grau I 
Intermediários (raramente metastatizam): 
 Condroblastoma 
 Malignos: 
 Condrosarcoma (grau II e III)
 Condrosarcoma desdiferenciados
 Condrosarcoma mesenquimal
 Condrosarcoma de 
 Uma peculiaridades do diagnóstico dos tumores ósseos 
é que ele não pode ser feito apenas com base na 
biópsia, pois o patologista precisa da imagem da lesão. 
Isso porque aquela mesma imagem do tumor 
cartilaginoso, por exemplo, que parece ser 
encondroma (tumor benigno), dependendo da idade 
do paciente, do osso acometido e da apresentação 
radiológica, poderia ser um sarcoma de baixo grau. 
 EXAME DE IMAGEM É IMPRESCINDÍVEL PARA O DX!
 
 
 
 
 Microscopicamente, se vê matriz cartilaginosa em um 
aspecto nodular, com conteúdo hematopoiético ao 
redor, além de deposição óssea na margem (justifica os 
pontos de calcificação). 
TUMORES OSTEOGÊNICOS
 CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES OSTEOGÊNICOS:
 Benignos: 
 Osteoma 
 Osteoma osteoide
 Intermediários (localmente agressivos):
 Osteoblastoma
 Malignos: 
 Osteossarcoma central de baixo grau
 Osteossarcoma convencional
 Osteossarcoma condroblástico
 Osteossarcoma fibroblástico
 Osteossarcoma o
Condrosarcoma (grau II e III) 
Condrosarcoma desdiferenciados 
Condrosarcoma mesenquimal 
Condrosarcoma de células claras 
Uma peculiaridades do diagnóstico dos tumores ósseos 
é que ele não pode ser feito apenas com base na 
sta precisa da imagem da lesão. 
quela mesma imagem do tumor 
cartilaginoso, por exemplo, que parece ser um 
encondroma (tumor benigno), dependendo da idade 
do paciente, do osso acometido e da apresentação 
ser um sarcoma de baixo grau. 
EXAME DE IMAGEM É IMPRESCINDÍVEL PARA O DX! 
 
 
Microscopicamente, se vê matriz cartilaginosa em um 
aspecto nodular, com conteúdo hematopoiético ao 
redor, além de deposição óssea na margem (justifica os 
 
TUMORES OSTEOGÊNICOS 
TUMORES OSTEOGÊNICOS: 
Osteoma osteoide 
Intermediários (localmente agressivos): 
Osteoblastoma 
Osteossarcoma central de baixo grau 
Osteossarcoma convencional 
Osteossarcoma condroblástico 
Osteossarcoma fibroblástico 
Osteossarcoma osteoblástico 
O tumor cartilaginoso da foto 
anterior pode ter essa 
apresentação clínica: Dor, 22 anos. 
 
Lesão lítica expansiva em falange 
proximal, mais radiotransparente, 
mas no seu interior há alguns 
pontos de densidade/calcificação, 
aparecendo como “pontinhos” ou 
“flocos de neve”. Há, ainda, 
ruptura da cortical  Fratura, o 
que justificaria a dor. 
 
 
 Osteossarcoma teleangiectásico
 Osteossarcoma de pequenas células
 Osteossarcoma secundário 
 Osteossarcoma parosteal 
 Osteossarcoma periosteal 
 Osteossarcoma de superfície de alto grau
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Osteossarcoma primário e sarcoma de Ewing são 
tumores de crianças e adultos jovens. 
 Ocorrência de Condrossarcoma em crianças ou 
sarcoma de Ewing em pacientes de meia
extremamente incomum. 
 Em indivíduos com mais de 40 anos, a forma mais 
comum de tumor maligno esquelético é metástase.
 Dos tumores ósseos primários nessa faixa etária, 
mieloma múltiplo e condrossarcoma são os mais 
comumente encontrados. 
 Osteossarcomas nessa faixa etária são 
frequentemente secundários, que desenvolvem
em locais de dano ósseo. 
 Tumor de células gigantes, uma lesão localmente 
agressiva, ocorre quase exclusivamente em 
pacientes adultos, de 20 a 50 anos de idade, com 
epífises fechadas. 
 Praticamente nunca é visto em cri
pacientes com mais de 60 anos.
 Dor: Embora seja um sintoma não específico, pode ser 
útil no diagnóstico diferencial. 
 Geralmente, as lesões benignas (não ativas) 
tendem a ser assintomáticos e representar 
achados incidentais  Crescem lentamente e o
osso consegue se acomodar. 
 A dor pode ser um sintoma de: 
 Lesões ativas (com crescimento) 
 Esta categoria inclui lesões localmente 
agressivas (por ex. osteoblastomas agressivos 
e TCG) e tumores malignos 
 Tumores malignos (dor crescente, ñ mecânica)
 Fratura patológica complicando um tumor
 Benigno – Cisto simples 
 Maligno 
 Aumento de volume com reação tecidual local 
significativa ao tumor. 
 Alteração neurológica. 
 
 
 
Tipo histológico do tumor (diagnóstico)
Faixa etáriaTopografia + 
Osteossarcoma teleangiectásico 
Osteossarcoma de pequenas células 
Osteossarcoma de superfície de alto grau 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
Osteossarcoma primário e sarcoma de Ewing são 
 
Ocorrência de Condrossarcoma em crianças ou 
sarcoma de Ewing em pacientes de meia-idade é 
indivíduos com mais de 40 anos, a forma mais 
comum de tumor maligno esquelético é metástase. 
Dos tumores ósseos primários nessa faixa etária, 
mieloma múltiplo e condrossarcoma são os mais 
Osteossarcomas nessa faixa etária são 
temente secundários, que desenvolvem-se 
Tumor de células gigantes, uma lesão localmente 
agressiva, ocorre quase exclusivamente em 
pacientes adultos, de 20 a 50 anos de idade, com 
Praticamente nunca é visto em crianças ou 
pacientes com mais de 60 anos. 
Embora seja um sintoma não específico, pode ser 
Geralmente, as lesões benignas (não ativas) 
tendem a ser assintomáticos e representar 
Crescem lentamente e o 
Esta categoria inclui lesões localmente 
agressivas (por ex. osteoblastomas agressivos 
Tumores malignos (dor crescente, ñ mecânica) 
complicando um tumor: 
Aumento de volume com reação tecidual local 
OSTEOMA OSTEOIDE
 OSTEOMA OSTEÓIDE: 
imaturo, muito irritante para os tecidos adjacentes.
 Normalmente, provoca dor intensa à noite, aliviada por 
anti-inflamatórios não esteroides.
 Também pode ocorrer junto à superfície articular, 
causando grave sinovite inflamatória, 
muitas vezes a presença de tumor.
 Aspecto radiológico: Lesão em alvo (buraco com ponto 
calcificado). 
ENCONDROMA X CONDROSSARCOMA GRAU 
 ENCONDROMA VS CONDROSSARCOMA GRAU 1:
 Histologicamente, a distinção entre condrossarcoma 
grau 1 e um encondroma é extremamente difícil.
 Característicashistológicas sobrepõem
consideravelmente.
 A distinção baseia-se no comportamento da lesão.
 Uma das pistas para o comportamento clínico é a 
presença de dor. 
 Condrossarcoma de baixo grau é um tumor ativo, 
em crescimento, portanto apresenta
 Encondromas tendem a ser assintomáticos, a não 
ser quando associados a uma fratura patológica.
 
 
 
 
 
Tipo histológico do tumor (diagnóstico) 
Faixa etária 
OSTEOMA OSTEOIDE 
 
 Lesão pequena, com osso 
imaturo, muito irritante para os tecidos adjacentes. 
Normalmente, provoca dor intensa à noite, aliviada por 
inflamatórios não esteroides. 
Também pode ocorrer junto à superfície articular, 
causando grave sinovite inflamatória, que obscurece 
muitas vezes a presença de tumor. 
Aspecto radiológico: Lesão em alvo (buraco com ponto 
CONDROSSARCOMA GRAU 1 
ENCONDROMA VS CONDROSSARCOMA GRAU 1: 
Histologicamente, a distinção entre condrossarcoma 
roma é extremamente difícil. 
Características histológicas sobrepõem-se 
consideravelmente. 
se no comportamento da lesão. 
Uma das pistas para o comportamento clínico é a 
Condrossarcoma de baixo grau é um tumor ativo, 
escimento, portanto apresenta-se com dor. 
Encondromas tendem a ser assintomáticos, a não 
ser quando associados a uma fratura patológica. 
 
 
RX de Encondroma (benigno): 
Um dos indicativos de que ela tem 
crescimento lento é o fato de o 
crescimento da lesão estar alinhado 
ao crescimento do osso (lesão e 
osso no mesmo sentido). As bordas 
são bem delimitadas, com matriz 
floculada (tipo flocos de neve). 
Rx de Condrossarcoma de baixo 
grau (maligno): 
Dá pra ver que a lesão é bem 
bizarra né, com destruição total 
da escápula 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICO-RADIOLÓGICA
RADIOGRAFIA 
 RX: A radiografia é geralmente a primeira técnica de 
imagem para uma lesão óssea suspeita, uma vez que é 
barata e de fácil obtenção. 
 É também a melhor técnica para a avaliação de 
características radiológicas gerais do tumor, como 
velocidade de crescimento. 
 O exame radiográfico deve responder: 
 Localização precisa da lesão: 
 Tipo de osso afetado e, se o osso longo, 
exatamente onde a lesão é centrada 
ou medula; epífises, metáfise ou 
 Alguns tumores ocorrem quase que 
exclusivamente em locais específicos.
 Existência de alguma evidência de anormalidade 
subjacente ao osso: 
 Infarto ósseo, doença de Paget;
 Sarcomas de alto grau tendem a surgir em 
osso doente. 
 Mulfocalidade da lesão? 
 Única/pontual fala a favor de primário;
 Multifocal sugere metástases.
 Margens definidas?  Comportamento biológico.
 Existe uma borda do osso esclerosado? 
 A presença de uma margem bem 
uma borda esclerótica sugere fortemente 
uma lesão benigna não ativa. 
 Há evidência de expansão cortical significativa ou 
destruição? 
 Estes achados são vistos em tumores 
localmente agressivos ou malignos.
 Existe uma reação periosteal associada?
 Em caso afirmativo, de que tipo?
 Se rompeu a cortical, significa que a l
está fora do osso. 
 A lesão produz matriz mineralizada?
 Osteóide ou cartilagem? 
 Há massa tumoral em tecidos moles adjacentes?
 
 Em resumo: A aparência radiográfica da lesão fornece 
pistas para o seu comportamento clínico, permite uma 
estimativa da taxa de crescimento do tumor e revela 
padrões de crescimento expansivo ou infiltrativo
característicos de tumores localmente agressivos e 
malignos. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 TC: A tomografia computadorizada é o método de 
escolha quando a avaliação pelo RX é difícil, devido a 
natureza da lesão (por exemplo, padrão permeativo da 
destruição) ou localização anatômica (por exemplo, 
sacro, esqueleto axial, osso chato). 
 Além disso, a TC é a melhor técnica de avaliação da 
mineralização da matriz, detalhe cortical, 
lesões císticas e gordurosas, orientação de biópsia.
RADIOLÓGICA 
A radiografia é geralmente a primeira técnica de 
imagem para uma lesão óssea suspeita, uma vez que é 
É também a melhor técnica para a avaliação de 
as radiológicas gerais do tumor, como 
exame radiográfico deve responder: 
Tipo de osso afetado e, se o osso longo, 
exatamente onde a lesão é centrada – córtex 
ou medula; epífises, metáfise ou diáfise. 
Alguns tumores ocorrem quase que 
exclusivamente em locais específicos. 
Existência de alguma evidência de anormalidade 
Infarto ósseo, doença de Paget; 
Sarcomas de alto grau tendem a surgir em 
Única/pontual fala a favor de primário; 
Multifocal sugere metástases. 
Comportamento biológico. 
Existe uma borda do osso esclerosado? 
A presença de uma margem bem definida e 
sugere fortemente 
 
Há evidência de expansão cortical significativa ou 
Estes achados são vistos em tumores 
localmente agressivos ou malignos. 
Existe uma reação periosteal associada? 
Em caso afirmativo, de que tipo? 
Se rompeu a cortical, significa que a lesão já 
A lesão produz matriz mineralizada? 
Há massa tumoral em tecidos moles adjacentes? 
A aparência radiográfica da lesão fornece 
pistas para o seu comportamento clínico, permite uma 
xa de crescimento do tumor e revela 
padrões de crescimento expansivo ou infiltrativo, 
característicos de tumores localmente agressivos e 
RIZADA 
A tomografia computadorizada é o método de 
é difícil, devido a 
natureza da lesão (por exemplo, padrão permeativo da 
destruição) ou localização anatômica (por exemplo, 
Além disso, a TC é a melhor técnica de avaliação da 
mineralização da matriz, detalhe cortical, detecção de 
lesões císticas e gordurosas, orientação de biópsia. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTIC
 RM: A ressonância magnética é o método de escolha 
para o estadiamento local da doença, avaliação de 
tratamento, identificação de recorrência, níveis 
líquidos COA. 
 É superior à TC na Definição da propagação medular ou 
extracortical e da relação do tumor de estruturas 
neurovasculares críticas.
 No entanto, o aspecto da lesão à ressonância 
magnética, da maioria dos tumores ósseos, é 
totalmente inespecífico.
 Examinar radiografias simples ou TC para definir a 
neoplasia. 
CINTILOGRAFIA
 CINTILOGRAFIA: É uma técnica altamente sensível, 
mas relativamente não específica.
LESÕES BENIGNAS NO EXAME DE IMAGEM
 LESÕES BENIGNAS NO EXAME DE IMAGEM:
devagar e estão alinhadas ao eixo do osso. 
 As lesões benignas e inativas (ou com crescimento 
muito lento) são bem circunscritas e mostram padrão 
geográfica da destruição óssea com uma borda 
esclerótica. 
 Padrão geográfico: Refere
de lise óssea. Consegue
acaba a lesão e onde há osso normal (limites precisos).
 Borda esclerótica: Quando a lise é acompanhada de 
uma borda mais branca que o osso hospedeiro, 
denomina-se borda esclerótica. É m
vista nos ossos que suportam peso e representa reação 
óssea à lesão. Sua presença significa que o osso teve 
tempo suficiente para reagir.
a borda esclerótica significa benignidade em 95%.
 
 
Lesão lítica, geográfica, mas sem as 
Comparado ao exame anterior, em que 
a lesão causava uma leve distorção do 
osso, essa causa uma 
osso. É osso de uma criança, pois dá 
pra ver a cartilagem de crescimento.
Típica de lesã
provavelmente uma 
do que uma lesão maligna agressiva.
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A ressonância magnética é o método de escolha 
para o estadiamento local da doença, avaliação de 
tratamento, identificação de recorrência, níveis 
rior à TC na Definição da propagação medular ou 
extracortical e da relação do tumor de estruturas 
neurovasculares críticas. 
No entanto, o aspecto da lesão à ressonância 
magnética, da maioria dos tumores ósseos, é 
totalmente inespecífico. 
ias simples ou TC para definir a 
CINTILOGRAFIA 
É uma técnica altamente sensível, 
mas relativamente não específica. 
NO EXAME DE IMAGEM 
 
LESÕES BENIGNAS NO EXAME DE IMAGEM: Crescem 
devagar e estão alinhadas ao eixo do osso. 
As lesões benignas e inativas (ou com crescimento 
muito lento) são bem circunscritas e mostram padrão 
geográfica da destruição óssea com uma borda 
Refere-se a uma área bem definida 
Consegue-se nitidamente desenhar ondeacaba a lesão e onde há osso normal (limites precisos). 
Quando a lise é acompanhada de 
uma borda mais branca que o osso hospedeiro, 
se borda esclerótica. É mais comumente 
vista nos ossos que suportam peso e representa reação 
ua presença significa que o osso teve 
tempo suficiente para reagir. Alguns autores dizem que 
a borda esclerótica significa benignidade em 95%. 
Lesão lítica, geográfica, mas sem as 
bordas escleróticas. 
Comparado ao exame anterior, em que 
a lesão causava uma leve distorção do 
osso, essa causa uma insuflação do 
osso. É osso de uma criança, pois dá 
pra ver a cartilagem de crescimento. 
Típica de lesão agressiva, mas mais 
provavelmente uma benigna agressiva 
do que uma lesão maligna agressiva. 
 
 Se a lesão está crescendo mais rapidamente, ela ainda 
pode mostrar uma zona bem delimitada de destruição 
óssea. 
 Padrão geográfico; 
 Mas não terá uma borda esclerótica. 
 Com o crescimento contínuo, essas lesões podem 
apresentar expansão cortical. 
 Padrão de crescimento expansivo: 
aumento visível da parte afetada do osso. 
 Em muitos casos, um aro periosteal interrompido irá 
envolver a parte expandida do osso. 
 Este padrão pode ser visto em tumores localmente 
agressivos e em neoplasias malignas de baixo grau.
LESÕES MALIGNAS NO EXAME DE IMAGEM
 
 LESÕES MALIGNAS NO EXAME DE IMAGEM
Costumam ter difícil visualização porque o crescimento 
rápido não dá tempo do osso se acostumar.
 Lesões de crescimento rápido são mal definidas e 
podem mostrar padrões infiltrativos agressivos de 
destruição óssea. 
 Permeativo ou moth-eaten (roído por traças): 
Caracterizado como uma zona mal definida de várias 
pequenas radiolucências (buracos) que podem 
coalescer. As numerosas pequenas radiolucências se 
situam entre o trabeculado ósseo normal.
 Devido ao tamanho diminuto das radiolucências, a 
lesão pode ser difícil de ver e delinear no RX simples.
 Geralmente, quanto mais rápido crescimento de uma 
lesão, maior é a dificuldade de Vê-la em um RX simples.
 Os padrões moth-eaten e permeativo 
de destruição que envolve tanto medular quanto 
cortical ósseas, geralmente com invasão de partes 
moles. São vistos em neoplasias malignas de alto grau 
e em osteomielite (processo inflamatório também 
cresce muito rápido, é dx diferencial). 
 Muito sugestivo de neoplasia maligna primária 
agressiva. 
Se a lesão está crescendo mais rapidamente, ela ainda 
pode mostrar uma zona bem delimitada de destruição 
 
Com o crescimento contínuo, essas lesões podem 
 Definido como 
aumento visível da parte afetada do osso. 
Em muitos casos, um aro periosteal interrompido irá 
Este padrão pode ser visto em tumores localmente 
agressivos e em neoplasias malignas de baixo grau. 
XAME DE IMAGEM 
 
LESÕES MALIGNAS NO EXAME DE IMAGEM: 
Costumam ter difícil visualização porque o crescimento 
á tempo do osso se acostumar. 
Lesões de crescimento rápido são mal definidas e 
podem mostrar padrões infiltrativos agressivos de 
eaten (roído por traças): 
Caracterizado como uma zona mal definida de várias 
olucências (buracos) que podem 
As numerosas pequenas radiolucências se 
situam entre o trabeculado ósseo normal. 
Devido ao tamanho diminuto das radiolucências, a 
lesão pode ser difícil de ver e delinear no RX simples. 
do crescimento de uma 
la em um RX simples. 
 são indicativos 
de destruição que envolve tanto medular quanto 
cortical ósseas, geralmente com invasão de partes 
moles. São vistos em neoplasias malignas de alto grau 
e em osteomielite (processo inflamatório também 
Muito sugestivo de neoplasia maligna primária 
 
 Reação periosteal: Quando o tumor rompe a cortical e 
se extravasa para as partes moles, ele encontra uma 
fina membrana que reveste o osso (periósteo, 
responsável pelo crescimento do osso em diâmetr
pois ao ser empurrado, ele deposita matriz óssea).
 O periósteo responde a estímulos traumáticos ou 
pressão exercida por um tumor de crescimento 
subjacente depositando osso novo. 
 A aparência radiográfica desta resposta reflete o grau 
de agressividade do tumor.
 Os tumores malignos crescem muito rapidamente e 
tendem a levar o periósteo junto, sendo que podem 
levar o periósteo de várias maneiras:
 Em camadas, quando o crescimento se dá em 
“surtos” (padrão lamelar ou casca de cebola)
 Em espículas, também cha
 Padrão típico de osteossarcoma, chamado 
Triângulo de Codman’s 
 IMPORTANTE: Metástases ósseas geralmente não 
provocam uma reação periosteal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tumores de crescimento lento 
provocam espessamento focal cortica
Lesões de crescimento rápido penetram 
através do córtex, causando separação do 
periósteo e formação de osso novo 
lamelar. Se o periósteo eleva
grau significativo, pode partir
 
 
Quando o tumor rompe a cortical e 
se extravasa para as partes moles, ele encontra uma 
fina membrana que reveste o osso (periósteo, 
responsável pelo crescimento do osso em diâmetro, 
pois ao ser empurrado, ele deposita matriz óssea). 
O periósteo responde a estímulos traumáticos ou 
pressão exercida por um tumor de crescimento 
subjacente depositando osso novo. 
A aparência radiográfica desta resposta reflete o grau 
tumor. 
Os tumores malignos crescem muito rapidamente e 
tendem a levar o periósteo junto, sendo que podem 
de várias maneiras: 
, quando o crescimento se dá em 
(padrão lamelar ou casca de cebola); 
Em espículas, também chamado de raios de sol; 
Padrão típico de osteossarcoma, chamado 
Triângulo de Codman’s 
IMPORTANTE: Metástases ósseas geralmente não 
provocam uma reação periosteal. 
Reação Periosteal Sólida: 
Tumores de crescimento lento 
provocam espessamento focal cortical. 
 
Benignidade. 
 
Reação Periosteal 
Lamelada/“onion skin”: 
Tipo de reação periosteal em 
resposta a uma lesão de 
crescimento rápido. 
Reação Periosteal em 
Triângulo de Codman: 
Lesões de crescimento rápido penetram 
através do córtex, causando separação do 
periósteo e formação de osso novo 
lamelar. Se o periósteo eleva-se em um 
grau significativo, pode partir-se 
formando um ângulo agudo. 
Triângulo de Codman: 
 É visto em tumores ósseos 
malignos; 
 Lesões que crescem 
rapidamente, como cisto ósseo 
aneurismático, osteomielite e 
hematoma subperiosteal. 
 
 
 
 
 
PADRÕES DE MINERALIZAÇÃO TUMORAL
 
 PADRÕES DE MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ TUMORAL:
 Osteóide maligno: Pode ser reconhecido 
radiologicamente como densidades amorfas mal 
definidas, tipo nuvem com mineralização irregular. Este 
padrão é visto no osteossarcoma. 
 Osteóide maduro ou osso organizado:
padrão mais ordenado, trabecular de ossificação. É 
uma característica das lesões formadoras de osso 
benignas, como osteoblastoma. 
Reação Periosteal Espiculada:
Espículas de osso novo, formadas 
ao longo de canais vasculares e 
bandas fibrosas que ancoram os 
tendões ao osso (fibras de 
Sharpey).
A reação periosteal espiculada 
significa um processo subjacente 
de crescimento muito rápido.
Não permite a formação de osso 
novo sob o periósteo levantado.
Matriz osteóide Matriz cartilaginosa
 
 
AÇÃO TUMORAL 
 
MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ TUMORAL: 
Pode ser reconhecido 
radiologicamente como densidades amorfas mal 
definidas, tipo nuvem com mineralização irregular. Este 
Osteóide maduro ou osso organizado: Mostra um 
ão mais ordenado, trabecular de ossificação. É 
uma característica das lesões formadoras de osso 
 Condróide: Radiologicamente, é mais fácil de 
reconhecer cartilagem, ao contrário do osteóide.
 Há presença de densidades 
focais e áreas lobuladas como anéis ou arcos de 
calcificações. 
TOPOGRAFIA
 O osso longo, que é mais frequentemente acometido 
por tumores primários, têm também como importância 
as suas topografias, pois acomodam diferentes tipos de 
tumores ósseos. 
 
 Diferentes tumores e suas localizações topográficas:
 
 Lesões epifisárias: Condroblastoma (Ch) e Tumor de 
Células Gigantes (
centralizados na epífise.
tumor raro observado em criançase adolescentes 
com placas de crescimento abertas. O 
mais comum de epífises em indivíduos 
esqueleticamente maduros com placas de 
crescimento fechadas. O 
extensão metafisária. 
 Lesões intramedulares metafisárias:
é geralmente centrado na metáfise. C
e fibrosarcoma frequentemente se apresentam como 
lesões metafisárias. Osteoblastoma, enc
displasia fibrosa, cisto ósseo simples e cisto ósseo 
aneurismático são comuns nesse local
Reação Periosteal Espiculada: 
Espículas de osso novo, formadas 
ao longo de canais vasculares e 
bandas fibrosas que ancoram os 
tendões ao osso (fibras de 
Sharpey). 
A reação periosteal espiculada 
significa um processo subjacente 
de crescimento muito rápido. 
Não permite a formação de osso 
novo sob o periósteo levantado. 
cartilaginosa 
Radiologicamente, é mais fácil de 
reconhecer cartilagem, ao contrário do osteóide. 
Há presença de densidades pontilhadas ou floculares 
focais e áreas lobuladas como anéis ou arcos de 
TOPOGRAFIA 
O osso longo, que é mais frequentemente acometido 
por tumores primários, têm também como importância 
as suas topografias, pois acomodam diferentes tipos de 
 
Diferentes tumores e suas localizações topográficas: 
 
Condroblastoma (Ch) e Tumor de 
Células Gigantes (GCT) são quase sempre 
centralizados na epífise. O condroblastoma é um 
tumor raro observado em crianças e adolescentes 
com placas de crescimento abertas. O GCT é o tumor 
mais comum de epífises em indivíduos 
esqueleticamente maduros com placas de 
crescimento fechadas. O GCT geralmente mostra 
 
Lesões intramedulares metafisárias: Osteossarcoma 
ralmente centrado na metáfise. Condrossarcoma 
entemente se apresentam como 
etafisárias. Osteoblastoma, encondroma, 
displasia fibrosa, cisto ósseo simples e cisto ósseo 
aneurismático são comuns nesse local. 
Diáfise: Haste longa do 
osso. 
 
Metáfise: Região entre a 
epífise e a diáfise, onde se 
localiza a cartilagem de 
crescimento, mesmo 
depois de fusionada. 
 
Epífise: Extremidade óssea. 
 
 Lesões metafisárias centradas no córtex: 
clássica para um fibroma não ossificante (NOF). Além 
disso, é um local comum para ostema osteóide.
 Exostose metafisária: Osteocondroma.
 Lesões intramedulares diafisárias: 
privilegiada para sarcoma de Ewing, linfoma
mieloma. Comum para displasia fibrosa e 
encondroma. 
 Lesões diafisárias centradas no córtex: 
Adamantinoma, osteoma osteóide. 
BIÓPSIAS 
 BIÓPSIAS E TUMORES ÓSSEOS: 
 Inócuos: 
 Biópsia: Deve-se biopsiar apenas quando 
de se estar precisamente diante de uma lesão 
maligna é grande ou quando alguma lesão precise 
de tratamento cirúrgico. 
 Assintomáticos. 
 Achado acidental. 
 DFM, displasia fibrosa, encondroma, 
osteocondroma, cisto simples, hemangioma 
vertebral. 
 Letais: 
 Diagnóstico preciso. 
 Estadiamento adequado. 
 Tratamento (cura ou preservação fun
 
 
 Ao receber as lâminas, o patologista precisa da 
informação clínica para estabelecer o diagnóstico.
 Vê-se células fusiformes crescendo em lençóis em um 
padrão chamado estoriforme, que forma pequenos 
“redemoinhos”. As células não tem atipia, mi
pleomorfismo. Ocasionalmente, há células gigantes e 
hemorragia. As células grandes e claras são macrófagos 
com morfologia espumosa. 
 Este é um aspecto que poderia ser encontrado em 
tumor de células gigantes da epífise do osso ou em 
uma sinovite vilonodular. Ou seja: Precisa da 
informação clínica e radiológica! 
 
 
 
Lesões metafisárias centradas no córtex: Localização 
fibroma não ossificante (NOF). Além 
um local comum para ostema osteóide. 
Osteocondroma. 
Lesões intramedulares diafisárias: Localização 
privilegiada para sarcoma de Ewing, linfoma e 
Comum para displasia fibrosa e 
Lesões diafisárias centradas no córtex: 
se biopsiar apenas quando a dúvida 
precisamente diante de uma lesão 
alguma lesão precise 
DFM, displasia fibrosa, encondroma, 
osteocondroma, cisto simples, hemangioma 
Tratamento (cura ou preservação funcional). 
 
Ao receber as lâminas, o patologista precisa da 
informação clínica para estabelecer o diagnóstico. 
se células fusiformes crescendo em lençóis em um 
padrão chamado estoriforme, que forma pequenos 
“redemoinhos”. As células não tem atipia, mitose ou 
pleomorfismo. Ocasionalmente, há células gigantes e 
hemorragia. As células grandes e claras são macrófagos 
Este é um aspecto que poderia ser encontrado em 
tumor de células gigantes da epífise do osso ou em 
nodular. Ou seja: Precisa da 
 
 Radiografia simples mostra uma lesão meta
bem delimitada, radiolucente, loculada, circundada por 
um halo de osso esclerótico.
 A lesão envolve predominantemente a parte lateral do 
osso (excêntrica) e produz expansão cortical 
moderada. 
 Com as lâminas + correlação clínico
se chegar ao diagnóstico: 
 Fibroma não-ossificante: 
 NOF é uma lesão comum, não
healing, ocorrendo em indivíduos com esqueleto 
imaturo, usualmente entre os 5 e 20 anos.
 Pequenas lesões são geralmente achados 
radiológicos incidentais.
 As lesões maiores, que ocupam mais da metade 
do diâmetro do osso, podem apresentar
uma fratura patológica.
 Na maioria dos casos, o NOF apresenta
lesão solitária na metáfise ou meta
osso longo na altura do joelho (fêmur distal, tíbia 
proximal ou fibula), tíbia distal e úmero proximal.
 GCT pode entrar no diagnóstico diferencial. No 
entanto, é caracterizado pela localização 
epifisárias e ocorrência em adultos.
CASO CLÍNICO DE ESTU
 
 
Achado incidental de uma lesão 
Lesão totalmente assintomática.
 
Homem, 60 anos, tabagista.
Topografia:
Extensão às partes moles:
HIPÓTESE DX:
tipo metástase (ca de pulmão).
11 anos, 
fêmur distal com dor crescente e 
Localização:
esclerótica), predominante blástica.
Padrão:
Reação perioste
Matriz calcificada:
dentro e fora do osso, com densidade 
Radiografia simples mostra uma lesão meta-diafisária 
radiolucente, loculada, circundada por 
um halo de osso esclerótico. 
predominantemente a parte lateral do 
osso (excêntrica) e produz expansão cortical 
Com as lâminas + correlação clínico-radiológica, pode-
iagnóstico: Fibroma não-ossificante. 
ossificante: 
NOF é uma lesão comum, não-neoplásica, self-
healing, ocorrendo em indivíduos com esqueleto 
imaturo, usualmente entre os 5 e 20 anos. 
Pequenas lesões são geralmente achados 
radiológicos incidentais. 
es maiores, que ocupam mais da metade 
do diâmetro do osso, podem apresentar-se como 
uma fratura patológica. 
Na maioria dos casos, o NOF apresenta-se como 
lesão solitária na metáfise ou meta-diáfise do 
osso longo na altura do joelho (fêmur distal, tíbia 
ximal ou fibula), tíbia distal e úmero proximal. 
GCT pode entrar no diagnóstico diferencial. No 
é caracterizado pela localização 
epifisárias e ocorrência em adultos. 
CASO CLÍNICO DE ESTUDO 
Achado incidental de uma lesão 
óssea na tíbia distal. 
 
Masculino, 13 anos. 
 
Lesão totalmente assintomática. 
Homem, 60 anos, tabagista. 
Lesão de tipo: Lítica. 
Padrão: Permeativo. 
Limites: Imprecisos. 
Topografia: Diafisária (epifisária?). 
Extensão às partes moles: Sim. 
Reação periosteal: Não. 
Fratura patológica: Sim. 
HIPÓTESE DX: Lesão secundária do 
tipo metástase (ca de pulmão). 
11 anos, masculino, lesão ao nível do 
fêmur distal com dor crescente e 
massa de tecidos moles. 
Localização: Metáfise distal do fêmur. 
Lesão de tipo: Mista (lítica e 
esclerótica), predominante blástica. 
Padrão: Permeativo, rompe cortical e 
estende-se às partes moles. 
Reação periosteal tipo: Triângulo de 
Codmann. 
Matriz calcificada: Padrão irregular 
dentro e fora do osso, com densidade 
de osteoide. 
 
Pré-Teste de Tumores Ósseos
1- Sobre as características dos tumores ósseos sec
a) Na maioria dos casos apresentam-se como lesões multifocais.
b) Mais frequentes em esqueleto axial. 
c) Podem ser osteoblásticos. 
d) Ocasionalmente, o tumor secundário surge na ausência de uma lesão primária.
e) Mais frequente em adultos e idosos. 
 
2- Sobre as características dos tumores ósseos primários,assinale a alternativa 
a) Na maioria dos casos, apresentam-se como lesão solitária.
b) Benignos são mais frequentes que os malignos.
c) O local mais frequente é em torno do joelho.
d) Sarcomas de alto grau podem surgir em osso com dano prévio.
e) São mais frequentes em adultos e idosos. 
 
3- Qual exame de imagem fornece o maior número de informações a respeito do provável diagnóstico de uma lesão óssea?
a) Tomografia computadorizada. 
b) Ressonância magnética. 
c) RX simples. 
d) Cintilografia. 
e) Ecografia. 
 
4- Qual dos achados abaixo corresponde, provavelmente, a uma lesão óssea benigna?
a) Lesão osteolítica e permeativa. 
b) Lesão osteolítica geográfica com borda esclerótica.
c) Lesão osteolítica, multifocal, associada a fratura patológica.
d) Lesão osteoblástica, multifocal, associada a fratura patológica.
 
5- Avalie o seguintes caso clínico e determine o provável diagnóstico. 
dor crescente e massa de tecidos moles. 
Localização: Metáfise distal do fêmur. 
Lesão de tipo: Mista (lítica e esclerótica), predominantemente blástica.
Padrão: Permeativo, rompe cortical e estende
Reação periosteal tipo: Triângulo de Codmann.
Matriz calcificada: Padrão irregular dentro e fora do osso, com densidade de osteoide.
a) Metástase. 
b) Cisto ósseo simples. 
c) Osteoma osteoide. 
d) Osteossarcoma. 
 
GABARITO: 
1- D 
2- E 
3- C 
4- B 
5- D 
Teste de Tumores Ósseos
Sobre as características dos tumores ósseos secundários, assinale a alternativa falsa: 
se como lesões multifocais. 
d) Ocasionalmente, o tumor secundário surge na ausência de uma lesão primária. 
Sobre as características dos tumores ósseos primários, assinale a alternativa falsa: 
se como lesão solitária. 
b) Benignos são mais frequentes que os malignos. 
joelho. 
d) Sarcomas de alto grau podem surgir em osso com dano prévio. 
 
Qual exame de imagem fornece o maior número de informações a respeito do provável diagnóstico de uma lesão óssea?
Qual dos achados abaixo corresponde, provavelmente, a uma lesão óssea benigna? 
b) Lesão osteolítica geográfica com borda esclerótica. 
Lesão osteolítica, multifocal, associada a fratura patológica. 
d) Lesão osteoblástica, multifocal, associada a fratura patológica. 
 
Avalie o seguintes caso clínico e determine o provável diagnóstico. 11 anos, masculino, lesão ao nível do fêmur distal
Mista (lítica e esclerótica), predominantemente blástica. 
Permeativo, rompe cortical e estende-se às partes moles. 
de Codmann. 
Padrão irregular dentro e fora do osso, com densidade de osteoide. 
Teste de Tumores Ósseos
Qual exame de imagem fornece o maior número de informações a respeito do provável diagnóstico de uma lesão óssea? 
masculino, lesão ao nível do fêmur distal com

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