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Vigilancia Epidemiológica e SI em saúde

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02 - Vigilância Epidemiológica e Sistemas de Informação em Saúde 1
02 - Vigilância Epidemiológica e 
Sistemas de Informação em 
Saúde
História/ Conceitos
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica foi instituído n Brasil em 1975 (Lei 
6.259/75) para a vigilância das doenças transmissíveis, agravos inusitados e 
situações de calamidade pública.
Vigilância Epidemiológica: Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e 
adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Objetivos: Prover as bases técnicas para subsidiar os profissionais de saúde na 
elaboração e implementação de ações e programas de saúde.
Atividades da vigilância epidemiológica
Dados
Coletar → Analisar → Interpretar → Difundir
Informação em saúde
Órgãos responsáveis em diversas esferas
Nacional - Ministério da Saúde 
Estadual - Secretaria Estadual de Saúde 
Municipal - Secretaria Municipal de Saúde 
Local - Postos de Saúde, Hospitais, Ambulatórios, Laboratórios, Escolas, Extensão 
Rural, Agremiações, Igrejas...
Esses órgãos trabalham com retraolimentação e divulgação de informações.
Coleta de Dados:
Notificação compulsória
02 - Vigilância Epidemiológica e Sistemas de Informação em Saúde 2
Investigação epidemiológica
Imprensa e população
Laboratórios
Sistemas de Informação em Saúde: SINAN, SIM, SINASC, SIH, SIA, SISAB, SI-
PNI, SISVA, DATASUS.
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Implantação em 1993
Objetivo: Coleta e análise de dados sobre os agravos de notificação compulsória 
em todo o território nacional
Fonte de dados: FIN (Ficha Individual de Notificação) e FII (Ficha Individual de 
Identificação)
FIN: Casos suspeitos e notificação negativa (ficha vazia)
Preenchida pela unidade assistencial
Contém atributos comuns a todos os agravos
FII: Distinta para cada agravo
SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade
Implantação em 1975
Objetivo: Coleta e análise de dados sobre os óbitos ocorridos em todo o território 
nacional
Fonte de Dados: Declaração de Óbito (DO)
SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
Implantação em 1990 
Objetivo: Coleta e análise de dados sobre gravidez, parto e de condições da 
criança ao nascer em todo o território nacional
Fonte de dados: Declaração de Nascido Vivo (DN)
02 - Vigilância Epidemiológica e Sistemas de Informação em Saúde 3
DATASUS: Conjunto de sistemas de informação relacionados à saúde.
Atividades da vigilância epidemiológica:
1. Análise dos dados
Descrição e comparação de dados com relação a características e atributos de 
tempo, lugar e pessoa, com o intuito de:
2. Estabelecer as tendências 
Sugerir os fatores associados 
Identificar áreas que requerem medidas de controle
Para evitar conclusões equivocadas, recomenda-se o uso de medidas relativas.
3. Interpretação das informações:
A interpretação dos dados serve para a geração de hipóteses.
→ Possíveis condições que podem modificar o comportamento das doenças e produzir 
resultados espúrios e devem ser consideradas:
Aumento da população
Migração
Introdução de novos métodos diagnósticos
O aperfeiçoamento dos sistemas de notificação
Mudança na definição de casos
Novos e efetivos tratamentos
Problemas com a validade dos dados (subnotificação e duplicidade)
4. Difusão das informações
Intrumentos de divulgação: Boletins periódico, publicações científicas, reuniões, 
imprensa, internet.
Profissionais de saúde: Geradores de dados podem e devem receber informações de 
todos os demais níveis de análise
02 - Vigilância Epidemiológica e Sistemas de Informação em Saúde 4
Prática ajda a envolver os notificadores: Deixa evidente a utilidade e a necessidade 
dos dados que geram e, como consequÊncia, o sistema de vigilância se fortalece.
Avanços e desafios da vigilância epidemiológica
Avanços:
Incorporação de outras dimensões do processo saúde-doença à vigilância, para 
além das doenças transmissíveis:
Vigilância das DANT (Doenças e Agravos Não Transmissíveis) e de seus fatores de 
risco
Vigilância de óbitos infantis e da mortalidade materna
Vigilância de acidentes de transito
Desafios:
Subnotificação
Baixa representatividade
Baixo grau de oportunidade
Estratégias para aperfeiçoar a vigilância epidemiológica:
Compreensão da importância da VE para o direcionamento das ações e políticas 
de saúde --> Capacitação continuada de todo o pessoal envolvido desde a coleta, 
processamento, análise e distribuição dos dados --> Uso das informações de VE 
no planejamento e ações de saúde pública
Considerações finais:
A vigilância é essencial para as atividade de prevenção e controle de doenças e é 
uma ferramenta na alocação de recursos do sistema de saúde, assim como na 
avaliação do impacto de programas e serviços de saúde;
É definida como atividade de informação-decisão-ação: Papel essencial para a 
seúde pública;
O processo tem início e se encerra na população, onde são executadas as 
medidas de prevenção e controle;
02 - Vigilância Epidemiológica e Sistemas de Informação em Saúde 5
O papel exercido pela rede de serviços de atenção de saúde é crucial: Identifica, 
notifica e confirma os eventos e é através dela que os programas de prevenção e 
controle executam muitas de suas ações.

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