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Fisiologia Renal IV

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Nathalia Fernandes Von Wu – Turma 105 C 
 
Fisiologia Renal IV 
 
Equilíbrio Ácido-Base: É a homeostase do pH e é uma das funções essenciais do nosso 
organismo. 
As enzimas e o Sistema Nervoso são particularmente sensíveis a mudanças de pH: As 
enzimas funcionam em determinado pH ótimo. 
- O pH extracelular reflete o pH intracelular e, assim, os valores plasmáticos são usados 
clinicamente como indicadores do pH corporal. 
Certos fluídos têm uma maior amplitude de pH: 
* Secreções estomacais: pH próximo de 1 
* pH da urina varia de 4,5 a 8,5 dependendo da necessidade do organismo de secretar H+ ou HCO3. 
- A H+ no corpo é finamente regulada 
- Proteínas intracelulares (enzimas) e canais de membranas são sensíveis ao pH, pois a função 
desta depende de sua estrutura tridimensional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
pH normal pode afetar significativamente a atividade do SN: 
pH baixo (acidose): Neurônios tornam-se menos excitáveis, resultando na depressão do SNC. 
Indivíduos tornam-se confusos e desordenados (coma). 
pH alto (alcalose): Neurônios tornam-se hiperexcitáveis, desencadeando um potencial de ação ao 
menor sinal. Indivíduos apresentam torpores, convulsões, tremores musculares. 
Distúrbios no equilíbrio ácido-base estão associados a distúrbios no equilíbrio de K+: O 
transportador renal move H+ e K+ em um comportamento antiporte. 
Acidose: Rins excretam H+ e reabsorvem K+ 
Alcalose: Rins reabsorvem H+ e excretam K+ 
Obs: Acidose (hipercalemia) 
Alcalose (hipocalemia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os ácidos e bases do organismo se originam de várias fontes: O nosso organismo é mais 
desafiado por ácidos do que bases 
Entrada de ácidos: Compostos metabólicos intermediários e alimentos são ácidos orgânicos 
Exemplos de ácidos orgânicos: Aminoácidos, ácidos graxos, intermediários do CAC, ácido lático. 
Ácido pirúvico → Piruvato + H+ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condições anaeróbicas severas: Alta produção de ácido lático (acidose láctica). Isso causa um 
excesso de íons H+. 
Diabetes Melito: Metabolismo alterado resulta na produção de cetoácidos ou corpos cetônicos 
(cetoacidose). 
Maior fonte diária de ácidos: Produção de CO2 proveniente da respiração aeróbia 
CO2 + H2O → H2CO3 → H+ + HCO3 
- Esta reação ocorre em todas as células e no plasma, mas lentamente 
- A produção de H+ oriundo do CO2 e H2O é a única grande fonte de entrada de ácidos em condições 
normais 
A homeostase do plasma pH depende de tampões, dos pulmões e dos rins: 
Como o organismo modula as mudanças de pH? Existem três mecanismos: 
• Tampões: Primeira linha de defesa 
• Ventilação: Resposta rápida, controla até 75% das alterações de pH 
• Rins: Mais lentos, mas muito eficazes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tampões: 
- Fator-chave na capacidade do corpo em manter o pH normal 
- Solução tampão é aquele capaz de resistir às variações de pH (controla os íons H+) 
- Bicarbonato: o tampão mais importante na saliva e sangue 
- Fosfato: Citoplasma das células 
- Proteínas 
- Hemoglobina: Tampão intracelular de H+ (H+ se liga a hemoglobina e absorve ele, mantendo o 
pH da hemácia) 
Ventilação pode compensar os distúrbios de pH: O aumento da ventilação alveolar aumenta a 
liberação de CO2 
- Ventilação e o estado de ácido-base estão intimamente ligados 
CO2 + H2O → H2CO3 → H+ + HCO3 
- Mudanças na ventilação podem corrigir distúrbios do equilíbrios ácido-base, mas também podem 
causa-los. 
- Por exemplo, pessoa hipoventilada com PCO2 elevado (acidose): 
CO2 (elevado) + H2O → H2CO3 → H+ + (elevado) +HCO3 
- Resulta um estado de acidose 
- Se a pessoa hiperventila soltando CO2 (alcalose) 
CO2 (baixo) + H2O <-- H2CO3 <-- H+ (baixo) + HCO3 
- Nestes 2 exemplos, pode-se observar que uma mudança no PCO2 afetará H+ e, portanto, o pH 
do plasma. 
- A ventilação é afetada diretamente pelo H+ por meio de quimiorreceptores presentes na carótida 
e na aorta 
A via reflexa da compensação respiratória da acidose metabólica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os rins excretam ou reabsorvem H+ e HCO3 de acordo com a situação ácido-base do corpo: 
- Responsáveis por 25% da compensação do pH que os pulmões não conseguem manejar 
Alteram o pH de 2 modos 
1)Diretamente, pela mudança na reabsorção ou excreção do tampão H+. 
2)Indiretamente, pela mudança na reabsorção ou excreção do tampão HCO3. 
- Amônia e fosfato atuam como tampões, permitindo que mais H+ seja secretado 
HP4 + H+ → H2PO4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compensação renal da acidose: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Mesmo com estes tampões, a urina pode tornar-se ácida (pH 4,5) 
- Ao mesmo tempo, os rins produzem HCO3 o qual é reabsorvido dentro do sangue e atuará como 
tampão 
- Na alcalose, os rins revertem o processo, excretando HCO3 e reabsorvendo H+ 
- Compensações renais são mais lentas (24 – 48h), mas abrange todos os distúrbios ácido-base 
severos 
Túbulo proximal: Secreção de H+ e reabsorção de HCO3: 
- Os rins filtram bicarbonato de sódio e a maior parte deve ser reabsorvido para manter a 
capacidade de tamponamento do organismo 
- Proteínas antiporte Na+ H+: Sódio dentro pra célula e H+ é secretado 
- H+ secretado se combina com o bicarbonato 
- Proteínas simporte HCO2 Na+ 
Reabsorção de HCO3 filtrado no túbulo proximal e excreção de H+: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Néfron Distal: Manipulação de H+ e HCO3, dependendo do estado ácido-base 
- O néfron distal possui uma tarefa significativa na regulação fina do equilíbrio ácido-base 
- Células intercalares: Alta concentração da enzima anidrase carbônica 
- Os íons H+ são bombeados para fora pela H+-ATPase ou pela ATPase que troca H+ por um K+ 
- O bicarbonato deixa a célula através da proteína antiporte HCO3Cl 
O papel das células intercalares do tipo A na acidose: As 
células intercalares do ducto coletor secretam ou reabsorvem 
H+ e HCO3 de acordo com a necessidade corporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
O papel das células intercalares do tipo B na alcalose: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbios ácido-base podem ter origem respiratória ou metabólica: 
- Se o organismo não mantém o pH dentro de uma faixa de 7 a 7,7 a acidose ou alcalose pode ser 
fatal 
Origem respiratória: Mudança da PCO2. 
Origem metabólica: Ácidos ou bases de origem não CO2. 
Acidose respiratória: Causa mais comum é a doença pulmonar obstrutiva crônica, na qual há 
troca inadequada de gás. O nível plasmático de CO2 aumenta. O paciente tem dificuldade de 
expulsar o ar, pois as vias aéreas estão mais fechadas e há falta da elastina (que expande os 
pulmões). 
Acido Metabólica: Metabolismo anaeróbico e produção de corpos cetônicos.

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