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Ana Laura Octávio – TXXII GAMETOGÊNESE DEFINIÇÃO → conversão das células germinativas primordiais em gametas (feminino e masculino) maduros e funcionais. CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS: - São formadas no epiblasto. - Movem-se para o saco vitelino. - Migram do saco vitelino para as gônadas em desenvolvimento (4ª e 5ª semana de gestação). ESSE PROCESSO INCLUI: - Meiose: reduz o número de cromossomos. - Citodiferenciação: completa a maturação do gameta. ESPERMATOGÊNESE CONCEITOS BÁSICOS - Gametogênese masculina. - Ocorre nos testículos; a maturação dos espermatozoides acontece no epidídimo. - Espermatogônias são transformadas em espermatozoides. Ana Laura Octávio – TXXII CÉLULAS DE SERTOLI - Sustentam, protegem e nutrem as células germinativas. - Formam barreira hematotesticular (junções oclusivas entre as células de Sertoli). - Auxiliam na liberação dos espermatozoides maduros. - Formam o fluido testicular (auxilia no transporte dos espermatozoides). - Fagocitam corpos residuais das espermátides. CÉLULAS DE LEYDIG - Células intersticiais que secretam testosterona. FASE PRÉ-PUBERAL (8 anos) - Cordões sexuais adquirem luz; ou seja, formação dos túbulos seminíferos. - Células germinativas primordiais originam células-tronco (espermatogênese tipo A escura). PUBERDADE (início da espermatogênese) - Células-tronco formam espermatogônias tipo A clara. CITOCINESE INCOMPLETA - Formação das espermátides, a partir das espermatogônias tipo A (clara) - Gerações celulares unidas por pontes citoplasmáticas. ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO A (CLARA) - Sofrem número limitado de mitoses. - Formam clones de células. - Sua última divisão mitótica produz espermatogônias do tipo B. ESPERMATOGÔNIAS DE TIPO B - Formam espermatócitos primários (divisão mitótica). ESPERMATÓCITOS PRIMÁRIOS - Entram em prófase prolongada (por 22 dias). - Segue-se conclusão rápida da meiose I. - Formam-se espermatócitos secundários (haploides). Ana Laura Octávio – TXXII ESPERMATÓCITOS SECUNDÁRIOS - Segunda divisão meiótica. - Formam espermátides/espermatídeos haploides. ESPERMIOGÊNESE - Processo de citodiferenciação que transforma espermátides em espermatozoides. Esse processo inclui: • Formação do acrossomo: - Organela sacular em forma de capuz (cobre metade do espermatozoide durante a fecundação). - Contém enzimas digestivas (acrosina e hialuronidase) que facilitam a penetração do espermatozoide durante a fecundação. • Condensação do núcleo. • Formação da cauda (peças: intermediária, principal e terminal). • Perda da maior parte do citoplasma (corpos residuais – fica mais leve, logo mais rápido). ESPERMATOZOIDE E SEU TRANSPORTE - Após formados, os espermatozoides entram nos túbulos seminíferos dos testículos e seguem em direção aos epidídimos. - No epidídimo, adquirem mobilidade total. TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDES - São transportados do epidídimo até a uretra, através de contrações peristálticas do ducto deferente. - São adicionadas secreções das glândulas seminais e próstata. - Espermatozoides passam pelo canal cervical lentamente, através do movimento de suas caudas (canal do colo do útero). - Prostaglandinas (ácidos graxos hidrolisados não saturados secretados pelas glândulas seminais; possuem ação local) do esperma estimulam a motilidade uterina (facilitando o movimento dos espermatozoides. - Enzima vesiculase das glândulas seminais: • Coagula pequena quantidade de esperma. • Forma tampão vaginal. • Impede o retorno do esperma do canal cervical para a vagina. - Modificações do muco cervical na ovulação: • Aumenta em quantidade. Ana Laura Octávio – TXXII • Fica menos viscoso (comparação água X lama). • Torna mais fácil o transporte de espermatozoides. - Movimentos dos espermatozoides: • Lento: no ambiente ácido da vagina. • Rápido: no ambiente alcalino do útero. - Velocidade: 2 a 3 mm/min. - Volume ejaculado: 2 a 6 ml. - Número de esptz ejaculados: 200 a 600 milhões. - Número de esptz no sítio de fecundação: 200. CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES - Ocorre no útero ou na tuba uterina. - Período de condicionamento (+- 7 horas): remoção da cobertura glicoproteica e proteínas seminais da superfície do acrossomo. - Espermatozoides capacitados: não apresentam mudanças morfológicas, porém são mais ativos. OBS.: O espermatozoide que carrega o cromossomo X é o mais pesado. OVOGÊNESE SEQUÊNCIA DE EVENTOS - Ovogênese: sequência de eventos que transformam ovogônias em ovócitos. - Processo de maturação: • Inicia-se durante o período fetal. • Completa-se após a puberdade. VIDA FETAL - Ovócitos primordiais (ovogônias): • Proliferam-se por mitose. • Crescem formando ovócitos primários. - Ovário de menina recém-nascida: cerca de 2 milhões de ovócitos primários. - Ovário de adolescente: cerca de 40 mil. - Ovócitos maduros e expelidos na ovulação: cerca de 400. AO NASCIMENTO - Ovócitos primários: • Iniciam a primeira divisão meiótica (antes do nascimento). • Permanecem em prófase até a adolescência (menarca). Completam a primeira divisão meiótica imediatamente antes de cada ovulação (a cada ciclo menstrual, 1 ovócito primário completa a meiose I - antes da ovulação). • Forma-se o ovócito secundário. Ana Laura Octávio – TXXII - Ovócito secundário: • Divisão DESIGUAL de citoplasma na meiose, o que forma: - Ovócito secundário (recebe quase todo o citoplasma, é grande visível a olho nu). - Primeiro corpúsculo polar (pouco citoplasma, degenera-se logo em seguida à ovulação). NA OVULAÇÃO - O ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica e estaciona em metáfase II. Essa segunda divisão meiótica completa-se quando um espermatozoide penetra o ovócito secundário, o que forma também um segundo corpúsculo polar. - Ovócito secundário liberado na ovulação possuiu: • Zona pelúcida (camada de material amorfo). • Coroa radiada (camada de células foliculares). !!! Só recebe o nome óvulo, o ovócito secundário fecundado.
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